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O Desenvolvimento Historico Ivan Alves Monteiro
O Desenvolvimento Historico Ivan Alves Monteiro
O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO
ENSINO DE GEOMETRIA NO BRASIL
Monograa apresentada à Universidade Es-
tadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho",
Instituto de Biociências, Letras e Ciên-
cias Exatas, Curso de Graduação em
Matemática, como requisito para a obtenção
do título de Licenciado em Matemática, sob
a orientação do Prof. Dr. Marcos Serzedello
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Epígrafe
Resumo
Sumário
Introdução p. 4
3.1 O IMUK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 12
Considerações Finais p. 27
Referências p. 29
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Introdução
Neste trabalho abordaremos quais são as possíveis origens da Geometria e como ela
se desenvolveu ao longo do tempo.
Nos dois capítulos subsequentes serão abordados alguns dos movimentos e reformas
na educação que levaram a Geometria de estudos voltados a prática militar a conteúdo
de ensino.
Tales, juntamente com a escola pitagórica grega, fez contribuições importantes para
estabelecer o método dedutivo-formal em matemática, o que foi nalmente concretizado
com o aparecimento de Os Elementos, obra máxima de Euclides e provavelmente um dos
tratados mais importantes já escritos em toda a história ocidental. Os treze volumes de
Os Elementos não apenas incluiram toda a matemática da sua época, mas forneceram
um modelo para o desenvolvimento rigoroso das idéias matemáticas que é utilizado até
os dias de hoje: inicialmente denições e axiomas são apresentados, então proposições
são provadas a partir dessas premissas e de outras proposições através de dedução lógica.
(GORODSKI, 2002).
Porém, a Geometria no Brasil, segundo Meneses (2007), mesmo nos dias de hoje, é
vista com certa diculdade por alguns professores, devido em parte a algumas reformas,
como a reforma advinda do Movimento da Matemática Moderna, que zeram com que o
estudo da geometria fosse deixado em segundo plano, gerando assim um grupo de pro-
fessores e alunos que apresentam pouco conhecimento e diculdades em abordar questões
envolvendo conhecimentos geométricos.
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Meneses (2007) nos conta que, a Geometria ligada à guerra é a primeira forma de
prática pedagógica de que se tem registro no Brasil. Esse uso da Geometria tornou-se
muito importante na Europa devido ao desenvolvimento dos armamentos bélicos a partir
do século XIV. Houve grande evolução das armas e das construções, a m de possibilitar
melhores defesas e, consequentemente, o predomínio de poder. Devido a necessidade
de desenvolvimento no campo militar, foram criadas as primeiras aulas de Artilharia e
Forticação e a matemática ganhou destaque nesse novo campo, sendo assim criado um
novo posto para um prossional do exército, o engenheiro, e a geometria se tornou o
principal objeto de conhecimento do engenheiro.
Portugal, no século XVII, enviou especialistas ao Brasil para formarem pessoas ca-
pacitadas em forticações militares, a m de defender suas terras, criando assim a Aula
de Forticação em 1699. Para essas aulas a Corte Portuguesa designou José Fernandes
Pinto Alpoim e como não havia nenhum material escrito em português, Alpoim, em 1744,
escreveu os dois primeiros livros em português utilizados no brasil: O Exame de Artil-
heiros e O Exame de Bombeiros. Os livros apesar de terem objetivos militares, também
atendiam objetivos didático-pedagógicos. No livro O Exame de Artilheiros o foco princi-
pal era o ensino de Geometria. O segundo livro, O Exame de Bombeiros, era composto
de dez tratados todos eles envolvendo a Geometria e a Trigonometria.
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Menezes (2007) nos diz que desde a criação do curso primário já se pensava na apren-
dizagem da Geometria, com o objetivo de levar o aluno a aprender as primeiras noções,
particularmente as que fossem necessárias à medição dos terrenos, mas apesar de sua
introdução no ensino primário, a Geometria na verdade se tornou de suma importância
a partir da criação do curso secundário, pois passou a ser pré-requisito para os cursos
superiores que formavam advogados (Cursos Jurídicos).
Dessa maneira a Geometria já não era mais restrita ao uso militar, após vários debates
na câmara, sobre sua real importância, chegou-se ao consenso de que a Geometria, entre
outras coisas, era responsável por levar o indivíduo a adquirir ideias exatas em Economia
Política, desenvolver a razão e fazer raciocinar com exatidão e método, etc.
Em Menezes (2007) vemos que com a valorização dos conteúdos matemáticos (Álge-
bra, Aritmética e principalmente Geometria) para os cursos superiores, o ensino dessas
disciplinas deixou de ter um caráter militar e foi se tornando conhecimento necessário a for-
mação humana, fazendo com que esses conteúdos viessem a se transformar em disciplinas
escolares, regulamentadas pelo poder público e caracterizadas como um conhecimento não
mais especíco, mas de cultura geral escolar.
Chervel (1990, apud Meneses, 2007) arma que as disciplinas escolares quase sempre
surgem a partir das nalidades objetivas, ou seja, as nalidades escolares quase que de
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uma forma geral são regidas e determinadas pelos órgãos políticos. Outro ponto, indi-
cado por Chervel, para o surgimento da disciplina Geometria diz respeito ao aparelho
docimológico, pois a necessidade para os exames dos cursos superiores evidenciou a ne-
cessidade dos conhecimentos geométricos serem organizados por meio de uma disciplina
escolar e também terem uma metodologia de aprendizagem porque, posteriormente, se-
riam cobrados mediante exames para ingresso nos cursos superiores.
Como destaca Chervel (1990, apud Meneses, 2007), uma disciplina escolar leva um
longo tempo para se estabelecer, pode-se considerar que essa forma de organização do
ensino foi o ponto de partida para a criação da disciplina escolar Geometria no Brasil. As
adequações que se sucederam signicaram modicações e adequações pelas quais um con-
teúdo de ensino passa até se tornar uma disciplina escolar estabilizada em seus conteúdos,
exercícios, em seus livros didáticos e nas aulas dos professores.
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3 A reforma do ensino de
matemática no inicio do século
XX
Alguns matemáticos, no nal do século XIX e início do século XX, na Europa Oci-
dental e nos Estados Unidos iniciaram um movimento que se contrapunha ao método de
ensino que vinha sendo aplicado no Brasil.
3.1 O IMUK
No IV Congresso Internacional de Matemática realizado em Roma, em 1908, foi cri-
ada a IMUK (Internationale Mathematische Unterrichskomission) que a partir de 1954
passou a ser denominada ICMI (International Comission on Mathematical Instruction).
A criação dessa comissão e a aprovação de uma proposta para que os países participantes
informassem como estava o ensino de Matemática, em especial na escola secundária, mar-
cou o início da primeira fase do movimento pela modernização da Matemática. O Brasil,
neste evento, participou como país convidado, ou seja, não tinha direito a voto (Valente,
2006).
John Perry, matemático inglês, procurou enfatizar o método de ensinos práticos, pois
liderou um movimento contrário ao ensino da geometria euclidiana na Inglaterra. Na
Alemanha, Felix Klein, propôs que a matemática fosse orientada para o pensamento
funcional.
Felix Klein foi escolhido para coordenar os trabalhos do IMUK e uma de suas primeiras
medidas foi propor que as mudanças nas estruturas vigentes pudessem alcançar a todos
os níveis de educação, ou seja, do primário ao superior.
Devido ao sucesso de Klein na Alemanha, o IMUK, resolveu adotar oito dos tópicos
que haviam sido propostos na Alemanha e, a partir daí, vericar como esses tópicos
estavam se processando nos outros países. Esses tópicos foram apresentados nos seguintes
congressos:
1. A fusão dos diferentes ramos da Matemática no ensino das escolas médias
(Milão, 1911).
2. O rigor no ensino de Matemática nas escolas médias (Milão, 1911).
3. O ensino teórico e prático de Matemática destinado aos estudantes de
ciências físicas e naturais (Milão, 1911).
4. A preparação matemática dos físicos na universidade (Cambridge, 1912).
5. A intuição e a experiência no ensino de Matemática nas escolas médias
(Cambridge, 1912).
6. Os resultados obtidos na introdução do cálculo diferencial e integral nas
classes mais adiantadas dos estabelecimentos secundários (Paris, 1914).
7. A preparação matemática dos engenheiros nos diferentes países (Paris,
1914).
8. A formação dos professores de Matemática para os estabelecimentos se-
cundários (Paris, 1914) (SCHUBRING, 2003, p.37, apud MENESES, 2007,
p. 73).
Meneses (2007) nos conta que, dois dos tópicos iniciais tiveram destaque no congresso
de Paris, um referindo-se a introdução do cálculo nas escolas secundárias e, o outro, à
preparação matemática dos engenheiros. Klein deu atenção especial ao tópico que abor-
dava o estudo de Cálculo no ensino secundário, pois acreditava que o estudo de cálculo no
ensino secundário devia se apoiar principalmente na ideia do pensamento funcional. Para
se estudar cálculo baseado na ideia do pensamento funcional, a intuição e a experimen-
tação eram pontos primordiais e devido a importância dada a esses temas a Geometria se
fortaleceu no ensino secundário, pois a geometria foi considerada uma fonte privilegiada,
tanto para a exploração do pensamento funcional, como para a exploração da intuição e
experimentação.
Klein considerava o estudo de Geometria de tal importância, que ele próprio descreveu
como a mesma deveria ser abordada e quais os principais objetivos a serem alcançados:
Essas questões zeram a Alemanha ser considerada o berço do movimento das refor-
mas internacionais e dessa maneira, percebe-se que a Geometria se tornou fonte primordial
para a aplicação dos conteúdos e das metodologias propostas pela reforma.
Gabaglia, ao que tudo indica, pouco colaborou com o movimento das reformas, tendo
em vista que, em 1917, em um texto sobre a Comissão Internacional do Ensino de
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Matemática, Henri Fehr comunica que alguns países estavam devendo os relatórios que
haviam se comprometido a entregar e, dentre os países citados, constava o Brasil (MENE-
SES, 2007).
O resultado nal é que pelas mãos de Gabaglia, único
brasileiro a ter tido oportunidade de presenciar as
discussões internacionais sobre a modernização do
ensino de matemática, nada parece ter sido trazido
para o Brasil. Os antigos livros F.I.C., traduzidos
por Gabaglia, continuaram a referenciar o ensino
de matemática e seus programas (VALENTE, 2003,
p.58).
Com a adoção dos livros de Roxo pelo colégio Pedro II e sua ascensão, como diretor
desse estabelecimento, as idéias propagadas pelo IMUK ganharam um representante no
Brasil. Euclides Roxo sugeriu à Congregação do Colégio Pedro II, em 1927, uma alter-
ação no ensino de Matemática, alteração essa baseada no movimento de modernização
internacional.
Desde o Império o Colégio Pedro II era referência para as outras escolas e ditava o que
deveria ser feito no ensino secundário no Brasil. Na verdade, o colégio que quisesse emitir
certicados de conclusão e outorgar o título de bacharel a seus alunos deveria funcionar
sob o regime de equiparação ao Pedro II, ou seja, deveria funcionar com a mesma estrutura
didático pedagógica desse estabelecimento padrão. Dessa maneira, apesar das inovações
serem dirigidas para o Colégio Pedro II, os outros colégios do país se apropriaram das tais
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mudanças.
No ano de 1930 o Brasil, vivendo sob essa crise política, passaria por eleições presiden-
ciais. Washington Luiz, quebrando o pacto de estabelecer um rodízio no Governo entre
mineiros e paulistas, lançou seu conterrâneo paulista Júlio Prestes como seu sucessor no
cargo de presidente. As oligarquias mineiras se sentindo traídas pelas oligarquias paulistas
resolveram se aliar às oligarquias do Rio Grande do Sul e da Paraíba, que haviam sido
preteridas pelo atual governo para a sucessão presidencial. Ambas resolveram se juntar
criando a Aliança Liberal e lançando Getúlio Vargas como candidato à presidência.
Um novo projeto de modernização foi proposto pelo novo governo e dentre estas se
encontravam propostas para a reforma do ensino secundário e superior.
O novo governo, com o objetivo de agradar aos estados de Minas Gerais e Rio Grande
do Sul, principais aliados na batalha, criou dois novos ministérios: o da "Educação e
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Meneses (2007) relata que, a criação de um programa nacional visava criar uma uni-
formidade no ensino em todo o território, já que até aquele momento as reformas eram
mais individualizadas e locais. O Colégio Pedro II, na gura de seu diretor, Euclides
Roxo, teve um importante papel na elaboração das reformas. Euclides Roxo, o principal
mentor da criação de uma nova disciplina escolar no brasil (Matemática), teve importante
papel na elaboração dos programas de Matemática da reforma Campos. Os novos progra-
mas da Reforma Francisco Campos e as instruções para execução desse programa foram
impressos a partir da ocialização da portaria ministerial, e, assim, se zeram valer essas
novas orientações para todo território nacional. Roxo frisa que as idéias do movimento
de reforma já estavam acontecendo nos países mais desenvolvidos e que essa mudança de
paradigma, que estava gerando uma nova disciplina escolar, se fazia necessária para as
necessidades da nova sociedade que estava surgindo.
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4 A Geometria e o Movimento da
Matemática Moderna
Pavanello (1989, apud Fillos) arma que na primeira metade do século XX o ensino de
conteúdos geométricos era predominantemente lógico-dedutivo. Apenas no terceiro ano
ginasial é que se dava ênfase a esses conteúdos e em geral começavam com os conceitos
primitivos (ponto, reta e plano), os primeiros postulados e axiomas, inúmeras denições e
demonstrações de teoremas e que causavam certa aversão dos alunos à Geometria. Após
1950, a Educação Matemática no Brasil e no mundo passaria por intensas reformulações e
modernização do currículo escolar com um movimento de um grande número de professores
e matemáticos que cou conhecido como Movimento da Matemática Moderna (MMM).
Para Pavanello (1989, apud Fillos), "a idéia central da Matemática Moderna consistia
em trabalhar a matemática do ponto de vista de estruturas algébricas com a utilização
da linguagem simbólica da teoria dos conjuntos. Sob esta orientação, não só se enfatizava
o ensino da álgebra, como se inviabilizava o da Geometria da forma como este era feito
tradicionalmente". Como os novos métodos de se abordar a Matemática ainda não eram
dominados pela grande maioria dos professores, a Geometria passou a ser desenvolvida
intuitivamente, sem qualquer preocupação com a construção de uma sistematização. As-
sim, optou-se por apenas acentuar as noções de guras geométricas e de intersecção de
guras como conjunto de pontos no plano. A coerência da Matemática Moderna exigia
que a Geometria fosse trabalhada sob o enfoque das transformações e como os profes-
sores estavam despreparados, aos poucos deixaram de ensinar os conteúdos geométricos,
trabalhando principalmente com a álgebra ou a aritmética e com a teoria dos conjuntos.
Pirola (2000, apud Fillos) ressalta que os alunos têm acentuadas diculdades em
resolver problemas envolvendo conceitos geométricos. Aponta que há uma forte resistência
no ensino da Geometria, inclusive no Ensino Superior, onde é também pouco abordada, e
que as diculdades dos professores no seu ensino deve-se, em grande parte, ao pouco acesso
ao estudo de tais conceitos na sua formação ou pelo fato de não gostarem de Geometria.
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Segundo consta nos PCN a exploração dos conceitos e procedimentos relativos a espaço
e forma é que possibilita ao aluno a construção de relações para a compreensão do espaço
a sua volta. Tanto no trabalho com números e operações como no trabalho com espaço
e forma, grandezas de diversas naturezas estarão envolvidas. Pela comparação dessas
grandezas, em situações problema e com base em suas experiências pessoais, as crianças
deste ciclo usam procedimentos de medida e constroem um conceito aproximativo de
medida, identicando quais atributos de um objeto são passíveis de mensuração.
No ensino médio, etapa nal da escolaridade básica, a Geometria trata das formas
planas e tridimensionais e suas representações em desenhos, planicações, modelos e ob-
jetos do mundo concreto. Para o desenvolvimento desse tema, são propostas pelo PCN do
Ensino Médio (PCNEM) quatro unidades temáticas: geometrias plana, espacial, métrica
e analítica. Como parte integrante deste tema, o aluno poderá desenvolver habilidades
de visualização, de desenho, de argumentação lógica e de aplicação na busca de solução
para problemas.
O ensino de Geometria na escola média deve contemplar o estudo das formas geométri-
cas e os números que quanticam determinadas grandezas, o estudo de propriedades de
posições relativas de objetos geométricos; relações entre guras espaciais e planas em sóli-
dos geométricos; propriedades de congruência e semelhança de guras planas e espaciais;
análise de diferentes representações das guras planas e espaciais, tais como desenho,
planicações e construções com instrumentos.
• Usar formas geométricas planas para representar ou visualizar partes do mundo real.
• Reconhecer que uma mesma situação pode ser tratada com diferentes instrumentais
matemáticos, de acordo com suas características.
Nunes, Almouloud e Guerra (2010, apud Nunes, et al., 2011) armam que o contexto
da história da Matemática pode ser considerado como um organizador prévio, material
utilizado como precursor do conceito que se pretende ensinar, servindo de ponte entre o que
já se sabe e o que se pretende ensinar, que pode possibilitar a compreensão epistemológica
a respeito de conceitos, mais especicamente, em geometria.
nenhum m didático.
Devido a isto, os professores, em todos os níveis de ensino, tem dado pouca ênfase a
história da matemática como recurso pedagógico, assim os conteúdos de matemática são
quase sempre trabalhados sem relacioná-los, em qualquer momento, ao contexto histórico
ao qual o respectivo tema surgiu.
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Considerações Finais
No Brasil isso não se mostrou diferente, seus primeiros estudos, por volta do século
XVII, se iniciaram com ns militares, devido às necessidades de se proteger o território,
contra ataques e invasões. Com o passar do tempo e as mudanças no cenário nacional, a
educação, consequentemente, também sofreu diversas alterações. Dessa maneira, o estudo
e o ensino da geometria foram se alterando conforme as necessidades presentes à época.
Em seguida com a introdução nos pré-requisitos para o ingresso nos cursos superiores
(Cursos Jurídicos), a Geometria deixou de ser restrita ao uso militar e passou a ser muito
valorizada no cenário brasileiro, fazendo com que esse conteúdo viesse a se transformar
em disciplina escolar, regulamentada pelo poder público e caracterizada como um con-
hecimento não mais especíco, mas de cultura geral escolar. Podemos considerar então
que este foi o ponto de partida para a criação da disciplina escolar Geometria no Brasil.
Diante disto, foi possível analisar como a geometria se desenvolveu ao longo do tempo
e como isto inuenciou o homem em seu progresso desde a antiguidade até os dias atuais.
Hoje em dia, existem diversas propostas, a exemplo dos PCN, que buscam a valorização
e a difusão do ensino de geometria, tornando-o mais atrativo e favorável para professores
e alunos. Desta maneira é possível que no futuro a geometria ganhe mais força no ensino
e seja mais valorizada.
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Referências
[1] BACH, Richard Illusions: The Adventures of a Reluctant Messiah, Delacorte Press,
1977
[2] BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais,
Brasília: Mec/SEF, 1998.
[3] BRASIL, Secretaria da Educação Média e Tecnológica Parâmetros Curriculares Na-
cionais: Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, Brasília:
MEC 1999.
[4] FAUSTO, Boris A REVOLUÇÃO DE 1930 - Historiograa e história, Companhia das
Letras, 1997.
[5] FILLOS, L. M. O ensino da geometria: Depoimentos de professores que
zeram história Dissertação de Mestrado, Curitiba: UFPR. Disponível em:
http://www.fae.ufmg.br/ebrapem/completos/05-11.pdf
[6] GORODSKI, Claudio Alguns aspectos do desenvolvimento da geometria, 2002.
Disponível em: http://www.ime.usp.br/ gorodski/ps/
[7] LOREZATO, Sergio Educação Infantil e percepção matemática Campinas: Autores
Associados, 2008.
[8] MENESES, R. S. de. Uma história da Geometria escolar no Brasil: de disciplina a
conteúdo de ensino Dissertação de Mestrado, São Paulo: PUC, 2007.
[9] SANTOS, A. B. C. SANTOS, A. C. S. NUNES, J. M. V. Inclusão da História da
Matemática no processo ensino aprendizagem, SBEM-PA, 2011.
[10] SOUZA, M. J. A. Informática educativa na educação matemática: Estudo de Ge-
ometria no ambiente do software Cabri-Géomètre Dissertação de Mestrado, Fortaleza:
UFC, 2001.