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O livro abre com uma nota sobre o pseudônimo Sênio – do latim senior, mais velho –, na qual
se percebe ainda o travo da recente desilusão de Alencar com a vida política.
O filho nunca o esquece. Odeia o padrasto e, após a morte desse, busca vingar o assassinato
do pai.
Na execução deste projeto de vingança o gaúcho Manuel Canho vive peripécias ligadas à
Guerra dos Farrapos, mais particularmente a Bento Gonçalves.
Durante uma viagem de Manuel, a moça deixa-se envolver por outro homem, mas, quando
Manuel regressa, Catita arroja-se a seus pés, protestando-lhe o amor.
Manuel afasta-se no seu cavalo, mas a moça lança-se à garupa e o livro termina com os dois
cavalgando pelo pampa infinito, numa louca carreira, em meio a uma paisagem apoteótica de
céu encoberto, relâmpagos cortando e ventos zunindo.
Este romance de José de Alencar, publicado em 1870, foi o primeiro da série com qual
Alencar tentou um “retrato do Brasil”, focalizando ambientes brasileiros afastados do bulício
da corte, outras obras de Alencar regionalista são: O Tronco do Ipê (interior fluminense
1871), Til (interior paulista – 1872) e O Sertanejo (interior do nordeste – 1875).