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O Tronco do Ipê - Resumo

O Tronco do Ipê de José de Alencar é o segundo romance regionalista do escritor brasileiro.


Escrito em 1871, o romance trata os aspectos da vida brasileira no Segundo Império e nos
albores da república, apresentando a problemática da sociedade rural em decorrência do
êxodo nos campos e da afluência para a vida urbana.

José de Alencar incluiu nesse romance um conto sobre a lenda da mãe-d’água, em que figura
um palácio de ouro e de brilhantes no fundo do mar.

O romance de José de Alencar é narrado em terceira pessoa, e conta a história de Alice, Mário
e um crime envolvido em mistério, entre outras peripécias. Retrata também a decadência da
região do café no Rio de Janeiro.

O Comendador Figueira, o avô de Mário, viúvo, casa-se novamente com D. Alina, esta
consegue expulsar da fazenda Nossa Senhora do Boqueirão, seu filho, José Figueira, pai de
Mário.

Com a morte do Comendador Figueira, sob circunstâncias misteriosas e de José Figueira, é


descoberto que todos os bens estão hipotecados em nome de um amigo do pai de Mário,
Joaquim Freitas, que passa a ser o novo proprietário da fazenda O Boqueirão.

Todos se surpreendem com o fato que levanta suspeitas de que o Comendador Figueira foi
assassinado por esse amigo, Joaquim Freitas, que mais tarde se torna o Barão da Espera. O
Barão na tentativa de acalmar sua consciência passa a sustentar Mário e sua mãe. Mário triste,
cresce desconfiando que seu pai foi assassinado por Joaquim Freitas.

Mário salva Alice, filha do Barão da Espera de morrer afogada, mesmo suspeitando de seu
pai. Vai para a Corte estudar e regressa sete anos depois, na véspera de Natal, já formado
como bacharel em engenharia.

Ocorrem vários desentendimentos entre Alice e Mário, pois este suspeita que o Barão tenha
assassinado seu pai. O Barão tenta suicidar-se, Mário o impede e o Barão acaba contando a
verdade sobre a morte de seu pai.

Com o caso esclarecido, Mario e Alice se casam na capela de Nossa Senhora do Boqueirão, e
partem para a Corte.

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