Você está na página 1de 2

Obras em Destaque

O Cabeleira (1876)

O mais famoso dos seus romances regionais é "O


Cabeleira", em que o autor inicia uma das mais
frutíferas correntes da ficção regional.

Franklin Távora fala sobre problemas até então


pouco conhecidos em outras regiões do país como
banditismo, cangaço, seca, migração, etc., que
depois foram minados por Graciliano Ramos, José
Lins do Rego, Jorge Amado e outros.

No prefácio de “O Cabeleira”, o autor chama a


atenção para a necessidade e capacidade do
Nordeste de criar uma literatura própria, construída
a partir da riqueza dos materiais disponíveis, como antecedentes históricos,
tradições e poesia popular.

O Cabeleira é uma crônica que oscila entre a narrativa histórica e a ficção tendo
como foco a vida do famoso cangaceiro José Gomes, ou "Cabeleira", que, junto de
dois malfeitores, aterrorizam os moradores da cidade-estado de Pernambuco no
século XVIII.

O Matuto (1878)
No segundo romance da série, "O Matuto", o autor
descreve fatos ocorridos durante a Guerra dos
Mascates, que foi um dos grandes acontecimentos
da história pernambucana do século XVIII.
Cartas a Cincinato (1871)

As Cartas a Cincinato, de Franklin Távora, foram


publicadas no jornal Questões do Dia entre 14 de
setembro de 1871 e 22 de fevereiro de 1872, e
reunidas em livro no mesmo ano. Embora
frequentemente citadas pela historiografia literária, as
cartas não foram republicadas no século XX e
tornaram-se uma raridade bibliográfica.

Obras de Franklin Távora


Fase Recifense:

● Trindade Maldita (contos, 1861);


● Os Índios do Jaguaribe (romance, 1862);
● A Casa de Palha (romance, 1866);
● Um Casamento no Arrabalde (romance, 1869);
● Um Mistério de Família (drama, 1862);
● Três Lágrimas (drama, 1870).

Fase Carioca:

● Cartas a Cincinato (crítica, 1871);


● O Cabeleira (romance, 1876);
● O Matuto (crônica, 1878);
● Lourenço (romance, 1878);
● Lendas e tradições do norte (folclore, 1878);
● O Sacrifício (romance, 1879).

Você também pode gostar