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11 PREENCHIMENTO DA NOTA FISCAL

Os contribuintes do ICMS são obrigados a observar regras específicas ao preencherem a Nota Fiscal de venda de mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária. Tais regras referem-se à necessidade ou não de aposição de inscrição estadual de substituto, ao CST, ao CFOP, ao preenchimento ou
não dos campos relativos à base de cálculo para retenção, e ao ICMS da operação própria, bem como de menção ou não do imposto retido, ou da condição de
que a mercadoria já sofreu retenção.

11.1. CFOP
Para emissão das Notas Fiscais e escrituração dos livros fiscais de entrada, saída e apuração do ICMS, os contribuintes que realizarem operações com
produtos sujeitos à substituição tributária deverão utilizar CFOP específicos, conforme relacionamos a seguir:

11.1.1. Nas entradas


Os códigos iniciados com o algarismo 1 representam entradas internas e os iniciados com 2 entradas interestaduais.

1.400 2.400 ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

• 1.401/ 2.401 - Compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural, decorrentes de operações com
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as compras por estabelecimento industrial ou produtor
rural de cooperativa de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 1.403/ 2.403 - Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as
compras de mercadorias a serem comercializadas, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Também serão
classificadas neste código as compras de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária em estabelecimento comercial de cooperativa.

• 1.406/ 2.406 - Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária Classificam-se neste código as
compras de bens destinados ao ativo imobilizado do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 1.407/ 2.407 - Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária.

• 1.408/ 2.408 - Transferência para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem industrializadas ou
consumidas na produção rural no estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 1.409/ 2.409 - Transferência para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas,
decorrentes de operações sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 1.410/ 2.410 - Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas
como "Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária".

• 1.411/ 2.411 - Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, cujas saídas tenham sido classificadas como
"Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária".

• 1.414/ 2.414 - Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de
substituição tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento, remetidos para vendas fora do
estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, e não comercializadas.

• 1.415/ 2.415 - Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda fora do estabelecimento em operação com mercadoria sujeita
ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros remetidas para vendas fora do estabelecimento,
inclusive por meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, e não comercializadas.

• 1.603/ 2603 - Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária


Classificam-se neste código os lançamentos destinados ao registro de ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária a contribuinte substituído,
efetuado pelo contribuinte substituto, nas hipóteses previstas na legislação aplicável.

11.1.2. Nas saídas


Os iniciados em 5 representam saidas internas e os iniciados em 6 as interestaduais

• 5.401/ 6.401 - Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte
substituto
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao
regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste código as vendas de produtos industrializados por
estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto.

• 5.402/ 6.402 - Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do
mesmo produto
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre
contribuintes substitutos do mesmo produto.

• 5.403/ 6.403 - Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição
de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
• 6.404 - Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, na condição de substituto tributário, exclusivamente nas
hipóteses em que o imposto já tenha sido retido anteriormente.

• 5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de
contribuinte substituído
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária, na condição de contribuinte substituído.

• 5.408 / 6.408 - Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código os produtos industrializados ou produzidos no próprio estabelecimento em transferência para outro estabelecimento da mesma
empresa de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.

• 5.409/ 6.409 - Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da mesma empresa, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros que não
tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 5.410/ 6.410 - Devolução de compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural cujas entradas
tenham sido classificadas como "Compra para industrialização ou produção rural em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária".

• 5.411/ 6.411 - Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem comercializadas, cujas entradas tenham sido classificadas como "Compra
para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária".

• 5.412/ 6.412 - Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de bens adquiridos para integrar o ativo imobilizado do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada,
respectivamente, nos códigos 1.406 ou 2.406 - "Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária".

• 5.413 - 6.413 Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para uso ou consumo do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada,
respectivamente, nos códigos 1.407 ou 2.407 - "Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao regime de substituição tributária".

• 5.414/ 6.414 Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição
tributária
Classificam-se neste código as remessas de produtos industrializados ou produzidos pelo próprio estabelecimento para serem vendidos fora do
estabelecimento, inclusive por meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.

• 5.415 / 6.415 Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime
de substituição tributária
Classificam-se neste código as remessas de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros para serem vendidas fora do estabelecimento, inclusive por
meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

• 5.603 / 6.603 - Ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária


Classificam-se neste código os lançamentos destinados ao registro de ressarcimento de ICMS retido por substituição tributária a contribuinte substituído,
efetuado pelo contribuinte substituto, nas hipóteses previstas na legislação aplicável.

11.2. CST - COSN


O CST – Código de Situação Tributária é formado por três números e tem como finalidade descrever a origem do produto, nacional ou estrangeiro, e a forma de
tributação que o produto está sujeito na operação que está sendo realizada. As operações sujeitas à substituição tributária têm CST específicos a serem
utilizados na emissão das notas fiscais. Veja no quadro a seguir:

11.2.1. Optantes pelo Simples Nacional


Para a emissão da NF-e de optantes pelo Simples Nacional, será utilizado o Código do Regime Tributário (CRT) e o Código de Situação da Operação no
Simples Nacional (CSOSN), conforme o regime de apuração do contribuinte e a situação da mercadoria.

1. CÓDIGO DE REGIME TRIBUTÁRIO (CRT)

Este código especifica o regime tributário adotado pelo contribuinte, que deverá ser utilizado da seguinte forma:
Código 1 – Simples Nacional;
Código 2 – Simples Nacional (para aqueles contribuintes que excederam o sublimite da receita bruta estabelecida pelo ente federativo ou que estiverem
impedidos de recolher o ICMS/ISS por esse regime, conforme Lei Complementar 123/2006);
Código 3 – Regime Normal.

2. CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA (CST)


Este código que já era preenchido nos documentos fiscais por todos os contribuintes, continuará sendo utilizado na forma abordada no trabalho disponível no
campo de Códigos Úteis do Portal COAD. Os optantes do Simples Nacional deixarão de indicar os códigos da Tabela “B”, que serão substituídos pelo CSOSN,
que abordamos adiante.
Os contribuintes optantes do Simples Nacional que excederam o sublimite da receita bruta ou que estiverem impedidos de recolher o ICMS ou ISS pelo regime
por qualquer outro motivo deverão continuar utilizando as Tabelas “A” e “B” do CST.

3. CÓDIGO DE SITUAÇÃO DA OPERAÇÃO NO SIMPLES NACIONAL (CSOSN)


Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional deverão utilizar o novo Código de Situação da
Operação no Simples Nacional – CSOSN, somente quando o Código de Regime Tributário
utilizado for igual a “1”, ou seja, este novo código destina-se aos contribuintes que optaram pelo
regime e não possuem nenhuma restrição. O CSOSN substituirá a Tabela B do Código de
Situação Tributária – CST.

4. QUADRO PRÁTICO PARA INDICAÇÃO DOS CÓDIGOS


As tabelas a seguir têm o objetivo de facilitar o trabalho dos contribuintes de acordo com sua
situação tributária.
I. CONTRIBUINTE DO SIMPLES NACIONAL

CRT Tabela “A” do CST- Origem da Mercadoria CSOSN-Código de Situação da operação No simples Nacional
1- 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, a 101. Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito –
Simples 5 e 8; Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da
nacional alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito
correspondente.

1 – Estrangeira – Importação direta, exceto a 102. Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito –
indicada no código 6; Classificam-se neste
código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS
devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam
abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.
2 – Estrangeira – Adquirida no mercado Interno 103. Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta –
Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo
Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de
receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
3 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 201. Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com
Importação superior a 40% (quarenta por cobrança do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código
cento); Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo
de Importação superior a 40% (quarenta por cento) Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por
e inferior ou igual a 70% (setenta por cento) substituição tributária.
4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em 202. Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com
conformidade com os processos produtivos cobrança do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código
básicos de que tratam o Decreto-Lei 288/67, e as as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido
Leis: 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07; pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas
hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do
ICMS por substituição tributária.
5 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 203. Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com
Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cobrança do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código
cento); as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados
com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº
123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária
6 – Estrangeira – Importação direta, sem similar 300. Imune – Classificam-se neste código as operações praticadas por
nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e optantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.
gás natural;
7 – Estrangeira – Adquirida no mercado interno, 400. Não tributada pelo Simples Nacional – Classificam-se neste código as
sem similar nacional, constante em lista de operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à
Resolução CAMEX e gás natural. tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 500. ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou
Importação superior a 70% (setenta por cento) por antecipação – Classificam-se neste código as operações sujeitas
exclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de
Nota COAD: O conteúdo de importação a que se substituído tributário ou no caso de antecipações.
referem os códigos 3 , 5 e 8 da Tabela A é aferido
de acordo com normas expedidas pelo Conselho
Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.
900-Classificam-se neste código as demais operações que não se
A lista a que se refere a Resolução do Conselho de enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500
Ministros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX
de que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A,
contempla, nos termos da Resolução do Senado
Federal nº 13/12, os bens ou mercadorias
importados sem similar nacional

II – CONTRIBUINTE DO SIMPLES NACIONAL QUE EXCEDEU O LIMITE OU IMPEDIDO DE RECOLHER PELO REGIME E CONTRIBUINTE DO REGIME NORMAL

CRT Tabela “A” do CST- Origem da Mercadoria CSOSN-Código de Situação da operação No simples Nacional
2. (Optante 0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5 e 8; 101. Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito – Classificam-se
que excedeu o neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido
limite ou no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.
impedido de
recolher pelo
regime) excedeu o
limite ou impedido
de recolher pelo
regime)

3. Contribuinte do
regime normal)

l
1 – Estrangeira – Importação direta, exceto a indicada no 102. Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito – Classificam-se
código 6; neste
código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido
pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas
hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.
2 – Estrangeira – Adquirida no mercado Interno 103. Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta –
Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples
Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos
termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
3 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 201. Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança
Importação superior a 40% (quarenta por do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código as operações
cento); Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do
Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
ou igual a 70% (setenta por cento)
4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em 202. Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança
conformidade com os processos produtivos básicos de do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código as operações
que tratam o Decreto-Lei 288/67, e as Leis: 8.248/91, que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e
8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07; do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203,
300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
5 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 203. Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com
Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); cobrança do ICMS por substituição tributária – Classificam-se neste código as
operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com
isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de
2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária
6 – Estrangeira – Importação direta, sem similar 300. Imune – Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes
nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.
natural;
7 – Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem 400. Não tributada pelo Simples Nacional – Classificam-se neste código as
similar nacional, constante em lista de Resolução operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação
CAMEX e gás natural. pelo ICMS dentro do Simples Nacional.
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 500. ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por
Importação superior a 70% (setenta por cento) antecipação – Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente
ao regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso
Nota COAD: O conteúdo de importação a que se referem de antecipações.
os códigos 3 ,5 e 8 da Tabela A é aferido de acordo com
normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política 900-Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem
Fazendária – CONFAZ. nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500

A lista a que se refere a Resolução do Conselho de


Ministros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX de
que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A, contempla, nos
termos da Resolução do Senado Federal nº 13/12, os
bens ou mercadorias importados sem similar nacional
11.2.2. Contribuintes não optantes pelo Simples Nacional
Emissão da Nota Fiscal com o Código de Situação Tributária (CST) é obrigatório

Neste Comentário, analisamos as regras para utilização dos CST – Códigos de Situação Tributária –, quando da emissão de Notas Fiscais nos modelos 1 e 1-
A.
1. CRIAÇÃO DO CST
Desde a criação das Notas Fiscais nos modelos 1 e 1-A, também foi instituído o CST – Código de Situação Tributária –, a ser utilizado na emissão das Notas
Fiscais destes modelos. A partir de 1-1-2013, com implementação da nova alíquota de 4 %, foram criados novos dígitos para identificar a origem das
mercadorias.
1.1. CONTRIBUINTES QUE AINDA NÃO USAM
Ainda hoje, muitos contribuintes não utilizam os CST, ou fazem de forma incorreta, em muitos casos desconhecem sua existência e não têm ciência de que em
todas estas situações estão sujeitos a penalidades.
2. COMPOSIÇÃO DO CST
O CST, que até 31-12-2000 era composto de dois dígitos na forma AB, a partir de 1-1-2001 passou a ser composto de três dígitos na forma ABB tendo em vista
que a Tabela B passou a ter dois dígitos, conforme segue:
a) o 1º dígito – indica a origem da mercadoria, se nacional ou estrangeira, com base na Tabela A; e
b) o 2º e 3º dígitos – indicam a tributação pelo ICMS a que está sujeita a operação, com base na Tabela B.
2.1. TABELAS FORMADORAS DO CST
Como descrevemos no item 2, o CST é formado com a junção dos números constantes das Tabelas A e B, que reproduzimos a seguir:

Tabela “A” do CST- Origem da Mercadoria Tabela B – Tributação pelo ICMS


0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5 e 8; 00. Tributada integralmente

1 – Estrangeira – Importação direta, exceto a indicada no código 6; 10. Tributada e com cobrança do
ICMS por substituição tributária
2 – Estrangeira – Adquirida no mercado Interno 20. Com redução de base de cálculo
3 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 30. Isenta ou não tributada e com
70% (setenta por cento); cobrança do ICMS por substituição
tributária
4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o 40. Isenta
Decreto-Lei 288/67, e as Leis: 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;
5 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); 41. Não tributada
6 – Estrangeira – Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural; 50. Suspensão
7 – Estrangeira – Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás 51. Diferimento
natural.
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento) 60. ICMS cobrado anteriormente por
substituição tributária
Nota COAD: O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3 , 5 e 8 da Tabela A é aferido de acordo com normas
expedidas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.

A lista a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX de que tratam os
códigos 6 e 7 da Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13/12, os bens ou mercadorias
importados sem similar nacional

70. Com redução da base de cálculo


e cobrança do ICMS por substituição
tributária
90- Outras

11.3. Destinatário/Remetente
Dados a serem preenchido pelo emitente da nota fiscal de acordo com a operação a ser realizada, sem rasuras ou emendas com os dados do respectivo
cliente ou fornecedor, ou a quem se destina a mercadoria.

11.4. Código e descrição do produto


Caso a empresa adote código para cada produto este campo deverá ser preenchido com este código, quanto a descrição do produto deve ser completado com
as informações da forma mais completa para a perfeita identificação do mesmo, como marca, item modelo série se for o caso.

11.5. Unidade, Quantidade e Valor


Deve ser preenchido de acordo com a unidade dada para a mercadoria como estabelece a legislação. Exemplo: peça, pares, rolos, Kilos, unidades, entre
outros.

11.6. Alíquota do ICMS


Preenchimento com a respectiva alíquota atribuída a mercadoria ou a operação tributada.

11.7. Valor do IPI


Resultado da aplicação da alíquota do IPI sobre a base de cálculo.
11.8. Base do Cálculo do ICMS
Base de cálculo do ICMS é o valor sobre o qual se calcula o ICMS da operação própria do emissor. Nas operações sujeitas à substituição tributária, este campo
somente é preenchido pelos contribuintes substitutos que fazem retenção pela saída, desde que não enquadrados no Simples Nacional.

Os contribuintes substituídos, ou seja, aqueles que sofreram retenção ou que, na entrada, pagaram o ICMS não retido, não preenchem este campo, pois não
têm mais que demonstrar débito do ICMS.

11.9. Valor do ICMS


É o valor obtido ao se aplicar a alíquota sobre a base de cálculo da operação própria do emissor. Nas operações sujeitas à substituição tributária, este campo
somente é preenchido pelos contribuintes substitutos que fazem retenção pela saída, desde que não enquadrados no Simples Nacional.
Os contribuintes substituídos, ou seja, aqueles que sofreram retenção ou que, na entrada, pagaram o ICMS não retido, não preenchem este campo, pois não
têm que demonstrar débito do ICMS.
Sobre o assunto, o Ajuste Sinief 4/93 estabelece que o contribuinte substituído, na operação que realizar, relativamente à mercadoria recebida com imposto
retido, emitirá documento fiscal sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos, a declaração "imposto retido por substituição - Convênio ou
Protocolo ICMS nº ".

11.10. Base de Cálculo do ICMS Substituição


Nas operações sujeitas à substituição tributária, este campo somente é preenchido pelos contribuintes substitutos que fazem retenção pela saída, desde que
não enquadrados no Simples Nacional.
Os contribuintes substituídos, ou seja, aqueles que sofreram retenção ou que, na entrada, pagaram o ICMS não retido, não preenchem este campo, pois não
têm que demonstrar débito do ICMS.
Este campo da NF, regra geral, somente deve ser preenchido pelo contribuinte substituto, ou seja, o que está retendo o ICMS na operação. O substituído não
informa nada neste campo. De todo modo é importante verificar a legislação específica de seu Estado, a qual pode prever procedimento diferente.

11.11. Valor do ICMS Substituição


Regra geral, este campo somente é preenchido pelos contribuintes que fazem retenção nas saídas, sejam eles enquadrados ou não no Simples Nacional, não
devendo ser preenchido pelos contribuintes que sofreram retenção ou que pagaram o ICMS ST na entrada. De todo modo é importante verificar a legislação
específica de seu Estado, a qual pode prever procedimento diferente.

11.12. Valor Total dos produtos


Somatório dos valores atribuídos a cada produto do valor unitário multiplicado pela quantidade dos produtos.

11.13. Valor do frete , seguro e outras despesas acessórias


Preenchimento com o valor do serviço de transporte ou outra despesa, a ser declarado no documento fiscal ou cobrado do destinatário.
11.14. Valor total da nota
Totalidades dos valores declarados no documento, como totalidade dos produtos, frete, despesas acessórias, IPI , seguro e outros.

11.15. Transportador/Volumes Transportados


Preenchimento com os dados da empresa responsável pelo transporte das mercadorias, pela prestação de serviço.

11.16. Dados Adicionais


Neste quadro, no campo de informações complementares da NF, geralmente, os contribuintes substitutos nada informam sobre a retenção efetuada.
Entretanto, na maioria dos Estados, os contribuintes substituídos devem informar o valor que já foi retido anteriormente. Como estabelece o Ajuste Sinief 4/93,
o contribuinte substituído, na operação que realizar, relativamente à mercadoria recebida com imposto retido, emitirá documento fiscal sem destaque do
imposto, contendo, além dos demais requisitos, a declaração "imposto retido por substituição Convênio ou Protocolo ICMS nº ". Esta também é uma informação
que deve ser confirmada na legislação de cada estado, pois certamente existem diferenças.

11.17. Inscrição do Contribuinte Substituto


O campo previsto na Nota Fiscal para aposição da inscrição de “contribuinte substituto” somente deve ser preenchido em operações interestaduais nas quais
um contribuinte do ICMS de determinado Estado retêm o ICMS de um contribuinte de outro Estado.

Isto porque, regra geral, o substituto tributário localizado em um Estado se tiver que fazer retenção para Estado diferente poderá providenciar sua inscrição no
Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de destino.
Esta norma está prevista na cláusula sétima do Convênio ICMS 81/93, que disciplina as regras gerais aplicáveis ao regime de substituição tributária.
Para obtenção desta inscrição, além de documentação própria, que poderá ser exigida de acordo com a legislação do Estado destinatário, se fará necessária, a
apresentação dos seguintes documentos:
– requerimento solicitando sua inscrição no cadastro de contribuinte do Estado;
– cópia autenticada do instrumento constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também da ata da última
assembleia de designação ou eleição da diretoria;
– cópia do CNPJ;
– cópia do CPF e RG do representante legal, procuração do responsável, certidão negativa de tributos estaduais e cópia do cadastro do ICMS;
– registro ou autorização de funcionamento expedido por órgão competente pela regulação do respectivo setor de atividade econômica;
– declaração de imposto de renda dos sócios nos 3 últimos exercícios.

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