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  • Vigotski - Desenvolvimento Dos Conceitos

    Enviado por

    Peluzio Martins
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    O texto aborda o sentido de como são desenvolvidos os conceitos e sua importancia na formação intelectual dos jovens

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    Vigotski_Desenvolvimento dos conceitos

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    Desenvolvimento dos conceitos cotidianos € cientificos na idade escolar “Tenate exporalgumas reflexses bsioas sobre a maneira dese cnfocar em uma pesquisa a questo da desenvolvimento do pensament ligado ae processo de aprendioagem, Quoroanali- Sar essa questo do ponto de visia puramentefmstgatrio © ‘lucidar aqules momentos que me parscem esenciis para 2 ‘epanizagdo da pesquisa em dotecminada Soa, Parti dates Segundo a qual 0 abjeto da pesquiss pedoligica ma escola 0 Aasenvolvimento da rian, particularmente seu dsenvolvi mento mental, que se retina em fmpaa da aprendizagem, ca atvidads. Mas cle no eoineide com o desenrolae do peipcio Drocesso de educactoe tem sn logia interna, vinculade ms ‘no dissolvida na dindmica da aprendizager escolar. Poo visio ‘9 pensamento & uma das fungoos mais importantes que dese eat papel fundamental no desenvolvimento mental da ci ‘2: idado esol, «por isso vou deter com naires deta Ihesno estdo do pensamenta ‘Come preiissa eu gostara de faze algumas abservagdes eras no que tange o estudo do desenvolvimento do proprio Densamento. Parece-me que a questo esi colocada asim: ‘que se desenvolv= no pensamento¢ 0 que eabe ser extudado nt esqust Em qua consisteo conteddo do prpioprocesso de ‘desenvolvimento do pensamento? sis Prcllapaeic Sabe-se que nos primérdios do estudo do pensamento na psicolosia, 0 conteddo 60 seu desemvalvimento se resumia prin Eipalmente em wma aeumulagde quantitativa de conbecimen fon, ou sla, maginave-se que 0 hornom mais desenvolvido em tsnmos ineletuaisctere do menos desenvolvid antes de mais, fad pola quantidadee x qualidade das representagbes de que tispdee pela quantidade dos vnculos que existe ente esas represenlagdes, #8 operagdes de pensamento sia idéntias ‘os seus niveis mais altos e mais baxos. ‘Com sabemos, hoje em dia pouca gente tend a defender ‘esse ponto dle vista, ano ser alguns representantes da velht ricologia assosiatvae da nova psieologia do comporiamento nite outas coisas, olivto de Thorndike € uma tenativa de defender tese segundo 2 quail 0 desenvolvimento do peass mento consists, princlpalment, em formar novos elementos Se igngbs entre representagses particulates, podendo se cons- tru uma curva coastante que i simbolizar 0 desenvolvimen- to mental, comepando pela mihocselesinando no estan fmcricano, © essa curve representri ina contin, na qa SG asconato eo dessonso signin apents a accleracio €0re- tardamento dos ritmos. ‘Quando, psterorments, von a reagbo a esse ponto de visia, questo fol posta de cabocs para baxo. Passou-se a afirmar {que o material do pensamento ndo desempenta nenhum papel (in cu desenvelvimento e caneentrou-se a atenglo mas pro= prss eperagces de pensumeato, nas fangs, no proceso que se eliza no bomem quando est pensa ou resolve algum tare ‘Com ajuda do pensamento, A Escola de Warburg levou ao ox ram esse ponto de vista © chegou & conelusio de que o pr pro pensarento th proesso em que todas as imagens, nas ‘uae esta represetada a realidade exterior, inclusive a pal ‘Tra nio desempenhom ninum pape e ele (© pensamento) & Visio come um ato puramentsespiritual que consiste mums orangencin nfo sensorial puramenteabstrata de rlagdes abs- trates em vivéncias de tipo absolutamente especial ec. Dusen decoction ake lr $19. Esa escola tem um aspecto postvo: seus pesqusadores langaram uma séie de idiasbaseadas na anise experimen= tal, que entiqueceram a nossa concendo sobre a ariginalidade real das operaches do proprio persamento e sobre 0 seu fur iomamente. Mas eles suprimiram inteiramente da psiologia do peasamento a questi do material do pensament. ‘Senos aivermos 0 momento atu, poderemos consatar que o ponto de iss da Escola de Warburg revolou su ult ralidade, Surge, claro, no uma eromad deta do velo pon'o de vista mas un novo interese pelo que antes se denominaea ‘material do proprio peasament. Ve-se, pois, que a propria ope reo de pensatnento dependedotpo de material com que oper, ‘porque qualquer pensamento essboloce uma logo eases fo Indmenos da realicade de slum forma represents na eons cine. Ent outos tees, a funcdo ou as diferentes fangs do ‘pensamento do podem deponder de que functonem, do ques Iva, do que vena 9 seo fundamento desse process. Em tet~ ros mais simples, fungo do pensamenta depende da estutu a do pica pensamenta. Aseventais operagbes depend ‘mancira como foi conseuido e funciona 0 pensament, 'F AAcho que age que fuaciona mio determina absoluta- mente a manera como funciona especialmente no campo do processo puramente funcional come 60 persamento, mas acho ‘que a5 ds cosas esto estretamenteimerigadas, ‘Se o proprio significado de uma palavr, ou sea, a propria. _eenealizaga0 primordia que existe com ante abundneia em {odo 0 discursa da ering pertence a um determinado tipo de ‘arturas, nto s6 cero sitculo de operas 2 tara possivel noe limier dedi estrtura, enquanto aro eu de operages Se torn possivel nos limites de outa estrutur. Se operamos 2 fom generalizagdo 0 canceto sincrsteo, 0 citeulo de opera- (es ink earesponder ao tipo ou ao easter daescuturs dessas teneralizagdes peimordins, Se gencralizasd foi consiuida te determinada maneira, unas operages he serio impossiveis ous passives, Patan Como se sabe, vitos pesquisadores, como 08 fanceses Janet e Claparede ¢ suo Piaget, levantaram a questo dae ‘rura do pensamento infil Pager chegox 90 extrem em suas reflexbes. Afimou que as fungies ndo se modiiew no desenvolvimento, a fungo (por exemplo, assimilag) eoai- "Ua mesma. O conteido da mudanga é extra pets ‘mento, qu adglie essa ouaquela forma em fungia da mudan- «62 da estrutura ds fungBes, ‘Varios abalhos de Piaget so uma tentativa de retorna & anilise da prépria estutur do peasamento infant de sua es ‘rutura iatarioe: Natralmente, esses taboos no Form um passo ais na prépria acepeao da palave: ols conservaram também a anise das fingbes do pensamento, Em todo caso, ‘ais uma vez estamos dante de certareviravota nessa droga. © préprio conteudo da reviravolta me parsce caret. Hoje se- ria impossivel estudar o pensamento com hase no estado stu «da quedo, sem levar om conta que o desenvolvimento do po Ssamento tem un conta divesitiead, no se egota no de -setwolviendo ds funpdes, eno desenvolvimento do persamen- tw estamos dian de cerios processos de caster itn mito ‘omplexos. Esses processos melficam a estrtara intcna do prpro tecido do pensaemo, fo que no se mawiesta 4 m= ddanga maciga grossora das fungdes mas na modificagio da esrutura, da eélula e do pensamente, se me ¢ permite dizer ‘Ache que exisem dois ampeetos com os quis depaamios no ‘stud conereto do pensamento «estes im importincia primo ial no estado do proceso de aprendizagem na escola. Primera spec, eretcimento eo desetvolvimento do prpiocoaceite 14 que esta palavra suscitafroqdenternente crt perpesidade, ‘vamos falar de modo absolutamenteenpitio e concrete: em we? anos © 0 desenvolvimento do concito"presso do guido” estono mes- mo nel, Mas onde o conceito de “pressia do lguido” & mais aco 0 eonceito dei” émais fore vice-versa. O esque rdtco, 0 hiposdico & fato de que trabalhamos com vias de desenvolvimento. Barens foi o primeito a apontlo. Os resul tacos dos testes mesirram qe na cfianga do mesma nivel, ot ‘ej situada ne po dos onze anos, obsarva-se wma soluglo Aierente de conceit diverson ‘Minka tese consisc em gue aqui deparamos com um procesto original de desenvolvimento. Gostiia de escarecer Ihe ese comm o auilio.caanalise de pesquisa coneretas do ‘desenvolvimento dos conceits cienifiens da erianea em Face ‘do desenvolvimento das seus conecitos espoatincos. Vejamios ‘tmbalho de J. ChifExtudo dos conceias ceniens da crlan fa em face da investiguco das conceits expontineos. Polo onceito hen aplicado por Chi, peu-se ques criangas es tabelecessem, digamos, relagdes causais. Pedram que clas conclusam fase: inerrompidas a palawra “pore Page ‘ita os segues exemploss"O navi foi casregndo no mar © Sfundou porque." "Um cilista cai da biiceta porque "A ‘mening ainda Ié mal porque... A erianga deve eovelur esas frase e responder ao pocgus ‘Com base no material deslcance human gorl tblado a escola as riangastveram bem mais facliace de achat Soleo do que como material do seu dia-iia, Neste sentido, na turma Ila divergéacia enre as conclusbes da frases com Ise no material de alcance humane geal eno matt do di-a- dis foi bem maier (O estdo do material dos conctos espontins ecientii- cos sovela o sopuinte, Se para as armas 2 IV rpresentamos set pie ‘0 processo na forms de euvas,pereeberses que ma turma Ta ‘cura do deseneovimento do conceit ciemitio et bem acim

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