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Março de 2024
Romantismo - Brasil e Portugal
Estes poetas sofriam do “mal do século” em que o medo de amar e o amor não
correspondido levava à morte. A mulher, que no romantismo é perfeita, virgem e pura,
neste período é exageradamente pura, eram anjos, crianças, defuntas, etc. Têm uma
imagem de sem vida “sem sal”. O sexo é subjetivo, escondido, dificilmente acontece.
No Brasil, Castro Alves é o “Poeta dos Escravos”, traz para seus poemas, a vida
sofrida dos africanos, que eram traficados para o Brasil. O Amor agora é mais sensual,
característica do realismo.
O Romance Indianista retrata o índio (herói romântico) como “o bom selvagem”, como
na primeira geração da poesia. O Autor desta fase do romantismo é José de Alencar
com Iracema, Ubirajara e o Guarani, em suas obras Alencar tenta apresentar o
romance entre o índio e o europeu, mostrando assim as diferentes culturas e também
o nascimento do povo brasileiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3584674
Enviado por Luiz Juniores em 30/03/2012
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3584674
Acessado em 11/03/2024
LUCINEI EVANGELISTA DOS SANTOS
Março de 2024
Lembrando que na Europa na prosa abordava-se o cavaleiro medieval, como no Brasil
não tínhamos esse protagonista, o índio foi escolhido para nos representar.
Libertação Estilística
O Romantismo é oposição ao Classicismo, dada a liberdade da criação existente
nesse novo estilo, que dispensa as regras exaltadas pelos clássicos e, inclusive, usa
uma linguagem muito próxima à coloquial.
Subjetivismo
Valorização de opiniões e expressão de pensamento de acordo com as percepções
individuais em detrimento da objetividade.
Sentimentalismo
Exaltação dos sentimentos, em detrimento do racionalismo. Há uma forte expressão
de tristeza, melancolia e saudade.
Idealização
Visão ideal das coisas, que não são vistas de forma verdadeira, mas idealizadas,
perfeitas.
Nacionalismo ou Patriotismo
Como uma forma de recuperar o orgulho português e os seus valores, a pátria é
exaltada, destacando-se apenas suas qualidades.
Culto ao Fantástico
Forte tendência para a fantasia, para os sonhos, em detrimento à razão.
Culto à Natureza
Forte tendência para expressar sentimentos situando-os em ambientes naturais.
Saudosismo
Necessidade de refugiar-se no passado, com forte expressão de melancolia e
saudade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3584674
Enviado por Luiz Juniores em 30/03/2012
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3584674
Acessado em 11/03/2024
LUCINEI EVANGELISTA DOS SANTOS
Março de 2024
Obras do Romantismo
Poesia
Camões, de Almeida Garrett (1825)
D. Branca, de Almeida Garrett (1826)
A noite do castelo e Os ciúmes do bardo, de António Feliciano de Castilho
(1836)
A harpa do crente, de Alexandre Herculano (1838)
Poesias, de Soares de Passos (1856)
Odes modernas, de Antero de Quental (1865)
Flores do campo, de João de Deus (1868)
Teatro
Um auto de Gil Vicente, de Almeida Garrett1 (1838)
A crente na liberdade, de Alexandre Herculano (1838)
O alfageme de Santarém, de Almeida Garrett (1842)
Os infantes em Ceuta, de Alexandre Herculano (1842)
Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett (1843)
Um rei popular, de Júlio Dinis (1858)
Um segredo de família, de Júlio Dinis (1860)
O morgado de Fafe em Lisboa, de Camilo Castelo Branco (1861)
Romance
Eurico, o presbítero, de Alexandre Herculano (1844)
Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco (1862)
Coração, cabeça e estômago, de Camilo Castelo Branco (1862)
As pupilas do senhor reitor, de Júlio Dinis (1867)
Prosa
A voz do profeta, de Alexandre Herculano (1836)
Viagens na minha terra, de Almeida Garrett (1846)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3584674
Enviado por Luiz Juniores em 30/03/2012
Reeditado em 30/03/2012
Código do texto: T3584674
Acessado em 11/03/2024