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José Lin s

do Re go
Biografia de José Lins do
Rego
José Lins do Rego nasceu em 3 de junho de
1901, em Pilar, na Paraíba. Ficou órfão de mãe
e, por isso, o menino, pertencente a uma
família de donos de engenho, foi criado pelos
seus avós. Em 1916, leu, pela primeira vez, O
Ateneu (1888), de Raul Pompeia (1863-1895).
Dois anos depois, descobriu o Dom Casmurro
(1899), de Machado de Assis(1839-1908).
Dessa forma teve seu primeiro contato com o
realismo/naturalismo brasileiros. Além de
escrever romances e crônicas, trabalhou
como promotor, fiscal e foi secretário-geral
da Confederação Brasileira de Desportos.
Seu primeiro livro — Menino de engenho —
foi publicado em 1932 e ganhou o Prêmio da
Fundação Graça Aranha.
Biografia de José Lins
do Rego
Em 1919, o romancista, cronista e ensaísta José Lins
do Rego matriculou-se na Faculdade de Direito do
Recife e formou-se em 1923. Assim, exerceu, em
1925, o cargo de promotor, na cidade de Manhuaçu,
em Minas Gerais. No ano seguinte, foi morar em
Maceió, onde trabalhou como fiscal até 1935, mas
também escreveu para o Jornal de Alagoas.
Publicou, em 1932, com recursos próprios, o seu
primeiro livro — Menino de engenho —, que ganhou
o Prêmio da Fundação Graça Aranha. José Lins do
Rego integrou o "Movimento Regionalista do
Nordeste". É patrono da Academia Paraibana de
Letras e foi eleito para a cadeira n.º 25 da Academia
Brasileira de Letras.
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Temáticas de suas obras
Os romances de José Lins do Rego têm caráter memorialista, e alguns deles
narram a decadência do arcaico sistema de produção de cana-de-açúcar no
Nordeste brasileiro, no final do século XIX e início do XX. Sua narrativa expõe
um sistema patriarcal, caracterizado pelo autoritarismo e pela violência.
Assim, a temática principal está centrada no espaço dos engenhos de cana-
de-açúcar e, por extensão, na cultura nordestina.
Nos livros que fazem parte do chamado ciclo da cana-de-açúcar, ficam
evidentes as relações de trabalho abusivas pós-abolição da escravatura, com
trabalhadores ainda sob o domínio opressor dos latifundiários. Desse modo,
o engenho de cana-de-açúcar é o meio que determina o caráter e o destino
dos personagens. Esse ciclo começa com o romance Menino de engenho
(1932) e termina com o romance Fogo morto (1943), que completa a narração
do ciclo de decadência desse tipo de latifúndio.
Algumas obras de José
Lins do Rego
Pertencente à Geração de 1930 do modernismo
brasileiro, o autor escreveu obras regionalistas
(ou neorregionalistas), de temática
sociopolítica, que revelam um olhar crítico do
romancista sobre a realidade brasileira. Seus
livros também possuem um caráter
memorialístico, já que José Lins do Rego foi
criado em um engenho (espaço de algumas de
suas narrativas), antes de tornar-se escritor, se
eleito para a Academia Brasileira de Letras e
morrer, em 12 de setembro de 1957.
Fogo Morto
Obra-prima de José Lins do Rego, esse romance regionalista mostra o
declínio dos engenhos de cana-de-açúcar nordestinos e traça amplo
perfil das figuras decadentes que giravam em torno dessa atividade
econômica.
Fogo Morto” é um romance de José Lins do Rego surgido no segundo
período do modernismo, a fase regionalista. O período inicial do
movimento havia sido marcado pela busca da identidade brasileira,
num caminho trilhado, principalmente, pelo trabalho com a forma: a
exploração da sintaxe e do vocabulário falado e utilizado no país.
É narrado em terceira pessoa e é dividido em três partes, que trazem
em seus títulos o nome dos três personagens principais: “O mestre José
Amaro”, “O Engenho de Seu Lula” e “O Capitão Vitorino”. Esses
personagens representam, no plano psicológico e moral, a situação em
que, no nível socioeconômico, estão os engenhos de cana-de-açúcar,
com a decadência dessa cultura no processo histórico brasileiro.
Eram chamados de “engenho de fogo morto” aqueles engenhos que
paravam de produzir o açúcar, riqueza da época. O espaço decrépito
de um universo que perdeu a importância econômica anterior passa a
agregar a seu redor personagens decadentes, que, no entanto,
carregam ainda o orgulho e a empáfia patriarcal de outros tempos.
Essa disparidade entre a aparência que os personagens ostentam e a
realidade em que vivem norteia todo o romance.
Menino do Engenho
Menino de Engenho é um romance de José Lins do Rêgo, publicado
em 1932. Financiado pelo próprio escritor, a obra foi imenso
sucesso de venda e de crítica.
O livro conta a história da infância de Carlos em um dos engenhos
da Paraíba.José Lins do Rêgo publicou cinco romances que ele
chamou de "ciclo da cana". Todos eles têm em comum o panorama
da decadência dos engenhos de cana-de-açúcar no Nordeste.
Menino de Engenho é o primeiro livro do ciclo, que termina com
Fogo Morto, última publicação do autor e considerada sua obra
prima. Com o surgimento das usinas como meio de beneficiamento
da cana-de-açúcar, os engenhos começam a perder poder e
importância no nordeste do país. É neste ambiente decadente que
Menino de Engenho se passa, num lugar ligado ao passado e à
tradição escravagista. O campo da cana e a casa-grande são
figuras essenciais no romance.A maior fonte do escritor foi a sua
própria vida, a infância passada em um engenho de açúcar. O tom
autobiográfico da obra é uma das suas principais características.
As vivências do menino de engenho são marcantes e muito vivas
aos olhos do leitor. O regionalismo de José Lins do Rêgo se torna
universal pois, além do engenho, é a infância que se destaca como
fator universalista.
Obriga
É um
da 🙏🏻
prazer
ser
aluno
do silas!!

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