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5, 2021

RECIMA21 - REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR


ISSN 2675-6218

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES


EM ADOLESCENTES

THE INFLUENCE OF SOCIAL MEDIA ON THE DEVELOPMENT OF EATING DISORDERS IN


ADOLESCENTS

LA INFLUENCIA DE LAS REDES SOCIALES EN EL DESARROLLO DE TRASTORNOS


ALIMENTARIOS EN ADOLESCENTES

Maxiwilen Rocha Marques1, Milton Davi Pires Sanches2, José Carlos de Sales Ferreira3

Submetido em: 31/05/2021 e25358


Aprovado em: 20/06/2021

RESUMO
Introdução: Os transtornos alimentares possuem uma grande capacitância de interferência no modo
de vida dos adolescentes, e na medida em que o tempo passa, compromete sua própria saúde física
e mental, pois além de comprometer a visão de si próprio, afere dificuldades em se sociabilizar em
meio a sociedade, pois ele fica tão focado em não ganhar peso ou em perder peso que acaba
adquirindo outros tipos de patologias que podem levar ao óbito. Objetivo: Descrever a influência da
mídia social no desenvolvimento de transtornos alimentares em adolescentes. Metodologia: Este
estudo será realizado por meio de coleta de dados a partir de fontes secundárias e levantamento
bibliográfico. Resultados e discussão: a mídia se torna um fator muito determinante e causador em
relação a aquisição de transtornos alimentares, pois a mesma viabiliza a informação e idealização de
conceitos físicos aceitos pela sociedade, que acaba causando um desejo muito grande no público
adolescente, que cada vez mais se degrada e se autoinferniza, com um único desejo de ser aceito
pelos parâmetros normativos que a sociedade eleva por meio da mídia, de beleza ideal. Conclusão:
Com esse estudo podemos analisar e compreender a força da mídia em relação ao padrão beleza
ideal, nesse caso observou-se que os adolescentes afetados possuem a não aceitação corporal
ocasionando a busca do corpo perfeito, tendo em vista fatores prejudiciais gerados por esses meios,
dietas que comprometem o bom funcionamento do organismo e qualidade de vida.

PALAVRAS-CHAVE: Adolescentes. Mídia. Sociedade. Transtornos.

ABSTRACT
Introduction: Eating disorders have a great capacitance of interference in the way of life of
adolescents, and as time passes, it compromises their own physical and mental health, because in
addition to compromising the vision of oneself, its assizes difficulties in socializing in society, because
it is focused on not gaining weight or losing weight that ends up acquiring other types of pathologies
that can lead to death. Objective: To describe the influence of social media on the development of
eating disorders in adolescents. Methodology: This study will be carried out through data collection
from secondary sources and bibliographic survey. Results and discussion: the media become a
very determining and causative factor in relation to the acquisition of eating disorders, because it
enables the information and idealization of physical concepts accepted by society, which ends up
causing a very large desire in the adolescent public, which increasingly degrades and becomes
infernized, with a single desire to be accepted by the normative parameters that society raises through
the media, of ideal beauty. Conclusion: With this study we can analyze and understand the strength
of the media in relation to the ideal beauty pattern, in this case observed – it is observed that the
affected adolescents have the non-body acceptance causing the search for the perfect body, in view

1 Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO


2 Graduandos do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO
3 Orientador do TCC, Mestre em Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Amazonas

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of harmful factors generated by these means, diets that compromise the proper functioning of the
organism and quality of life.

KEYWORDS: Teenagers. Media. Society. Disorders.

RESUMEN
Introducción: Los trastornos alimentarios tienen una gran capacidad de interferencia en el modo de
vida de los adolescentes, y a medida que pasa el tiempo, compromete su propia salud física y
mental, ya que además de comprometer la visión de uno mismo, asesina las dificultades para
socializar en la sociedad, porque se centra en no ganar peso o perder peso que termina adquiriendo
otro tipo de patologías que pueden llevar a la muerte. Objetivo: Describir la influencia de las redes
sociales en el desarrollo de trastornos alimentarios en adolescentes. Metodología: Este estudio se
llevará a cabo mediante la recogida de datos de fuentes secundarias y el levantamiento bibliográfico.
Resultados y discusión: los medios de comunicación se convierten en un factor muy determinante y
causal en relación a la adquisición de trastornos de la alimentación, porque posibilita la información e
idealización de conceptos físicos aceptados por la sociedad, lo que termina provocando un deseo
muy grande en el público adolescente, que cada vez más se degrada y se vuelve inferniza, con un
único deseo de ser aceptado por los parámetros normativos que la sociedad plantea a través de los
medios de comunicación. , de belleza ideal. Conclusión: Con este estudio podemos analizar y
comprender la fuerza de los medios en relación con el patrón de belleza ideal, en este caso
observado – se observa que los adolescentes afectados tienen la aceptación no corporal provocando
la búsqueda del cuerpo perfecto, en vista de factores nocivos generados por estos medios.

PALABRAS CLAVE: Adolescentes. Medios de comunicación. Sociedad. Trastornos.

1 INTRODUÇÃO

Os transtornos alimentares possuem uma grande capacitância de interferência no modo de


vida dos adolescentes, e na medida em que o tempo passa, comprometem sua própria saúde física e
mental, pois além de comprometer a visão de si próprio, afere dificuldades em se sociabilizar em
meio a sociedade, pois ele fica tão focado em não ganhar peso ou em perder peso que acaba
adquirindo outros tipos de patologias que podem levar ao óbito (PIRES; BISPO; BONORINO, 2020).
Para Coelho e Russo (2020) os transtornos alimentares conhecidos como anorexia nervosa
(AN) e bulimia nervosa (BN) são caracterizados por grandes problemas psicológicos e socioculturais,
que atingem principalmente a adolescência, quando o indivíduo se torna mais propício a
agravamentos no quadro psicológico por conta da sensibilidade e obsessão em fazer parte de um
grupo social desejado pela grande maioria dos adolescentes. Na bulimia nervosa há uma alteração
na capacidade de percepção visual de si mesmo, o que leva à indução de vômitos após as
alimentações como maneira de evitar o ganho de peso.
Então, os adolescentes passam a ser um dos principais públicos alvos a serem
influenciados pela mídia, ocasionando o uso de métodos de emagrecimento inadequados, para
atingir o objetivo do corpo no padrão imposto pela sociedade. Sendo que a AN afeta em até 20 vezes
mais mulheres do que os homens, ocasionando mais danos às pessoas que estão na fase da
adolescência com incidência de 0,7% no Brasil (LISBOA, 2013).
A mídia por sua vez torna este problema cada vez mais frequente no cotidiano dos jovens
adolescentes, pois lhes submete a uma pressão em adotar aquilo que é apresentado como fator

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determinante, a beleza perfeita, o que torna mais desejável a finalidade de se submeter a sacrifícios
a todo custo, por mais que venha a levar a deterioração corporal do adolescente, visto que essas
patologias aumentam o grau de morbidade, caso não tratado antes que ocorra a piora (ALBINO;
MACEDO, 2014). Diante dos pressupostos descritos, tem-se como questionamento: como a mídia
influencia os adolescentes a terem os transtornos alimentares (AN) e (BN)?
Portanto, é de imensa importância abordar a respeito deste tema, visto que atualmente as
mídias sociais são utilizadas por muitas pessoas, e acaba sendo uma ferramenta que pode
influenciar e fazer com que os mesmos mudem a opinião acerca de si mesmo, tomando decisões que
podem prejudicar sua saúde.

2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo

Este estudo foi realizado por meio de coleta de dados a partir de fontes secundárias e
levantamento bibliográfico, conforme Pizzani et al (2012, p.53) define “A pesquisa bibliográfica em
que busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados,
analisando e discutindo as várias contribuições científicas”.
Nisso, para a organização dos dados se fará uso da metodologia dedutiva, onde Borges
(2020) destaca que, o método dedutivo analisa um contexto, a fim de organizar os fatos e chegar à
conclusão de uma veracidade.

2.2 Coleta de dados

Para o levantamento da literatura foram utilizados livros, revistas, teses, artigos de sites e bases de
dados como: Scielo (Scientific Electronic Library), Pubmed (Servico da National Library of Medicine).
Desse modo, para as buscas dos artigos serão utilizados os seguintes descritores: mídia
social; transtorno alimentar; adolescentes; nutricionista.

2.3 Análise de dados

Para critérios de inclusão, serão utilizadas referências entre 2010 a 2020, artigos com periódicos,
sites, artigos acadêmicos que se enquadrem ao tema proposto, em que após a análise ocorra a
demonstração dos resultados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Transtorno Alimentar (TA/)

São caracterizados patologicamente de transtornos mentais, sendo que a pessoa se


visualiza estar acima de peso na visão dela, mas que por sua vez a mesma se encontra em um

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status físico de magreza absoluta e, por consequência disso, também possuirá um grande medo em
engordar, etiologicamente possui um grande número de fatores para que isso ocorra, mas que o fator
social possui uma grande ênfase motivacional para que este problema venha ocorrer com maior
facilidade (OLIVEIRA e HUTZ, 2010).
Segundo Cocino (2020) os pacientes apresentam aspectos relacionados ao desejo de ser
aceito em um meio social, e para que isso venha ocorrer, há a necessidade de se auto modificar,
para que haja uma melhor aceitação em um ambiente propício, e como consequência disso, que
venha obter fome, traumas psicológicos, estresse mental e insatisfação física (COCINO, 2020).
De acordo com Trindade (2019), mudanças no estado hormonal, no caso das mulheres,
ausência de bom humor, e aumento de estresse, falência cardíaca e problemas respiratórios,
problemas na estrutura óssea.
A grande maioria dos pacientes com transtornos alimentares, são do sexo feminino e por
sua vez, possuem grande dificuldade em adoção das práticas de controle alimentar e emocional, e
quase sempre acabam com um desfecho de abandono das terapias e com um grau significativo de
problemas socioculturais, por conta de sua grande insatisfação corporal (MANOCHIO et al., 2018).
A pessoa não possui uma conformidade visual e psicológica em relação ao seu corpo, por
conta de acreditar que nunca está ocorrendo uma permanência aceitável relacionada a seu peso, o
que acaba causando insatisfação e tristeza, e favorecendo a obtenção de um certo grau de uma
atitude depressiva e reclusão da sociedade (BERNARDES, 2010).

3.2 Anorexia Nervosa (AN)

Na (AN) a pessoa se enxerga visivelmente acima do peso, o que acaba acometendo uma
depressão, pois possui um grande medo da obtenção elevada de peso, o que acaba acarretando
uma busca exacerbada pela redução extrema de peso exagerado, mas que na verdade, por conta do
distúrbio, sua percepção visual própria se encontra irregular (SÁ e ARTEIRO, 2012).
Nos sintomas ocorre a grande ausência de autoestima e comportamentos depressivos,
como reclusão em relação ao meio social, falta de bom humor, autossegregação e múltiplos
complexos de nervosismo. Visivelmente com abatimento físico e com cavidade ósseas aparentes e
muito mais visíveis e possuindo níveis de estresse psicológicos altos (DSM-5, 2014).
Os fatores de risco relacionados as pessoas sexo feminino atingem cerca de 95% dos
indivíduos, por conta da possessividade e de sua autoexigência em relação a medidas adotadas
pelas maiorias dessas jovens em se inserir em algum grupo social específico, que acabam tomando
medidas de uma autocobrança muito elevada e que por fim ocasionam estresse e debilidade corporal
e psicológica (TRINDADE, 2019).
O diagnóstico é pela apresentação destas situações: repreensão no âmbito de obter peso e
permanência de medo em obter grande massa corporal, levando a um valor calórico corporal
minimamente reduzido e muito abaixo do normal em relação ao de uma pessoa com valores calóricos

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corporal habitualmente normais, reclusão na ingestão de alimentos necessários para a alimentação


corporal, e com isso reduzindo o desempenho vital do corpo (DSM-5, 2014).
Barbosa et al (2019) destacam que, para uma melhora significativa no quadro de um
paciente com anorexia, torna-se cabível uma supervisão nos parâmetros alimentares para assim,
tornar concebível uma educação com uma ênfase nos padrões corretos de ter uma alimentação
correta e saudável, o grupo familiar se torna um fator muito importante para que isso venha ocorrer,
pois em meio familiar o paciente pode obter com mais facilidade o habito de se alimentar de uma
maneira com uma melhor habitualidade, obtendo assim um costume.

3.3 Bulimia Nervosa (BN)

Conforme Attia; Walsh (2018, p.1) a bulimia nervosa é um distúrbio compulsório pelo ato
que se alimentar de maneira irregular ao normal e tão pouco exigidas pelas necessidades corporais,
acometendo indução de vômitos auto induzidos, elevando o grau compensatório relacionado aos
alimentos ingeridos em uma grande proporção, acolhimento de diuréticos com a intenção de inibição
da massa adquirida de maneiro irregular e exacerbada.
A sintomatologia ocorre pelo ato de se alimentar com mais frequência, mas que ao mesmo
tempo utilizando a opção de indução ao vômito, para assim obter uma prevenção ao ganho abusivo
de peso, reconfigurando na alimentação uma maneira de obter conforto e calma, mais que não são
constituídas propriamente da fisiologia de fome (DINIZ; LIMA, 2017).
Para Silva e Batista (2016) os ideais das necessidades corporais se tornam subjetivos e
desnecessários na concepção da pessoa em relação ao corpo, pois por conta desse transtorno
alimentar, a pessoa acaba rejeitando valores calóricos primordiais para a manutenção vital da
estrutura corpórea, por conta de sua autoavaliação visual baseada em preceitos da aceitação em
meio social, onde a mesma acaba adotando métodos nada benéficos em sua educação alimentar.
Os critérios de diagnóstico são através da apresentação desses sintomas: ingestão
compulsiva de uma grande quantidade de alimentos sem necessidade, opção relacionada a
compensação imprópria em relação ao consumo exorbitante de alimentação acima da média, e
levando a morbidade, incabível maneira de se sentir aliviado com o consumo elevado de alimentação
com o teor calórico alto em relação ao necessário ao solicitado pelo corpo (DSM-5, 2014).

“O tratamento é feito com Terapia cognitivo-comportamental (TCC); Psicoterapia interpessoal


(PTI) e Inibidor seletivo de recaptação de seretonina ISRSs. A terapia geralmente envolve 16 a
20 sessões individuais ao longo de 4 a 5 meses, podendo ser feita em grupo” (ATTIA; WALSH,
2018, p.3).

3.4. Influência da mídia social no desenvolvimento do transtorno alimentar em adolescentes

De acordo com Copetti; Quiroga (2018) a mídia se torna um fator muito determinante e
causador em relação a aquisição de transtornos alimentares, pois a mesma viabiliza a informação e

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idealização de conceitos físicos aceitos pela sociedade, que acaba causando um desejo muito
grande no público adolescente, que cada vez mais se degrada e se autoinferniza, com um único
desejo de ser aceito pelos parâmetros normativos que a sociedade eleva por meio da mídia, de
beleza ideal.
No período da adolescência, os jovens se encontram em uma fase da vida em que a
aparência física se torna um fator muito predominante em meio a sociedade, pois ocorrem muitos
julgamentos por parte das pessoas em relação a forma física ideal, proposta pelos grandes meios de
comunicações caracterizados pela mídia, onde os leva a seguir os preceitos impostos por ela
(BITTAR e SOARES, 2020).
Pessoas com baixa autoestima, onde as mesmas somente desejam se tornar parte de um
todo e permanecer em um grupo social e nele suprir suas necessidades básicas de vivência e de
obter vínculos de amizades, para que venha a ocorrer uma satisfação e conforto por causa da
aceitação da forma física adotada por eles (REZENDE e CASTRO, 2019).
Na fase de Adolescência os jovens se encontram em um momento de
autodesenvolvimento, onde os mesmos buscam, por um meio étnico, com a possibilidade de se
encaixar e de obter um círculo social de amizades e relacionamentos interpessoais. As atividades
associadas a mídia, os mostra que para que isso ocorra, é necessário a adoção de métodos
irregulares em relação a alimentação, fortalecendo o desenvolvimento de transtornos (RODRIGUES,
2019).
Uzuniam e Vitalle (2015) afirmam que, a forma física adequada apresentada pela mídia,
mostra formas corporais definidas e magreza, e quem não aderir a estes preceitos, não fará parte
deste meio social proposto pela sociedade, o que leva muitos adolescentes a se punirem e serem
afetados com maior intensidade por este problema tão comum relacionado com a ênfase na beleza
perfeita.
As mídias sociais se intensificam cada vez mais, por também possuir grande aspecto
influenciador nas vidas dos adolescentes, que os leva a acreditar que se eles não adotarem esta
forma de beleza apresentada por ela, eles se tornarão pessoas com a aparência física irregular a
forma normal aceita pelos meios de comunicações e redes sociais (TEIXEIRA et al., 2016).
Os conceitos corporais dos adolescentes se tornam reprimidos pelos apresentados pela
mídia, pois a mesma, mostra repreensão no caso da não adoção das práticas plausíveis, para a
aquisição da aparência ideal, o que causa estresse por grande parte do grupo dos adolescentes,
acarretando possíveis transtornos alimentares (CASTRO, 2020).
Conforme Silva (2018) os conceitos propostos pela mídia, se tornam controversos aos
vistos na realidade presenciadas no meio dos adolescentes, pois a mesma apresenta preceitos da
maneira mais correta possível fisicamente e saudável, mas que não mostram e nem apresentam as
consequências adquiridas ao adotar esses métodos que prejudicam seu bem-estar.
Na fase da adolescência, múltiplas mudanças são presenciadas, muitas delas relacionadas
a mudança na aparência física do corpo e variações emocionais, que por sua vez acabam

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favorecendo a obtenção de muitos problemas e reclusões, em relação a aparência não desejada, que
no caso o corpo assuma, desenvolvendo transtornos alimentares em alguns adolescentes
(DIAMANTINO, 2020; FONTENELES et al., 2019).
Para Fonteneles et al (2012) sempre é perceptível o poder que a mídia exerce sobre a
maneira fisicamente perfeita, e aceita pelos padrões de beleza sociais apresentados pela mesma, o
que acaba forçando muitos a buscarem se encaixar nos parâmetros impostos pelos veículos de
comunicação (FONTENELES et al., 2012).
A mídia social pode causar problemas graves na vida dos adolescentes, pois ela impõe
uma cobrança cada vez maior na vida das pessoas, como a facilidade de induzir a aceitação de que
a beleza física mostrada nas propagandas é somente o que deve valer a pena e de se levar em
consideração, gerando assim, muitos sentimentos de tristeza em relação a insatisfação corporal
(FERNANDES, 2019).
Os adolescentes devem ser acompanhados de um profissional de saúde, pois a estrutura
corporal possui um limite, onde o mesmo, se não respeitado acarretará em muitas consequências
para o indivíduo, e as maneiras de se alimentar, vestir e agir, equivalem a cada ser humano
específico, e que devem ser levadas em consideração na hora de um diagnóstico sobre o
desenvolvimento de algum transtorno alimentar (BARROS, 2019).

3.4 Papel do nutricionista no tratamento do transtorno alimentar

De acordo com Timerman (2020) mostrar o caminho correto para o equilíbrio, entre o ato de
obter uma alimentação saudável e de respeito com as necessidades do corpo humano, o profissional
deve apresentar maneiras de se obter uma vida com mais saúde e boas práticas de atividades físicas
regulares, para o tratamento de transtornos alimentares e de assim obter uma melhor aceitação de
uma forma física corporal normal e correta.
Dependendo do transtorno específico, o profissional deve apresentar uma educação
alimentar adequada e acompanhamento psicológico, para que assim o paciente com transtorno
alimentar desfrute uma melhor qualidade de vida e que também obtenha melhorias em seu quadro
físico por meio de terapia (MORAES e KAROLINE, 2016).
Para Farias e Rosa (2020), motivar o paciente com transtorno alimentar a obter um
comportamento alimentar mais correto e adequado, para facilitar a obtenção de qualidade de vida,
saúde física e mental, mostrar maneiras de obtenção de resultados e de transformação visual de
características incorretas, implantar pensamento de autoestima e conformidade pessoal no indivíduo.
Um trabalho bem direcionado de um nutricionista em um paciente com distúrbio mental,
fundamenta a concepção de uma melhora gradativa e conceitua parâmetros psicológicos adequados,
causando a redução da depressão e da insatisfação corporal, mostrando assim, um caminho onde o
meio familiar se torna o principal auxiliador na melhora do paciente (INÁCIO; CORREIO e
FERREIRA, 2018).

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O nutricionista auxilia no comportamento de uma pessoa que possui um transtorno


alimentar, utilizando a nutrição comportamental, que observa o tipo de comportamento adotado por
aquela pessoa, e assim checando possíveis vias de soluções para o problema e estabelecendo
comportamentos mais corretos a serem adotados pelo paciente (CATÃO e TAVARES, 2017).
Cazoolo (2019), descreve que, o profissional precisa mostrar meios de resoluções para o
problema específico e buscar minimizar acometimentos de instabilidade emocional por parte do
paciente, e buscar promover uma manutenção nos hábitos inapropriados do adolescente, para que
com isso o mesmo possa obter uma evolução no quadro emocional e físico, pois o estado emocional
de um adolescente é muito mais vulnerável a desenvolver problemas psicológicos.
Evidenciando e expondo o problema em questão, para que haja uma concepção de que
existe uma situação a ser resolvida, deve haver um acompanhamento e poder ser feita uma
esquematização sobre terapias comportamentais em sociedade para uma reconstrução da habilidade
de obtenção de uma melhor autoestima (ANTONIAZZI, 2020).
Criação de um planejamento de terapia, para a aprendizagem da maneira correta do ato de
ser alimentar, em conformidade com as necessidades do corpo e balanceando para manter um
controle do equilíbrio perfeito nutricional do paciente, para melhor determinar um diagnóstico mais
preciso (SBEM, 2010).
Deve haver um controle na densidade calórica obtida pelo paciente para promover
melhores hábitos alimentares, acarretando uma redução e melhora na compulsão descontrolada de
ingestão de alimentos desnecessários para o organismo, assim o tornando mais saudável e livre de
irregularidades (MIRANDA, 2013).
Conforme Silva e Santos (2017) a educação sobre os modos alimentares se torna muito
importante para a reformulação do tratamento de pessoas com transtornos alimentares, o auto
posicionamento em relação a mudança acarreta em uma boa aquisição de habilidades psicológicas
fundamentais para a conscientização para que venha ocorrer a mudança.
Uma abordagem técnica, com um bom diálogo com o paciente, buscando o
autoconhecimento e lhe fornecendo alternativas sobre um bom estado emocional e físico, buscando
uma autoestima interior e construindo a obtenção de bons hábitos alimentares, para que a própria
pessoa perceba o grau de vantagem, em optar por uma melhor qualidade de vida seguindo as
orientações recomendadas (MERCOLI, 2018).

4 CONCLUSÃO

Com esse estudo pode-se analisar e compreender a força da mídia em relação ao padrão
beleza ideal, nesse caso observou-se que os adolescentes afetados possuem a não aceitação
corporal ocasionando a busca pelo corpo perfeito, tendo em vista fatores prejudiciais gerados por
esses meios, resultando em dietas que comprometem o bom funcionamento do organismo e
qualidade de vida.

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Portanto, essa problemática afeta diretamente a alimentação e consequentemente contribui para o


desenvolvimento desses transtornos concebidos através da mídia e das redes sociais.

REFERÊNCIAS

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