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Tarsila do

Amaral e
Lasar Segall
Biografias, obras e vida
deles.
Biografia de Tarsila
Tarsila do Amaral (1886-1973) foi uma pintora e
desenhista brasileira. O quadro "Abaporu" pintado em 1928
é sua obra mais conhecida. Tarsila participou ativamente
da renovação da arte brasileira na década de 1920. Ligou-se
especialmente à questão da brasilidade. Formou, com
Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mario de Andrade e
Osvaldo de Andrade o chamado Grupo dos Cinco. Ela foi
uma importante artista plástica brasileira do movimento
modernista. Junto à Anita Malfatti, ela ficou conhecida
como uma das mais importantes pintoras da primeira fase
do modernismo. E, ao lado dos escritores Oswald de
Andrade e Raul Bopp, Tarsila inaugurou o movimento
denominado “Antropofagia”.
Movimento
Antropofágico
O Movimento Antropofágico foi uma
corrente de vanguarda que marcou a
primeira fase modernista no Brasil.
Liderado por Oswald de Andrade e
Tarsila do Amaral, a finalidade principal
era de estruturar uma cultura de caráter
nacional.
A proposta do movimento era a de
assimilar outras culturas, mas não copiar.
A marca símbolo do Movimento
Antropofágico é o quadro Abaporu (1928)
de Tarsila do Amaral, o qual foi dado de
presente ao marido, Oswald de Andrade.
Exposições de Tarsila

1951 1953 1963 1964


Tarsila expôs suas obras
na 1.ª e na 2.ª Bienal de Mais tarde, em 1963, foi
Arte de São Paulo, nos tema de sala especial na
anos de 1951 e 1953. Bienal de São Paulo e,
em 1964, expõe suas
obras na 32ª Bienal de
Veneza.
Obras e suas fases e
características

MORRO DA FAVELA - ABAPORU - FASE OPERÁRIOS -


FASE PAU-BRASIL ANTROPOFÁGICA FASE SOCIAL
Fase Pau Brasil
Depois de uma viagem ao Rio de Janeiro no Carnaval e às
cidades históricas de Minas Gerais, para mostrar o Brasil ao
poeta Blaise Cendrars, Tarsila contou que descobriu em Minas
as cores que gostava na infância, as cores caipiras. Seus
mestres diziam que ela não deveria usá-las, mas depois desta
viagem, a pintora, que tinha muita personalidade, passa a usá-
las e também mostra o Brasil rural e urbano em suas telas. Ela
sempre quis ser a pintora do nosso país. Além das cores e do
tema, Tarsila usava a técnica cubista que aprendeu em Paris
anteriormente. A partir desta viagem, seu trabalho ficou
conhecido como Pau-Brasil.
Obras da Fase Pau Brasil

Morro da Favela (1924) Carnaval em Madureira (1924)


Fase Antropofágica
Mas certamente é a segunda fase a mais representativa e
expressiva das obras de Tarsila do Amaral . De 1928 a 1930 sua obra
é designada Antropofágica. Em 1928, Tarsila presenteia Oswald de
Andrade com o quadro Abaporu. É a partir dessa pintura que o
escritor escreve o Manifesto Antropofágico que abre esse artigo e
dá início ao Movimento Antropofágico. Abaporu é a junção das
palavras Aba (homem) e Poru (que come carne humana).
Obras da Fase Antropofágica

Abaporu, 1928 O Touro, 1928


Fase Social
A fase social (década de 1930) de Tarsila do Amaral foi
o período em que a artista demonstrou sua
preocupação com questões sociais brasileiras. Esse
interesse se deve à sua viagem à União soviética em
1931. Ao voltar ao Brasil, a pintora participou de
reuniões do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e
acabou sendo presa, o que durou um mês. Principal
obra dessa fase: Operários (1933).
Obras da Fase Social

Operários, 1933 Segunda Classe, 1933


Biografia de
Lasar Segall
Lasar Segall foi um grande artista de origem
judaica, um dos representantes do
modernismo no Brasil. Nasceu na cidade de
Vilna, Lituânia, no dia 21 de julho de 1891.
Pintor, gravador, escultor e desenhista,
Segall nasceu em uma época que pertencia
à Rússia czarista, ele viveu muitos conflitos
de guerra e destruição, o que refletiu
diretamente em sua obra. Assim o pintor
recebe uma forte influência do
expressionismo, a dor e o sofrimento
humano vividas em sua época, encontram-
se presentes em sua obra.
Infância e Juventude
Lasar Segall (1891-1957) nasceu em Vilna, capital da
República da Lituânia, na época, parte do Império
Russo, no dia 21 de julho de 1891. Mostrando grande
interesse pelo desenho, com 14 anos ingressou na
Academia de Desenho de sua cidade. Em 1906, foi para
Berlim, Alemanha, estudar na Academia Imperial
Em 1909, Lasar Segall foi desligado da Academia por
ter participado da Freie Sezession – uma exposição de
artistas descompromissados com a estética oficial,
conquistando o Prêmio Max Liebermanu. Em 1910,
mudou-se para a cidade de Dresden, onde realizou sua
primeira mostra individual com pinturas marcadas
pelo impressionismo de Liebermann, como na obra
"Leitura" (1910).
Primeira viagem ao Brasil
Com 20 anos, Lasar Segall começou progressivamente a
se afastar da influência de Liebermann e se aproximar do
expressionismo. Em 1912, em busca de novos caminhos,
viajou para os Países Baixos e em 1913 veio pela primeira
vez ao Brasil, onde já estavam seus irmãos. Realizou suas
primeiras exposições de arte moderna, uma em São Paulo
e outra em Campinas, porém sem grande repercussão.

Primeira Guerra
Ainda em 1913,, Lasar Segall retornou para a Alemanha e, logo
depois que a Alemanha declarou guerra à Rússia, em agosto de
1914, os cidadãos russos que viviam em Dresden foram levados
para a cidade vizinha de Meissen, como prisioneiros civis de
guerra. No ano seguinte, Segall pinta “Praça do Mercado em
Meissen” (1915), ainda no estilo impressionista.
Em 1919, de novo em Dresden, constituiu
com outros artistas o Grupo Seccionista
de Dresden. Desde essa época, a gravura
em metal depois em madeira, assumiu
grande importância em sua obra. Nesse
mesmo ano, publicou seu primeiro álbum
de litografias, “Recordação de Vilna”,
onde se destaca: “Viúva e Filho” (1919).
Depois de realizar exposições em
Hagen (1920), Frankfurt (1921) e
Leipzig (1923), já senhor de sua
técnica, tentava expressar o
emocional e o visual diante da
Alemanha vencida onde encontrou
um campo propício ao trágico e
rude. É dessa época, “Família
Enferma” (1920).
Retorno ao Brasil
Em 1923, Lasar Segall voltou ao Brasil, radicando-
se definitivamente em São Paulo, onde em 1924
realizou sua mostra individual e realizou a
decoração do pavilhão de Arte Moderna. Nessa
época, deu início às pinturas de temática brasileira:
mulatas, favelas e bananeiras. É dessa época,
“Morro Vermelho”.
Em 1935 deu início a duas de suas
séries mais importantes: as
interpretações da natureza de
Campos do Jordão e os Retratos de
Lucy. Em 1936, sua habilidade de
retratar cenas dramáticas atingiu
o ápice com telas de grandes
proporções, como nas telas:
“Campo de Concentração” e “Navio
de Emigrantes” (1941), que lhe
garantiu um lugar de destaque
entre os principais pintores
expressionistas
Em 1944, Lasar Segall dá início a
uma nova série denominada de
“Erradias” cuja temática são as
prostitutas. Nesse mesmo ano,
inicia a uma nova fase “As
Florestas”, que foi interrompida
com a sua morte
Expressionismo em sua vida
Lasar Segal retornou ao Brasil em 1923, e dedicou-se à pintura.
Sendo precursor do expressionismo, seu nome está ligado ao
movimento expressionista da escola alemã. Era comedido em
seus traços, em suas cores e em suas representações. Mesmo os
quadros que possuem cores vivas, traduzem aspectos sombrios
e a partir do início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Segall
passou a empregar uma linguagem pictórica que privilegiava o
caráter psicológico e emotivo de suas figuras, vinculando-se a
grupos expressionistas.
Seu primeiro contato com o Brasil ocorre em 1913, quando
expõe em São Paulo e em Campinas, retornando a Dresden no
mesmo ano,a partir de 1914, o artista revela interesse pelo
expressionismo, busca uma nova linguagem pictórica e uma
caracterização psicológica mais aguda para suas figuras.
Temas,características e
questões socias de suas obras
A opção de Segall é bem conhecida: ele se agregou à frente jovem
que propunha uma nova estética e, gradualmente, se livrou de
diversas exigências que regiam as práticas artísticas e que, em sua
perspectiva, impediam a manifestação clara e completa de suas
imagens interiores, formadas no contato com o caos e a
diversidade do mundo moderno.
Segall, para usar o jargão da história da arte, permaneceu alinhado
com a corrente figurativista, ainda que, em sua concepção, o
conteúdo – o tema, a narrativa – jamais se sobrepusesse à forma: “o
conteúdo é apenas estímulo, e deve inspirar a fatura de uma
grande forma; deve-se observar apenas a forma, sem se deter no
conteúdo”.
Obra de Lasar Segall

Perfil de Zulmira
Obra de Lasar Segall
Família Enferma
Obra de Lasar Segall

O encontro

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