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AS DROGAS DEPRESSORAS, ESTIMULANTES E

PERTURBADORAS

Professora Mª Marcela Nolasco


POR ONDE AS DROGAS ENTRAM?
AS DROGAS DEPRESSORAS

• Deprimem o SNC.
• Reduzem a atividade em determinadas regiões do cérebro, deixam a fala
pastosa e levam à diminuição da ansiedade, ao relaxamento muscular, à
sedação, à indução de sono, à perda da coordenação motora e à
redução do estado de alerta.
AS DROGAS DEPRESSORAS
• Estados de confusão mental, dificuldades de concentração e memória,
disfunção sexual, irritabilidade, agressividade, além de trazer redução da
frequência cardíaca, falta de ar e deixar a marcha instável.
O ÁLCOOL
• O álcool presente nas bebidas alcoólicas é o etanol, produzido pela
fermentação ou destilação de vegetais, como a cana-de-açúcar e
também de frutas e grãos.
O ÁLCOOL
• Dependendo da quantidade de bebida ingerida, da sua concentração de
álcool e da velocidade de ingestão, atingirá uma determinada quantidade
de álcool no sangue, o que chamamos de alcoolemia (nível de álcool no
sangue) que é medida em gramas por litro (g/l).
ALCOLEMIA
• 0,2-0,3: Ligeira euforia e perda de timidez. Ligeiramente relaxado e talvez
um pouco tonto. Efeitos depressivos não são aparentes. Não há perda da
coordenação.
• 0,4-0,6: Sensação de bem-estar, relaxamento, pouca inibição, sensação de
calor. Euforia. Algum prejuízo do raciocínio e da memória, diminuição da
cautela. Emoções podem ser exageradas e intensificadas (boas emoções
parecem melhores, as emoções ruins parecem piores).
• 0,7-0,9: Comprometimento leve de equilíbrio, da fala, da visão, do tempo
de reação e audição. Euforia. Juízo crítico e autocontrole reduzidos e
cautela, raciocínio e memória prejudicados.
ALCOLEMIA
• 1,0-1,25: Comprometimento significativo da coordenação motora e do juízo crítico.
Discurso com fala arrastada; equilíbrio, visão, tempo de reação e audição
comprometidos. Euforia.
• 1,3-1,5: Deficiência motora intensa, com falta de controle físico. Visão borrada,
grande perda do equilíbrio. Euforia reduzida e disforia (estado emocional de
ansiedade, depressão ou mal-estar) começam a aparecer. Juízo e percepção
muito prejudicados.
• 1,6-1,9: A disforia predomina, náuseas podem aparecer. Aparência desleixada do
indivíduo alcoolizado.
• 2,0: Confusão ou desorientação. Necessidade de ajuda para ficar de pé ou andar.
Falta de sensação de dor ao ferir-se. Algumas pessoas têm náuseas e vômitos e
podem se sufocar no vômito por prejuízo do reflexo de contração da laringe.
Apagões (blackouts) ocorrem e a pessoa não se lembra do que aconteceu.
ALCOLEMIA
• 2,5: Todas as funções mentais, físicas e sensoriais são gravemente
prejudicadas. Aumento do risco de morte por asfixia no vômito e de se ferir
seriamente por quedas ou outros acidentes.
• 3,0: Estupor. Pouca compreensão de onde está. Pode haver perda da
consciência e dificuldade ao acordar.
• 3,5: Estado de coma é possível. Esse é o nível de anestesia cirúrgica.
• 4,0: Início de coma e possível morte por parada respiratória.
POR QUE O ÁLCOOL É
DEPRESSOR DO SNC?
• 1. Quanto mais álcool a pessoa beber, maior será o nível dessa substância
no sangue e mais o álcool agirá como depressor ao invés de estimulante.
• 2. Quanto maior a tolerância ao álcool, menor a probabilidade de sentir os
efeitos fisiológicos estimulantes do álcool.
METABOLIZAÇÃO DO ÁLCOOL
• A maior parte (90%) do álcool ingerido é metabolizada no fígado,
transformando-se em uma substância chamada acetaldeído. Muitos efeitos
observados após a ingestão de bebidas alcoólicas são causados pelo
acetaldeído, que permanece no sangue por mais tempo do que o álcool.
Essa substância pode afetar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e
causar rubor facial, enjoos e vômitos.
METABOLIZAÇÃO DO ÁLCOOL
1. Quando o álcool atinge o córtex, ocorre
uma diminuição do julgamento e da memória.
O comportamento é afetado e a pessoa fica
eufórica.
2. Quando atinge o cerebelo, há um prejuízo
da fala, que fica pastosa, e do equilíbrio,
causando um andar trôpego.
3. No tronco cerebral, o álcool causa
sonolência e, em casos mais graves, coma.
4. No bulbo cerebral, pode provocar uma
parada respiratória.
CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS
• Baixa energia para desempenhar atividades,
• Queda de peso,
• Dificuldades na coordenação motora,
• Aumento na pressão arterial,
• Impotência sexual,
• Vômitos/náuseas,
• Gastrites/diarreias,
• Doenças hepáticas,
• Maior incidência de fraturas /ferimentos.
QUANTIDADE DE BEBIDA ALCOÓLICA
QUE PODE CAUSAR RISCOS À SAÚDE:
Homens:
• Até 14 doses por semana
• Não mais que 4 doses por ocasião
Mulheres ou Idosos:
• Até 7 doses por semana
• Não mais que 3 doses por ocasião
BENZODIAZEPÍNICOS
• Seus efeitos ansiolíticos reduzem a atividade em determinadas regiões do
cérebro deixam a fala pastosa e levam à diminuição da ansiedade, ao
relaxamento muscular, à sedação, à indução de sono, à perda da
coordenação motora e à redução do estado de alerta.
• Estados de confusão mental, dificuldades de concentração e memória,
disfunção sexual, irritabilidade, agressividade, além de trazer redução da
frequência cardíaca, falta de ar e deixar a marcha instável.
• O uso isolado de benzodiazepínicos é, geralmente, seguro, pois são
necessárias altas doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para
causar efeitos mais graves.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
PACIENTES DEPENDENTES DE ÁLCOOL
Assistência de enfermagem na fase de desintoxicação ou afastamento da
bebida:
• Fazer um levantamento das necessidades básica afetadas: nutrição,
hidratação, condições de higiene e integridade física;
• Verificar sinais vitais para detectar possíveis anormalidades e fazer
avaliação do estado, por exemplo: se alcoolizado, delirante, com
rebaixamento do nível de consciência;
• Proporcionar os cuidados físicos imediatos após a avaliação anterior:
hidratar, alimentar e higienizar;
• Se delirante ou alucinado, colocá-lo em lugar tranquilo e bem iluminado;
• Deve ser contido fisicamente se agitado e com risco de machucar-se.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
PACIENTES DEPENDENTES DE ÁLCOOL
Assistência de enfermagem na fase de recuperação ou manutenção da
abstinência:
• Procurar estabelecer um relacionamento de confiança como paciente;
• Não criticar ou menosprezar o comportamento do dependente de álcool;
• Oferecer apoio quando o paciente mostrar-se ansioso;
• Orientação e supervisão dos cuidados físicos;
• Orientação quanto aos prejuízos físicos e sociais;
• Orientação familiar.

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