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SUPREMA INSTRUÇÃO – 01

VESTES

A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho DeMolay Brasil, no cumprimento


de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que:

1. A vestimenta uniforme padrão, adotada pelo Supremo Conselho, para o uso dos
membros ativos é composta de: sapatos sociais, meias sociais, calça social, cinto
e gravata longa na cor preta, e uma camisa social branca.

2. Em regiões brasileiras de alta temperatura, os Capítulos poderão optar pelo uso


da veste padrão, ou substituir a camisa social branca por uma camisa social de
manga curta na cor branca.

3. Em regiões brasileiras de clima frio, os Capítulos poderão optar pelo uso da veste
padrão, ou pelo acréscimo de alguma roupa de frio adequada, desde que esta seja
branca.

4. A autoridade que os Capítulos possuem para alterar a veste padrão se limita ao


estabelecido nos itens 2 e 3 desta instrução.

5. A gravata a ser utilizada pelos membros ativos deverá ser preta e longa. Os únicos
desenhos ou símbolos bordados ou pintados que poderão aparecer na gravata
serão o emblema DeMolay, o logotipo ou o próprio nome “DeMolay” ou um único
pin que poderá ser de qualquer assunto referente à Ordem. Fica limitado o uso de
apenas um pin. Fica proibido o uso de outro modelo de gravata.

6. Para atender as reuniões ritualísticas, todos os membros ativos deverão estar


trajados com a veste padrão, ou com as modificações opcionais feitas pelos
Capítulos (ver os tópicos 2 e 3). Fica proibido o acesso às reuniões daqueles que
estiverem trajados incorretamente.

7. A veste uniforme para o uso dos Oficiais do Capítulo é uma capa preta, forrada e
orlada em sua frente na cor vermelha, com o Brasão DeMolay no lado direito do
peito.

8. A capa deve ser usada pelos Oficiais em todas as cerimônias da Ordem, exceto
quando o Ritual expressamente exigir o contrário.

9. O material a ser utilizado na confecção das capas é de livre escolha, desde que as
cores e o formato padrão sejam respeitados. Regiões brasileiras de alta
temperatura podem achar necessário utilizar tecidos mais leves.

10. Para atender as reuniões ritualísticas, os seniores DeMolay e maçons deverão estar
trajados com roupas sociais, não necessariamente alvi- negras, lembrando-se do
decoro necessário em uma reunião DeMolay.

a) O Supremo Conselho entende por roupa social calça, camisa e sapato,


sendo o terno opcional para os Seniores e Maçons.

b) Para as Reuniões Ordinárias o uso de paletó é opcional, sendo


obrigatório nas reuniões de Iniciação, Elevação, Investidura, Ébano e
nas Cerimônias Públicas o uso de paletó, gravata, calça, camisa, meia
e sapatos sociais.

c) Em ocasiões especiais, cuja importância do evento ou cerimônia exigir,


os Maçons e Seniores DeMolays poderão usar traje de gala.

d) O balandrau jamais poderá ser usado pelos Maçons durante as


reuniões da Ordem DeMolay.

e) O “Fez”, tipo de cobertura em estilo árabe usado apenas pelos Maçons


que são membros dos Shriners International poderá ser utilizado por
membros da referida ordem, ficando esse uso restrito apenas às
Cerimônias Públicas da Ordem DeMolay.

11. Nos casos em que as Regras e Regulamentos permitirem que um sênior DeMolay
ocupe um cargo, este deverá se vestir com a veste padrão adotada para os
membros ativos.

Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual.

Brasília, 08 de dezembro de 2019.


POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU?

A Suprema Instrução 01 visou dirimir algumas dúvidas sobre as vestimentas que têm
sido alvo de aprofundados debates, principalmente no tocante às gravatas, para
definitivamente acabar com a discriminação que se tinha aos iniciáticos. Mas também toca em
outros regionalismos.

O traje DeMolay é completamente social e todas as peças que o DeMolay vestir devem
que ter esse estilo. Calças, camisas, cintos, gravatas, meias e sapatos todos devem ser sociais.

O pomo da discórdia costuma ser a gravata. Durante algum tempo foram usadas
gravatas-borboleta para os Iniciáticos e vertical longa para os que têm Grau DeMolay. Tal
prática atenta contra a uniformidade da vestimenta dos Ativos que é prevista em Ritual e ainda
faz do Iniciático vítima de chacotas e humilhações. Não é o tipo de comportamento esperado.

Em 2018, a Comissão decidiu por aceitar somente um pin na gravata, alterando o item
5 da SI. Tal alteração se deve ao fato de que, após uma pesquisa apurada, verificou-se que o
pin não deveria estar presente na gravata.

O pin é uma miniaturização de um elemento que fora designado como honra para
dignitários no passado, o distintivo, de forma que com o passar dos anos tornou-se cada vez
menor para servir de mimo ou recordação de ocasiões e ou acontecimentos importantes.
Sendo assim, originalmente o distintivo era uma peça que adornava a indumentária de seu
utilizador levando à consequente convenção de uso dos pins também anexos ao traje.

Por essa razão, o texto que já não permitia pins foi alterado para permitir o uso de
eventualmente somente um, considerando que a Comissão compreende que são amplamente
utilizados em todo o território nacional como forma de manifestar apreço e memória.

O comprimento da manga da camisa é de escolha do Capítulo e pode ser permitida sua


alteração em virtude das diferenças climáticas no Brasil. Em estados de clima mais frio, a
manga longa é mais apropriada, enquanto nos estados de clima mais quente, a manga curta
é permitida. A recomendação é para que o Capítulo defina em Regimento Interno para que
todos seus DeMolays vistam-se com o mesmo comprimento de manga.

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