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RESPONSABILIDADE CIVIL EM MEIOS

DIGITAIS
ILÍCITOS NA REDE

“Via de regra, a responsabilidade civil pela prática de


atos ilícitos na rede é imputada à pessoa natural ou
jurídica que tenha efetivamente praticado o ato. Uma
vez identificado e localizado, o usuário responsável
arcará com as consequências. Em algumas situações,
porém, essa responsabilidade pode ser eventualmente
imputada também aos provedores e serviços de
internet”
(LEONARDI, 2019, p. 73)
MARCO CIVIL DA INTERNET

O Marco Civil (Lei nº 12.965/2014) teve por objetivo estabelecer princípios, garantias, direitos e deveres para o uso
da Internet, cujo acesso é considerado um direito do cidadão. Sua criação teve importância ímpar na regulação das
relações digitais, especialmente no que tange a: inclusão digital (art. 27); exigência de neutralidade da rede (art. 9º),
evitando, assim, a discriminação da informação; proteção à intimidade e ao sigilo dos dados (art. 7º, I, II, III), inclusive
com a exigência de consentimento expresso do usuário para a coleta, o uso, o armazenamento e o tratamento de
dados pessoais (art. 7º, IX); e garantia da liberdade de expressão, como fundamento do uso da Internet no Brasil (art.
2º). O detalhamento de garantias consumeristas aplicáveis às relações no ambiente digital também é um ponto
positivo da norma (vide art. 7º, IV a VIII e XI a XIII).
SÃO INVIOLÁVEIS A VIDA PRIVADA, OS DADOS
PESSOAIS, O FLUXO DE COMUNICAÇÕES OU
CORRESPONDÊNCIAS ARMAZENADAS – SALVO
POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL.
PROVEDOR
Provedor de Acesso ou Provedor de Conexão é a pessoa jurídica fornecedora de serviços que consistem em possibilitar o acesso de
seus consumidores à internet. Para sua caracterização, basta que ele possibilite a conexão dos terminais de seus clientes à internet. Em
nosso país os mais conhecidos são: Net Virtua, Brasil Telecom, GVT e operadoras de telefonia celular como TIM, Claro e Vivo,
Provedor de Correio Eletrônico é a pessoa jurídica fornecedora e serviços que consistem em possibilitar o envio de mensagens do
usuário a seus destinatários, mediante o uso de um nome de usuário e senha exclusivos. Os provedores de correio mais populares são Gmail
(Google),Yahoo e Hotmail (Microsoft).
Provedor de Hospedagem, por sua vez, é a pessoa jurídica fornecedora de serviços que consistem em possibilitar o armazenamento de
dados em servidores próprios de acesso remoto, permitindo o acesso de terceiros a esses dados, de acordo com as condições estabelecidas
com o contratante do serviço. Um provedor de hospedagem oferece dois serviços distintos: o armazenamento de arquivos em um servidor
e a possibilidade de acesso a tais arquivos. Em nosso país os provedores de hospedagem mais conhecidos são o UOL Host e a Locaweb.

Provedor de Informação é o efetivo autor da informação. Doutrinariamente a melhor nomenclatura para este agente é, simplesmente,
autor.

Provedor de Conteúdo é toda pessoa natural ou jurídica que disponibiliza na internet as informações criadas ou desenvolvidas pelos
provedores de informação (ou autores), utilizando servidores próprios ou os serviços de um provedor de hospedagem para armazená-las.
São diversos os exemplos de provedores de conteúdo, já que englobam desde pessoas naturais que mantêm um website ou blog pessoal a
grandes portais de imprensa.
Provedor de Aplicação de Internet (PAI) é um termo que descreve qualquer empresa, organização ou grupo que forneça um conjunto de
funcionalidades que podem ser acessadas por meio de um terminal conectado à internet.
ANTES DO MARCO CIVIL

Antes das novas regras trazidas pelo MCI, provedores de serviços de aplicações eram instados a retirar os conteúdos
reputados como irregulares após simples denúncia, independentemente de ordem judicial ou de aferição adequada.
Essa sistemática, conhecida como notice and takedown, na prática, pretendia obrigar o provedor de aplicações a
remover o conteúdo denunciado tão logo tomasse conhecimento.

Para corrigir essa distorção conflitante com a liberdade da internet, o STJ consolidou entendimento de que não seria
possível impor aos provedores a obrigação de controle prévio e filtro sobre o conteúdo gerado por seus usuários.
TIPO DE RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES

“O Marco Civil da Internet dispõe que um provedor de


aplicação torna-se responsável solidariamente com
quem gerou o conteúdo reputado como ilícito no
momento em que deixa de adotar providências após ser
notificado da existência de ordem judicial a respeito do
conteúdo”
(LEONARDI, 2019, p. 74)

No que diz respeito aos provedores, se trata portanto, de responsabilidade objetiva ou subjetiva?
RESOLUÇÃO DO COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL
2009/003/P

“O combate a ilícitos na rede deve atingir os


responsáveis finais e não os meios de acesso e
transporte, sempre preservando os princípios maiores
de defesa da liberdade, da privacidade e do respeito aos
direitos humanos”
Princípio da inimputabilidade da rede
E NO DIREITO
COMPARADO?
MODELO AMERICANO

 A discussão a respeito da responsabilidade sobre conteúdos ilegais publicanos no âmbito da internet não é nova
para o direito americano. Nos julgamentos dos casos Cubby Inc.V Compuserv Inc., em 1991; e Stratton Oakmont, Inc.
v. Prodigy Services Co., em 1996, os tribunais estadunidenses assentaram que os provedores de conexão ou serviço
não podem ser responsabilizados solidariamente com quem inserir manifestação abusiva na internet quando tais
agentes limitarem-se a transmitir mensagens sem exercer controle editorial sobre o seu conteúdo, cabendo à
vítima, nessas hipóteses, apenas demandar reparação do autor do conteúdo ofensivo.
 Por esse motivo, o provedor de aplicação é visto,, como mero meio à disposição do usuário para publicação de
conteúdo informacional ou pessoal, sendo responsável apenas pela identificação do autor de eventual ofensa. Não
obstante estar isento de responsabilidade, admite-se a retirada de conteúdo após mera notificação extrajudicial
do usuário, no caso de violação às políticas de uso da plataforma, sem por isso o provedor de aplicação possa ser
responsabilizado.
MODELO ALEMÃO

 O modelo alemão recentemente adotado pelo advento do Netzwerkdurchsetzungsgesetz – NetzDG (Network


Enforcement Act), aprovado em junho de 2017, difere do modelo americano ao conferir aos provedores de
aplicação com mais de dois milhões de usuários em seu território a responsabilidade e a atribuição de avaliar, a
partir da notificação extrajudicial feita por seus usuários, a ilegalidade do conteúdo publicado por terceiro.
 A suposta violação à legislação criminal deve ser imediatamente examinada pelo provedor de aplicação, ao qual é
conferido o poder de avaliar a sua ilegalidade. Exige-se que, em caso de conteúdo manifestamente ilícito, a
remoção ou o bloqueio de acesso ao material ocorra dentro de 24 horas. Para os demais materiais ilegais, aos
provedores é concedido o prazo de 7 dias para exclusão ou bloqueio de acesso ao conteúdo.
 Caso os provedores de aplicação não cumpram tais deveres de forma apropriada, seja pela não exclusão de
conteúdo ilegal no prazo legal, seja pela não resposta aos usuários ou, ainda, pelo não envio ou pelo envio
incompleto do relatório bienal, cometem violação regulatória, punida com uma multa de até 5 milhões de euros
contra a pessoa responsável pelo gerenciamento das notificações, e de até 50 milhões de euros contra o próprio
provedor de aplicação
E ONDE ESTÁ A REGULAMENTAÇÃO NO MARCO CIVIL DA
INTENRET?
Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por
terceiros.
Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet
somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após
ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do
prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em
contrário.
§ 1º A ordem judicial de que trata o caput deverá conter, sob pena de nulidade, identificação clara e específica do conteúdo
apontado como infringente, que permita a localização inequívoca do material.
§ 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal
específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e demais garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.
§ 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet relacionados à
honra, à reputação ou a direitos de personalidade, bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por provedores de
aplicações de internet, poderão ser apresentadas perante os juizados especiais.
§ 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no § 3º , poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no
pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e considerado o interesse da coletividade na disponibilização do conteúdo na
internet, desde que presentes os requisitos de verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de dano irreparável ou
de difícil reparação.
E ONDE ESTÁ A REGULAMENTAÇÃO NO MARCO CIVIL DA
INTENRET?
Art. 20. Sempre que tiver informações de contato do usuário diretamente responsável pelo conteúdo a que se
refere o art. 19, caberá ao provedor de aplicações de internet comunicar-lhe os motivos e informações relativos à
indisponibilização de conteúdo, com informações que permitam o contraditório e a ampla defesa em juízo, salvo
expressa previsão legal ou expressa determinação judicial fundamentada em contrário.
Parágrafo único. Quando solicitado pelo usuário que disponibilizou o conteúdo tornado indisponível, o provedor
de aplicações de internet que exerce essa atividade de forma organizada, profissionalmente e com fins
econômicos substituirá o conteúdo tornado indisponível pela motivação ou pela ordem judicial que deu
fundamento à indisponibilização.
Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros será
responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da divulgação, sem autorização de
seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de
caráter privado quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante legal, deixar de
promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse
conteúdo.
Parágrafo único. A notificação prevista no caput deverá conter, sob pena de nulidade, elementos que permitam a
identificação específica do material apontado como violador da intimidade do participante e a verificação da
legitimidade para apresentação do pedido.
OAB 2018

Ao visitar a página de Internet de uma rede social, Samuel deparou-se com uma publicação, feita por Rafael, que
dirigia uma série de ofensas graves contra ele.
Imediatamente, Samuel entrou em contato com o provedor de aplicações responsável pela rede social, solicitando
que o conteúdo fosse retirado, mas o provedor quedou-se inerte por três meses, sequer respondendo ao pedido.
Decorrido esse tempo, o próprio Rafael optou por retirar, espontaneamente, a publicação. Samuel decidiu, então,
ajuizar ação indenizatória por danos morais em face de Rafael e do provedor.

Sobre a hipótese narrada, de acordo com a legislação civil brasileira, assinale a afirmativa correta.
A) Rafael e o provedor podem ser responsabilizados solidariamente pelos danos causados a Samuel
enquanto o conteúdo não foi retirado.
B) O provedor não poderá ser obrigado a indenizar Samuel quanto ao fato de não ter retirado o
conteúdo, tendo em vista não ter havido determinação judicial para que realizasse a retirada.
C) Rafael não responderá pelo dever de indenizar, pois a difusão do conteúdo lesivo se deu por fato
exclusivo de terceiro, isto é, do provedor.
D) Rafael não responderá pelo dever de indenizar, pois o fato de Samuel não ter solicitado diretamente a
ele a retirada da publicação configura fato exclusivo da vítima.
JUSTIFICATIVA

 Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações
de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo
gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito
e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo
apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário."
Inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da
Internet

Parecer Ex-ministro Ronaldo Lemos

RECURSO EXTRAORDINÁRIO N 1.037.396


E POR QUE ESTE TIPO DE RESPONSABILIDADE PARA OS
PROVEDORES?

A liberdade de expressão é um direito fundamental


consagrado tanto pela Constituição Federal brasileira
quanto pelos tratados internacionais dos quais o Brasil é
signatário, entre os quais a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, que em seu artigo 19 estabelece que
todas as pessoas “têm direito à liberdade de opinião e
expressão; este direito inclui a liberdade de, sem
interferências, ter opiniões e de procurar receber e transmitir
informações e ideias por quaisquer meios,
independentemente de fronteiras”.
(LEONARDI, 2019, p. 89 e 90)
ENQUANTO O SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO E RETIRADA É UMA FORMA DE
PREVENIR INTERMEDIÁRIOS DE SE ENVOLVER OU ENCORAJAR ATIVAMENTE
COMPORTAMENTOS ILEGAIS SEM SEUS SERVIÇOS, ESSE SISTEMA ESTÁ SUJEITO
A ABUSO TANTO DO ESTADO QUANTO DE ATORES PRIVADOS. USUÁRIOS
QUE SÃO NOTIFICADOS PELO PROVEDOR DE SERVIÇOS DE QUE SEU
CONTEÚDO FOI ASSINALADO COMO ILEGAL FREQUENTEMENTE POSSUEM
POUCOS RECURSOS PARA DESAFIAR O PEDIDO DE RETIRADA, ALÉM DISSO,
LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO QUE INTERMEDIÁRIOS PODEM AINDA SER
CONSIDERADOS FINANCEIRA E CRIMINALMENTE RESPONSÁVEIS CASO NÃO
REMOVAM O CONTEÚDO APÓS SEREM NOTIFICADOS, OS INTERMEDIÁRIOS
ESTÃO INCLINADOS A ERRAR PARA NÃO SEREM RESPONSABILIZADOS,
RELATÓRIO DA
CENSURANDO EM EXCESSO CONTEÚDOS POTENCIALMENTE ILEGAIS.
AUSÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO DOS
ONU DE 24 DE
INTERMEDIÁRIOS, COMO ENTIDADES PRIVADAS, NÃO SÃO OS MELHORES
POSICIONADOS PARA DETERMINAR QUE TIPO DE CONTEÚDO É ILEGAL, POIS MAIO DE 2011
REQUER UM BALANCEAMENTO CUIDADOSO DOS INTERESSES EM JOGO E
CONSIDERAÇÃO DAS DEFESAS. O RELATÓRIO ESPECIAL ACREDITA QUE
MEDIDAS DE CENSURA NUNCA DEVEM SER DELEGADAS A UMA ENTIDADE
PRIVADA, E QUE NINGUÉM DEVE SER RESPONSABILIZADO POR CONTEÚDO
NA INTERNET QUE NÃO É DE SUA AUTORIA, NA VERDADE, NENHUM ESTADO
DEVE FORÇAR OU USAR INTERMEDIÁRIOS PARA REALIZAR CENSURA EM SEU
NOME.
RESPONSABILIDADE DO PROVEDOR SEGUNDO O MARCO CIVIL DA
INTERNET E SEGUNDO O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

 Recurso Especial 1.186.616-MG


Caso responsabilidade do ORKUT por conteúdo
impróprio postado por usuário, tentando caracterizar
uma relação de consumo.
O PROVEDOR PODE...

Ter políticas próprias de armazenamento de dados?

Ter políticas para controle de dados?

Excluir conteúdo que acredita ser impróprio?


PORNOGRAFIA INFANTIL NA REDE

Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir,


publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de
sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica
envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829,
de 2008)
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1 o Nas mesmas penas incorre quem:
I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das
fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo;
II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de
computadores às fotografias, cenas ou imagens de que trata
o caput deste artigo§ 2 o As condutas tipificadas nos incisos I e II
do § 1 o deste artigo são puníveis quando o responsável legal pela
prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar
o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo.
ECA
PROPAGANDA ELEITORAL IRREGULAR NA REDE

Art. 57-F. Aplicam-se ao provedor de conteúdo e de


serviços multimídia que hospeda a divulgação da
propaganda eleitoral de candidato, de partido ou de
coligação as penalidades previstas nesta Lei, se, no
prazo determinado pela Justiça Eleitoral, contado a
partir da notificação de decisão sobre a existência de
propaganda irregular, não tomar providências para a
cessação dessa divulgação. (Incluído pela Lei
nº 12.034, de 2009)
Parágrafo único. O provedor de conteúdo ou de
serviços multimídia só será considerado responsável
pela divulgação da propaganda se a publicação do
material for comprovadamente de seu prévio
conhecimento.
Lei 9.504 de 1997
CONSOLIDAÇÃO DE ENTENDIMENTO ELEITORAL

O provedor de aplicação de internet que possibilite


o impulsionamento pago de conteúdos deverá
contar com canal de comunicação com seus
usuários e somente poderá ser responsabilizado
por danos decorrentes do conteúdo impulsionado
se, após ordem judicial específica, não tomar as
providências para, no âmbito e nos limites técnicos
do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar
indisponível o conteúdo apontado como infringente
pela Justiça Eleitoral
§ 4º, art. 28 da RESOLUÇÃO Nº 23.610, DE 18 DE
DEZEMBRO DE 2019

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