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Samuel José Manuel

CRIAÇÃO DE UMA GALERIA NO PARQUE POPULAR PARA PRODUÇÃO E


EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS (PINTURA) - CIDADE DE NAMPULA

Universidade Rovuma

Nampula, Campus de Nacala-Porto

2022
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Samuel José Manuel

CRIAÇÃO DE UMA GALERIA NO PARQUE POPULAR PARA PRODUÇÃO E


EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS (PINTURA) - CIDADE DE NAMPULA

(Licenciatura em Educação Visual)

Monografia científica a ser apresentada na


Faculdade de Engenharia e Ciências Tecnológicas,
como requisito parcial para a obtenção do grau de
Licenciatura em Educação Visual com Habilitação
em Desenho de Construção, supervisionado Pelo
Mestre: Sebastião José Sarmento Chinguvo

Universidade Rovuma

Nampula, Campus de Nacala-Porto

2022
iii3

Índice
Folha de Aprovação .................................................................................................................... 6

Dedicatória.................................................................................................................................. 8

Resumo ....................................................................................................................................... 9

Abstract ..................................................................................................................................... 10

Lista de Figuras ........................................................................................................................ 11

Lista de Tabela.......................................................................................................................... 12

Lista de Abreviaturas e Símbolos ............................................................................................. 13

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................ 14

1. Introdução ............................................................................................................................. 14

1.2. Tema: ................................................................................................................................. 15

1.3. Delimitação do Tema......................................................................................................... 15

1.4. Problematização................................................................................................................. 15

1.5. Objectivos .......................................................................................................................... 16

1.5.1.Objectivo Geral: .............................................................................................................. 16

1.5.2.Objectivos Específicos: ................................................................................................... 16

1.6. Justificativa ........................................................................................................................ 16

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................. 18

2.1. Conceitos Básicos e Revisão da Literatura........................................................................ 18

2.1.1.Inovação Social................................................................................................................ 18

2.1.2. Criação ............................................................................................................................ 20

2.1.3. Produção ......................................................................................................................... 20

2.1.4.Criação em arte ................................................................................................................ 20

2.1.5.Galeria de Arte................................................................................................................. 20

2.1.6. Importância das Galerias ................................................................................................ 21

2.1.7. Educação Artística .......................................................................................................... 22

2.1.8. Hábitos ............................................................................................................................ 22


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iv

2.1.9.Estratégia / Politicas de Alargamento do Público ........................................................... 22

2.1.10.Espaços Sociais ............................................................................................................. 23

2.2. Tipos de Galerias/Espaços ................................................................................................. 24

2.3.Popular ................................................................................................................................ 26

2.4. Pintura................................................................................................................................ 26

2.5.Construção de uma Galeria de Arte .................................................................................... 26

CAPÍTULO III: METODOLOGIA .......................................................................................... 29

3.1. Descrição Metodológica .................................................................................................... 29

3.2.Passos para a Implementação da Galeria ............................................................................ 29

3.2.1. Idealização e Selecção do Espaço a propor para a Implementação da Galeria .............. 29

3.2.2. Estudo de Modelos de Galerias a propor ........................................................................ 29

3.2.3. Estudo de Viabilidade..................................................................................................... 29

3.2.4. Desenho do Projecto ....................................................................................................... 30

3.2.4.1. Desenho do Pré-Projecto ............................................................................................. 30

3.2.4.2. Projecto Executivo....................................................................................................... 30

3.3. Instrumentos ...................................................................................................................... 32

CAPITULO VI: APRESENTAÇÃO DO PROJECTO DA GALERIA ................................... 33

4.1.Função de Espaço ou Compartimento Definido ................................................................. 33

4.2.Procedimentos (Estratégias) para Operacionalização do Projecto ..................................... 35

4.2.1. Selecção e inscrição dos envolvidos/ interessados ......................................................... 35

2.2.2.Procedimentos para Tornar-se Membro da Galeria ......................................................... 35

4.2.2. Indução de Acesso a Actividades da Galeria.................................................................. 35

4.2.3. Requisitos para a Aulas de Pintura ................................................................................. 36

4.2.4. Aquisição do Material .................................................................................................... 36

4.2.5. Processo de Aulas ........................................................................................................... 36

4.2.5.1.Preparação da Tela........................................................................................................ 36

4.2.5.2.Processo de Pintura....................................................................................................... 37
v5

4.3.1. Exposições ...................................................................................................................... 37

4.3.1.1.Procedimentos e Condições Para Participação na Exposição ...................................... 38

4.4. Certificações ...................................................................................................................... 39

4.4, Atractivos do Jardim Parque Popular da Cidade de Nampula........................................... 40

5.1. Conclusão e Sugestões....................................................................................................... 41

5.2. Sugestões ........................................................................................................................... 42

6. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 43

Apêndices ................................................................................................................................. 44

Apêndice 1: Ficha de Inscrição para Membro da Galeria ........................................................ 45

Apêndice 2: Apresentação do Projecto da Galeria de Arte para o Parque Popular .................. 46


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6

Folha de Aprovação

Samuel José Manuel

CRIAÇÃO DE UMA GALERIA NO PARQUE POPULAR PARA PRODUÇÃO E


EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS (PINTURA) - CIDADE DE NAMPULA

Trabalho de Monografia apresentado à Faculdade de Engenharia e Ciências Tecnológicas, no


Departamento de Ciências Tecnológicas, como requisito para a obtenção do título de
Licenciatura em Educação Visual com Habilitação em Desenho de Construção.

Membros do Júri

___________________________________

Dr. Crescêncio O. J. Chauque (Presidente do Júri)

(Universidade Rovuma-Nampula)

___________________________________

Mestre. Sebastião José Sarmento Chinguvo (Orientador do Trabalho)

_____________________________________

Dr. Ornilo R. C. Cadalamba (Arguente do Trabalho)

Universidade Rovuma

Nampula

14 de Novembro de 2022
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7

Agradecimento

Agradeço em primeiro lugar a Deus, pelo dom da vida. Aos meus pais que contribuíram
bastante para desenvolvimento da minha personalidade e que sempre tem me apoiado. Ao
nosso professor orientador, Mestre: Sebastião José Sarmento Chinguvo, pelo auxílio e
dedicação que contribuíram para a realização desse projecto.
A todos os professores que me ensinaram e dedicaram seu tempo para me desenvolver como
cidadão íntegro e profissional.
Ao Dr. Vasco da Gama que me inspirou de diversas formas a ser resiliente na vida.
Agradeço, também meus colegas de curso pela parceria ao longo dessa jornada. E a minha
família e amigos em especial minha parceira que desde tem estado ao meu lado e me dando
forças ao longo da desta jornada que hoje termina.
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viii

Dedicatória

Este trabalho é dedicado aos meus pais, meus irmãos, minha parceira e meus amigos, cujo
amor incondicional sempre existiu e muitas vezes foi além de qualquer coisa que existe,
tornando possível a concretização deste grande sonho.
ix
9

Resumo
A arte plástica (pintura), é uma actividade que o homem vem praticando desde o início dos
tempos e constitui um património valioso da humanidade em particular de Moçambique que
veio desde se expressando para o mundo fora a partir delas. Em razão de certos aspectos, esta
pratica tem se destacado cada vez menos e a partir do presente projecto elencam-se técnicas e
estratégias que visam salvaguardar esta prática de modo a imortaliza-la. A partir da
construção de uma galeria para garantir a prática por parte dos artistas de modo a motiva-los
com as exposições e um público-alvo maior e em contra partida ensinar as pessoas passando
esse hábito e prática de gerações em gerações a partir das exposições abrangido pessoas de
todas as faixas etárias e principalmente as crianças. Criar galerias, promover a arte (pintura),
imortalizar a cultura, são estes os pilares do presente projecto.
Palavras-chave: Galeria de arte, Pintura plástica, Desenho de Construção
10 x

Abstract

Plastic art (painting) is an activity that man has been practicing since the beginning of time and
constitutes a valuable heritage of humanity in particular Mozambique that has since been expressing
itself to the outside world from them, due to certain aspects this practice has highlighted each time
menus and from the present project with techniques and strategies that aim to safeguard this practice
so as not to immortalize. From the construction of a gallery to ensure the practice of artists in order to
motivate them with exhibitions with a wider target audience and in return to teach people and pass this
habit and practice from generations to generations from the exhibitions covered people of all age
groups and especially children. Creating galleries, promoting art (painting), immortalizing culture,
these are the pillars of this project.

Keywords: Art gallery, Plastic painting, Construction Design


11xi

Lista de Figuras

Figura 1-Galeria Bruno Bishoberger (Zurique/Alemanha) ……………………….………....24

Figura 2-Aparte Galeria……………………………………………………………..………..25

Figura 3-Pavilhão de vidro e pedra e galeria de arte no parque público. ……….………...…25

Figura 4-Localizacao do Jardim Parque Popular de Nampula (Zona Amarela) …………….31

Figura 5-Área de exposição, momento de exposição………………………………...………33

Figura 6-Área de exposição, momento de exposição…………………………………...……33

Figura 7-Escritório da Galeria de Arte…………………………………………………...…..34

Figura 8-Deposito/ Armazém da Galeria de Arte……………………..………….……...…...34

Figura 9-Salão de Basquete do parque popular…………………………….…………...……40

Figura 10-Mesa de jogo dama do parque popular ……………………………………...……40

Figura 11-Assentos do parque pular …………………………….…………………..….……40

Figura 12- Escorregador Infantil …………………………………..…………………………40

Figura 13- Baloiços ……………………………………………….……..………..…….……40

Figura 15- Aquário ……………………………………………………………………..……40


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xii

Lista de Tabela

Tabela 1- Dimensões analíticas da inovação social – um roteiro para a operacionalização do


conceito ………….……………………………………………………………………..…….19

Tabela 2- Tempo de Aprendizado e suas Actividades…………………..……………………37

Tabela 3- Horário Semanal de actividades, criação e exposição ……………..………..…….39

Tabela 4-: Equipe envolvida e suas tarefas ………….…………………..…………..……….39


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xiii

Lista de Abreviaturas e Símbolos

Cm Centímetros

DC Corrente continua (Traduzido do Inglês);

E-ALU Estudos da Unidade Lógica de Aritmética;

EB Registo da ABNT para normas de especificação;

EPI Equipamento de Protecção Individual

E-TIJ Registo da ABNT para normas de especificação de alvenarias em tijolo;

Kg Quilogramas

KV Quilovolts;

LPPM Laboratório de Projecto, Pesquisa e Memória;

m Metro

M² Metros Quadrados

m³ Metros Cúbicos

mm Milímetros

NR Numero

Ø Diâmetro

PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho

PINI Elemento de composição de pinha ou pinheiro;

PP Cabos eléctricos com duas capas;

PPGAU Programa de Pós-Graduação em Arquitectura e Urbanismo.

PVA Acetato de Polivinilo;

PVC Poli cloreto de Vanila;

REGEU Regulamento de Edificações Urbanas;

UFPB Universidade Federal da Paraíba;


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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. Introdução

O presente trabalho subordinado ao tema “Criação de uma Galeria no Parque Popular para
Produção e Exposição de Artes Plásticas (Pintura) - Cidade de Nampula”, pretende projectar
um espaço de oportunidades para diversos artistas plásticos (Pintores) no que diz respeito a
criação e exposição das suas obras, propõe-se a projecção na cidade de Nampula, no Parque
popular devido a sua boa localização e adesão do público.
Esta ideia surgiu mediante a preocupação com a arte plástica, onde, nota-se o fraco
desenvolvimento da mesma.
Tornar a pintura plástica cada vez mais praticada e consumida pelas diversas camadas sociais
constitui o centro da pesquisa, para deste modo, contribuir no crescimento socioeconómico e
cultural.

Para a realização do mesmo foram feitos estudos de viabilidade de modo a construir uma ideia
de projecção facilitada e que não acarrete demasiados custos de modo a tornar o projecto mais
eficaz e eficiente.

O trabalho está estruturado em quatro (4) capítulos, onde: no primeiro, que é o capítulo em
curso, apresenta-se a Introdução do trabalho e da pesquisa, as principais motivações que
levaram o autor a pesquisa, o tema da pesquisa, sua delimitação, problematização e os
objectivos do trabalho. No segundo, é o Referencial Teórico onde podemos encontrar os
conceitos básicos e a revisão de literatura. No terceiro a Metodológia, neste capitulo temos a
descrição metodológica de como o processo de pesquisa decorreu de modo alcançar os
objectivos, isto é, passos para a implementação da galeria como estudo e selecção do local,
desenho do projecto, instrumentos utilizados e por ultimo a Apresentação do Projecto onde
explica-se sobre a função do espaço ou compartimento definido, Procedimento para
operacionalização do Projecto, como irá funcionar o processo de exposição e de criação.
Seguindo-se a Conclusão, as Sugestões e as Referências Bibliográficas.
15

1.2. Tema:

Proposta de Criação de uma Galeria no Parque Popular para Produção e Exposição de Artes
Plásticas (Pintura) - Cidade de Nampula

1.3. Delimitação do Tema


Proposta de Criação de uma Galeria no Parque Popular para Produção e Exposição de Artes
Plásticas (Pintura) - Cidade de Nampula, enquadrada numa linha de pesquisa de Processos de
Criação em Design e Artes Visuais, uma proposta que visa desmotivar o cenário do abandono
desta prática de modo a incentivar aos artistas a praticarem cada vez mais.

A pesquisa decorreu na cidade de Nampula concretamente no Parque Popular no ano de 2022.

1.4. Problematização

Para Gil (2007), " problema é qualquer questão não solvida e que é objecto de discussão em
qualquer domínio de estabelecimento".
Durante o percurso académico e, como cidadão apreciador da arte plástica (Pintura), o autor
foi constatando que os praticantes daquele ponto do país (cidade de Nampula), foram aos
poucos abandonando a prática em questão e os poucos que ainda continuavam, o faziam de
uma forma de reprodução em massa apenas para poder sobreviver.

Na medida em que o tempo passa, as novas gerações têm desconhecido cada vez mais esta
prática devido a sua fraca notoriedade e consequentemente os valores culturais das obras
artísticas que têm vindo a ser aos poucos abandonadas pelos praticantes supostamente pela
falta de incentivos ou iniciativas que visem promover e consciencializar a visão da sociedade
de modo que saibam entender e interpretar os elementos de uma obra de arte.

Geralmente as escolas secundárias, universidades e institutos de formações é que têm o papel


de ensinar a população sobre esses conteúdos, toda via, verifica-se na maioria das vezes a
falta de material para o decorrer das aulas de pintura, e os conhecimentos transmitidos têm
pouca abrangência pratica e não são transmitidos com muita profundidade por terem
conteúdos de várias disciplinas por transmitir em tempo breve e limitado.

Existe um grande número de pessoas que se interessam pela arte da pintura e neles
encontram-se os praticantes assim como os apreciadores, mas devido a motivos como falta de
informações e a falta do conhecimento dos locais e datas que que tem se realizado eventos do
género (exposições) os interessados (Artistas) não chegam a saber e deste modo, sente-se
16

desmotivados a continuar com a pratica. Por outro lado vem perdendo o interesse até mesmo
o gosto de apreciar ( pela falta de mercado) e consequentemente de ambas as partes vem
surgindo um desapego e abandono desta pratica.

Necessita-se de um ambiente onde se possa albergar com facilidade os interessados das artes
plásticas (pintura).

Estas e outras questões suscitam interesse em abordar o tema em análise, por isso coloca-se a
seguinte pergunta:

1.5. Objectivos

1.5.1.Objectivo Geral:

 Propor a Criação de Galeria (de iniciação artística) no Parque Popular para Produção e
Exposição das Artes Plásticas (Pintura).

1.5.2.Objectivos Específicos:

 Procurar um espaço para Implantar uma galeria que seja de fácil acesso e adesão;
 Fazer estudos de viabilidade para implementação da galeria de arte;
 Projectar uma Galeria no Parque Popular na Cidade de Nampula;
 Apresentar o projecto de funcionamento da galeria de arte para o Parque Popular.

1.6. Justificativa

De acordo com Lakatos e Marconi (2003), " Justificativa baseia-se numa exploração precisa
que completa as ordens teóricas e práticas que é relevante na realização da pesquisa e
responde a questão porquê".

Nome da Galeria de arte aplica-se a estabelecimentos cujo principal objectivo é a prestação e


a exposição de forma pública de diferentes obras de arte, geralmente visuais, como pintura ou
escultura. Neste caso irá se focar apenas à pintura plástica.

Projectar uma Galeria no parque popular na cidade de Nampula será vantajoso, em primeiro
pelo espaço que será para proporcionar uma melhor localização de modo a facilitar aos
interessados de forma a estar mais próximo e acessível ao púbico. Visto que a grande
preocupação é de proporcionar um ambiente que facilite os artistas a criarem e exporem as
suas obras assim como o público saber onde e quando se dirigir de uma forma dinâmica.
17

O Parque popular é um local onde diariamente demasiadas pessoas usam para diversos fins
como é o caso de leitura, deverão, recreação e principalmente lazer. E, diferente dos locais
habituais onde fazem-se as actividades de exposição como casa cultura e museus, o parque é
mais acessível pela natureza do próprio local.

Criar uma Galeria no Parque Popular para a Produção e Exposição de Artes Plásticas na
cidade de Nampula ajudará demasiadamente pelos seguintes aspectos:

 É um local público, aberto e estratégico, visto que por lá circulam demasiadas


pessoas desde crianças à idosos, de mulheres à homens e sem nenhuma
restrição de classe social ou económica. Esta forma também contribuirá a
manter a arte (pintura plástica) no dia-dia das pessoas com o intuito de motivar
as pessoas a cultivar esta prática.
 Sendo um local onde diversos artistas encontraram-se, estará aberta a
oportunidade dos mesmos partilharem suas técnicas uns aos outros.

Locais em que se desenvolvem actividades como estas existem dentro da cidade mas por certo
motivo as pessoas não têm aderido com uma frequência boa, logo o presente projecto vem
com a pretensão de expandir esta actividade indo mais perto que poder das pessoas onde elas
se sentem mais à vontade de modo a atrai-las.

O tema em estudo é relevante, no sentido de que abre uma janela livre para aprendizagem das
artes (pintura) e poderá resgatar a valorização da pintura na Cidade e na região. Também
poderá servir de impulso para a melhoria da qualidade das obras e a partir deste ponto, o
Parque poderá se tornar uma referência turística. Por outro lado, com adesão às artes pelas
comunidades, poderá contribuir no melhoramento da renda familiar de várias famílias.
18

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esta secção apresenta temas relevantes para o entendimento do trabalho, contendo uma
revisão sobre os assuntos abordados e componentes utilizados para o desenvolvimento deste
trabalho.

2.1. Conceitos Básicos e Revisão da Literatura

2.1.1.Inovação Social

“A Inovação social implica sempre uma iniciativa que escapa à ordem estabelecida, uma nova
forma de pensar ou fazer algo, uma mudança social qualitativa, uma alternativa (ou até
mesmo uma ruptura) face aos processos tradicionais. A inovação social surge como uma
“missão ousada e arriscada” (Isabel & Alexandre,2006,p.125).

A inovação social como uma resposta nova e socialmente reconhecida que visa e gera
mudança social, ligando simultaneamente três atributos: (i) satisfação de necessidades
humanas não satisfeitas por via do mercado; (ii) promoção da inclusão social; e (iii)
capacitação de agentes ou actores sujeitos, potencial ou efectivamente, a processos de
exclusão/marginalização social, desencadeando, por essa via, uma mudança, mais ou menos
intensa, das relações de poder.

De acordo com Alter (2000). “A inovação social apresenta-se como uma manifestação do (s)
sujeito (s) – supõe uma atitude crítica e o desejo de mudar (acção deliberada, intencional e
voluntária) assumido, frequentemente num primeiro tempo, apenas por uma minoria
vanguardista.” (p.125)
19

Tabela 1:Dimensões analíticas da inovação social – um roteiro para a operacionalização do conceito

Fonte: Dimensões e espaços da inovação social


20

2.1.2. Criação

A criação é entendida como a acção e o efeito de inventar, estabelecer ou instituir algo que
anteriormente não existia ou tem uma história. A criação da palavra deriva do latim criativo.

O termo criação tem significados diferentes, dependendo do contexto em que é usado. Os


usos mais difundidos buscam explicar como foi a criação do mundo a partir de perspectivas
religiosas e científicas e também é usado para se referir a recentes criações científicas ou
artísticas.

2.1.3. Produção

Produção é um substantivo feminino que se refere a todo tipo de actividade ou processo que
dá origem a um determinado serviço, objecto ou produto.

2.1.4.Criação em arte

Como já foi mencionado, a criação surge da ingenuidade das pessoas; portanto, as diferentes
expressões artísticas servem ao ser humano para criar e transmitir infinito de obras com
propósitos estéticos e expressivos.

Assim, literatura, música, dança, pintura, escultura, arquitectura e cinema são os meios pelos
quais o ser humano se sente livre para criar obras únicas que respondem à realidade em um
determinado momento. Minanelsonbooks. (2022). Significado de criação (oque é, conceito e
definição), consultado em Julho 17, 2022 em: https://ninanelsonbooks.com/significado-de-
creaci-n

2.1.5.Galeria de Arte

Para Moreira, (1985), Uma galeria de arte, é um espaço de exposição e, simultaneamente, de


venda de obras de arte. São espaços que apresentam regularmente exposições que podem ser
temporárias, individuais e / ou colectivas. São lugares que, por vezes, não se limitam ao acto
de expor, mas podem agendar actividades paralelas, como visitas guiadas, cursos de
formação, lançamento de publicações, performances, concertos, etc.

A proposta de criação de uma galeria no jardim parque popular além do fim principal que é a
exposição também estarão abertas semi-formações, onde os interessados poderão fazer a
adesão e deste modo contribuir para o crescimento artístico ligado a pintura.
21

A arte como muitas outras práticas humanas ao tempo que passa é sempre necessário evoluir é
chamada performance, dar oportunidade aos artistas de aprender algo e conciliar com aquilo
que é o seu estilo e desta forma trazer algo novo.

As obras artísticas, segundo Becker, não são unicamente o produto dos artistas, mas são
produtos de todas as pessoas que cooperam no mundo da arte com as suas convenções
próprias e que, derradeiramente, fazem com que as obras existam. Os artistas serão só um
subgrupo desse mundo. Os mundos da arte produzem as obras e dão-lhes o seu valor estético.

Becker (1982), refere que existem sistemas de distribuição das obras de arte, que podem ser
desenvolvidos pelos próprios artistas, mas é frequente serem intermediários a fazê-lo. Estes
intermediários geralmente são chamados de dealers de arte, que muitas vezes assumem o
papel de directores de galerias de arte.

2.1.6. Importância das Galerias

Para Becker, (1982a), O sistema de distribuição tem um efeito crucial na reputação de uma
obra, pois sem distribuição esta, muito dificilmente se torna conhecida. Os galeristas têm
portanto um papel crucial neste sistema de arte. A arte visual hoje é vendida através desta rede
em que os dealers são os intervenientes. São estes que integram o artista na sociedade
económica ao transformar o valor estético num valor económico, tornando possível a um
artista que viva da sua arte.

Salienta que uma galeria consiste normalmente num dealer (um negociante de arte), um grupo
de artistas (que produzem as obras que serão vendidas), um grupo de compradores (os que
têm um papel predominante em suportar a galeria), um conjunto de críticos, ou um crítico
(através das suas publicações ajudam na reputação de uma galeria) e um grupo de visitantes
(vão às inaugurações e geralmente difundem o interesse dessa galeria ao recomendarem as
suas obras).

Segundo Becker (1982b), Os dealers, geralmente especializam-se num estilo ou numa escola
de arte e a sua galeria representa essa mesma vontade e interesse estético.

Melo (1999), menciona, as galerias de hoje assumem uma importância simultaneamente


económica – essencialmente são as galerias que vendem as obras dos artistas – e cultural –
porque também mostram e promovem o trabalho dos artistas. As galerias diferenciam-se
22

assim dependendo de um maior peso cultural ou comercial. O autor refere que hoje em dia
todas as galerias são comerciais, tendo também uma componente cultural.

Para Santos et al. (2001), “refere, entre os visitantes de uma galeria há que distinguir, a
partida, dois tipos de público: o que vem ver as peças expostas, e o que vem não só ver mas,
eventualmente também adquirir peça(s) de arte. “Através destes dois tipos de público, a dupla
função das galerias – difundir e comerciar arte – pode, pois, realizar-se quer unilateralmente,
quer integrando ambas as dimensões.” (p.12).

2.1.7. Educação Artística

“O amor à arte, não é um amor à primeira vista, mas necessita de um processo de


familiaridade.” (Bourdieu e Darbel, 1991. p.54)

Como o autor acima citado diz, é necessário cultivar o hábito, habito é a pratica para aprender
a amar, as escolas do ensino geral e profissionais específicos ensinam sobre certos aspectos
relacionados a criação e exposição, de tudo para engrandecer e enaltecer estas teorias é
necessário praticar e conviver de forma constante com essa realidade.

2.1.8. Hábitos

O conceito de hábitos, neste sentido, deveria comportar estas mudanças sociais. Nesta linha,
Como Lopes (2000), afirma que o conceito de hábitos é demasiado estático e pouco adequado
à análise de épocas históricas marcadas por uma acentuada mobilidade. No entanto, o autor
afirma que as críticas traçadas a Bourdieu não significam defender uma perspectiva do fim
das hierarquias e diferenciações sociais, nem tão pouco de recusar os seus efeitos na
determinação social dos gostos.

O autor sugere um reaproveitamento do conceito de hábitos e adaptá-lo às modificações na


estrutura social das sociedades contemporâneas. Da mesma forma, sugere uma incorporação
da capital cultural mais complexa, num contexto onde a formação de gostos adquire contornos
cada vez mais transitórios e vacilantes.

2.1.9.Estratégia / Politicas de Alargamento do Público

Silva et. al. (1998a), ao analisarem diferentes estratégias tomadas por parte dos políticos no
que respeita à intervenção cultural, estes reflectem sobre uma política de intervenção cultural
23

que se distingue da “cultura espectáculo”, mas também “das visões fechadas e arcaicas da
actividade cultural endógena”. O autor defende dois pontos que considera fundamentais:

1) Criar e salvaguardar infra-estruturas básicas especializadas em promover estímulos


duráveis à criação e à criatividades culturais em vários espaços sociais;

2) Propiciar a segmentos populacionais vastos o contacto com as formas culturais mais


exigentes.

Para Silva et. al. (1998b), defendem uma intervenção cultural que seja verdadeira e não se
limite somente aos grandes acontecimentos mediáticos ou à criação de uma imagem para uma
maior competitividade.

Os autores Bennett e Savage (2004, 2005), acreditam numa política cultural mais inclusiva. Os
autores afirmam que uma aproximação a formas inclusivas de cidadania cultural deverá ser
desenvolvida, na promoção de meios de participação nas actividades culturais (como a ida ao
teatro, às galerias de arte, promoção da leitura), actividades estas que durante muito tempo
estiveram associadas unicamente aos públicos da “alta cultura”, como espaços de exclusão
social.

Para que haja uma inclusão é necessário que optemos na estratégia do uso de espaços
sociais específicos como o caso da presente pesquisa que propõe, Parque popular da cidade
de Nampula.

2.1.10.Espaços Sociais

Segundo Egler (2003). O espaço social é aquele que é percebido entre os indivíduos que
participam de um colectivo. É de natureza imaterial, refere-se aos vínculos que traçam as
relações entre os indivíduos e a sociedade e que formam o tecido social. Que se representam
através de fios invisíveis, de natureza comunicativa que fazem a coesão social, é a cola que
reúne os homens em lugar comum. Podemos ler diferentes esferas do tecido social, onde se
realizam colectivos específicos, cujo objecto de acção é a produção económica, a organização
política e a vida social.
24

2.2. Tipos de Galerias/Espaços

O tipo de espaço de exposição é igualmente um factor de distinção das galerias de hoje. Ale
Melo (1999) Melo (1999), distingue três tipos de espaço no seu estudo: espaço tradicional,
espaço moderno e espaço alternativo.

O espaço tradicional caracteriza-se, segundo o autor, por uma multiplicidade de ornamentos


e efeitos decorativos, abundância de brilhos e dourados, a existência de montras amplas, etc.

Fig.1: Galeria Bruno Bishoberger (Zurique/Alemanha)

Fonte: https://www.forbes.com.mx/forbes-life/galerias-de-arte-del-mundo/

O espaço moderno seria o espaço típico da galeria ideal preconizada pela ortodoxia
modernista de tradição americana. O “cubo branco”, fechado ao exterior, composto por quatro
paredes brancas, com chão e tecto neutro e luz controlada. Toda a estruturação do espaço é
concebida para a concentração máxima do observador. “Na sua versão mais pura o espaço
moderno seria um espaço estritamente geométrico e minimalista, totalmente desligado do
mundo exterior, um espaço de sacralização da obra de arte entendida como pura forma,
marcado por um ascetismo tendencialmente religioso e pela austeridade tida por inerente à
dignidade museológica.” (Melo, 1999. p.92)
25

Fig.2: Aparte Galeria

Fonte: https://portoalities.com/pt/as-melhores-galerias-de-arte-no-porto/

O espaço alternativo, seria um espaço que inicialmente estaria destinado para outras funções
e terá sido adaptado para uma galeria de arte, mantendo as suas características originais e
continuando, porventura a desempenhar as suas funções.

Fig.3: Pavilhão de vidro e pedra e galeria de arte no parque público. ver através da estrutura da cortina

Fonte: https://pt.dreamstime.com/pavilh%C3%A3o-de-vidro-e-pedra-galeria-arte

Segundo a natureza da proposta da pesquisa, ela assegura-se ao terceiro tipo de galeria/espaço


que é o espaço alternativo. Estratégia esta adoptada no âmbito de fazer-se mais perto do
26

público de modo a cativar a sua atenção num local onde para além da grande circulação e
visitas diárias é sobre tudo um espaço de lazer.

“A recepção cultural, em suma, faz-se sempre, a partir de um tempo e de um lugar no mundo


social.” (Lopes, 2000. p.63)

A atmosfera física onde o encontro estético se realiza tem um efeito significativo na qualidade
da experiência. Os contextos físicos influenciam o grau de ritualidade com que se frequenta
um espectáculo ou uma exposição. Os agentes comportam-se de formas diferenciadas num
mesmo espaço cultural devido às características intrínsecas e à materialidade do próprio
espaço. As especificidades espácio-institucionais não são indiferentes aos diversos públicos
da cultura.

2.3.Popular

Do latim populāris, popular é um adjectivo que qualifica aquilo que pertence ou que é relativo
ao povo.

O termo admite várias acepções dentro do mesmo universo de significados: pode fazer
referência àquilo que procede do povo, que é próprio das classes sociais mais baixas, que se
encontra ao alcance da maioria ou que é conhecido pela sociedade em geral.

2.4. Pintura

Pintura é a actividade artística que consiste na aplicação de pigmentos coloridos em um plano


bidimensional, geralmente em uma superfície previamente preparada para tal uso. Superfície
de aplicação dos pigmentos também pode variar, desde murais e paredes até as telas próprias
para pintura. Ela pode ser vinculada tanto à produção de imagens decorativas quanto imagens
de reapresentação, seja esta figurativa ou abstracta.

2.5.Construção de uma Galeria de Arte


Considerando que as formas arquitectónicas evoluem para abrigar novos usos e solucionar a
crescente revolução funcional dos espaços, os abrigos para a preservação, valorização e
exibição da arte também foram evoluindo, representando assim o que se chama de museu
contemporâneo, ou seja, as galerias de exposições artísticas, limitadas de posições diversas.

Para Oliveira (2008) cada uma delas desenvolve uma solução projetual específica, assim
como seus mecanismos e estratégias formais, tanto no caso das intervenções do património,
27

quanto naqueles novos espaços projectado dentro da malha densa da cidade, seja voltado ao
consumo da arte ou voltado a valorização da arte como expressão.

Assim, vale ressaltar que cada projecto de galeria de arte contemporânea demonstra uma
concepção distinta, mesmo que tenham o mesmo uso. A organização espacial, os critérios de
escolha do acervo, a maneira de atribuir valor comercial às obras, a relação com o entorno
imediato, ou ainda aos materiais e tecnologias empregadas na construção, é o resultado da
evolução dos diversos modelos formais e conceituais dos museus, sejam eles de planta livre,
de formas orgânicas, de contêiner “ou caixa poli funcional e neutra, aperfeiçoável e repetível”
(Montaner, 2003, p. 11)

O anteprojecto vai se basear em certas análises de características de galerias internacionais


nos aspectos como projectuais, formais e plásticas.

A realização dessa análise, o método escolhido foi uma junção da metodologia de Geoffrey H.
Baker; o método LPPM – Laboratório de Projecto, Pesquisa e Memória do PPGAU
(Programa de Pós-Graduação em Arquitectura e Urbanismo) da UFPB (Universidade Federal
da Paraíba); e a metodologia de Laerte Pedreira Neves. Essa junção resultou em 15 tópicos
para analíticos:

1. Entorno: Infra-estruturas próximas com no mínimo 15 metros de aproximação e sem


nenhuma interferência quer ela sonora ou de mobilidade, ao redor dela encontramos escolas,
supermercados, hotéis, igrejas, diversas moradias;

2. Implantação: Local público/social com uma boa localização dentro do parque popular
cidade de Nampula;

3. Topografia: Local de adesão massiva e espontânea por si só, aspecto que motivou na
escolha do local, parque popular cidade de Nampula;

4. Orientação solar/insolação: interferências na orientação solar devido ao seu


posicionamento Ilustração na figura 02 segundo a posição escolhida;

5. Circulação e acessos: dentro do parque popular ocorre uma circulação controlada e


regrada, facilidade esta dada devido a organização do próprio parque onde tem espaço
especifico para a circulação dos visitantes desta forma acaba não interferindo no local da
implantação a circulação e acesso;
28

6. Zoneamento/Sectorização: sem nenhuma interferência em relação a este quesito uma vez


que trata-se de um local aberto e com pequeníssima inclinação do terreno facilitando deste
modo o escoamento das águas das chuvas;

7. Organização espacial: Projecção feita respeitando as normas estabelecidas para que haja
uma boa organização espacial;

8. Geometria da planta: Analisada e obedecida;

9. Volumetria: Identificar os princípios adoptados para a proposta da volumetria foram


considerados;

10.Fachadas: Identificar se há ocorrência de estratégias compositivas nas fachadas (sem


nenhum Impedimento da fachada);

11.Sistema de Aberturas: Identificar a especificidade das esquadrias do edifício (a infra-


estrutura), materiais, formas, etc. (Aspectos levados em consideração);

12.Lógica estrutural: Analisar quais são os diferentes componentes estruturais do projecto.

13.Cobertura: Pretende-se identificar a solução da cobertura e os distintos elementos que a


compõe. (para o presente projecto optou-se por usar chapas de zinco como a cobertura);

14.Elementos de adequação climática: Identificar os diferentes elementos de adequação


climática ( de modo a manter um bom clima no interior da galeria de modo a não danificar as
obras e também de forma a permitir uma óptima estadia aos visitantes e os membros, optou-se
em usar dois tipos de adequação climática o natural “ a partir respiradores e janelas;

15.Materiais: Analisar os diferentes materiais utilizados e suas relações com a forma do


edifício e a lógica construtiva (aspectos levados em consideração), sendo que na projecção
levou-se em consideração certos materiais de fácil acesso localmente.
29

CAPÍTULO III: METODOLOGIA

Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa,
investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.

Optou-se no estudo de caso pela natureza da pesquisa onde irá se focar em trazer a proposta
de projectar uma galeria no parque popular para a exposição de obras de pintura de modo a
resgatar e massificar esta prática e seus valores culturais.

3.1. Descrição Metodológica

3.2.Passos para a Implementação da Galeria

3.2.1. Idealização e Selecção do Espaço a propor para a Implementação da Galeria

Ao procurar o espaço ideal, veio a necessidade de que o local teria de ser um local onde a
maior parte das pessoas se desloca com facilidade e com frequência e para tal foi seleccionado
o Jardim Parque Popular de Nampula, onde as pessoas vem com o intuito de lazer,
entretenimento, desporto e outras actividades que os descontraia da sua rotina normal diária.

3.2.2. Estudo de Modelos de Galerias a propor

Foi feito um estudo de diversos modelos de galerias para a proposta, e optou-se num modelo
guiado pelo tipo ou natureza do local que é a do Espaço Alternativo, um modelo que se
encaixa na natureza do local sem tirar ou modicar o que já é.

3.2.3. Estudo de Viabilidade

O estudo de viabilidade foi feito no sentido de garantir a adesão ao local, por tanto, o local em
si já constitui um ponto bastante atractivo, dai que as pessoas por outros motivos já se faziam
presentes neste ponto e a galeria de arte apenas vem complementar e cativar as pessoas de
modo a consumirem e produzirem a arte plástica (pintura) cada vez mais.

Encontra-se no centro da cidade, isto é, qualquer um seja qual for a sua localização tem um
fácil acesso deste modo favorecendo a todos os cidadãos, isolado de estradas muito
movimentadas pelas viaturas, evitando assim acidentes.
30

3.2.4. Desenho do Projecto

Para a elaboração do projecto levou-se em conta diversos aspectos como é o caso de custos e,
neste quesito teve cuidado em projectar uma galeria que não acareasse demasiados custos,
sendo de um tamanho menor, material acessível de modo a facilitar a implementação do
mesmo e teve-se em conta a segurança dos utentes.

3.2.4.1. Desenho do Pré-Projecto

Nesta fase do projecto discutiu-se com o supervisor sobre aquilo que é a exigência da galeria
e o propósito da mesma adequando à nossa realidade. Que devia constar apenas o necessário e
crucial para o decorrer das actividades, aqui foram feitas propostas e foi-se “limando” até
atingir os parâmetros desejados que constam na fase seguinte ilustrado no apêndice.

3.2.4.2. Projecto Executivo

A Memória descritiva, as peças desenhadas, instalações estão apresentadas de forma


detalhadas no apêndice, onde o leitor pode consultar e verificar acerca do projecto.

De modo a concretizar-se o presente trabalho, foram feitas visitas e observações presenciais


em diversos locais com características similares, locais estes que reunião requisitos mínimos
para a implementação da proposta da construção da galeria de arte e dentre eles estavam:
Mónica Shoping, Jardim do Parque Popular; Praça dos Heróis (Academia Militar).

Tendo dentre eles se destacado como melhor opção o Jardim do Parque Popular por diversos
aspectos, os quais:

Localização- Boa localização encontra-se numa zona onde as vias de acesso são secundárias
assim sendo não tem uma movimentação de viaturas perigosa, fazendo com que seja ideal por
que não poe em risco de acidentes a vida dos que nele frequentam.
31

Fig04:Localizacao do Jardim Parque Popular de Nampula (Zona Amarela)

Fonte: Google Earth

Espaço- em comparação com os outros, o jardim do parque popular é demasiado extenso,


tendo espaço suficiente para a implementação de diverso.

Contando com uma dimensão geral marcado pela cor amarela com um perímetro de 516m que
é uma área de 14.375.92m² de espaço total, o local de implantação é dentro da margem de cor
verde na figura acima que conta com 162,79m de perímetro e uma real total de 1.191.17m².

Natureza- O jardim é composto 60% de fauna, árvores de grandes dimensões e pequenas que
fornecem sombra e renovação do ar, relvado, diferentes tipos de flores que proporcionam de
forma harmónica uma estética agradável de se ver.

Atracões Social - movimentam-se por lá mais pessoas que os demais locais acima
mencionados, diariamente podem ser por lá encontrados estudantes de diversas instituições,
trabalhadores, fotógrafos, grupos religiosos, crianças assim como pais e encarregados de
educação e mais. Tendo mais movimentação nos finais de semanas e datas comemorativas.

Contando com os principais atractivos, um salão de basquete/futsal, baloiços, escorregadores,


bancadas para leitura e descanso, ambiente ideal para fotos ao ar livre e sobre tudo com
acesso grátis a todas as camadas, nível social e acessível 11horas ao dia.

O local de implantação é o Jardim Parque dos Continuadores, situado na zona norte da cidade
de Nampula, e actualmente único espaço publico, aberto reservado à recreação e outro tipo de
lazer para crianças, jovens e adultos na urbe. Cita na Avenida Francisco Manyanga,
32

Na cidade de Nampula existiam outros espaços de diversão e lazer, e que foram


concessionados a privados para a construção de infra-estruturas que não têm nada a ver com
espaços sociais de diversão e recreação, nomeadamente Jardim Mucapera, Praça
Destacamento Feminino e Mártires de Wiriamo.

3.3. Instrumentos

Para a realização deste projecto foram usados diversos instrumentos, dentre eles:

 ArchCad 21;
 Google Maps, Google Earth;
 Manuais Técnicos de Construção.
33

CAPITULO VI: APRESENTAÇÃO DO PROJECTO DA GALERIA

4.1.Função de Espaço ou Compartimento Definido

Cada espaço ou compartimento definido exerce uma função específica e crucial para aquilo
que serão as actividades que irão decorrer na galeria e dentre eles encontram-se:

 Área de exposição: Local aberto de modo a adequar a galeria àquilo que é a natureza
do parque onde tem como função principal chamar a atenção das pessoas que por lá
circulam e o mesmo espaço em eventuais casos de dias específicos de criação pode vir
a ser ocupado pelos praticantes a fim de criar e não expor, por tanto, o local
desempenha dupla função que é a de exposição e criação.
Fig.5:. Área de exposição, momento de exposição

Fonte: O Autor, imagem gerada a partir de um motor de renderização gráfica (2022)


Fig.6: Área de exposição, momento de criação

Fonte: O Autor, imagem gerada a partir de um motor de renderização gráfica (2022)

 Escritório: houve a necessidade de implementar no projecto um escritório num local


fechado de forma a dar segurança e tranquilidade em casos de negociações e
tramitações, sendo o parque um local aberto e com varias pessoas.
34

Fig.7: Escritório da Galeria de Arte

Fonte: O Autor, imagem gerada a partir de um motor de renderização gráfica (2022)

 Depósito: um outro compartimento importantíssimo, na medida em que a natureza da


galeria é aberta basicamente que no fim das actividades terão de sempre serem
recolhidas as obras e guardadas em um local seguro e fechado dai o depósito e
também sendo um local de criação existem diversos materiais que depois ou antes de
usados devem ficar num local seguro. O deposito é o local onde o material será
armazenado.
Fig.8:Deposito/ Armazém da Galeria de Arte

Fonte: O Autor ,imagem gerada a partir de um motor de renderização gráfica(2022)


35

4.2.Procedimentos (Estratégias) para Operacionalização do Projecto

4.2.1. Selecção e inscrição dos envolvidos/ interessados

Nesta secção descrevem-se as formas em que cada interveniente tem de fazer parte da galeria,
dentre os intervenientes estão:

 Pintores;
 Apreciadores;
 Aprendizes.

1-Pintores: Todos que tiverem suas criações prontas a fim de expor.

Podem se fazer presentes no escritório os interessados com as suas devidas obras a fim de
expô-las e vendê-las a um valor a se discutir com dealer (Gestor da galeria), tendo por fim
após a venda, um desconto de 10% do valor vendido, a ficar na receita da Galeria.

2-Apreciadores: todos os interessados em apreciar estão livres de o fazer é gratuito (sem


nenhuma cobrança), sem nenhuma restrição de idade ou género.

3-Aprendizes: são livres de aprender todos os interessados, sejam eles crianças ou adultos.
Com ou sem experiencia com o intuito de melhorar as suas habilidades e técnicas.

2.2.2.Procedimentos para Tornar-se Membro da Galeria

Para se registar e frequentar a galeria como membro, o pintor ou até mesmo aprendiz, de
forma geral o cidadão interessado deve em primeiro manifestar o interesse, estar devidamente
inscrito fazendo o preenchimento do formulário (ANEXO), acompanhado com a cópia de um
documento de identificação, participar activamente nas actividades da galeria.

4.2.2. Indução de Acesso a Actividades da Galeria

Serão feitas palestras e aconselhamentos constantes, com o intuito de persuadir os


intervenientes a praticarem de forma constante e evolutiva as suas obras.

Os praticantes (Pintores) poderão ter a oportunidade de desenvolver as suas habilidades,


aumentar os seus horizontes criativos através dos aprendizados e troca de experiências com os
demais.
36

As crianças de qualquer que seja a instituição ou mesmo sem instituição podem fazer parte
desde que sigam ou reúnam os procedimentos e requisitos básicos a baixo mencionados.

4.2.3. Requisitos para a Aulas de Pintura

Antes de qualquer actividade, precisa-se primeiro de uma preparação como a aquisição dos
suportes e instrumentos com os quais o individuo irá trabalhar.

4.2.4. Aquisição do Material

Ter material próprio para a realização da actividade:

 Tela em branco;
 Pinceis;
 Tintas;
 Ripas de madeira, pano branco e pregos.

A recomendação é que se adquira o material localmente de maneira a beneficiar a galeria.

4.2.5. Processo de Aulas

Após a aquisição do material, o aprendiz terá uma sequência lógica dos procedimentos
básicos necessários para aprender a trabalhar com telas de pinturas, recomenda-se que sempre
que estiver para trabalhar com uma tela o individuo deve procurar estar devidamente equipado
com o EPI necessário (Luvas, mascara, avental), dentre eles estão:

4.2.5.1.Preparação da Tela

 Esticar o pano na moldura de madeira e fixar com pregos;


 Como posicionar no tripé ou um outro suporte alternativo;
 Diluição da tinta de água (tinta primaria) ou preparação do gesso em casos de optar em
usar o gesso.

4-Com um pincel apropriado neste caso maior, após a diluição da tinta passar pelo pano
pouco aos poucos até cobrir a tela, em casos de gesso usar a espátula específica para espalhar
por toda tela e de seguida deixar secar.
37

4.2.5.2.Processo de Pintura

Usando um lápis de carvão, grafite ou um instrumento riscador efectuar um esboço do que


pretende representar (pintar),efctuar a diluição da tinta plástica pretendida,com os pinceis
apropriados segue-se o passo da pintura e após este processo deixar as telas em um local com
facilidade de secagem (ao sol).

Ambas as fazes serão orientadas e supervisionadas pelo pessoal da galeria, neste caso o gestor
o guia. São também convidados os membros com mais experiência que queiram ajudar, a
participar no processo de monitoria.

Tabela 2: Tempo de Aprendizado e suas Actividades

Preparação da Tela Processo de Pintura


90 Minutos 90 Minutos
Tempo/dia Para cada passo do processo, Para cada passo do processo,
Totalizando 4 dias Totalizando 3 dias
Passos 4 3
Fonte: O autor (2022)

As noções básicas do processo prevê-se o término em sete (7) dias, podendo se estender por
mais tempo dependendo do nível de assimilação de cada aprendiz.

O processo de aulas será feito mediante um horário onde o mesmo verifica a disponibilidade
do aprendiz e mediante a isso define-se um horário de forma aleatória visto que a ideia é de
melhorar a habilidade dos intervenientes e cada aprendiz será orientado consoante o nível e
necessidade. Para os que estiverem no mesmo nível será arranjado um horário único de forma
a realizar um acompanhamento mais centrado.

4.3.1. Exposições

As exposições serão realizadas de forma frequente de modo a intensificar a actividade, e para


tal serão definidos horários nos quais por semana serão apresentadas três exposições nas quais
uma às segundas-feiras, outras no meio de semana quartas-feiras e por fim aos sábados de
maneira a dar oportunidade aos que ficam ocupados aos finais de semana assim como nos dias
laborais.
38

4.3.1.1.Procedimentos e Condições Para Participação na Exposição

Tem o direito de participar das exposições todo e qualquer cidadão interessado desde que
tenha obras prontas, mas para tal, são necessárias algumas aprovações do gestor e do guia.

Expositores internos - são todos os membros activos da galeria, os que praticam suas
actividades no local e pretenderam expor as suas obras, para tal deveram solicitar ao gestor a
aprovação e a autorização para a devida exposição.

Expositores externos - Neste grupo são enquadrados todos que pretendem expor mesmo não
sendo membro activo da galeria, de modo a massificar as exposições e dar oportunidade aos
artistas que criam as suas obras em seus próprios locais, estes serão aceites para esta
actividade, desde que sigam os procedimentos e condições pré-estabelecidas.

1-Observação das obras - os responsáveis da galeria acima mencionados devem fazer uma
observação das obras e seleccionar as que irão ser expostas ao público, dependendo da
situação os responsáveis irão ao encontro do artista ou o artista leva as obras para a galeria.

2- Seleção e aplicação do valor - Mediante a qualidade da obra é estipulado o preço de venda


desde que o proprietário esteja de acordo e após a venda de cada obra é mantida na conta da
galeria 10% do valor de cada obra vendida.

3-Duração- As obras expostas tem uma duração de três (3) semanas na galeria, chegado o fim
deste período serão renovadas as exposições para novas obras, as que não forem vendidas
serão devolvidas aos seus proprietários podendo posteriormente em eventuais casos voltar a
expor. Dando desta forma espaço para os outros.

4-Armazenamento e Conservação - Ao fim do dia são recolhidas pelo zelador com o auxílio
do guia de forma cuidadosa e conservadas no armazém, na medida em que as obras saem ou
entram são sempre conferidas pelo gestor.

5-Exposições diárias - cada dia o zelador com a ajuda dos principais responsáveis,
organizarão as obras na devida área de exposição.
39

Tabela 3: Horário Semanal de actividades, criação e exposição

HORÁRIO SEMANAL
Segunda- Terça- Quarta- Quinta- Sexta- Sábado Domingo Horas
feira feira feira feira feira
Exposição Criação Exposição Criação Criação Exposição Das 08h
as 18:00

NB.: Os horários de criação serão ajustados a necessidade de cada aprendiz


Fonte: O autor (2022)

O processo de aulas e troca de experiencias, será uma actividade na qual irá decorrer entre os
intervenientes onde os que tem domínio de certas técnicas e tendo o desejo de transmitir esse
conhecimento para os outros de livre e espontânea vontade e o gestor da galeria deve ser
alguém com conhecimentos académicos e que esteja a altura de poder partilhar os seus
conhecimentos tanto da pratica assim como teórica da pintura (monitorar o processo de
criação).

4.4. Certificações

Para determinados eventos de exposição e criações serão atribuídos aos participantes


certificados de participação.

Tabela 4: Equipe envolvida e suas tarefas

CARGO TAREFAS N⁰ NECESSÁRIO


Negociar com os pintores,
orientar os aprendizes,
Gestor/Dealers efectuar a venda das obras, 1
orientar a organização e das
obras
Guiar os visitantes, orientar
Guia os aprendizes 1
Zelar pelas obras, manter a
Zelador limpeza do local, recolher e 1
organizar as obras
Fonte: O autor (2022)
40

4.4, Atractivos do Jardim Parque Popular da Cidade de Nampula

Fig.9: Salão de Basquete do parque popular Fig.10: Mesa de jogo dama do parque popular

Fig.11: Assentos do parque pular Fig.12: Escorregador Infantil

Fig.13: Baloiços Fig.14: Aquário

Fonte: O autor (2022)


41

5.1. Conclusão e Sugestões

A presente monografia, que é uma proposta de construção de uma galeria de arte (pintura) na
cidade de Nampula, concretamente no parque popular. Foi realizado no âmbito de culminação
do curso de educação visual com habilidades em construção civil.

Esta actividade foi possível através de auxílios de diversas ferramentas que ajudaram no seu
desenvolvimento e dentre elas se destaca a ferramenta de produção gráfica dos desenhos
apresentados que é o ArchCad, foram também indispensáveis durante o processo o Google
mapas, Google erath e diversos livros e apostilas.

Na idealização, arranjar mecanismos que visassem salvaguardar a arte pictórica e estimular


aos outros a praticarem principalmente a camada juvenil. Está primeira etapa foi possível
devido a varias observações e análises onde levou-se em consideração aspectos ligados a boa
localização, das possíveis pessoas beneficiadas e o nível de adesão onde a projecção baseou-
se e ajustou-se com a natureza do espaço sendo este um local aberto e como forma de chamar
atenção do púbico.

No estudo de viabilidade foram implementadas estratégias para um bom funcionamento e


atendendo também o tipo de construção, que foi projectada a proposta da galeria tendo em
conta uma infra-estrutura que não acarrete demasiados custos no acto da sua implementação
de modo a permitir que o projecto fosse viável e com aplicação de uma dinâmica que prevê
arrecadar uma boa receita e um desempenho promissor por parte dos intervenientes.

Projectar uma galeria no parque popular da Cidade de Nampula, para o alcance deste
objectivo foi necessário: uma observação directa com o local de estudo, onde pude se concluir
o espaço exacto do parque onde poderia ser implantado e a devida posição, o local escolhido
encontra-se um pouco afastado dos atractivos do parque (salão de desportos, escorregadores),
para que sejam evitadas situações de, no momento da pratica do desporto existam bolas
perdidas indo constantemente a galeria e as crianças correndo a todo instante em torno até
mesmo na galeria pelo simples facto de ser um local de exposição semiaberto, foram também
considerados aspectos climáticos como chuva e sol e atendo a estes foi projectada uma
cobertura de chapas de zinco para acautelar situações do género.

A apresentação do projecto executivo, onde podemos encontrar desde a implantação até os


mínimos detalhes encontra-se no apêndice 1, que vai da memória descritiva até o desenho das
peças.
42

O funcionamento da galeria pode ser suportado com o auxilio de três funcionários, o zelador
que ajuda na movimentação dos materiais e obras, controla a agitação e circulação das
pessoas que se fazem presentes na galeria e mantem a limpeza do local. O guia, que é
responsável por proporcionar um passeio aos visitantes, no acto da criação orientar os artistas
e os aprendizes e por fim, o gestor que será responsável por seleccionar as obras, negociar
com os pintores, orientar as secções de aprendizado e troca de experiência, orientar na
organização das obras e funcionamento da galeria. Este deve ser formado na área relacionada
como Educação Visual (Habilitações Literárias, noções e pratica da artes plásticas).

5.2. Sugestões

Sugere-se a criação de centros desta natureza em quase todos os pontos do pais de forma a
massificar e valorizar a pintura plástica, persuadindo assim as crianças a praticarem esta
actividade em suas casas e em caso de querer aperfeiçoar ainda mais o seu aprendizado pode
se juntar aos profissionais.

Aos que já vem praticando ou não terão como a vantagem troca de experiências com os
demais membros, o alargamento dos seus horizontes, aquisição de novas técnicas de modo a
trazer telas com cada vez mais qualidade.

Sugere-se também que se alarguem actividades que estimulem o crescimento mental e de


habilidades físicas, de destreza manuais como a escultura de modo a tornar o parque um
renomado ponto de atracção turística.
43

6. Referências Bibliográficas

1. Alter, N. L.(2000.)’Innovation ordinaire. Presses Universitaires de France, Paris.


2. Becker, Howard (1982). Art Worlds. Berkeley, University of California Press.
3. Bennet, Tony and Savage, Mike (2004a). “Introduction: cultural capital and cultural
policy”. Cultural Trends, P. 7-14.
4. Bennet, Tony and Savage, Mike (2005b). “Editors introduction: cultural capital and
social inequality”. The British Journal of Sociology, P. 1, 2-12.
5. Bourdieu, Pierre; darbel, Alain (1991). The Love of Art: European Art Museums and
their Public. Cambridge: Polity Press
6. Egler, Tamara Tania Cohen (2003). “O espaço social na metrópole”, Seminário
Nacional Região Metropolitana: Governo Sociedade e Território, UERJ, Novembro.
7. Equipe editorial de Conceito.de. (16 de Janeiro de 2011). Conceito de produção.
Conceito.de. Disponível em: https://conceito.de/producao
8. Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. Apostila.
9. Gil, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
10. Lima dos Santos, Maria de Lourdes; Melo, Alexandre e martinho, Teresa Duarte
(2001). Galerias de Arte em Lisboa, Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.
11. Lopes, João Teixeira (2000). A Cidade e a Cultura. Um estudo sobre práticas culturais
urbanas. Porto: Edições Afrontamento.
12. Melo, Alexandre (1999). Arte e Mercado em Portugal: Inquérito às Galerias e uma
Carreira de Artista, Lisboa: Observatório das Actividades Culturais.
13. Merriam, S. B. (1998). Qualitative research and case study applications in education.
São Francisco (CA): Jossey-Bass
14. Minanelsonbooks. (2022). Significado de criação (oque é, conceito e definição),
consultado em Julho 17, 2022 em: https://ninanelsonbooks.com/significado-de-creaci-
n
15. Montaner, Josep. Museus para o século XXI. Barcelona. 2003.
16. Moreira, Martins Isabel (1985). Galerias de Arte e o seu Público. Lisboa: Centro de
Estudos de História e Cultura Portuguesa, Instituto Português de ensino a distância.
17. OLIVEIRA, Lúcia. Cultura é patrimônio – Um guia. Ed. FVG. Rio de Janeiro. 2008
18. Silva, Augusto Santos; Babo, Elisa; Santos, Helena; Guerra, Paula (1998). “Agentes
culturais e públicos para a cultura: alguns casos ilustrativos de uma difícil relação”.
Cadernos de Ciências Sociais,p.18.
44

Apêndices
45

Apêndice 1: Ficha de Inscrição para Membro da Galeria

Conselho Municipal da Cidade de Nampula

GALERIA DE ARTE SAMMY

Ficha de Inscrição Para Membro da Galeria

O objectivo ee de registar os dados e cadastrar-se como membro da galeria

Nome____________________________, Artístico__________________________Sexo F( ) M ( )

Idade________, Profissão:_______________________N⁰ do Membro____________________

Nível de Escolaridade______________________, Bairro_______________________________

Contactos:_____________________-/_______________________

Motivações da pintura plástica( porque)?

__________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

Tipo de Membro Interesse

Aprendiz ( ) Apenas aprender ( )

Experiente ( ) Apenas expor ( )

Ambas ( )

Assinatura do Membro Assinatura do Gestor

___________________________ ____________________________

Data

___/____/20__
46

Apêndice 2: Apresentação do Projecto da Galeria de Arte para o Parque Popular


Projecto de construção de uma
Galeria de Arte

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN)

Local: Jardim Parque Popular, Nampula.

1. É proibida a cópia total ou parcial sem a


devida autorização do Autor
Projectou e Desenhou:
1.1 A Usurpação deste Projecto é punível
Samuel J. Samuel nos termos do Artigo 61 da Lei 4/2001 dos
Direitos do Autor

Data: Agosto de 2022


Índice de Folhas
Nome Leiaute Publicados Notas
Pagina nº: 01 1. ARQUITECTURA
Pagina nº: 02 1.1 MEMÓRIA DESCRITIVA
Pagina nº: 03 1.1.1 Memoria descritiva 01
Pagina nº: 04 1.1.2 Memoria descritiva 02
Pagina nº: 05 1.1.3 Memoria descritiva 03
Pagina nº: 06 1.1.4 Memoria descritiva 04
Pagina nº: 07 1.1.5 Memoria descritiva 05
Pagina nº: 08 1.1.6 Memoria descritiva 06
Pagina nº: 09 1.1.7 Memoria descritiva 07
Pagina nº: 10 1.1.8 Memoria descritiva 08
Pagina nº: 11 1.1.9 Memoria descritiva 12
Pagina nº: 12 1.1.10 Memoria descritiva 13
Pagina nº: 13 1.1.11 Memoria descritiva 14
Pagina nº: 14 1.2 PEÇAS DESENHADAS
Pagina nº: 15 1.2.1 Área a construir
Pagina nº: 16 1.2.2 Planta de implantação
Pagina nº: 17 1.2.3 Planta de fundação
Pagina nº: 18 1.2.4 Planta de piso cotada
Pagina nº: 19 1.2.5 Planta de piso mobilada
Pagina nº: 20 1.2.6 Corte A-A
Pagina nº: 21 1.2.7 Corte B-B
Pagina nº: 22 1.2.8 Corte C-C
Pagina nº: 23 1.2.8 Pormenores de estrutura
Pagina nº: 24 1.2.9 Pla. de aranjos exteriores
Pagina nº: 25 1.2.10 Planta de cobertura
Pagina nº: 26 1.2.11 Alçados princ e posterior
Pagina nº: 27 1.2.12 Alçados lat. dir, e esque
Pagina nº: 26 1.3 PEÇAS DE ESPECIALIDADE
Pagina nº: 27 1.3.1 REDE ELÉCTRICA
Pagina nº: 28 1.3.2 Pla. de rede elétrica
Pagina nº: 289 1.3.4 Planta da r. d. de água
Pagina nº: 30 1.3.5 Planta da rede de esgoto
Pagina nº: 31 1.3.6 Porm. da fossa séptica 01
Pagina nº: 32 1.3.7 Porm. da fossa séptica 02
Pagina nº: 33 1.3.8 Caixa de inspeção
Pagina nº: 34 1.3.9 Caixa de ret. de gorduras
Pagina nº: 35 1.3.3 Planta de vãos
Pagina nº: 36 1.3.4 Mapa de vãos de portas e J...
Pagina nº: 37 1.4 IMAGENS 3D
Pagina nº: 38 1.4.1 Paisagens 01
Pagina nº: 39 1.4.2 Paisagens 02
Pagina nº: 40 1.4.3 Paisagens 03
Pagina nº: 41 1.4.4 Paisagem 04
ARQUITECTURA
MEMÓRIA DESCRITIVA
1. INTRODUCÃO
A presente memória descritiva refere-se a construção de uma Galeria de Arte Pictórica em piso
único, pertencente ao Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN), a ser implantado no
Jardim Parque Popular, na cidade e província de Nampula.

1.1 ÂMBITO DE CONSTRUÇÃO


No âmbito da prática activa e promoção da pintura plástica, o presente projecto propõe a criação de
galeria de Arte no Parque popular da cidade de Nampula como mecanismo viável para atingir e
cativar um público-alvo maior, como sendo uma forma de inovação social, construir uma infra-
estrutura duradoura e bem gerenciada pode vir a mudar o cenário actual da criação e consumo das
Artes plásticas (Pintura), neste ponto do país.

E para obter um resultado arquitectónico aceitável, foi tomado em conta a sua localização, onde a
maior parte das construções tem alturas que não ultrapassam os 30 metros, daí a presente
proposta se desenvolve em único piso. O mesmo edifício terá aberturas em maior parte das faces
de modo a permitir a entrada de ar e luz natural sem necessidade de se recorrer a luz artificial
durante o dia. E estão previstos arranjos exteriores que vão permitir dar continuidade ao ambiente
natural existente no local.

2. CARACTERIZAÇÃO DAS SOLUÇÕES PROJECTUAIS


Nesta memória descritiva, aborda-se os processos a seguir na execução da obra bem como o
carácter que se pretende dar a este espaço. Esta galeria, está pormenorizada de seguinte forma:
Uma (1) área aberta de exposição;
Um (1) escritório;
Um (1) depósito; e
Duas (2) WC's (Das quais uma feminina e outra masculina).

O Edifício e seus compartimentos propostos, vão ocupar uma área coberta de cerca de 109,40 m2,
definido em nível único, a sua volumetria garante com a sua escala, albergar uma media de trinta e
duas (32) pessoas (calculada a partir da soma de apreciadores e possíveis funcionários ocupantes
do seu interior. Portanto, a área total se distribui segundo a forma mostrada na tabela a seguir:

Tabela 01: Compartimentos e respectivas áreas

Espaço Compartimentos Área


Exposição 80 m2
De serviço Escritório 9 m2
Depósito 9 m2
WC Feminina 5,70 m2
Privado
WC Masculina 5,70 m2
Total -------------------------------------------- 109,40 m2

Pagina nº: 03
1.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1.1.1 FINALIDADE
As presentes Especificações Técnicas visam estabelecer as condições gerais de execução por
parte da entidade contratada dos serviços necessários a construção da Galeria de Arte.

2. GENERALIDADES
2.1 NORMAS E DOCUMENTOS A SEREM UTILIZADOS
Os serviços serão executados pela entidade contratada obedecendo rigorosamente os desenhos
do projectos, detalhes e especificações, todos devidamente rubricados pelos responsáveis, bem
como indicações, recomendações e/ou exigências constantes:
- Destas especificações técnicas;
- Das instruções técnicas ou catálogos dos fabricantes;
- Das leis, normas e posturas Municipais.
No que concerne à legislação e toda a normalização complementar supracitadas, serão
consideradas para os fins deste projecto suas versões/edições mais actualizadas. A mudança de
qualquer projecto, serviço ou material somente será admitida após autorização escrita do
proprietário, a qual será precedida de solicitação escrita da entidade contratada, juntando-se a
esta uma amostra para o devido exame, quando solicitado. Todos os serviços constantes dos
desenhos e/ou do Orçamento Descritivo e não mencionados nesta Especificação Técnica e vice-
versa, serão interpretados como parte dos projectos.

3. ESPECIFICAÇÕES GERAIS
3.1 SEGURANÇA DO TRABALHO E ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE OBRA
3.1.1 Do local de Obra
No local de obras a CONTRATADA deverá:
- Manter medicamentos básicos de primeiros socorros, dispostos em kit(s) compatível/s com o
número de empregados da obra e com a actividade desenvolvida, bem como profissional
treinado para este fim;
- Haver no local, equipamentos para protecção e combate a incêndio, na forma da legislação em
vigor e todo o tipo de placas e sinais indicativos requeridos pelas normas e em nenhuma
hipótese, deverá existir material nas áreas de obra que não esteja sistematicamente empilhado
em local previamente identificado para essa finalidade;
- No projecto do local de obras, prever local destinado à armazenagem de todos os materiais a
serem empregados na obra;
- Zelar pela ordem e disciplina em todas as dependências da obra, bem como pela segurança e
organização de todos os materiais e equipamentos;
- Devera fornecer água fria filtrada e em copos individuais ou descartáveis a todos os operários.

Pagina nº: 04
3.1.2 Da Segurança do Trabalho
Em caso de se possuir 20 (vinte) ou mais operários trabalhando na obra, deverá apresentar o
PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho), elaborado por profissional
habilitado (técnico ou engenheiro de segurança do trabalho), que seguirá obrigatoriamente as
especificações e procedimentos constantes do item 18.3 da NR-18, da Lei 6.514, de 22 de
Dezembro de 1977, com suas alterações. A carga horária do programa educativo a que se refere
um de seus subitens será de, no mínimo, 6 (seis) horas. Deverão ser usados por todos os
trabalhadores da obra equipamentos de protecção individual (EPI) básicos. Não será permitida a
permanência de operários descalços ou utilizando chinelos de dedo ou sandálias, sem uniforme
ou sem capacete no interior da obra. É exigida inclusive a utilização de uniformes e/ou crachás
da empresa.

4.0 SERVIÇOS GERAIS


A entidade contratada terá a sua disposição Plantas, Detalhes, Especificações, Planilha
Orçamentária de Custos e Cronograma de Execução. A execução das obras e serviços deverá
seguir estritamente esses documentos citados, sempre atendendo aos requisitos de segurança,
estética e acabamentos de 1ª qualidade. Os ressalvamos no projecto e sua elaboração deverá
obedecer ao seguinte roteiro:
1º - Representações sobre as plantas dos diversos projectos, denotando como os serviços
resultaram após a sua execução; (As rectificações dos projectos deverão ser feitas sobre cópias
dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e respectiva data).
2º - Caderno contendo as rectificações e complementações das Discriminações Técnicas do
presente Caderno, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas.
Obs.: Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projectos, bem como
nas suas Discriminações Técnicas.

4.1 ENSAIOS, TESTES E VERIFICAÇÕES


Deverá ser executado pela entidade contratada controlo tecnológico de todos os materiais a
serem empregados na obra com apresentação de laudos específicos. O controlo tecnológico dos
materiais deverá garantir integralmente a aplicação dos materiais especificados e verificar a
conformidade destes com as normas técnicas vigentes.

4.2 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ENERGIA


Será feita uma instalação/ligação eléctrica provisória de baixa tensão para o local de obra, onde:
- Os ramais internos serão feitos com condutores isolados por camadas termoplásticas e serão
dimensionados para atender a toda a demanda;
- Os ramais aéreos serão instalados em postes com isoladores de porcelana;
- As emendas de cabos de fios serão executadas com conectores (obrigatoriamente) e guarneci-

Pagina nº: 05
das com fita isolante;
- As prumadas de condutores que alimentarão as máquinas e equipamentos serão protegidas
por eletrodutos;
- Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina ou
equipamento receberá protecção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor
magnético fixado próximo ao local de operação do equipamento devidamente abrigado em caixa
apropriada.

4.3 SERVIÇOS DE DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES


Os serviços de remoção que consiste na limpeza e transporte do material até local de
armazenamento na obra ou local de carga em veículo apropriado, para transporte fora da obra.

4.3.1 Fundações
A fundação será executada tipo sapata corrida e para sustentação dos pilares da estrutura
metálica; O método executivo devera seguir o procedimentos dos fabricantes sendo necessário
antes do início dos serviços a realização de laudo estrutural de toda a edificação ficando assim a
cargo da entidade contratada qualquer adequação no referido projecto.

4.3.2 Impermeabilizações e protecção mecânica


Serão executadas as impermeabilizações que se fizerem necessárias para que as construções
se mantenham estanques, isto é, assegurar mediante emprego de materiais impermeáveis e de
outras disposições, a perfeita protecção da construção contra a penetração de água e de
qualquer tipo de infiltração. Os serviços terão primorosa execução, por empresa especializada
que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão rigorosamente às normas do
REGEU.

4.4 PAREDES
4.4.1 Alvenarias e painéis de fechamento
A alvenaria será de vedação de blocos de areia e cimento vazados de 40 x 20 x 15 cm,
assentados com argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal, areia). Conforme descrição do item E-
TIJ.1, da página 423 do Caderno de Encargos da PINI - 5ª Edição. A alvenaria será executada
respeitando as larguras de parede previstas no projecto de arquitectura, lembrando que essas,
são larguras acabadas (chapiscada, rebocada, emassada, pintada ou revestida). As alvenarias
recém finalizadas deverão ser mantidas ao abrigo das chuvas. Quando a temperatura se mostrar
muito elevada e a humidade muito baixa serão feitas frequentes molhagens com a finalidade de
evitar a brusca evaporação. As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas perfeitamente.
As juntas terão a espessura máxima de 10 mm e serão rebaixadas à ponta de colher, para que
o reboco adira fortemente à parede. Não será permitida a colocação de blocos com os furos vol-

Pagina nº: 06
dos no sentido da espessura das paredes. Todas as saliências superiores a 40 mm serão
constituídas com componentes cerâmicos. O vão entre o final da elevação da parede e a
estrutura (viga ou laje) deverá ser preenchido de modo a fixar a alvenaria, mediante o
preenchimento do vão, de 2.0 a 3.0 cm, com argamassa expansiva é uma mistura seca
comprada pronta em sacos de 50kgs. No local de obras é adicionada água, em quantidade
definida pelo fabricante (em média 7 litros), sendo trabalhada em betoneira, em argamasseira ou
manualmente, por alguns minutos. A folga deixada entre a alvenaria e a estrutura (de 2 a 3 cm) é
preenchida em cada um dos lados com uma colher de pedreiro.
O excesso é retirado com a própria colher. Para melhorar a aderência entre a argamassa
expansiva e as partes de betão da edificação, costuma-se usar o chamado “chapisco rolado”,
constituído de uma mistura seca em pó a base de cimento, polímero, agregados minerais e
aditivos, comprada pronta em sacos e misturado com água no local de obras. Prevê-se também
colocação de vergas e contra-vergas de 20 x 15 cm em todas a janelas.

4.5 COBERTURA
4.5.1 Cobertura de chapas de zinco em estrutura de madeira
Os serviços a serem realizados englobam execução da estrutura de madeira fixados com pregos
de polegadas maiores que quatro, e parafusaveis para fixar as chapas onduladas de zinco de
50mm.

4.5.1.1 Suportes Temporários


Suportes temporários como estais, andaimes, fogueiras e outros elementos necessários para os
serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo montador com a
assessoria da Fiscalização. Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura ou
qualquer parte montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as
quais a estrutura foi projectada, resultantes da acção do vento ou operações de montagem,
excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis. Os suportes temporários poderão ser
removidos pela entidade contratada após a estrutura ter sido conectada definitivamente, de
acordo com o projecto e com a autorização expressa da Fiscalização e do autor do projecto.

4.5.1.2 Pisos e Corrimãos


A Contratada deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que forem exigidos
pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o pessoal de montagem
contra acidentes e depois remover estas após a conclusão das operações de montagem.

4.6 ESQUADRIAS/ FERRAGENS/ ARMÁRIOS EMBUTIDOS


Todos os serviços de serralharia e marcenaria deverão ser executados seguindo a melhor
técnica para trabalhos deste género e obedecer rigorosamente às indicações constantes nos de-

Pagina nº: 07
talhes e nas especificações que acompanham o projecto. Todas as medidas deverão ser aferidas
e confirmadas no local, antes da produção da esquadria. No dimensionamento dos perfis, das
vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos na NBR 10821
para estanqueidade a água e ar, resistência a cargas de vento e funcionamento das esquadrias.
Devendo estar subscrito no contrato das esquadrias o período de garantia dos materiais e
instalação, por um período de no mínimo 5 anos, excepto quanto a problemas por manuseio
inadequado da esquadria. A vedação final deverá ser executada com Argamassa (nas paredes
externas) ou silicone (nas paredes internas) neutro na cor mais indicada para a obra. O retoque
nos perfis anodizados se necessário, poderão ser feitos com spray da própria cor. Devendo ser
prevista uma sala específica para armazenamento das esquadrias na obra até sua instalação no
vão. Não será permitida sob nenhuma hipótese a fabricação das esquadrias dentro do local de
obra.

4.6.1 Portas de Madeira


As portas de madeira, lisas e acabadas com cera ou verniz, com espessura de 3,5 cm e
dobradiças com anel, devendo as medidas ser confirmadas no local da obra.

4.6.2 Fechaduras para Portas


Podem ser aplicadas em todas portas fechaduras de acordo com projecto arquitectónico, de
preferência da marca “Yale”. As furações são feitas com as ferramentas especificadas pelo
fabricante para um encaixe perfeito. Após introduzir a fechadura é feita a conferência para ter
certeza que o cilindro gira perfeitamente as chaves. Colocam-se os acabamentos de espelhos e
maçaneta para um perfeito visual em ambos os lados.

Recomendações: Em caso de substituição, a medida da fechadura a ser trocada é muito


importante para poder se aproveitar os furos já feitos na porta. É recomendável adquirir uma
fechadura com o espelho mais largo, para cobrir os furos antigos. Para reversão do trinco, use
apenas uma chave de fenda inserida no canal lateral do trinco reversível. Puxe o trinco para fora,
gire-o e encaixe-o novamente.

4.7 REVESTIMENTOS DE PAREDES E TRATAMENTOS SUPERFICIAIS


O cobrimento das superfícies será com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, apto
a receber acabamento decorativo ou constituir-se em acabamento final depois de se ter
chapiscado.

4.7.1 Chapisco Comum


Chapisco em argamassa de traço volumétrico 1:3 (cimento e areia) com preparo em misturador
300 Kg. Aplicado com colher de pedreiro tanto em pilares e vigas de betão como alvenarias de

Pagina nº: 08
paredes internas. Toda a alvenaria a ser revestida será chapiscada depois de convenientemente
limpa. Serão chapiscadas também todas as superfícies lisas de betão, como teto, montantes,
vergas e outros elementos da estrutura que ficarão em contacto com a alvenaria, inclusive fundo
de vigas.

4.7.2 Argamassa
A argamassa de cimento e areia grossa a aplicar será de 2 cm e no traço volumétrico 1:4
(cimento e areia) com preparo mecânico. A mistura deverá ser processada até a obtenção de
coloração uniforme do compósito. As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão
limpas a vassoura e abundantemente molhadas, com vistas a garantir a aderência da
argamassa. Uma camada poderá ser aplicada sobre a anterior, logo após esta já ter "puxado".
Excedendo 6 horas, será necessário intercalar um chapisco com adesivo para argamassas e
chapiscos para que haja boa aderência. Evitar ao máximo as emendas e não as deixar coincidir
nas várias camadas.

Desempenar a última camada com desempenadeira de madeira. Nunca queimar e alisar com
desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. Para a obtenção de um betão de baixa
permeabilidade, devem-se utilizar traços com consumo mínimo de cimento de 350 kg/m³ de
betão, obedecendo a uma relação água/cimento de no máximo 0,50 (50 litros de água para 100
kg de cimento). Reduzir-se-a a relação água/cimento com o uso de aditivos plastificantes e
hidrofugando o sistema capilar restante com o impermeabilizante. Adensar e curar
cuidadosamente para obter um betão impermeável. Armazenar todos produtos em local coberto,
fresco, seco e ventilado, fora do alcance de crianças, animais e longe de fontes de calor.
Conforme as condições climáticas e o tempo de armazenamento, o produto poderá apresentar
variações na viscosidade. A sua qualidade, entretanto, não sofre nenhuma alteração, visto que a
quantidade de ingredientes activos permanece constante, independente da sua viscosidade. Os
revestimentos impermeáveis não aceitam massa fina, podendo-se, entretanto, aplicar massa
corrida acrílica ou PVA. Aconselha-se sempre a realização de ensaios preliminares, nas mesmas
condições da obra, para determinar sua compatibilidade com o cimento a ser usado.
Equipamentos de Protecção Individual necessários na execução: Óculos de segurança; Avental
de PVC; Luvas de borracha; Primeiros Socorros.

4.8 PINTURAS
As superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de modo
a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas. Serão protegidas quando
perfeitamente secas e lixadas. Cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente
estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos
sucessivas. Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, obser-

Pagina nº: 09
vando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa. Deverão ser adoptadas
precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura,
como vidros, ferragens de esquadrias e outras. De acordo com a classificação das superfícies,
estas serão convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que serão submetidas. Em
todas as superfícies rebocadas, deverão ser verificadas eventuais trincas ou outras imperfeições
visíveis, aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-se levemente as áreas
que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente
secas, sem gordura, lixadas e seladas para receber o acabamento. Conforme item P-17.AAA.1,
da página 867, e P-17.TER.1, da página 877 do Caderno de Encargos da PINI - 5ª Edição.

4.8.1 Pintura em Verniz


Pintura em verniz poliuretano brilhante será feita em madeira, com três demãos. Conforme item
ETIN. 4, da página 430 do Caderno de Encargos da PINI - 5ª Edição. Em todas as esquadrias de
madeira, em ambas as faces, conforme o projecto arquitectónico. Serão utilizados nos
acabamentos em madeiras onde se desejar manter suas características naturais, em ambientes
internos e externos. O acabamento será brilhante. Antes da aplicação, as superfícies deverão
ser lixadas com lixa para madeira nº 60 a 100.
O pó deverá ser removido com um pano embebido em aguarrás. Deverão ser eliminadas todas
as farpas, a serragem, a poeira, as manchas de gordura e o mofo. A diluição, caso necessária,
se dará conforme as recomendações do fabricante. A aplicação será feita em três demãos, com
rolo de espuma, pincel ou revólver.

4.9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


As instalações eléctricas serão executadas em condições totalmente operacionais, sendo que o
fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra deverá ser previsto no sentido de incluir
todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que embora não citados sejam
indispensáveis para se atingir o perfeito funcionamento de todos os sistemas. Todas as
instalações eléctricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os
condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados e firmemente ligados às
estruturas de suporte, formando um conjunto mecânico e electricamente satisfatório e de boa
qualidade. Todo equipamento será firmemente fixado à sua base de instalação, prevendo-se
meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as
dimensões do equipamento considerado. As partes vivas expostas dos circuitos e dos
equipamentos eléctricos serão protegidas contra acidentes, seja pôr um invólucro protector, seja
pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não qualificadas.
As partes do equipamento eléctrico que, em operação normal, possam produzir faíscas deverão
possuir uma protecção incombustível protectora e ser efectivamente separados de todo material
facilmente combustíveis. Em lugares húmidos ou normalmente molhados, nos expostos às inte-

Pagina nº: 10
mpéries, onde o material possa sofrer acção dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão
usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa
finalidade. Esta recomendação cobre também os serviços de partida e os testes de desempenho
de cada equipamento, que deverão ser realizados de acordo com as indicações de seus
fabricantes.

4.10.1 Materiais e Processo Executivo


- Todas as extremidades livres dos tubos serão antes e durante os serviços convenientemente
obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e humidade;
- Os quadros eléctricos de distribuição deverão ser equivalentes aos modelos especificados e
detalhados contidos no projecto;
- Deverão ser equipados com os disjuntores e demais equipamentos dimensionados e indicados
nos diagramas unifilares e trefilares;
- Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se
canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal
fim;
- As plaquetas de identificação dos quadros eléctricos deverão ser feitas em acrílico, medindo 50
x 20 mm e parafusadas nas portas dos mesmos;
- Após a instalação dos quadros, os diagramas unifilares dos mesmos deverão ser armazenados
no seu interior em porta planta confeccionado em plástico apropriado;
- A fiação eléctrica será feita com condutores de cobre, de 0,6 KV a 750 KV, ou similar. O cabo
de menor secção a ser utilizado será de 1,5 mm2;
- Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos
incompatíveis com sua resistência, ou com a do isolamento ou revestimento. Nas deflexões os
condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que os raios mínimos admitidos
para seu tipo;
- Todas as emendas dos fios e cabos deverão ser sempre efetuadas em caixas de passagem.
Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só ocorrendo no interior
das caixas. O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo
equivalentes às dos condutores a serem usados, devendo ser efectuado com fita isolante de
auto-fusão;
- As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contacto eléctrico perfeito e permanente,
sendo que os fios de quaisquer seção serão ligados pôr meio de terminais adequados;
- Todos os cabos e fios serão afixados através de abraçadeiras apropriadas. Deverão ser
utilizados marcadores para marcar todos os fios e cabos eléctricos, os quais terão as seguintes
cores:
■ Condutores de fase - Preto, branco e vermelho;

Pagina nº: 11
■ Condutores de neutro - Azul claro;
■ Condutores de retorno - Cinza;
■ Condutores positivos em tensão DC - Vermelho;
■ Condutores negativos em tensão DC - Preto;
■ Condutores de terra - Verde ou Verde/Amarelo.
Para os rabichos de ligação das luminárias serão utilizados cabos PP 3 x 1, 5mm2.
Obs.: prever-se-á circuitos diferentes para tomadas comuns e tomadas de uso específico,
mudando o sentido de diâmetro dos fios a usar em cada uma delas.

4.10.2 Iluminação
Será prevista utilização de diversos tipos de luminárias conforme especificado no Projecto
eléctrico. Todas elas deverão ser perfeitamente fixadas nas estruturas e com perfeito
acabamento na superfície de forros. Os aparelhos para luminárias, empregados nesta obra,
obedecerão, naquilo que lhes for aplicável, sendo construídos de forma a apresentar resistência
adequada e possuir espaço para permitir as ligações necessárias. Buscarão antes de tudo a
melhor eficiência energética possível. Todas as luminárias serão protegidas contra corrosão
mediante pintura, esmaltação, zincagem ou outros processos equivalentes. As luminárias devem
ser construídas de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de
serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos
porta lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fácil substituição de lâmpadas e de
reactores. Devem ser construídas de forma a impedir a penetração de humidade em electrocuto,
porta lâmpadas e demais partes eléctricas. O sistema de comando da iluminação externa será
ligado através de contadores que serão accionados a partir do sinal da célula fotoeléctrica que
energizar á a bobina dos contadores.
Obs.: Todo material eléctrico deverá ser da marca Philips.

4.11 LIMPEZAS
4.11.1 Limpeza Final da Obra
No momento do recebimento definitivo será cobrada a limpeza final da obra, cujas instalações
construídas ou reformadas deverão ser entregues prontas para utilização, sem resquícios ou
restos de entulho.

5.0. RECOMENDAÇÕES E CASOS OMISSOS


Durante a implementação deste projecto chama-se a atenção no sentido de se considerar
sempre, todas as exigências do fabricante e fornecedores dos materiais a serem empregadas na
obra. Relativamente ao trabalho de betão armado, é importante seguir com rigor as
especificações contidas nas especificações técnicas, dando-se especial atenção aos ensaios
laboratoriais, à vibração, de modo a reduzir tanto quanto possível o índice de vazios do betão no

Pagina nº: 12
seu estado final.
Quanto às omissões, seguir-se-ão os regulamentos em vigor no País (REGEU) regulamento
de edificações urbanas e as regras da boa arte, aplicando-se materiais de qualidade
reconhecida, métodos e práticas eficazes.

Nampula, Novembro de 2022

O Projectista

............................................................
(Samuel José Manuel)

Pagina nº: 13
PEÇAS DESENHADAS
Legenda:

Área a construir

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.1 Área a construir

Escala - 1:700

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 15
1.2.1 Área a construir
Escala - 1:700
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

67,50

0,70
12

6,30
5,00
13

37,00
0
,9
10

9,60
15
,70

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


8,40

GALERIA DE ARTE

6,00
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

14,20 47,50 10,20 Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.2 Planta de implantação

Escala - 1:200

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 16
1.2.2 Planta de implantação
Escala - 1:200
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

A
A B C D E F G H

14,45
9,90 1,25 3,30

0,60
1 1

0,30

1,55
2,15

4,30
0,60
2 2

2,15

1,55
0,60
0,30

3 C 3 C

0,60
0,78
1,40

1,40
2,35
4 4
1,74 0,60

3,57
2,33

2,78
0,60
B 5 5
B
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
1,72 0,60

9,45
6 6 GALERIA DE ARTE

2,35

0,60 2,58 0,60


2,33

7 7 ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

3,17
8 8 FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

0,60
1,30
0,60

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


9 9
de Nampula (CMCN)
2,35
2,19
1,50

0,89
1,80
Local: Jardim do Parque Popular N
10 10 (Nampula)
0,30 2,45 2,45 2,45 2,45 2,13 2,13 0,30
0,60

0,60
0,60 0,60 Projectou e Desenhou:
0,60 1,89 0,60 1,86 0,60 1,86 0,60 1,57 1,52 1,52 0,60 Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.3 Planta de fundação


A B C D E F G H
Escala - 1:100
A

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 17
1.2.3 Planta de fundação
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

0,26
0,15
0,09
0,40
11,95 0,76 0,40 2,34

0,90 0,04

2,00 0,15
2,00 0,15
WC Masculinio
+0,24
Área: 5,70 m2

4,30
2,28

2,00 0,15
2,00 0,15
WC Feminino
+0,24
1,49

0,90
Área: 5,70 m2

0,13 2,81 0,19

0,15
0,15
1,50

0,16

Deposito
2,19

+0,25

4,00
4,41
Área: 16,60 m2
0,13

Exposição

1,11
3,16 0,90 0,04
4,80

0,57 0,04 0,10


+0,25
2
Área: 80 m

9,00
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
2,19

0,10
1,00
GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

2,00
0,15

Escritório

3,00
+0,25
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

0,13
Área: 9 m2

0,15
1,63

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


2,80

1,31

2,40
+0,05 de Nampula (CMCN)

1,35
1,16


Local: Jardim do Parque Popular N
(Nampula)

0,15
2,35 0,15 2,37 0,10 2,37 0,10 2,37 0,10 2,05 0,15 1,99 0,13 1,99 0,15
0,13
0,26 9,69 2,00 1,13 1,01 0,51 1,63 Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel
16,35
O Desenho: 1.2.4 Planta de piso cotada

Escala - 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 18
1.2.4 Planta de piso cotada
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

A
Alçado posterior
Elev.

Alçado lateral esquerdo

Elev.
Alçado lateral direito
C C

B B
Elev.

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

Alçado principal O Desenho: 1.2.5 Planta de piso mobilada


Elev.

Escala - 1:100
A

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 19
1.2.5 Planta de piso mobilada
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
1 2 3 5 6 7 8 9 Legenda:

Alvenaria em blocos de
solo e cimento com
0.15m de espessura
Alvenaria em blocos de
solo e cimento com
0.10m de espessura 4,05

0,20
Estrutura de cobertura
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA

0,04
em mdeiira
Exposição GALERIA DE ARTE

0,50
Corrimão em aço inoxidável
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

3,80
Tecto falso em placa de madeira
micro-compensada
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Corrimão em aço inoxidável


Proprietário: Conselho Municipal da Cidade

2,00
de Nampula (CMCN)

0,24
0,00 Local: Jardim do Parque Popular N
0,15 0,02
0,01

(Nampula)
0,10

0,25
Projectou e Desenhou:
Mínimo de 0,50

Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.6 Corte A-A


Terra compactada
0.30

Escala - 1:50
0,05

Terra natural
0,20 0,20
0,05 0,15 0,05 Bloco maciço
Enrocamento Pavimento
Sapata continua da parede Aprovou:
Betonilha de regularização
Betão de limpeza
Betão simples
Tela impermeabilizante
Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 20
1.2.6 Corte A-A
Escala - 1:50
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

H G F E D C B A

Alvenaria em blocos de solo e cimento


com 15cm de espessura

Assentamento em blocos de de solo e


cimento com 10cm de espessura

Chapas onduladas de zinco

4,05 Madres de madeira de pinho de 0.60mx0.60m

Madres de madeira de pinho de 0.100mx0.80m PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE
Tecto falso em placa de madeira
micro-compensada
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
1,61

Letreiro de Plástico
laminado
Viga estrutural
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
0,04

geral de
0.20x0.15m em
0,20

betão armado

0,30
Escritório Exposição Proprietário: Conselho Municipal da Cidade
de Nampula (CMCN)
0,49

Viga estrutural
geral de
0,40

2,60
0.20x0.10m em
betão armado Local: Jardim do Parque Popular N
(Nampula)
2,00
1,60

0,25
Projectou e Desenhou:

0,20
0,00 0,05
Samuel J. Samuel

0,05
0,25

O Desenho: 1.2.7 Corte B-B

Escala - 1:65

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 21
1.2.7 Corte B-B
Escala - 1:65
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
D E F G H
Legenda:

4,06

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

1,57
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Viga estrutural
geral de
0.20x0.10m em FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

0,24
betão armado

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


1,74

0,40
de Nampula (CMCN)
1,10

Corrimão em aço inoxidável


Local: Jardim do Parque Popular N
(Nampula)
Sanita porcelanica branca

1,60
Projectou e Desenhou:
0,90

0,24 0,24
0,05
Samuel J. Samuel
0,00

O Desenho: 1.2.8 Corte C-C


0,25
Revestimento em azulejo de 0.15x0.15m não
vidrado, assente com cimento cola e com
juntas apertadas (de cores a serem definidas Escala - 1:50
pelo dono da obra)

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 22
1.2.8 Corte C-C
Escala - 1:50
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:
4ø12
Corte A-A: Viga
2ø12 Est.ø6@20
Distribuição de estribos: ø6@15

V2
2ø12

Corte C-C: Sapata de 80X80cm


B B Corte B-B: Pilar
Cintas
ø6mm@14 7ø12mm@10

2ø10
C C

4ø12
Est.7.14 ø6@14/m
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

ø10@14 Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


2ø10 de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)
1:20
4ø10
V3 Projectou e Desenhou:
2ø10 Est.ø6@10 Samuel J. Samuel
ø10@14 O Desenho: 1.2.8 Pormenores de estrutura

Escala - 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 23
1.2.8 Pormenores de estrutura
Escala - 1:20
1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

- Passadeiras de betão
armado
- Relvado

- Acabamento em Pavês de betão


- Acabamento em Pavês de betão
- Arvore tropical

- Palmeira

- Arvore decorativa

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.9 Pla. de aranjos exteriores

Escala - 1:300, 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 24
1.2.9 Pla. de aranjos exteriores
Escala -1:300
1:300, 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

22o
24o

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA

Madres de madeira de pinho de 0.60mx0.60m


Madres de madeira de pinho de 0.100mx0.80m
GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO


18o
Proprietário: Conselho Municipal da Cidade
de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.2.10 Planta de cobertura

Escala - 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 25
1.2.10 Planta de cobertura
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

3,95 4,05

0,20
1,30

0,95

3,80
1,10
2,50
0,25
0,05

0,90
0,00
0,20

0,25
0,05

Alçado principal
Escala: 1:100

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

4,05
Proprietário: Conselho Municipal da Cidade
Ventilação
de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N

1,30
(Nampula)

Projectou e Desenhou:

2,50
Samuel J. Samuel
0,25 Nível

Rodapé
0,05 térreo
O Desenho: 1.2.11 Alçados princ e posterior

0,20
Escala - 1:100
0,05

2,13 0,87 1,25 2,18


Alçado posterior
2,47 2,47 2,49
Aprovou:

Escala: 1:100
Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 26
1.2.11 Alçados princ e posterior
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

4,05

2,25

3,81
4,05

0,40
0,25 Nível

1,60
térreo
0,00 Rodapé

0,25
Alçado lat. direito
Escala: 1:100

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

4,05
Letreiro de Plástico
laminado Proprietário: Conselho Municipal da Cidade
de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)
3,80

Corrimão em aço inoxidável


Projectou e Desenhou:

0,65
0,05
0,25 Nível
térreo
Samuel J. Samuel
Rodapé 0,00

0,20
O Desenho: 1.2.12 Alçados lat. dir, e esque
0,25

0,05
Parede com acabamento
de desenho em textura de
madeira
Escala - 1:100

2,15 2,15 Alçado lat.esquerdo


1,40 1,95 0,38 0,45 1,88 1,30 1,50
Aprovou:

Escala: 1:100
Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 27
1.2.12 Alçados lat. dir, e esque
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
PEÇAS DE ESPECIALIDADE
REDE ELÉCTRICA
Legenda:

- Contador
- Caixa geral
- Tomada
- Lampadas fluorescentes
- Interruptor simples
- Interruptor triplo

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


GALERIA DE ARTE

ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N


(Nampula)

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.3.2 Pla. de rede elétrica

Escala - 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 28
1.3.2 Pla. de rede elétrica
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

- Tubagem
- Torneira
- Válvula
Proveniente da rede pública de
distribuição
- Juelho de 90˚

- Tê de ligação

H - Hidrómetro
H M - Motobomba
- União
- Chuveiro
- Tubagem ascendente
- Tubagem descendente

Canalização de água
potável em tubagem de
3/4'’

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO

Canalização de água ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA


potável em tubagem de
3/4'’ FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE
Proprietário: Edson Estevão Morais
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
M FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
(Nampula)

capacidade de
armazenamen
Reservatório
inferior com

to acima de
5000l
Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN) Pintura, Arte & Design

H
O Desenho: 1.3.4 Planta da r. d. de água
Local: Jardim do Parque Popular N
(Nampula)
Escala - 1:100

Projectou e Desenhou:
Aprovou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.3.4
Data: Plantadeda2022
Outubro r. d. de água

Pagina nº: 33
Escala - 1:1, 1:100

Aprovou:
É proibida a cópia total ou parcial sem a
Proveniente da
rede pública de devida autorização do Autor
distribuição
Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
Pagina nº: 289
1.3.4 Planta da r. d. de água sonhos, porque para projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala 1:1, 1:100
Escala - 1:100 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
Legenda:
- Tubo PVC Ø 2" para águas
brancas 2% de inclinação
- Tubo PVC Ø 4" para águas
negras 2% de inclinação
- Caixa de retenção de
gorduras
- Águas brancas
Fossa
Dreno - Águas negras
séptica Fossa
Dreno - Caixa sifonada
séptica
- Sentido do curso
das águas

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO


PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE
Proprietário: Edson Estevão Morais
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
(Nampula)

Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN) Pintura, Arte & Design

O Desenho:
Jardim 1.3.5 PlantaPopular
da rede de esgoto
Local: do Parque N
(Nampula)
Escala - 1:100

Projectou e Desenhou:
Aprovou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.3.5
Data: Planta de
Outubro da 2022
rede de esgoto

Pagina nº: 34
Escala - 1:1, 1:100

Aprovou:
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor

Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
sonhos, porque paraPagina nº: 30
1.3.5 Planta da rede de
de esgoto
esgoto projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala 1:1, 1:100
Escala - 1:100 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
Legenda:

ESPALHAMENTO DE AGUAS NEGRAS


P MEIAS ONDAS DE BETÃO PARA

J
J B J B J C J

N
6060

Ø6"
Q

C
N
J

J
Ø 10m m @ 10cm no menor vao
Ø 6m m @ 10cm no menor vao PLANTA PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO

Min. 2,50
Min. 5.00
ASPIRADOR VENTILADOR
Ø2" Ø4" ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
BETAO ARMADO 1:2:4
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE
Proprietário: Edson Estevão Morais
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Ø6" Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
(Nampula)

I
Ø6" ESCORIAS
Ø6"

S
MINERAIS Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN)

R
Pintura, Arte & Design
F

Ø6"
BETÃO 1:3:5 O Desenho:
Jardim1.3.6 Porm. Popular
da fossa séptica 01
Local: do Parque N
M

(Nampula)
Escala -
TACOS DE BETÃO PARA
SUPORTE DA GRELHA Projectou e Desenhou:
Aprovou:
T

Samuel J. Samuel
BETÃO DE
LIMPEZA
O Desenho: 1.3.6
Data: Porm. da
Outubro de fossa
2022 séptica 01
Pagina nº: 35
Escala - 1:1
CORTE LONGITUDINAL
Aprovou:
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor

Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
sonhos, porque paraPagina nº: 31
1.3.6 Porm. da fossa séptica01
fossa séptica 01 projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala
Escala -- 1:1
1:20 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
Legenda:

Pormenores da fossa séptica

CAPACIDADE DIMENSÕES
N° DE N° DE
PESSOAS LITROS
A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T
5 1500 100 50 100 100 25 125 70 100 70 10 10 20 25 10 260 120 145 90 50
10 3000 150 100 120 100 30 130 90 120 70 10 10 20 25 10 380 140 150 90 50
15 4500 180 120 135 120 30 150 100 135 80 12 10 20 25 10 446 159 172 102 50
20 6000 210 125 150 120 30 150 110 150 80 15 10 20 30 12 500 180 175 105 55
25 7500 235 140 160 125 30 155 120 160 80 15 10 20 30 12 550 190 182 107 55
30 9000 270 140 170 130 30 160 125 170 80 15 12 20 35 12 592 200 187 107 55
40 12000 330 150 180 140 30 170 130 180 80 15 12 25 40 12 667 210 197 107 70
50 15000 350 150 200 150 35 185 140 200 80 15 15 30 45 12 700 230 212 107 70
60 18000 385 150 220 150 35 185 150 220 80 20 15 30 50 12 760 260 217 112 70
75 22500 400 150 250 160 40 200 160 250 80 20 15 30 50 12 785 290 232 112 80

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
ARGAMASSA TAMPA BLOCOS
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE
Proprietário: Edson Estevão Morais
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
(Nampula)

VARIAVEL
Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN) Pintura, Arte & Design

DRENO (Ø 1.50m)
O Desenho:
Jardim1.3.7 Porm. Popular
da fossa séptica 02
Local: do Parque N
(Nampula)
Escala -

Projectou e Desenhou:
Aprovou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.3.7
Data: Porm. da
Outubro de fossa
2022 séptica 02
ABERTURA PARA DRENAGEM PEDRA SECA Pagina nº: 36
Escala - 1:1

BLOCOS Aprovou:
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor

Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
sonhos, porque paraPagina nº: 32
1.3.7 Porm. da fossa séptica02
fossa séptica 02 projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala
Escala -- 1:1
1:20 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
CAIXAS DE INSPECÇÃO Legenda:

0.15

0.15
A A
0.80

0.50

0.80

0.50
A B
0.15

0.15
0.05
PLANTA 0.15 0.50 0.35 0.15
ESC. 1:20

PLANTA
ESC. 1:20 PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO

Tampa em betão armado ao traço1:2:4 ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA


Cantoneiras
Cantoneiras Pega em ferro
L75x50x5 FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
L75x50x5 PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
1 1 GALERIA DE ARTE
#Ø6@10 #Ø6@10 Proprietário: Edson Estevão Morais
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
(Nampula)

Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN) Pintura, Arte & Design

O Desenho:
Jardim do 1.3.8 Caixa de inspeção
Local: Parque Popular N
(Nampula)
REBOCO 1:3 REBOCO 1:3 Escala -

Projectou e Desenhou:
Aprovou:
0.10

Betão simples 1:2:4 Betão simples 1:2:4 Samuel J. Samuel


Betão de limpeza 1:4:7 Betão de limpeza 1:4:7
O Desenho: 1.3.8 Caixa
Data: Outubro de de inspeção
2022
0.10

Pagina nº: 37
0.05

Escala - 1:1

Aprovou:
É proibida a cópia total ou parcial sem a
CORTE A-A CORTE B-B devida autorização do Autor
ESC. 1:20 ESC. 1:20
Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
sonhos, porque paraPagina nº: 33
1.3.8 Caixa de inspeção
inspeção projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala
Escala -- 1:1
1:20 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
Caixa de retenção de gorduras Esc: 1/15
Ventilação Legenda:

D E

B
Ø (mm) A(m) B(m) C (m) D(m) E (m) H1(m) H2(m) C

1.60 2.50 1.20 0.50 0.40 0.30 1.50 0.75 A

1
Tampa com vedação a oleo
PLANTA

L 40x4
Chapa de ferro esp.=10mm
L 50x4
Acabamento identico ao pavimento
2
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA

VARIAVEL
MORADIA T3 E MURO DE VEDAÇÃO
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

VARIAVEL
VENTILACAO FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
Guarnição isolante esp.=5mm PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
Ø0.75
GALERIA DE ARTE
Proprietário: Edson Estevão Morais
30

D E

MINIMO
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

0.20
Oleo ou massa para vedação
GORDURAS Local: Bairro Nauaia, Nacala-Porto
30 FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO N
Ø160 (Nampula)

Ø160 Proprietário:
Projectou eConselho Municipal da Cidade
H2 Desenhou:
de Nampula Arquitectura,
(CMCN)
0.15 Pintura, Arte & Design

PORMENOR "1"
O Desenho:
Jardim1.3.9 Caixa Popular
de ret. de gorduras
Local: do Parque N
MALHASOL AQ 30 (Nampula)
Escala -

ESC. 1:20 Projectou e Desenhou:


Aprovou:

H1
Samuel J. Samuel

0.15 O Desenho: 1.3.9


Data: Caixa de
Outubro de ret.
2022 de gorduras
0
0. 2 C
CORTE
Pagina nº: 38
Escala - 1:1

MATERIAIS: Aprovou:
ACO - A40 É proibida a cópia total ou parcial sem a
BETÃO - B25 devida autorização do Autor

Data:
Serviços da PAOC: Agosto de 2022
Vem até nós e requisite o projeto do empreendimento dos seus
sonhos, porque paraPagina nº: 34
1.3.9 Caixa de ret. de gorduras
gorduras projetos Arquitetónicos Residenciais,
Educacionais, Religiosos, Comerciais, Empresariais, Bancários,
Industriais, serviços de renderização e pintura de qualidade e ao
Escala
Escala -- 1:1
1:20 preço que com certeza
É proibida a cópiacabetotal
em seuoubolso só comsem
parcial a PAOC.
a
PAOC… Modernizando os traços da Arquitetura
devida autorização
Moçambicana.
do Autor
Legenda:

P 2,50

0,90

P3
2,00

P 1,85
2,00

0,40
0,20

J3
0,40
J4

P 1,85
2,00

J3
0,90 0,40

P3
P 2,65 2,00

0,40
0,20
J4 P2

0,90
2,00
PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA
GALERIA DE ARTE
1,00

P1
2,00 ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA

P 1,85
2,00

J3
0,40 FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO

Proprietário: Conselho Municipal da Cidade


P 1,15 P 1,15
de Nampula (CMCN)

Local: Jardim do Parque Popular N

1,00
1,10
0,50
1,10
(Nampula)

J1 J2 Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel

O Desenho: 1.3.3 Planta de vãos

Escala - 1:100

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 35
1.3.3 Planta de vãos
Escala - 1:100
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
Legenda:

Mapa de Portas

ID P1 P2 P3 P3
Nome Porta Porta 21 Porta 21 Porta 21 Porta 21
Quantidade 1 1 1 1
Tamanho L x A 1,00×2,00 0,90×2,00 0,90×2,00 0,90×2,00
Orientação D E D E
Altura de soleira da Porta 0,25 0,25 0,25 0,25
Altura de padieira da Porta 2,25 2,25 2,25 2,25
Tipo de Abertura Abrir Simples Abrir Simples Abrir Simples Abrir Simples
Material Madeira Madeira Madeira Madeira

Símbolo 2D

Vista Frente 3D

PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA


Mapa de Janelas GALERIA DE ARTE
ID J1 J2 J02 J3 J4 J4
ESPECIALIDADE: ARQUITECTURA
Nome Janela Janela de Correr 2-Folhas 21 Janela 21 Cobogó 21 Janela de Correr 6-Caixilho... Cobogó 21 Cobogó 21
Quantidade 1 1 1 3 1 1 FASE: LICENCIAMENTO/ EXECUTIVO
Tamanho L x A 1,00×1,10 0,50×1,10 0,40×0,20 2,00×0,40 0,40×0,20 0,40×0,20
Altura de soleira da Janela 1,15 1,15 3,20 1,85 2,50 2,65 Proprietário: Conselho Municipal da Cidade
Altura da padieira da Janela 2,25 2,25 3,40 2,25 2,70 2,85
de Nampula (CMCN)
Tipo de Abertura Correr 2 Folhas Correr 2 Folhas Correr 2 Folhas Correr 2 Folhas Correr 2 Folhas Correr 2 Folhas
Material Madeira; Vidro Madeira; Vidro PVC Madeira; Vidro Alumínio; Vidro PVC
Local: Jardim do Parque Popular N
(Nampula)
Símbolo 2D

Projectou e Desenhou:
Samuel J. Samuel
Vista Frente 3D
O Desenho: 1.3.4 Mapa de vãos de portas e
Jenelas
Escala - 1:1

Aprovou:

Data: Agosto de 2022

Pagina nº: 36
1.3.4 Mapa de vãos de portas e Jenelas
Escala - 1:1
É proibida a cópia total ou parcial sem a
devida autorização do Autor
IMAGENS 3D

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