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Biografia de Frida Kahlo
Biografia de Frida Kahlo
Frida Kahlo (1907-1954) foi uma pintora mexicana conhecida por seus autorretratos
de inspiração surrealista e também por suas fotografias. Filha de pai alemão e mãe
espanhola.
Frida Kahlo mostra-se como uma mulher dividida pela dor lacerante do corpo e da
instabilidade dos seus relacionamentos, e que ao mesmo tempo é intensa,
apaixonada e repleta de esperança.
O quadro mostra duas mulheres sentadas sobre um sofá de cordas sem encosto,
uma ao lado da outra de mãos dadas. Ao fundo temos um céu muito escuro e talvez
tempestuoso dando-nos a ideia de que naquele instante a autora não vislumbrava
um horizonte claro, um futuro, mas sim uma eminente tempestade. Elas olham para
o mesmo lugar, com olhar altivo, concentrado e enigmático. A pele de cada uma
diferencia-se através da tonalidade, uma é um pouco mais escura do que a outra,
assim como as expressões faciais. A de pele mais clara tem um rosto mais suave e
feminino.
Mais uma vez Frida Kahlo usou um vestido para fazer a diferença na sua obra, os
vestidos sempre foram peças importantes na composição dos seus quadros. Nesta
obra uma das Fridas apresenta um vestido branco, com detalhes florais em
vermelho, gola alta, mangas trabalhadas, talvez influência da viagem que a pintora
fizera a Paris. A outra Frida usa um vestido quotidiano, com cores fortes, poucos
detalhes e uma barra enfeitada, tipicamente um vestido de Frida.
O detalhe das mãos mostra quem estava a apoiar quem. A Frida de coração inteiro
é quem segura a mão da outra, e na mão esquerda ela tem um pequeno retrato de
Diego Rivera. Mesmo com o coração partido, a parte feminina e delicada de Frida
Kahlo, não está morta. A forte, masculinizada através de expressões e o modo de
sentar-se, ainda mantém uma artéria ligada e levando vida ao coração partido da
doce.
Quinze anos depois de ter pintado “As Duas Fridas”, a autora faleceu depois de
contrair uma forte pneumonia. Foi encontrado um último bilhete em sua casa, que
dizia:
verde, sem encosto. As duas personagens estão ligadas pelas mãos e carregam
branco estilo europeu com gola alta e mangas elaboradas. Ambas representam
fechado, reflexivo e sombrio. Esse autorretrato duplo foi feito logo após a pintora
europeia exibe uma tesoura cirúrgica com sangue. Uma única artéria (e o sangue)
A Frida da direita carrega nas mãos o que parece ser um amuleto, um retrato
atribuído à Rivera quando era criança. Dele parte uma fina veia que sobe pelo
tempestade.