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Anglo-Alfa Rosa Cad 1 MATEMATICA
Anglo-Alfa Rosa Cad 1 MATEMATICA
A N G L O
MATEMÁTICA
CADERNO DO PROFESSOR
MATEMÁTICA
Fabio ORFALI
Fábio PELICANO Borges Vieira
Fernando TRINDADE
GLENN Albert Jacques van Amson
Roberto Teixeira Cardoso (ROBBY)
A N G L O
Thales Graça ATHANÁSIO
THIAGO Dutra de Araújo
Direção geral: Guilherme Luz
Direção executiva: Irina Bullara Martins Lachowski
Direção editorial: Luiz Tonolli e Renata Mascarenhas
Gestão de conteúdo: Carlos Eduardo Lavor (Caê)
Gestão de projeto editorial: Marcos Moura e Rodolfo Marinho
Gestão e coordenação de área: Julio Cesar Augustus de Paula Santos e
Juliana Grassmann dos Santos
Edição: Cintia Parente, Isabela Ramalho dos Santos,
Rani de Oliveira e Souza e Tadeu Nestor Neto
Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga
Planejamento e controle de produção: Paula Godo, Adjane Oliveira,
Daniela Carvalho e Mayara Crivari
Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Kátia Scaff Marques (coord.),
Rosângela Muricy (coord.), Ana Maria Herrera, Ana Paula C. Malfa, Arali Gomes,
Brenda T. M. Morais, Carlos Eduardo Sigrist, Célia Carvalho, Cesar G. Sacramento,
Danielle Modesto, Diego Carbone, Flavia S. Vênezio, Gabriela M. Andrade, Hires Heglan,
Lilian M. Kumai, Luís M. Boa Nova, Luiz Gustavo Bazana, Marília Lima, Paula T. de Jesus,
Raquel A. Taveira, Rita de Cássia C. Queiroz, Sandra Fernandez, Sueli Bossi, Tayra Alfonso,
Vanessa P. Santos; Amanda Teixeira Silva e Bárbara de M. Genereze (estagiárias)
Arte: Daniela Amaral (ger.), André Vitale (coord.) e Flávio Duarte (edit. arte)
Diagramação: Casa de Tipos
Iconografia: Sílvio Kligin (ger.), Claudia Bertolazzi (coord.), Denise Durand Kremer (coord.),
Roberto Silva (coord.), Claudia Balista, Douglas Cometti, Evelyn Torrecilla, Fernanda Gomes,
Fernando de Almeida da Cunha Cambetas Junior, Karina Tengan,
Roberta Freire Lacerda Santos (pesquisa iconográfica)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.), Liliane Rodrigues,
Thalita Corina da Silva (licenciamento de textos), Erika Ramires e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin
Ilustrações: Casa de Tipos, Isabella Alves, Murillo Moretti, Osni & Cotrim, Paulo Manzi
Cartografia: Eric Fuzii (coord.), Alexandre Bueno
Design: Gláucia Correa Koller (ger.), Erik Yukio Taketa (proj. gráfico), Luis Vassallo (capa)
Foto de capa: Daniel Hernanz/Moment RF/Getty Images
Vários autores.
Bibliografia.
1. Matemática (Vestibular).
18-18564 CDD-378.1662
2020
ISBN 978 85 468 1700 9 (PR)
2a edição
1a impressão
Impressão e acabamento
Uma publicação
APRESENTAÇÃO
Caro(a) professor(a),
Para o Anglo, essa conquista está apoiada em cinco pilares: aula bem proposta, aula bem
preparada, aula bem dada, aula bem assistida e aula bem estudada. E a concretização dessa
busca pela máxima eficiência tem um nome: Alfa.
Este material é resultado de uma ampla análise dos exames vestibulares de todo o Brasil, tendo em
vista não apenas os conteúdos de maior incidência, mas também as abordagens adotadas pelas prin-
cipais bancas e pelo Enem, trazendo, aula a aula, uma sequência e seleção de assuntos cuidadosamen-
te escolhidos.
Para todos os conteúdos, apresentamos um conjunto de sugestões, escritas pelos próprios autores,
que auxiliam na preparação das aulas. Com este material procuramos dimensionar cada exposição, de
modo que haja tempo suficiente para a apresentação da teoria e para a aplicação de exercícios. Tudo
isso fortalece o engajamento dos alunos, principalmente ao perceberem a forte conexão entre a aula,
o material e os conteúdos cobrados nas provas.
O quinto e último pilar desse processo está diretamente relacionado à metodologia “aula dada,
aula estudada”. Para cada tópico abordado em sala de aula, apresentamos uma orientação de estudo
clara e organizada, na qual o aluno encontrará tarefas de níveis de complexidade diferentes denomi-
nadas Tarefa Mínima, Tarefa Complementar e Tarefa Desafio. Além disso, há ainda uma série de exercí-
cios adicionais à disposição dos alunos para auxiliá-los na sua preparação.
A divisão do material em aulas deixa clara a abrangência e extensão dos conteúdos, bem como a
progressão de cada disciplina. Você, professor, pode adaptar o curso de acordo com suas necessidades,
escolhendo as estratégias mais eficientes para a sua realidade; afinal, como todos sabemos, cada sala
de aula tem suas particularidades.
Assim, o histórico de aprovações nas instituições mais importantes do país, pelo qual o Anglo
é conhecido nacionalmente, é obtido por um conjunto de fatores, guiados por nossa estrela, o
material Alfa.
Os Autores
3
CONHEÇA O MATERIAL
SETOR B
Nesta(s) aula(s)
ÍNDICE DE CONTROLE DE ESTUDO AULA
8
Modelo atômico de Bohr e Esta seção contém um resumo teórico dos principais
LÍNGUA PORTUGUESA distribuição eletrônica
Redação
Aula 1 (p. 14)
Aula 2 (p. 18)
AD
AD
TM
TM
TC
TC
TD
TD
Aula 4 (p. 28)
Aula 5 (p. 32)
AD
AD
TM
TM
TC
TC
TD
TD
Aula 7 (p. 42)
Aula 8 (p. 47)
AD
AD
TM
TM
TC
TC
TD
TD
HABILIDADES TRABALHADAS H3 H22 H24
conteúdos abordados na(s) aula(s). Ao realizar a
Aula 3 (p. 23) AD TM TC TD Aula 6 (p. 37) AD TM TC TD
Professor:
Gramática
NESTA AULA
Extra(s)!
Visível
Aula 2 (p. 106) AD TM TC TD Aula 4 (p. 109) AD TM TC TD relação com os
diferentes níveis de Série 2
Professor: infravermelha
energia e, ainda, com No diagrama de
as respectivas raias Ultravioleta energia, as transições
Série eletrônicas
presentes no espectro ultravioleta acompanhadas
LÍNGUA INGLESA
Aula 1 (p. 120) AD TM TC TD Aula 3 (p. 127) AD TM TC TD
característico do
elemento químico
(átomo).
1
por emissão estão
indicadas por setas.
Além dos exercícios de classe e das
Aula 2 (p. 124) AD TM TC TD Aula 4 (p. 131) AD TM TC TD
Setor A
Aula 1 (p. 142) AD TM TC TD Aula 3 (p. 147) AD TM TC TD
Rádio AM/FM
Micro-ondas
Sol
estudo, há em algumas aulas exercícios
Aula 2 (p. 145) AD TM TC TD Aula 4 (p. 150) AD TM TC TD Celular Lâmpada Ultravioleta
incandescente
Professor:
Setor B
Linhas de energia
Comprimento
de onda (m) 105 104 103
Televisão
102 10 1 1021
Satélite
1022 1023 1024 1025 1026 1027 1028 1029
Raios X
10210 10211
extras de maior complexidade.
Aula 1 (p. 153) AD TM TC TD Aula 4 (p. 161) AD TM TC TD Aula 7 (p. 165) AD TM TC TD
Raios
Aula 2 (p. 155) AD TM TC TD Aula 5 (p. 161) AD TM TC TD Aula 8 (p. 170) AD TM TC TD Ondas de rádio Micro-ondas Infravermelho Ultravioleta Raios X
gama
Aula 3 (p. 158) AD TM TC TD Aula 6 (p. 165) AD TM TC TD
Frequência (Hz) 104 105 106 107 108 109 1010 1011 1012 1013 1014 1015 1016 1017 1018 1019
Professor: Energia crescente
QUÍMICA
Baixa energia Alta energia
SETOR B
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Literatura de formação
j (IFRJ) Carlos estava tentando entender o perímetro do triângulo ABC, onde as retas suportes dos
– José de Anchieta: Na festa de São Lourenço (auto, 1587).
lados AC e AB são tangentes à circunferência nos pontos M e N respectivamente. Além disso, o
– Manuel da Nóbrega: Diálogo sobre a conversão do gentio (1556-1557). segmento BC foi obtido a partir de uma reta tangente ao arco MN no ponto T, conforme a figura a
seguir.
M
C
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
3,93
1 (Udesc) O movimento literário que retrata as manifesta- riam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cin- A 2,13 T
ções literárias produzidas no Brasil à época de seu des- quenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos
3,96
Carlos estava usando um software de Geometria Dinâmica, onde era possível movimentar alguns pontos
CASTRO, S. “A carta de Pero Vaz de Caminha”. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).
que estavam na tela. Quando Carlos movimentou somente o ponto T sobre o arco de circunferência
I. A produção literária no Brasil, no século XVI, era restrita
Reprodução/ENEM 2013
C
tequéticas e pedagógicas, raramente assume um ca- 4,16
3,3
ráter apenas artístico. O nome mais destacado é o do T
2,17
4,39
2,33
T
B
N
A
3,69
B N
MATEMÁTICA
madas literaturas de viagens ultramarinas, e aos valo-
res da cultura greco-latina.
SETOR B
V. As produções literárias deste período constituem um
painel da vida dos anos iniciais do Brasil colônia, retra-
tando os primeiros contatos entre os europeus e a
realidade da nova terra. 169
2 (Enem)
PORTINARI, C. O descobrimento do Brasil, 1956. Óleo sobre tela, 199 3 169 cm.
Disponível em: <www.portinari.org.br>. Acesso em: 12 jun. 2013.
92
1 Um professor de Física estava em um barco que podia se mover, em relação à água, com uma veloci-
ao final de cada setor, o gabarito e as resoluções
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Tarefa Mínima
. Leia a seção Nesta aula.
. Faça as questões 40 a 44 do capítulo 1 de Ecolo-
gia do Caderno de Estudos.
às margens do rio.
200 m
dos exercícios que aparecem na seção Extra(s)!.
. Faça as questões 36 a 39 do capítulo 1 de Ecolo- Tarefa Desafio 40 m
gia do Caderno de Estudos.
. Faça as questões 45 e 46 do capítulo 1 de Ecolo- Correnteza
gia do Caderno de Estudos.
Tarefa Complementar
. Leia o item 4 do capítulo 1 de Ecologia do Cader-
Margem esquerda
Margem direita
no de Estudos. Ponto de
partida do barco
SETOR A
divisão proposta por Pedro Pinchas Geiger considera o processo tando o aquecimento desta e, consequentemente, da atmosfera.
de formação territorial do país, assim como os aspectos naturais,
humanos e econômicos, e despreza os limites político-adminis- Aula 8
329 415 trativos dos estados integrantes de cada região. 1 a) As rochas metamórficas originam-se da transformação,
2 A regionalização do Brasil proposta por Milton Santos con- por ação da temperatura e da pressão, de rochas magmá-
sidera o grau de inserção do meio técnico-científico-infor- ticas (ígneas) ou sedimentares.
macional e os limites político-administrativos. Com base nesse b) As condições ambientais que permitiram a acumulação
critério, a região Concentrada é a que se destaca como a desse material orgânico estão relacionadas com a presença
mais importante do ponto de vista econômico do país. Ela de antigas formações florestais em área pantanosa com
abrange os estados das macrorregiões Sudeste (SP, RJ, MG, baixos níveis de oxigenação. Os processos que levaram à
Retomar e prosseguir ES) e Sul (PR, SC, RS) e concentra em seus domínios a maior
parte da população, da produção industrial, das vias de trans-
porte, dos fluxos de comércio, das universidades e dos centros
posterior formação do carvão mineral estão relacionados
à fossilização do material orgânico, que geraram vários
estágios de carbonização, entre os quais a turfa, o linhito,
a hulha e o antracito.
de pesquisa do Brasil.
2 a) Podem ser citados o tectonismo, a orogênese, a epirogê-
Aula 4
Nesta seção, são indicados vídeos disponibilizados no O Brasil é uma República Federativa Presidencialista. O presi-
dencialismo é uma forma de governo na qual representantes elei-
tos pelo povo governam por tempo determinado.
nese e o vulcanismo.
b) Podem ser citados os intemperismos físico, químico e bioló-
gico e os processos erosivos eólico, glacial, fluvial e pluvial.
312
conceitos importantes.
4
SUMÁRIO
SETOR A
AULA 1
Potências e radicais .................................................................................................................................................................. 7
AULA 2
Razão e proporção ................................................................................................................................................................... 9
AULA 3
Grandezas proporcionais ..................................................................................................................................................... 10
AULA 4
Introdução à porcentagem .................................................................................................................................................. 12
SETOR B
AULA 1
Introdução à geometria plana ........................................................................................................................................... 13
AULA 2
Ângulos em triângulos .......................................................................................................................................................... 14
AULA 3
Ângulos em polígonos .......................................................................................................................................................... 15
AULAS 4 E 5
Ângulos e circunferências ................................................................................................................................................... 16
AULAS 6 E 7
Simetrias e congruências..................................................................................................................................................... 18
AULA 8
Identificação de simetrias I ................................................................................................................................................ 20
5
SETOR C
AULAS 1 E 2
Técnicas algébricas ................................................................................................................................................................ 21
AULAS 3 E 4
Introdução à resolução de equações ........................................................................................................................... 23
AULA 5
Introdução às inequações .................................................................................................................................................. 25
AULA 6
Modelagem algébrica de problemas I .......................................................................................................................... 26
AULAS 7 E 8
Equações do 2o grau ............................................................................................................................................................. 28
6
SETOR A
AULA
1 Pot•ncias e radicais
. compreender o conceito de radiciação; 102 ? 103 5 (10 ? 10) ? (10 ? 10 ? 10) 5 102 1 3 5 105
. compreender o conceito de potência de expoente Mostre aos alunos que os conceitos e as propriedades de
racional; potências de base 10 também se aplicam para potências com
. aplicar as principais propriedades dos radicais; bases diferentes de 10.
. racionalizar, quando possível, o denominador de frações Resolva a questão 1 da seção Em classe: desenvolvendo
cujo denominador é um número irracional. habilidades com os alunos e, em seguida, defina potências de
expoentes racionais.
Encaminhamento Para justificar o uso de expoentes racionais, mostre aos
alunos que há três propriedades de potências de expoente
As primeiras aulas deste setor são destinadas às opera-
inteiro que chamam a atenção:
ções aritméticas e definições que serão a base de diversos
conceitos das Ciências Exatas: a potenciação, a radiciação e I. bm ? bn 5 bm 1 n
7
Vejamos outra situação em que poder usar expoentes racionais facilita os cálculos:
2 3 2 3 10 1 9 19
1
3
b2 ? 5
b3 5 b 3 ? b 5 5 b 3 5 5 b 15 5 b 15
Segue daí a definição de potência de base positiva e expoente racional: sendo m e n inteiros, n > 1 e
b . 0, temos:
m
bn 5 n
bm
m
Buscando a generalidade e a regularidade, fixamos, ainda, 0 n 5 0, em que m e n são ambos números
inteiros positivos.
Após definir potência de expoente racional, defina br, sendo r um número real (racional ou irracional).
Por fim, apresente aos alunos um resumo como o da seção Nesta aula do Caderno do Aluno. Mostre
um exemplo numérico para cada propriedade e depois solicite aos alunos que façam as questões 2 e 3
propostas na seção Em classe: desenvolvendo habilidades.
Se ainda houver tempo de aula disponível, sugerimos que a complemente com algum exercício como
os apresentados a seguir:
Exercício 1
(UFRGS-RS) O algarismo das unidades de 999 2 444 é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Alternativa c.
Exercício 2
Simplifique (2 1 30,5)0,2019 ? (2 2 30,5)0,2019
Resposta: (2 1 30,5)0,2019 ? (2 2 30,5)0,2019 5 1
Exercício 3
1 1 1
Se 2 < 1,41421 e 3
9 < 2,08008, então 1 1 vale aproximadamente:
3 4
2 3 4
a) 2,10757
b) 2,49429
c) 2,60186
d) 2,70943
e) 2,81700
Alternativa a.
Exercício 4
Simplifique
1
a) , em que n é um número inteiro positivo;
n11 1 n
Resposta: n 11 2 n
1
b) ;
2 018 1 2 019
Resposta: 21 1 2 505
8
SETOR A
AULA
2 Razão e propor•ão
9
SETOR A
AULA
AULA
3 Grandezas proporcionais
10
6. Sendo m uma constante em relação a x e sendo que y 9 horas por dia. Com isso a produtividade da equipe duplicou.
m A nova equipe, para concluir o trabalho, gastou mais de 1 dia,
não depende de x, temos que não depende de x.
y porém menos de 2 dias.
m n n
Como, pela proposição 5, 5 , concluímos que Se h representa o número de horas que cada funcionário da
y x x
não depende de x. nova equipe trabalhou no 10º dia de trabalho, então h é um
m
7. De modo análogo, podemos concluir que não depende número compreendido entre
y
de y. a) 0 e 2. b) 2 e 4. c) 4 e 6. d) 6 e 8.
m n
8. Logo, e são constantes e, como são iguais, pode- Alternativa b.
y x
m n
mos escrever 5 5 k e, em particular, m 5 k ? y, em Exercício 3
y x
que k é uma constante. (Uepa) No Pará, o perigo relacionado às altas velocidades no
trânsito tem aumentado os riscos de acidentes, principalmente
9. Das proposições 1 e 8, temos z 5 k ? y ? x, ou seja, z é
em Belém. Considerando que a “distância de freagem” é a
diretamente proporcional ao produto de x por y.
distância que o carro percorre desde o momento que os freios
Por fim, resolva com os alunos a questão 3. Se houver
são acionados até parar e que o modelo matemático que ex-
tempo disponível ao final desta aula, sugerimos que a com- pressa essa relação é dado por D 5 K ? V2, onde D representa
plemente com algum exercício como os apresentados a se- a distância de freagem em metros, K é uma constante e V é a
guir: velocidade em km/h. Assim, um automóvel que tem seus freios
Exercício 1 acionados estando a uma velocidade de 80 km/h ainda per-
corre 44 metros até parar. A distância de freagem de um au-
(PUC-PR) A crise no abastecimento de água que vem se deli-
tomóvel que tem seus freios acionados, estando a uma velo-
neando há uma década na Grande São Paulo foi levantada pelo
cidade de 160 km/h, é
jornal Folha de São Paulo, a partir de dados da Sabesp. Desde o
início do mês, um dos reservatórios de água da cidade vem per- a) 2 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
dendo água a uma taxa constante. No dia 12, o reservatório estava b) 3 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
com 200 milhões de litros; no dia 21 do mesmo mês, estava c) 4 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
apenas com 164 milhões de litros. No dia 08 deste mesmo mês,
d) 5 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
a quantidade de água era:
e) 6 vezes a distância de freagem se estivesse a 80 km/h.
a) Q 5 210 milhões de litros.
Alternativa c.
b) Q 5 216 milhões de litros.
c) Q 5 280 milhões de litros. Exercício 4
d) Q 5 520 milhões de litros. (Aman-RJ) Na Física, as leis de Kepler descrevem o movimento
dos planetas ao redor do Sol. Define-se como período de um
e) Q 5 680 milhões de litros.
planeta o intervalo de tempo necessário para que este realize
Alternativa b. uma volta completa ao redor do Sol. Segundo a terceira lei de
Exercício 2 Kepler, “Os quadrados dos períodos de revolução (T) são pro-
porcionais aos cubos das distâncias médias (R) do Sol aos
(Epcar-MG) Uma empresa foi contratada para executar ser-
planetas”, ou seja, T2 5 kR3, em que k é a constante de
viço de pintura no alojamento dos alunos do 1º ano CPCAR.
proporcionalidade.
O prazo estabelecido no contrato para a conclusão do serviço
foi de 10 dias. Sabe-se que a distância do Sol a Júpiter é 5 vezes a distância
Terra-Sol; assim, se denominarmos T ao tempo necessário
O serviço começou a ser executado por uma equipe de 6 fun-
para que a Terra realize uma volta em torno do Sol, ou seja,
cionários da empresa, cada um trabalhando 6 horas por dia.
3 ao ano terrestre, a duração do “ano” de Júpiter será
Ao final do 8º dia de serviço somente do serviço de pin-
5 a) 3 5 ? T . c) 3 15 ? T . e) 3 3 ? T .
tura havia sido executado.
Para terminar o serviço dentro do prazo, a equipe de serviço b) 5 3 ? T . d) 5 5 ? T.
recebeu mais 2 funcionários e todos passaram a trabalhar Alternativa d.
RETOMAR E PROSSEGUIR
O assunto da próxima aula será porcentagem. Sugerimos que os alunos retomem os conceitos de razão e proporção assistindo
MATEMÁTICA
ao vídeo.
SETOR A
11
SETOR A
AULA
AULA
4 Introdução à porcentagem
12
SETOR
SETOR B B
AULA
Anotações:
MATEMçTICA
SETOR B
13
SETOR B
AULA
2 ångulos em tri‰ngulos
Ao final desta aula, o aluno deve ser capaz de: (UPM-SP) Na figura, se tMNu // tACu , a medida de α é:
. conceituar triângulo e reconhecer seus elementos;
. classificar um triângulo em relação às medidas dos la- 4α
de um triângulo;
α
. estabelecer uma relação entre a medida do ângulo ex- A C
terno de um triângulo e de seus ângulos internos.
a) 28°
Encaminhamento b) 30°
Anota•›es:
14
SETOR B
AULA
3 Ângulos em polígonos
Encaminhamento
C D
Nesta aula, o tema a ser trabalhado é ângulos em polígo-
nos. Para isso, inicie a aula explicando o que é um polígono, a) 32
deixando claro que o triângulo é um polígono e que ele ser- b) 34
virá de base para o estudo dos demais. c) 36
Conceitue conjunto convexo e apresente os polígonos
d) 38
simples, entrelaçados, convexos e não convexos, mas sugeri-
e) 40
mos fazê-lo de forma a não despender muito tempo. Enfatize
que os mais frequentes em provas são os polígonos convexos. Alternativa c.
15
SETOR B
AULAS
. determinar o comprimento de uma circunferência em que usa a medida do raio como unidade. Feito isso, obtenha
uma equivalência entre as unidades de medidas de arcos,
função da medida de seu raio.
concluindo que π radianos correspondem a 180°.
16
Exercício 2
$ é:
Na figura, A, B, C, ..., J são os vértices de um decágono regular. A medida α do ângulo JEC
J A
I B
H C
G α D
F E
Exercício 3
(IFMG) Considere três circunferências de raio unitário e de centros A, B e C, conforme a figura.
A B
Exercício 4
(UFSM-RS) No último pleito, o horário de encerramento das votações, segundo determinação do TSE para
todo o estado do Rio Grande do Sul, foi às 17 horas. Passados 5 minutos do encerramento, o menor ângulo
entre os ponteiros do relógio era de:
a) 123° d) 120° 30’
b) 122° 30’ e) 120°
c) 122°
Alternativa b.
RETOMAR E PROSSEGUIR
O assunto das próximas aulas será simetrias e congruências. Sugerimos que os alunos retomem ângulos em
MATEMçTICA
17
SETOR B
AULAS
. identificar triângulos congruentes, reconhecendo os tos tangentes. Dê a eles um exemplo e deixe-os pensar na
questão 5 para, em seguida, corrigi-la.
casos de congruência;
. estabelecer congruências em segmentos tangentes a Se houver tempo disponível ao final de alguma destas
aulas, sugerimos que as complemente com algum exercício
uma mesma circunferência.
como os apresentados a seguir:
Encaminhamento Exercício 1
Estas aulas são essenciais para desenvolver uma habilidade Um mosaico foi construído usando quadrados, todos com
muito relevante nos problemas de Geometria: identificar sime- lados de mesma medida, e pentágonos, todos iguais entre si,
trias. Tal característica é presente em diversas figuras e o seu como indicado na figura. Obtenha a razão entre a área da
figura preenchida pelos pentágonos e a área total.
reconhecimento, assim como sua formalização matemática, pode
facilitar a resolução de problemas que envolvam essas figuras.
...
...
...
...
...
...
...
...
...
9
...
Sugerimos iniciar a aula 6 a partir de exemplos de fi-
8
guras simétricas e, em seguida, apresentar os conceitos de ...
7
simetria axial e simetria radial. Após definir essas simetrias, ...
6
mostre exemplos de cada uma delas, enfatizando que os ...
5
polígonos regulares apresentam simetria radial. Apresente ...
aos alunos como obter a medida do ângulo central de um 4
...
polígono regular em função do número de lados. Em se- 3
...
guida, resolva as questões 1 e 2 da seção Em classe: desen- 2
...
volvendo habilidades com os alunos e deixe-os pensar na 1
...
questão 3 para, em seguida, corrigi-la. 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Se julgar conveniente, explique a eles como funcionam
as pavimentações e ladrilhamentos no plano utilizando mo-
5
saicos. Caso não julgue necessário, complete a aula com ou- Resposta:
9
tras questões que utilizem o conceito de simetria.
Exercício 2
Na aula 7, formalize a noção de simetria a partir do con-
ceito de congruência de polígonos e, em particular, a congruên- A figura abaixo é formada por quadrados de área a2.
cia de triângulos. Mais relevante do que os alunos somente a
decorarem os casos de congruência, é que eles consigam apli- Q
18
A área do quadrilátero convexo de vértices M, N, P e Q é:
a) 6a2
b) 5a2
c) 4a2
d) 4 3 a2
e) 4 5 a2
Alternativa b.
Exercício 3
Iracema fez uma bandeira utilizando triângulos cinza-escuro, pequenos quadrados brancos (b) e um qua-
drado central cinza-claro (v), como mostra a figura a seguir. Seja A a área total de triângulos cinza-escuro,
B a área total de quadrados brancos e V a área do quadrado cinza-claro. Assinale a alternativa correta.
b b b
b b
b v b
b b
b b b
a) A 5 B
b) B 5 V
c) A 5 V
d) 3A 5 2V
e) 2V 5 B
Alternativa a.
Exercício 4
A figura a seguir representa um triângulo isósceles ABC, cuja base tBCu vale 2b cm e o segmento DF, de
medida 2a cm, é paralelo à tBCu.
D F
B C
Sabendo que as circunferências estão inscritas no triângulo ADF e no quadrilátero BDFC e que o ponto T
é ponto de tangência, tal que AT 5 x, obtenha, em função de a, b e x, o perímetro do triângulo ABC.
MATEMçTICA
Resposta: 2x 1 4a 1 4b
SETOR B
19
SETOR B
AULA
8 Identificação de simetrias I
Anota•›es:
20
SETOR C
AULAS
quer prejuízo para o desenvolvimento de cada conteúdo. tada como a “volta” da distributiva, o que deve deixar claro
que, para obter os termos que seguem o termo evidenciado,
É possível que os alunos já estejam familiarizados com
precisamos pensar na operação inversa à da multiplicação,
o conceito de distributiva. Assim, na aula 1, deve-se priori-
evitando usar palavras como “tirar” ou “sobrar”, que remetem
zar a discussão dos produtos notáveis e dos erros mais
à subtração.
recorrentes (como “distribuir o expoente” no quadrado da
soma) em detrimento da aplicação mecânica da proprie- Em seguida, explore casos em que a fatoração ocorre
dade distributiva. evidenciando fatores comuns a apenas alguns termos da
Após fazer a exposição teórica, faça a questão 1 da seção expressão, não necessariamente todos, como na expressão
Em classe: desenvolvendo habilidades com os alunos, a qual x3 2 4x2 1 2x 2 8. Essa ideia é comumente chamada de
traz a ideia de modelagem algébrica, que permeará todo o “fatoração por agrupamento”, mas sugerimos que nomes
setor C deste material. desse tipo sejam evitados para enfatizar que não se trata de
A questão 2 pode ser feita sob duas óticas: se as aulas 1 um outro caso arquetípico a ser memorizado, e sim da apli-
e 2 forem dadas no mesmo dia, ela pode ser utilizada como cação sucessiva de um único caso estudado, que é o do
um exercício de transição, já que alguns itens podem ser fei- fator comum.
tos por desenvolvimento, outros por fatoração. Caso as aulas Após apresentar esses casos, pergunte aos alunos como
MATEMçTICA
sejam dadas em dias distintos, recomendamos que todos os fatorar expressões do tipo x2 1 2xy 1 y2 ou x2 2 y2. É possível
itens sejam feitos por desenvolvimento. que muitos respondam instantaneamente, especialmente se
SETOR C
21
as aulas 1 e 2 forem dadas no mesmo dia; mesmo assim, mos- Se ainda houver tempo de aula disponível, sugerimos que
tre que esses dois casos poderiam ser feitos usando a estra- a complemente com algum exercício como os apresentados
tégia do fator comum, mas que isso exigiria uma certa dose a seguir:
de criatividade, como é mostrado no Caderno de Estudos.
Exercício 1
A ideia é deixar claro que, por mais que a estratégia do fator
(UFRGS-RS) Se x 1 y 5 13 e x ? y 5 1, então x2 1 y2 é:
comum possa ser aplicada, os casos do trinômio quadrado
perfeito e da diferença de quadrados são dignos de serem a) 166
memorizados. b) 167
c) 168
Após a discussão, faça com os alunos as questões 3 e 4
e, caso sobre tempo, a questão da seção Extra! do Caderno d) 169
do Aluno. e) 170
Alternativa b.
Ao término da aula, é importante reforçar com os alunos
que o ganho de agilidade na manipulação de expressões Exercício 2
algébricas só é possível após muito treino. Ao contrário de (ESPM-SP) O valor da expressão 2x3 2 20x2 1 50x, para
outras áreas da Matemática, em que a complexidade do x 5 105, é igual a:
tema é o desafio central das questões, nestas aulas iniciais a) 1,05 ? 107
a dificuldade se encontra na abstração e na percepção de
b) 2,1 ? 107
padrões, o que exige exposição a um grande número
c) 2,1 ? 106
de situações.
d) 1,05 ? 106
Observação: A rigor, a palavra “fatoração” só é definida
e) 2,05 ? 107
de maneira rigorosa para polinômios, em que o processo
Alternativa c.
termina quando os termos obtidos são todos do primeiro
Exercício 3
grau. Dessa maneira, a palavra “fatoração”, nessas aulas e
em todas as outras que precedem o tema Polinômios, deve (ESPM-SP) O valor numérico da expressão
ser entendida de maneira menos rigorosa, como sinônimo x2 2 10x 1 25 x2 2 5x
; 2 para x 5 97 é:
de “transformação em produto”. Assim, para exemplificar, x2 2 9 x 2 3x
a) 0,89
considerando o polinômio do primeiro grau x 2 1, ele já se
encontra na sua forma fatorada. Porém, se x for um número b) 0,90
Anotações:
22
SETOR C
AULAS
Objetivos de aprendizagem
Ao final destas aulas, o aluno será capaz de:
. compreender o que é uma equação e o significado do conjunto solução;
. reconhecer as operações que podem ser aplicadas em uma igualdade e se valer dessas operações
para resolver equações;
. entender quais tipos de equação podem ser resolvidos pela estratégia de isolar a incógnita.
Encaminhamento
Após apresentar as técnicas de fatoração, voltamos nossa atenção ao principal motivo de as termos
estudado: a resolução de equações.
Muito mais do que focar em equações do 1o grau, o objetivo central da aula é que os alunos entendam
quais operações podem ser aplicadas a ambos os membros de uma igualdade, de modo a obter outras
igualdades verdadeiras. Em termos de resolução de equações, isso se traduz no procedimento conhecido
como “isolar a incógnita”.
Especialmente nestas aulas, evite expressões como “passar a incógnita para o outro lado” ou “passar
dividindo”, enfatizando o caráter de que uma determinada operação está sendo aplicada a ambos os
membros da igualdade. Aproveite a oportunidade para desencorajar um comportamento típico dos alunos,
de “cortar a incógnita” em equações, por exemplo, x2 5 x, explicando que isso não pode ser feito por não
atender às condições de existência da divisão.
Após apresentar a ideia central destas aulas, mostre que existe um tipo de equação em que o proce-
dimento de isolar a incógnita é sempre suficiente para resolvê-la: as equações do tipo a ? x 5 b, com a e
b reais e a Þ 0. Explique que equações desse tipo são do 1o grau na incógnita x, mas sugerimos não se
aprofundar, nesse momento, na discussão sobre o termo “grau”. Caso deseje, mostre como resolver, tam-
bém, a equação a ? x 5 b sem considerar que a Þ 0.
Não há divisão de temas entre as duas aulas, de modo que é possível apresentar toda a teoria e resol-
ver os exercícios sequencialmente, dividindo o tempo da forma que achar conveniente.
Ao terminar de apresentar os exemplos mais técnicos, faça com os alunos a questão 1 da seção Em
classe: desenvolvendo habilidades. Em seguida, explique aos alunos que, de modo geral, o tema “equação
do 1o grau”, nos vestibulares, costuma ocorrer em questões contextualizadas, muitas das quais exigem
capacidade de modelagem algébrica. Dê algum tempo para que os alunos pensem nas questões 2, 3 e 4
e, depois, resolva-as.
Se ainda houver tempo de aula disponível, sugerimos que a complemente com algum exercício como
os apresentados a seguir:
Exercício 1
(Uespi) Um grupo de amigos divide a conta de um restaurante. Se cada um contribui com R$ 13,00, faltam
R$ 24,00; se cada um contribui com R$ 16,00, sobram R$ 12,00.
Quantos são os amigos?
MATEMçTICA
a) 18 b) 16 c) 14 d) 12 e) 10
Alternativa d.
SETOR C
23
Exercício 2
(UFF-RJ) Colocando-se 24 litros de combustível no tanque de uma caminhonete, o ponteiro do marcador,
1 5
que indicava do tanque, passou a indicar .
4 8
Determine a capacidade total do tanque de combustível da caminhonete. Justifique sua resposta.
Resposta: 64 litros.
Exercício 3
(Unisinos-RS) Numa sala de cinema, o preço da entrada inteira é R$ 20,00 e o da meia-entrada é R$ 10,00.
Num certo dia, foram vendidos 1 500 ingressos, e a arrecadação foi de R$ 27 000,00. A razão entre a
quantidade de meias-entradas e de entradas inteiras vendidas nesse dia foi de:
1
a)
6
1
b)
4
1
c)
3
1
d)
2
2
e)
3
Alternativa b.
Exercício 4
(IFPE) Em um estacionamento, há triciclos e quadriciclos, totalizando 17 veículos e 61 rodas. Quantos tri-
ciclos há nesse estacionamento?
a) 10
b) 8
c) 7
d) 17
e) 12
Alternativa a.
Anota•›es:
24
SETOR C
AULA
5 Introdução às inequações
Anotações:
MATEMçTICA
SETOR C
25
SETOR C
AULA
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
. utilizar a linguagem algébrica na modelagem matemática de problemas;
. aplicar o método apresentado para se modelar problemas.
Encaminhamento
Esta aula tem dois propósitos: reforçar a importância da linguagem algébrica na resolução de proble-
mas em Matemática e apresentar a heurística polyana na organização do raciocínio matemático na reso-
lução de problemas.
Sugerimos iniciar a aula explicando aos alunos o que significa resolver um problema: a partir de um
conjunto de dados, como obter uma solução adequada para a pergunta feita no problema. Note que, para
isso, existem estratégias de organização e raciocínio; não é suficiente pedir aos alunos que pensem no
problema para que ele se resolva.
Assim, leia a seção Nesta aula com os alunos. Nesta seção é apresentado um pequeno resumo das
ideias de George Pólya, um matemático húngaro e educador em Matemática. Se julgar oportuno, leia o
livro How to Solve it: A New Aspect of Mathematical Method, disponível gratuitamente na internet, em
português; é um livro bastante interessante do ponto de vista matemático e pedagógico.
Depois, explique aos alunos o que significa cada uma das quatro etapas da estratégia de resolução
de problemas proposta por Pólya. Se possível, apresente alguns exemplos para ilustrar cada etapa. No
Caderno de Estudos há alguns: fique à vontade para explorá-los.
Em seguida, apresente algumas expressões em português e mostre como escrevê-las na linguagem
algébrica. É importante deixar claro aos alunos que aprender a traduzir problemas para a linguagem al-
gébrica é um ótimo caminho para desenvolver o raciocínio matemático.
Depois, resolva as questões 1 e 2 da seção Em classe: desenvolvendo habilidades, mostrando, em cada
uma delas, as quatro etapas da estratégia proposta por Pólya. Em seguida, deixe os alunos pensarem na
questão 3 e, depois, corrija-a. Se ainda houver tempo de aula disponível, resolva a questão proposta na seção
Extra!, no Caderno do Aluno, ou complemente-a com algum exercício como os apresentados a seguir:
Exercício 1
(FGV-RJ) O idioma da Álgebra é a equação. Para resolver um problema que envolva números ou relações
entre quantidades, é conveniente traduzir o problema da sua linguagem para a linguagem da Álgebra.
Resolva estes dois antigos problemas.
a) Quatro irmãos têm 45 moedas de ouro. Se a quantia do primeiro aumenta em duas moedas, a quantia
do segundo diminui duas moedas, a do terceiro dobra e a do quarto se reduz à metade, todos ficam com
a mesma quantia de dinheiro. Quantas moedas tem cada um?
Resposta: O primeiro irmão tem 8 moedas; o segundo, 12; o terceiro, 5; e o quarto irmão, 20.
26
b) Dois amigos decidem, caminhando em linha reta, encontrar-se em algum ponto do caminho entre as
suas casas. Um dos amigos diz ao outro:
“Como sou mais velho, caminho a cerca de 3 km por hora; você é muito mais novo e, provavelmente,
deve caminhar a cerca de 4 km por hora. Então, saia de casa 6 minutos depois que eu sair e nos encon-
traremos bem na metade da distância entre nossas casas.”
Qual a distância entre as duas casas?
Resposta: 2,4 km.
Exercício 2
(FGV-RJ) Não existe um método único para resolver problemas. Em geral, é necessário experimentar, fazer
tentativas, desenhos, gráficos, etc.
a) Em um sítio, há vários cercados para guardar certo número de filhotes de cachorro. Se pusermos
4 cachorros em cada cercado, sobrarão dois cachorros; se pusermos 6 cachorros em cada cercado, dois
cercados ficarão vazios. Quantos cachorros e quantos cercados há?
Resposta: 30 cachorros e 7 cercados.
b) O produto das idades de três crianças com mais de 1 ano é 231. Quantos anos tem a mais velha?
Resposta: 11 anos.
RETOMAR E PROSSEGUIR
O assunto das próximas aulas será equações do 2o grau. Sugerimos que os alunos retomem técnicas algé-
bricas assistindo ao vídeo.
Anotações:
MATEMçTICA
SETOR C
27
SETOR C
AULAS
Objetivos de aprendizagem
Ao final destas aulas, o aluno será capaz de:
. compreender o que é uma equação do 2 grau;
o
. relacionar o sinal do discriminante de uma equação do 2 grau com o número de raízes reais que ela
o
possui;
. reconhecer a forma fatorada de uma expressão da forma ax 1 bx 1 c a partir de suas raízes;
2
. relacionar a soma e o produto das raízes de uma equação do 2 grau com seus coeficientes.
o
Encaminhamento
Nestas aulas serão vistas estratégias para se resolver uma equação do 2o grau, bem como obter con-
clusões sobre o número de raízes reais e determinar a soma e o produto das raízes a partir dos coeficien-
tes da equação.
Para isso, sugerimos iniciar a aula 7 definindo equação do 2o grau: toda equação escrita na forma
ax 1 bx 1 c 5 0, com a, b e c reais e a Þ 0. É interessante iniciar mostrando os casos em que b 5 0
2
28
Se ainda houver tempo de aula disponível, sugerimos que a complemente com algum exercício como
os apresentados a seguir:
Exercício 1
(FGV-RJ) Na resolução de um problema que recaía em uma equação do 2o grau, um aluno errou apenas
o termo independente da equação e encontrou como raízes os números 2 e 214. Outro aluno, na resolução
do mesmo problema, errou apenas o coeficiente do termo de 1o grau e encontrou como raízes os números
2 e 16.
As raízes da equação correta eram:
a) 22 e 214
b) 24 e 28
c) 22 e 16
d) 22 e 216
e) 4 e 14
Alternativa b.
Exercício 2
(UFG-GO) Uma loja vende Q caixas de um certo tipo de buchas plásticas por R$ 480,00. Para acabar com
o estoque dessas buchas, a loja anuncia um desconto de R$ 8,00 no preço de cada caixa, de modo que o
preço de Q 1 2 caixas dessas buchas ainda é R$ 480,00. Diante do exposto, calcule o valor de Q.
Resposta: 10
Exercício 3
(Unifor-CE) Uma indústria de cimento contrata uma transportadora de caminhões para fazer a entrega de
60 toneladas de cimento por dia em Fortaleza. Devido a problemas operacionais diversos, em certo dia,
cada caminhão foi carregado com 500 kg a menos que o usual, fazendo com que a transportadora nesse
dia contratasse mais 4 caminhões para cumprir o contrato. Baseado nos dados se pode afirmar que o
número de caminhões usados naquele dia foi:
a) 24
b) 25
c) 26
d) 27
e) 28
Alternativa a.
Exercício 4
(Uespi) Para qual valor real e positivo de a, a soma dos quadrados das raízes da equação x2 1 ax 1 12 5 0
é igual a 25?
a) 7
b) 6
c) 5
d) 4
e) 3
Alternativa a.
MATEMçTICA
SETOR C
29
Anota•›es:
30
MATEMÁTICA
E SUAS TECNOLOGIAS
MATEMÁTICA, 141
139
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
Competência de área 1 Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência de área 2 Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do
cotidiano.
Competência de área 3 Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do
cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência de área 4 Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas
do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência de área 5 Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando
representações algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência de área 6 Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando
previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência de área 7 Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instru-
mentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis
apresentadas em uma distribuição estatística.
H27 Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de
dados agrupados (não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
140
sebastian-julian/E+/Getty Images
Fabio ORFALI • Fábio PELICANO Borges Vieira • Fernando TRINDADE •
GLENN Albert Jacques van Amson • Roberto Teixeira Cardoso (ROBBY) •
Thales Graça ATHANÁSIO • THIAGO Dutra de Araújo
MATEMÁTICA
A modelagem matemática é muito utilizada em diversas áreas do conhecimento, como na Engenharia e na Arquitetura.
Construções como a escada Infinite Staircase da imagem são projetadas utilizando conhecimentos matemáticos.
SETOR A
AULA
1 Pot•ncias e radicais
HABILIDADES TRABALHADAS H1 H2 H3 H4
NESTA AULA
1
b2n 5
bn
4. Radiciação
Sendo n um número natural, com n > 2, e a um número real não negativo, existe um único número real não negativo b,
tal que bn 5 a. Nessas condições, dizemos que b é o radical aritmético de a, de índice n, e denotamos b por n
a , em que a é
o radicando.
n
a 5 b ⇔ b > 0 e bn 5 a, com n [ N*, n > 2 e a [ R1
Observação: Sendo n um número natural ímpar e a . 0, temos que o radical não aritmético n 2a é igual a 2n a . Por
exemplo: 3
28 5 2 3 8 5 22.
m
b n 5 n bm
m
Nos casos em que m e n são, ambos, inteiros positivos e b 5 0, temos 0 n 5 0.
142
6. Frações com radicais no denominador
1
Em expressões numéricas é possível ter fração cujo denominador é um número irracional, por exemplo, . Para calcular
2
1
o valor aproximado dessa fração, podemos substituir 2 por um valor aproximado, como 1,4142, e efetuar a divisão .
1, 4142
No entanto, calcular o resultado dessa divisão pode ser trabalhoso. Em vários desses casos, podemos determinar uma fração
equivalente à fração dada, mas cujo denominador é um número racional, isto é, racionalizar o denominador da fração. Veja:
1 1 2 2 2 2 2
5 ? 5 5 5 5
2 2 2 2 ? 2 2?2 2
2 2
1 2 1, 4142 1
Assim, temos 5 ø , ou seja, ø 0,7071.
2 2 2 2
. 1
5
1
?
3
5
3
5
3
3 3 3 2
3 3
.
3 3 3
1 1 22 22 4
3
5 3
? 5 5
2 2 3
2 2 3
2 3 2
( ) ( ) ( a) ( b)
2 2
Exemplo: Nos casos a seguir, usamos: a 1 b ? a 2 b 5 2 5 a 2 b, com a . 0 e b . 0.
. 1
5
1
?
7− 5
5
7 2 5
5
7− 5
5
7− 5
7+ 5 7+ 5
( 7) 2 ( 5) 7−5
2 2
7− 5 2
. 2
5
2
?
7+ 5
5
2( 7 1 5 )
5
2( 7 1 5 ) 5
2 ( 7 1 5 )5 71 5
7− 5 7+
( 7) 2 ( 5) 7−5
2 2
7− 5 5 2
1
2 (PUC-RJ) Simplificando 3 9 1 ( 3
3 1 3
)
24 , encontramos:
3
3
3
a) 9 b) 10 c) 3 d) 12 e) 1
Temos:
3 1 3
27 1 1 3+1
9 1 3 ?
3
( 3
3 1 3
24 5) 3
3
? ( 3
3 12? 3
)
3 5 3
3
?3? 3
3 5 12
MATEMÁTICA
SETOR A
143
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRAS!
Reprodução/FEPAR, 2018.
Considere as informações e julgue as afirmativas que se seguem.
a) ( ) Em 2016, o valor arrecadado em impostos pode ser representado em notação científica por
2 ? 1014 reais.
b) ( ) A média diária de arrecadação de impostos em 2016 é de algumas unidades de bilhão.
c) ( ) O imposto recolhido é menor do que alguns bilhões de salários mínimos.
d) ( ) O valor da cesta básica levado em conta para os cálculos é menor que R$ 200,00.
e) ( ) Nos containers usados como exemplo, cabe algo na ordem de dezenas de milhões de notas
de R$ 100,00.
a) 12 b) 11 c) 10 d) 9 e) 8
1 b2 a
3 (Unifesp) Se 0 , a , b, racionalizando o denominador, tem-se que 5 .
a1 b b2a
1 1 1 1
Assim, o valor da soma 1 1 1É1 é:
11 2 21 3 31 4 999 1 1000
a) 10 10 2 1 b) 10 10 c) 99 d)100 e) 101
144
SETOR A
AULA
2 Razão e proporção
NESTA AULA
1. Razão
a
Dados dois números reais não nulos a e b, chamamos o quociente de razão de a para b, ou simplesmente, a razão
b
entre a e b (nessa ordem). Também é comum representar essa razão por a : b.
2. Proporção
a
Uma proporção é uma igualdade entre duas razões. Assim, considerando os números não nulos a, b, c e d e as razões
b
c a c
e , temos uma proporção se 5 .
d b d
a c
A igualdade 5 é uma proporção se, e somente se, a ? d 5 b ? c.
b d
Propriedade
a c a1c a
De 5 , segue 5 .
b d b1d b
3. Escala
Uma escala numérica é dada pela razão entre a medida de comprimento na representação e a medida correspondente
na realidade:
medida na representação
Escala 5
medida na realidade
1 (Enem) O sódio está presente na maioria dos alimentos industrializados, podendo causar problemas
cardíacos em pessoas que ingerem grandes quantidades desses alimentos. Os médicos recomendam
que seus pacientes diminuam o consumo de sódio.
Quantidade de sódio
C
por porção (mg)
250
E
200
150
A D
100 B
50
MATEMçTICA
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Porção de biscoitos (g)
SETOR A
145
Com base nas informações nutricionais de cinco marcas de biscoitos (A, B, C, D e E), construiu-se o
gráfico, que relaciona quantidades de sódio com porções de diferentes biscoitos.
Qual das marcas de biscoito apresentadas tem a menor quantidade de sódio por grama do produto?
a) A b) B c) C d) D e) E
Calculando as razões para cada marca, temos:
100 75 250 100 200
A< 5 4, B < 5 1,875, C 5 5 5, D 5 5 1,25 e E 5 52
25 40 50 80 100
2 (Uerj) Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso significa que o anel contém 10 g de ouro
puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de
3 g de ouro puro para 1 g de liga metálica.
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso acrescentar a seguinte
quantidade, em gramas, de ouro puro:
a) 6 b) 5 c) 4 d) 3
10 1 x 3
Acrescentando x gramas de ouro puro, haverá (10 1 x) g de ouro puro e 5 g de liga metálica. De 5 , temos:
5 1
10 1 x 5 5 ? 3 ⇒ x 5 5
Portanto, é preciso acrescentar 5 gramas de ouro puro.
3 (Enem) Um motorista partiu da cidade A em direção à cidade B por meio de uma rodovia retilínea
localizada em uma planície. Lá chegando, ele percebeu que a distância percorrida nesse trecho foi de
25 km. Ao consultar um mapa com o auxílio de uma régua, ele verificou que a distância entre essas
duas cidades, nesse mapa, era de 5 cm.
A escala desse mapa é:
a) 1 : 5 b) 1 : 1 000 c) 1 : 5 000 d) 1 : 100 000 e) 1 : 500 000
5 cm
A escala do mapa é dada por , ou seja, 1 : 500 000.
2500 000 cm
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
146
SETOR A
AULA
3 Grandezas proporcionais
NESTA AULA
y
Com x Þ 0, a igualdade y 5 k ? x pode ser dada na forma 5 k, indicando que a razão é constante.
x
Exemplo: O tempo gasto para encher uma caixa-d’água inicialmente vazia é diretamente proporcional à sua capacidade.
k
Com x Þ 0, a igualdade x ? y 5 k pode ser dada na forma y 5 .
x
Exemplo: O tempo gasto para encher uma caixa-d’água, inicialmente vazia, com uma bomba é inversamente proporcio-
nal à vazão da bomba.
v1 ? v2 ? … ? vn
G5k?
w1 ? w2 ? … ? wm MATEMçTICA
SETOR A
147
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 (Unisinos-RS) Viajando a uma velocidade média de 75 quilômetros por hora, é possível chegar da ci-
dade A até a cidade B em 1 hora e 20 minutos. Qual deve ser a velocidade média, em quilômetros por
hora, para que o mesmo caminho seja percorrido em 1 hora?
a) 120 b) 100 c) 90 d) 80 e) 60
v (km/h) t (min)
75 80
x 60
Sendo v a velocidade média, t o tempo e d o deslocamento, temos:
v?t=d (d é constante)
x ? 60 = 75 ? 80
∴ x = 100
Logo, a velocidade média deve ser 100 km/h.
2 (Uerj) Distância de frenagem é aquela percorrida por um carro do instante em que seu freio é aciona-
do até o momento em que ele para. Essa distância é diretamente proporcional ao quadrado da velo-
cidade que o carro está desenvolvendo no instante em que o freio é acionado.
O gráfico abaixo indica a distância de frenagem d, em metros, percorrida por um carro, em função de
sua velocidade v, em quilômetros por hora.
d(m)
32
0 50 v(km/h)
Admita que o freio desse carro seja acionado quando ele alcançar a velocidade de 100 km/h.
Calcule sua distância de frenagem, em metros.
8
Do enunciado, temos d 5 k ? v2. Do gráfico, vem 32 5 k ? 502, ou seja, k 5 . Para a velocidade de 100 km/h,
625
8
temos a distância d 5 ? 1002 , ou seja, d 5 128 m.
625
148
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
RETOMAR E PROSSEGUIR
Na próxima aula, vamos estudar porcentagem e, para isso, é importante retomar os conceitos de razão e
proporção. Acesse o nosso vídeo para relembrar o assunto.
EXTRA!
j (Enem) Uma escola lançou uma campanha para seus alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos
não perecíveis para doar a uma comunidade carente da região.
Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg
de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram
a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o término da campanha.
Admitindo-se que o ritmo de coleta tenha se mantido constante, a quantidade de alimentos arreca-
dados ao final do prazo estipulado seria de:
a) 920 kg b) 800 kg c) 720 kg d) 600 kg e) 570 kg
MATEMÁTICA
SETOR A
149
SETOR A
AULAS
AULA
4 Introdução à porcentagem
NESTA AULA
1. Porcentagem
20 0, 32
É uma razão com denominador 100. Por exemplo, e são porcentagens.
100 100
2. Notação de porcentagem
p 20 0, 32
Toda fração da forma pode ser expressa por meio da notação p%. Por exemplo, 5 20% e 5 0, 32%.
100 100 100
4. Lucro
Lucro é a diferença entre o preço de venda e o preço de custo, nessa ordem, de um bem ou serviço. Sendo L o lucro,
V o preço de venda e C o preço de custo, essa diferença pode ser representada por:
L5V2C
L L
A fração representa a relação entre o lucro e o preço de custo, e a fração representa a relação entre o lucro e o
C V
preço de venda. Note que, usualmente, essas frações são representadas por meio de porcentagens.
Do total de pessoas desse município com menos de 15 anos de idade, 250 podem ser consideradas
alfabetizadas.
Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que, da população total desse município,
são alfabetizados:
a) 76,1% b) 66,5% c) 94,5% d) 89,0% e) 71,1%
Número de pessoas com 15 anos ou mais, alfabetizadas:
(1 2 0,08) ? 8 000 5 7 360
Número de pessoas com menos de 15 anos, alfabetizadas: 250
7 360 1 250
Assim, a porcentagem de pessoas alfabetizadas desse município é de: 5 0,761, ou seja, 76,1%.
10 000
150
2 (Unesp-SP) Um quilograma de tomates é constituído por 3 O lucro médio de uma concessionária de automóveis é
80% de água. Essa massa de tomate (polpa 1 H2O) é de 40% do valor pelos quais esses veículos são vendidos.
submetida a um processo de desidratação, no qual ape- Em relação ao preço de custo destes veículos, esse lucro
nas água é retirada até que a participação da água na é de, aproximadamente,
massa de tomate se reduza a 20%. Após o processo de a) 16,7%.
desidratação, a massa de tomate, em gramas, será de
b) 33,3%.
a) 200. d) 275.
c) 40,0%.
b) 225. e) 300.
d) 50,5%.
c) 250.
e) 66,7%.
Sendo V o valor de venda, L o valor do lucro e C o valor do
custo, em reais, temos:
H2O 800 desidratação H2O 800 2 x
L
L 5 0,4V ⇒ V 5
0,4
Polpa 200 Polpa 200
[ V 5 2,5L
Como V 5 C 1 L, então:
Tomate (1 000) Tomate (1 000 2 x) 2,5L 5 C 1 L ⇒ 1,5L 5 C
800 2 x 20 [ L ¿ 0,667C
Devemos ter: 5
1000 2 x 100 Logo, o lucro é aproximadamente 66,7% do custo.
[ x 5 750
Logo, a massa de tomate, em gramas, será:
1 000 2 750 5 250
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
j (Unifesp) Um estudo médico recrutou 160 pacientes homens com histórico de alterações no antígeno prostático específico
(PSA). Os pacientes foram submetidos aos exames laboratoriais de PSA total e de PSA livre e, em seguida, a uma biópsia da
próstata. A biópsia apontou, em cada caso, se a patologia era maligna ou benigna. A tabela apresenta os resultados das médias
dos exames laboratoriais do grupo de pacientes com patologia maligna e do grupo de pacientes com patologia benigna.
Biópsia com Biópsia com a) Calcule o quociente entre o PSA livre e o PSA
total de Pedro. Usando esse indicador como re-
PSA (Média) indicação de indicação de
ferência na comparação com os dados da tabe-
patologia maligna patologia benigna
la, indique se o resultado do exame de Pedro
PSA total (ng/mL) 10 8
está numericamente mais próximo ao resultado
PSA livre (ng/mL) 1,9 2 médio do exame de quem tem a patologia ma-
(PSA livre) ligna ou de quem tem a patologia benigna.
0,19 0,25
(PSA total) b) Sabendo que 40% dos pacientes foram diag-
nosticados com patologia maligna, calcule a
MATEMçTICA
Pedro foi um dos pacientes que participou do estudo e seus exa- média do PSA total dos 160 pacientes que par-
mes indicaram PSA total 5 9,5 ng/mL e PSA livre 5 2,28 ng/mL. ticiparam do estudo.
SETOR A
151
RESPOSTAS EXTRAS!
Aula 1 Aula 2
1 a) ( F ) 2 004 536 531 089,31 ø 2 ? 1012 Þ 2 ? 1014 j a) Do enunciado, temos que o paciente deverá receber
2 ? 10 72 ? 100 5 7 200 unidades de heparina por hora. Como
12
2 000 ? 10 9
b) ( V ) 5 ø 5,5 ? 109 representa a no rótulo a informação diz que 10 000 unidades equi-
360 360
média diária de arrecadação (R$/dia). valem a 50 mL, temos:
10 000 unidades 50 mL
c) ( F ) Em 2016, o salário mínimo era R$ 880,00; temos: 7 200 unidades Q mL
2 ? 1012 2 000 ? 109 Assim, temos que 10 000 ? Q 5 7 200 ? 50, ou seja, Q 5 36.
5 ø 2,3 ? 109. Isso corresponde a
880 880
Portanto, esse paciente deverá receber 36 mL de heparina.
mais de 2 bilhões de salários mínimos.
b) O paciente deverá receber 36 mL em uma hora. Como
2 004 536 531 089 2 ? 1012 1 mL equivale a 20 gotas, temos que 36 mL equivalem
d) ( F ) 5 ø 4,3 ? 102
4 608 129 956 4,6 ? 109 a 36 ? 20 5 720 gotas; assim, temos:
Portanto, o valor da cesta seria maior que R$ 200,00. 720 gotas 3 600 segundos (1 hora)
1 gota x segundos
e) ( V ) 2 ? 1012 reais corresponde a 2 ? 1010 notas de 100 reais.
O número de notas de 100 reais que cabem em um Assim, temos que 720 ? x 5 1 ? 3 600, ou seja, x 5 5.
Aula 3
2 Sendo x 5 32 1 10 7 1 32 2 10 7, como x . 0, elevan-
do ambos os membros da igualdade ao quadrado,
j Considere: n o número de alunos; d o número de dias
temos:
trabalhados; h a quntidade de horas trabalhadas por dia;
Q 120 x
⇒ x2 5 64 1 2 ? 18 ⇒ x2 5 100 ⇒ x 5 10 Sendo 5 k, temos: 5
n?d?h 20 ? 10 ? 3 50 ? 20 ? 4
Alternativa c. Portanto, x 5 800 e o total, em kg, arrecadado em 30
dias é dado por: 120 1 800 5 920.
1 b 2 a
3 Do enunciado, 5 . Logo, devemos ter: Alternativa a.
a 1 b b2a
1 1 1 1 Aula 4
1 1 1 …1 5
11 2 2 1 3 3 1 4 999 1 1 000 (PSA livre) 2,28
j a) Do enunciado, temos: 5 5 0,24
(PSA total) 9,5
2 2 1 3 2 2 1 000 2 999 Esse resultado está numericamente mais próximo do
5 1 1 ... 1 5 2
221 322 1 000 2 999 resultado médio do exame de quem tem a patologia
benigna.
5 1 000 2 1 5 10 10 2 1
40 60
b) A média é dada por: ? 10 1 ? 8 5 8, 8
Alternativa a. 100 100
152
SETOR B
AULA
HABILIDADES TRABALHADAS H7 H8
NESTA AULA
1. Ângulo geométrico
A
Define-se ângulo geométrico como sendo a região convexa delimitada por duas
semirretas de mesma origem, incluindo-as.
uuuur uuur
µ
No ângulo AOB representado ao lado, as semirretas OA e OB são os lados des-
O
se ângulo e o ponto O é o seu vértice.
µ µ
Indicamos a medida do ângulo AOB por m(AOB) 5 α, em que 0° ø α ø 180°.
B
2. Ângulos complementares e ângulos suplementares
Dois ângulos de medidas α e β (em graus) são ditos complementares se α 1 β 5 90°, e suplementares, se α 1 β 5 180°.
C A
4. Bissetriz de um ângulo
A bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem no vértice de um ângulo e que o divide em dois ângulos de mesma medida.
α
O µ
µ ) 5 m(BOS
m(AOS )5α
α S
s
Considere duas retas r e s, intersectadas por uma transversal t: β
α
MATEMçTICA
r // s ⇔ α 5 β r
SETOR B
153
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
r
20°
120°
x
s
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Portanto, o valor de x é:
a) 120° d) 135°
Tarefa Mínima
b) 125° e) 140°
. Leia a seção Nesta aula.
c) 130°
Traçando a reta v, paralela à reta r, indicada na figura abaixo,
. Faça as questões 1 a 4 do capítulo 1 de Modelagem geo-
temos: métrica de problemas do Caderno de Estudos.
u
Tarefa Complementar
20°
r
. Leia o capítulo 1 de Modelagem geométrica de problemas
v // r
20° do Caderno de Estudos.
x
120°
. Faça as questões 5 a 8 do capítulo 1 de Modelagem geo-
s métrica de problemas do Caderno de Estudos.
t
Tarefa Desafio
x 5 120° 1 20° . Faça as questões 9 a 11 do capítulo 1 de Modelagem geo-
x 5 140° métrica de problemas do Caderno de Estudos.
154
SETOR B
AULA
2 ångulos em tri‰ngulos
HABILIDADES TRABALHADAS H7 H8
NESTA AULA
1. Desigualdade triangular
Os números positivos a, b e c representam as medidas dos lados de um triângulo se, e somente se:
A
a,b1c c b
b,a1c
c,a1b
B a C
α 1 β 1 γ 5 180°
β γ
B C
e5α1β
e
β
MATEMÁTICA
B C D
SETOR B
155
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 (Enem) Uma criança deseja criar triângulos utilizando 2 (ESPM-SP) Na figura abaixo, as retas r e s são paralelas
palitos de fósforo de mesmo comprimento. Cada triân- e AB 5 AC. O valor de x é igual a:
gulo será construído com exatamente 17 palitos e pelo D
r
menos um dos lados do triângulo deve ter o comprimen- 3α
to de exatamente 6 palitos. A figura ilustra um triângulo
construído com essas características. A
Reprodução/ENEM, 2014.
α 5α x
s
C B
a) 120°
b) 135°
c) 140°
d) 150°
e) 165°
Pela propriedade de ângulos alternos internos, temos que
a medida de DCBµ é 3α. Logo, a medida de ACBµ é 2α que é
$
igual a medida do ângulo ABC, posto que o triângulo ABC é
isósceles.
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois Assim, no triângulo ABC, temos:
a dois que podem ser construídos é: 2α 1 2α 1 5α 5 180°
∴ α 5 20°
a) 3 Logo, x 5 140°.
b) 5
3 (Fameca-SP) Na figura, as retas r e s são paralelas.
c) 6
d) 8
60¡
e) 10 β
β
Sejam x, y e z os lados do triângulo. r
Dado que cada triângulo será construído com exatamente
17 palitos, seja, sem perda de generalidade, z 5 6. Temos as x
seguintes possibilidades:
x y z x y z
α
α s
1 10 6 6 5 6
Nessas condições, x é igual a:
2 9 6 7 4 6
a) 20°
60°
3 8 6 8 3 6 b) 45° β
2α β
c) 30° r
4 7 6 9 2 6
d) 15° x
5 6 6 10 1 6 e) 65°
x
x y z
No triângulo formado pela reta r temos:
3 8 6
2β 5 2α 1 60°
4 7 6 ∴ β 2 α 5 30°
No triângulo formado pela reta s temos:
5 6 6 β5α1x
Ou seja, três valores possíveis. ∴β2α5x
Logo, x 5 30°.
156
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
RETOMAR E PROSSEGUIR
Na próxima aula, vamos estudar ângulos em polígonos. Acesse nosso vídeo para se preparar para o assunto.
EXTRA!
j (Fuvest-SP) Uma bola de bilhar, inicialmente em repouso em um ponto P, situado na borda de uma
mesa de bilhar com formato circular, recebe uma tacada e se desloca em um movimento retilíneo.
A bola atinge a borda no ponto R e é refletida elasticamente, sem deslizar. Chame de Q o ponto da
$
borda diametralmente oposto a P e de u a medida do ângulo QPR.
R
θ α
P Q
a) Para qual valor de u, após a primeira reflexão, a trajetória da bola será paralela ao diâmetro PQ?
b) Para qual valor de u, após a primeira reflexão, a trajetória da bola será perpendicular a PQ?
c) Supondo agora que 30° , u , 60°, encontre uma expressão, em função de u, para a medida α do
ângulo agudo formado pela reta que contém P e Q e pela reta que contém a trajetória da bola após
a primeira reflexão na borda.
MATEMÁTICA
SETOR B
157
SETOR B
AULA
3 Ângulos em polígonos
HABILIDADES TRABALHADAS H7 H8
NESTA AULA
i2
P3
P1 i3
Si 5 (n 2 2) ? 180° i1
in
Pn P4
Pn 2 1
P2
e2
e1
P3
P1
e3
Se 5 360°
en
Pn P4
Pn 2 1
3. Polígono regular
Um polígono é regular quando ele for equilátero e equiângulo. Em um polígono regular de n lados, temos:
i
(n 2 2) ? 180°
i5 i i
n
360°
e5
n
i i e
158
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 (Famerp-SP) A figura indica a medida de alguns dos ângulos internos de um quadrilátero ABCD e de
um triângulo ADE, sendo que AE é paralelo a CD.
C D
z
x
x1y
B 170°
y 60°
E
A
2 O polígono regular P1 tem n lados e o polígono regular P2 tem n 1 2 lados. Sabendo que a medida do
ângulo externo de P1 excede a medida do ângulo externo de P2 em 15°, então é correto afirmar que:
a) o polígono P2 é um hexágono.
b) o polígono P1 é um quadrado.
c) cada ângulo interno de P2 mede 135°.
d) a soma das medidas dos ângulos internos de P1 vale 540°.
e) os ângulos internos e externos de P2 têm as mesmas medidas.
Do enunciado, temos:
360° 360°
5 1 15°
n n12
n2 1 2n 2 48 5 0
∴n56
Logo, P1 é um hexágono e P2 um octógono.
360°
Dessa maneira, cada ângulo externo de P2 mede 45° 5 45° e cada ângulo interno mede 135°
8
6 ? 180°
5 135° .
8
MATEMçTICA
SETOR B
159
3 (FGV-RJ) A figura abaixo mostra dois quadrados e um triângulo equilátero entre eles.
B
A C
A C
Temos:
µ 1 90° 1 60° 1 90° 5 360°
m(ADC)
µ 5 120°
∴ m(ADC)
µ 5 120°, logo m(DAC)
O triângulo ADC é isósceles e m(ADC) µ 5 30°.
µ 5 m(DCA)
µ 5 60° 1 90° 5 150°
m(BDC)
µ 5 150°, logo m(DBC)
O triângulo BDC é isósceles e m(BDC) µ 5 15°.
$ 5 m(DCB)
µ $
AB é diagonal do quadrado, logo m(DAB) 5 m(DBA) 5 45°.
Assim, temos:
µ 5 45° 1 30° 5 75°
m(CAB)
$ 5 45° 1 15° 5 60°
m(ABC)
µ 5 30° 1 15° 5 45°
m(ACB)
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
j (UFSC) Os lados de um hexágono equiângulo medem 10, 6, 12, 14, x e y, nesta ordem. Calcule o perí-
metro deste hexágono.
160
SETOR B
AULAS
HABILIDADES TRABALHADAS H7 H8 H9
NESTAS AULAS
1. Ângulo central
»
» um arco dessa circunferência, a medida do arco AB
Sendo O o centro de uma circunferência e AB é igual à medida (α)
µ
do ângulo AOB, ou seja:
B
» α
α 5 m(AB ) O
2. Ângulo inscrito
µ
» o arco de uma circunferência e P um ponto pertencente a ela, a medida (β) do ângulo inscrito BPA
Sendo AB é a metade
»
da medida do arco AB, ou seja:
B
»
m(AB)
b5 P β O
2
A
C 5 2πr
,
α 5 α ,
r
r
A
161
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 (IFMG) A figura a seguir mostra uma circunferência, em 3 (ITA-SP) Uma reta r tangencia uma circunferência num
que os arcos ADC e AEB são congruentes e medem 160° ponto B e intercepta uma reta s num ponto A exterior à
cada um. circunferência. A reta s passa pelo centro desta circunfe-
D rência e a intercepta num ponto C, tal que o ângulo ABCµ
µ
seja obtuso. Então o ângulo CAB é igual a:
1 µ µ
a) ABC d) 2ABC 2 180°
C 2
µ µ
b) 270° 2 2ABC e) ABC 2 90°
x A
2 µ
c) ABC
B
3
Sendo O o centro da circunferência e
( )
µ 5 x, temos a figura a seguir:
med CAB
r
E B
y
A medida, em graus, do ângulo x é:
a) 10° b) 20° c) 30° d) 40° 90° 2 x
A x y s
» correspondente ao ângulo de medida x inscrito na
O arco CB O C
circunferência mede, portanto, 2x:
2x 1 160° 1 160° 5 360°
2x 5 40°
x 5 20°
O triângulo BOC é isósceles; sendo
(
med CBO $
)
5 med BCO µ
( )
5 y, temos:
2y 5 90° 2 x ⇒ x 5 90° 2 2y (I)
O B
P
C α
4 (Enem) Pivô central é um sistema de irrigação muito usa-
do na agricultura, em que uma área circular é projetada
para receber uma estrutura suspensa. No centro dessa
D área, há uma tubulação vertical que transmite água através
µ de um cano horizontal longo, apoiado em torres de sus-
A medida do ângulo BPD indicado na figura por α é igual a:
tentação, as quais giram, sobre rodas, em torno do centro
a) 120° b) 124° c) 128° d) 130° e) 132°
do pivô, também chamado de base, conforme mostram
»
µ mede m(CD) , ou seja,
No triângulo PBD, temos que o ângulo B as figuras. Cada torre move-se com velocidade constante.
2
36o » o
µ mede m(AB) , ou seja, 60 5 30o.
5 18o e o ângulo D
2 2 2
Reprodução/ENEM, 2017.
BASE
162
Um pivô de três torres (T1, T2 e T3) será instalado em uma 5 (Unesp-SP) A figura mostra um relógio de parede, com
fazenda, sendo que as distâncias entre torres consecuti- 40 cm de diâmetro externo, marcando 1 hora e 54 minutos.
vas bem como da base à torre T1 são iguais a 50 m. Usando a aproximação
Reprodução/UNESP, 2014.
O fazendeiro pretende ajustar as velocidades das torres, π 5 3, a medida, em cm,
de tal forma que o pivô efetue uma volta completa do arco externo do reló-
em 25 horas. Use 3 como aproximação para π. gio determinado pelo ân-
Para atingir seu objetivo, as velocidades das torres T1, T2 gulo central agudo forma-
e T3 devem ser, em metro por hora, de: do pelos ponteiros das
a) 12, 24 e 36 d) 300, 1 200 e 2 700 horas e dos minutos, no
horário mostrado, vale
b) 6, 12 e 18 e) 600, 2 400 e 5 400
aproximadamente:
c) 2, 4 e 6
a) 22 b) 31 c) 34 d) 29 e) 20
9 3
163
RETOMAR E PROSSEGUIR
Nas próximas aulas, vamos estudar simetrias e congruências e, para isso, é importante retomar ângulos em
polígonos. Acesse nosso vídeo para relembrar o assunto.
EXTRA!
j (Fuvest-SP) Uma das primeiras estimativas do raio da Terra é atribuída a Eratóstenes, estudioso grego
que viveu, aproximadamente, entre 275 a.C. e 195 a.C.
Sabendo que em Assuã, cidade localizada no sul do Egito, ao meio-dia do solstício de verão, um bastão
vertical não apresentava sombra, Eratóstenes decidiu investigar o que ocorreria, nas mesmas condições,
em Alexandria, cidade no norte do Egito. O estudioso observou que, em Alexandria, ao meio-dia do
solstício de verão, um bastão vertical apresentava sombra e determinou o ângulo u entre as direções
do bastão e de incidência dos raios de sol. O valor do raio da Terra, obtido a partir de u e da distância
entre Alexandria e Assuã foi de, aproximadamente, 7 500 km.
Raios
de Sol
θ
Alexandria
Assuã
Note e adote:
Distância estimada por Eratóstenes entre Assuã e Alexandria: aproximadamente 900 km.
164
SETOR B
AULAS
HABILIDADES TRABALHADAS H7 H8 H9
NESTAS AULAS
1. Simetria axial
É toda simetria obtida ao se espelhar uma figura em relação a um eixo, de modo que a imagem obtida coincida com a
figura espelhada.
2. Simetria radial
É toda simetria obtida ao se rotacionar uma figura em torno de um ponto, sobrepondo-se a si mesma após um certo ângulo.
3. Polígonos regulares
Todos os polígonos regulares podem ser divididos em triângulos isósceles congruentes, como ilustra a figura a seguir:
An
A1
A2
α
A3 O
A4 A8
A5 A7
A6
360°
α 5
n
4. Congruência de polígonos
Dois polígonos são congruentes se têm lados correspondentes com mesma medida e ângulos correspondentes com
mesma medida.
A3
b c A'2
γ A4 A'1 a
A2 β δ e β
α b
d θ
a γ
α A'5 δ A'3
θ
MATEMçTICA
d c
A1 e A5 A'4
SETOR B
165
5. Segmentos tangentes
Na figura abaixo, AD e AB são segmentos tangentes.
r
α
A α
s
B
µ .
A partir da congruência dos triângulos ABC e ADC, temos que AD 5 AB e que AC é bissetriz do ângulo DAB
1 (PUC-RJ) O retângulo ABCD tem dois vértices na parábo- c) Calcule a área do retângulo ABCD.
x2 11 Como CD 5 8 2 3 5 5 e AD 5 0 2 (21) 5 1, a área do retân-
la de equação y 5 2 x 1 3 e dois vértices no eixo x, gulo é dada por 5 ? 1 5 5.
6 6
como na figura abaixo.
y
D C
0 2 9 x
A B
166
b) Quadrado 3 (Fuvest-SP) A figura representa sete hexágonos regulares
de lado 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem
com os centros de seis dos hexágonos menores.
c) Hexágono regular
Então, a área do pentágono hachurado é igual a:
a) 3 3
P1 P2
167
4 (Insper-SP) No plano cartesiano ortogonal de origem 5 Em cada item, calcule a medida do
O(0, 0) estão representadas: a) raio da circunferência inscrita em um triângulo retân-
. uma circunferência λ, tangente à reta r em T e ao eixo gulo cujos lados medem 5 cm, 12 cm e 13 cm;
das ordenadas;
. o triângulo retângulo OAT, com A(6, 0) e um ângulo 52x
externo de medida 120°. 52x
13
Sabe-se, ainda, que r passa pela origem do plano.
y λ 12 2 x
x x
x 12 2 x
120¡
0
A x
2 6 x 61x
e)
3
52x
Da figura do enunciado, temos:
D C
52x 61x
y λ
A partir dos segmentos tangentes, temos AB 5 x 1 7 2 x, ou
seja, AB 5 7.
R C
E
r
60° R
T
30°
30° R
120°
60°
0 30°
B 6 A(6, 0) D x
168
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Aula 7
Tarefa Desafio
. Leia os itens 4 e 5 da seção Nestas aulas. Aula 6
. Faça as questões 5 a 8 do capítulo 5 de Modelagem . Faça as questões 17 a 19 do capítulo 5 de Mode-
geométrica de problemas do Caderno de Estudos.
lagem geométrica de problemas do Caderno de
Estudos.
Tarefa Complementar
Aula 7
Aula 6
. Leia os itens 1 a 3 do capítulo 5 de Modelagem . Faça as questões 20 a 22 do capítulo 5 de Mode-
lagem geométrica de problemas do Caderno de
geométrica de problemas do Caderno de Estudos.
. Faça as questões 9 a 12 do capítulo 5 de Modelagem
Estudos.
EXTRA!
j (IFRJ) Carlos estava tentando entender o perímetro do triângulo ABC, onde as retas suportes dos
lados AC e AB são tangentes à circunferência nos pontos M e N respectivamente. Além disso, o
segmento BC foi obtido a partir de uma reta tangente ao arco MN no ponto T, conforme a figura a
seguir.
M
C
3,93
A 2,13 T
3,96
N
B
Carlos estava usando um software de Geometria Dinâmica, onde era possível movimentar alguns pontos
que estavam na tela. Quando Carlos movimentou somente o ponto T sobre o arco de circunferência
MN observou que o perímetro do triângulo ABC manteve-se constante. Veja alguns testes.
M M
C
C
4,16
3,3
T
2,17
A 2,33 A
T
4,39 3,69
N B N
B
Argumente sobre o motivo de não haver alteração no valor do perímetro do triângulo ABC, para qual-
quer que seja o ponto de tangência T.
MATEMÁTICA
SETOR B
169
SETOR B
AULA
8 Identificação de simetrias I
HABILIDADE TRABALHADA H7
NESTA AULA
Quadriláteros notáveis
São quadriláteros convexos que possuem pelo menos um par de lados paralelos.
1. Trapézio
Em todo trapézio temos dois lados paralelos.
D C
A B
µ µ µ µ
Na figura acima temos AB // CD e, portanto, m(A) 1 m(D) 5 m(B) 1 m(C) 5 180o .
2. Paralelogramo
Em todo paralelogramo os lados opostos são paralelos.
D C
A B
µ µ µ µ
Na figura acima AB//CD e AD//BC e, portanto, temos m(A) 5 m(C) e m(B) 5 m(D). Além disso, devemos ter AB 5 CD e
BC 5 AD.
3. Retângulo
Em todo retângulo os quatro ângulos internos são congruentes e, portanto, retos. Além disso, suas diagonais possuem
as mesmas medidas, ou seja, AC 5 BD.
A D
B C
170
4. Losango
Em todo losango os quatro lados são congruentes. Note que, em um losango, as diagonais são bissetrizes de seus ângu-
los internos.
A D
B C
5. Quadrado
Em todo quadrado os quatro ângulos internos são retos e os quatro lados são congruentes, ou seja, é uma figura que
reúne todas as propriedades do retângulo e também do losango.
D C
A B
1 A figura a seguir é um retângulo cujo perímetro vale 176 cm. Esse retângulo foi dividido em 5 retângulos
congruentes. O perímetro, em cm, de um destes cinco retângulos vale:
71
a)
2
b) 76
c) 80
d) 84
e) 86
Seja x a medida do menor lado de um dos retângulos congruentes e y a medida do maior lado, temos que 3x 5 2y
e 5x 1 4y 5 176.
Daí, x 5 16 e y 5 24; logo, o perímetro, em centímetros, de cada um dos retângulos é 2x 1 2y 5 80. MATEMÁTICA
SETOR B
171
2 Analise as informações a seguir, sobre um quadrilátero convexo:
I. As diagonais possuem as mesmas medidas.
II. Quaisquer dois ângulos consecutivos são suplementares.
III. As diagonais são perpendiculares entre si e se intersectam em seus respectivos pontos médios.
Os exemplos de quadriláteros que satisfazem corretamente as condições descritas nas afirmações são:
a) I 2 Paralelogramo; II 2 Quadrado; III 2 Retângulo.
b) I 2 Losango; II 2 Retângulo; III 2 Quadrado.
c) I 2 Retângulo; II 2 Paralelogramo; III 2 Losango.
d) I 2 Quadrado; II 2 Trapézio; III 2 Paralelogramo.
e) I 2 Trapézio; II 2 Losango; III 2 Trapézio.
Existem diversos quadriláteros que satisfazem as condições dadas; entre as alternativas, aquela em que as três
condições são satisfeitas é a c.
3 (UFV-MG) Num trapézio isósceles de bases diferentes, uma diagonal é também bissetriz de um ângu-
lo adjacente à base maior. Isso significa que:
a) a base menor tem medida igual à dos lados oblíquos.
b) os ângulos adjacentes à base menor não são congruentes.
c) a base maior tem medida igual à dos lados oblíquos.
d) as duas diagonais se interceptam no seu ponto médio.
e) as diagonais se interceptam, formando ângulo reto.
A D
α
α
α
B C
$ 5 m(CBD)
Como BD é bissetriz, temos: m(ABD) $ 5α
µ 5α
Além disso, AD // BC, então: m(ADB)
Logo, o nBDA é isósceles e, portanto, AD 5 AB.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
RETOMAR E PROSSEGUIR
Nas próximas aulas, vamos continuar o estudo da identificação de simetrias e, para isso, é importante
retomar simetrias e congruências. Acesse nosso vídeo para relembrar o assunto.
172
RESPOSTAS EXTRAS!
Aula 2 Aula 3
60° 12
Como o triângulo OPR é isósceles, temos que α 5 u e,
y y
portanto, u 5 60°. Note que, com u 5 0°, a trajetória
da bola também será paralela ao diâmetro PQ.
6 60° 6
Portanto, u 5 0° ou u 5 60°. 60° 60° 60°60°
y 10 6
b) Considere a figura:
O perímetro do hexágono é igual a:
Z
10 1 6 1 12 1 14 1 2 1 16 5 60
α
α
Aulas 4 e 5
θ j O solstício de verão no hemisfério norte ocorre em 21 de
P Q
O T
junho. Além disso, a medida u pedida, em radianos, é dada
900 3
por u 5 , ou seja, u 5 radianos.
7 500 25
3
Como π radianos correspondem a 180o, temos radianos
25
3 180o
correspondendo a: ? <7 .
o
S 2p 5 AB 1 BC 1 CA 5 AB 1 (BT 1 TC) 1 CA 5
AB 1 (BN 1 MC) 1 CA 5 (AB 1 BN) 1 (MC 1 CA) 5
No triângulo PRT, temos α 1 3u 5 180 ⇒ α 5 180 2 3u, 5 AN 1 AM
para 30° , u , 60°. Assim, como os pontos A, N e M eram fixos, o perímetro
Portanto, α 5 180° 2 3u, para 30° , u , 60°. é uma constante, isto é, não há alteração no seu valor.
173
SETOR C
AULAS
NESTAS AULAS
1. Propriedade distributiva
Se a, b, c e d são números reais, temos que:
. a ? (b 1 c) 5 a ? b 1 a ? c
. (a 1 b) ? (c 1 d) 5 a ? c 1 a ? d 1 b ? c 1 b ? d
A aplicação da distributiva também é chamada de “desenvolvimento do produto”. Assim, a expressão a ? b 1 a ? c é a
forma desenvolvida do produto a ? (b 1 c).
2. Produtos notáveis
. Quadrado da soma de dois números reais
Sendo a e b números reais, temos:
(a 1 b)2 5 a2 1 2ab 1 b2
(a 2 b)2 5 a2 2 2ab 1 b2
(a 1 b) ? (a 2 b) 5 a2 2 b2
3. Fatoração
Fatorar uma expressão algébrica significa escrevê-la na forma de uma multiplicação, ou seja, uma expressão composta
por fatores.
4. Técnicas de fatoração
Fator comum
Sendo a, b e c números reais, temos:
a ? b 1 a ? c 5 a ? (b 1 c)
Exemplo: Para fatorar a expressão 2xy 1 4y2, primeiramente identificamos o fator comum 2y e, em seguida, escrevemos
2xy 1 4y2 5 2y ? (x 1 2y).
174
Trinômio quadrado perfeito
Sendo a e b números reais, temos:
a2 1 2ab 1 b2 5 (a 1 b)2
a2 2 2ab 1 b2 5 (a 2 b)2
Exemplo: Para fatorar a expressão 64x2 2 16xy 1 y2, primeiramente notamos que 64x2 5 (8x)2 e que 16xy 5 2 ? (8x) ? y.
Em seguida, escrevemos: 64x2 2 16xy 1 y2 5 (8x)2 2 2 ? (8x) ? y 1 y2 5 (8x 2 y)2
a2 2 b2 5 (a 1 b) ? (a 2 b)
Exemplo: Para fatorar a expressão 81x2 2 25y2, primeiramente notamos que 81x2 5 (9x)2 e que 25y2 5 (5y)2. Em segui-
da, escrevemos 81x2 2 25y2 5 (9x)2 2 (5y)2 5 (9x 1 5y) ? (9x 2 5y).
1 (FGV-RJ) Um estacionamento cobra R$ 15,00 pela pri- 2 (IFSC) Após analisar as afirmações a seguir sobre produ-
meira meia hora e R$ 10,00 por cada meia hora seguinte. tos notáveis e fatoração, marque com (V) o que for ver-
O valor cobrado em reais por N horas, N inteiro, nesse dadeiro e, com (F), o que for falso.
estacionamento, é: ( V ) (3a2 2 2b)2 5 9a4 2 12a2b 1 4b2
a) 20N 1 5 ( F ) (a 2 b)3 5 a3 2 b3
b) 10N 1 5 ( V ) 64a2 2 49b2 5 (8a 2 7b) ? (8a 1 7b)
c) 10N 1 15 ( F ) 4a2 2 16b2 5 (2a 2 4b)2
d) 15N 1 10 ( V ) a3 1 b3 5 (a 1 b) ? (a2 2 ab 1 b2)
e) 30N 2 5 Assinale a alternativa que contém a ordem correta
Cada hora contém dois períodos de meia hora. Assim, em de preenchimento dos parênteses, de cima para
N horas, temos 2N períodos de meia hora. baixo.
O primeiro desses períodos custa R$ 15,00, sendo que os
(2N 2 1) períodos restantes custam R$ 10,00 cada. Dessa
a) V, F, V, F, V
forma, o total gasto é dado por: b) V, V, F, F, F
15 1 (2N 2 1) ? 10
c) V, F, V, V, F
Aplicando a propriedade distributiva, obtemos:
15 1 20 N 2 10 5 20N 1 5 d) F, F, V, V, V
Logo, o valor cobrado nesse estacionamento é dado por
20N 1 5. e) F, V, F, V, V
Para verificar a veracidade de cada afirmação, basta
desenvolver os produtos:
• (3a2 2 2b)2 5 (3a2)2 2 2 ? (3a2) ? (2b) 1 (2b)2 5
5 9a4 2 12a2b 1 4b2
• (a 2 b)3 5 (a 2 b)2 ? (a 2 b) 5 (a2 2 2ab 1 b2) ? (a 2 b) 5
5 a3 2 3a2b 1 3ab2 2 b3
• (8a 2 7b) ? (8a 1 7b) 5 (8a)2 2 (7b)2 5 64a2 2 49b2
• (2a 2 4b)2 5 (2a)2 2 2 ? (2a) ? (4b) 1 (4b)2 5 4a2 2 16ab 1 16b2
• (a 1 b)(a2 2 ab 1 b2) 5 a3 2 a2b 1 ab2 1 a2b 2 ab2 1 b3 5
5 a3 1 b3
MATEMçTICA
SETOR C
175
3 (UTFPR) Uma indústria fabrica uma placa metálica no 4 Sabendo que x 5 2,173, y 5 8,891 e t 5 1,064, o valor nu-
formato de um retângulo de lados (ax 1 by) e (bx 1 ay). x2 1 2xy 1 y2 2 t2
mérico exato da expressão é:
Encontre, de forma fatorada, o perímetro deste x1y1t
a) 0
retângulo.
b) 1
a) 2(a 1 b) ? (x 1 y)
c) 4
b) 4(a 1 b) ? (x 1 y)
d) 10
c) 2(a 2 b) ? (x 2 y)
e) 20
d) 4(a 2 b) ? (x 2 y)
Fatorando, temos:
e) (a 1 b) ? (x 1 y) x2 1 2xy 1 y2 2 t2
5
O perímetro P do retângulo é dado pelo dobro da soma das x1y1t
medidas dos lados:
5
( x 1 y )2 2 t2
P 5 2 ? [(ax 1 by) 1 (bx 1 ay)] 5
x1y1t
Reordenando os termos:
P 5 2 ? (ax 1 bx 1 ay 1 by) ( x 1 y ) 1 t ? ( x 1 y ) 2 t
5 5
Agrupando e fatorando, obtemos: x1y1t
P 5 2 ? [x ? (a 1 b) 1 y ? (a 1 b)] 5 x 1 y 2 t 5 2,173 1 8,891 2 1,064 5 10
P 5 2 ? (a 1 b) ? (x 1 y)
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
176
SETOR C
AULAS
NESTAS AULAS
1. Equação
Uma equação estabelece uma igualdade entre duas expressões, sendo que pelo menos uma delas depende do valor
de uma letra, chamada incógnita. Assim, a igualdade pode, ou não, ser verdadeira, dependendo do valor assumido pela
incógnita.
Exemplo: As sentenças 2x 2 3 5 5 e 3t2 1 5t 1 9 5 0 são exemplos de equações, sendo a primeira na incógnita x e, a
segunda, na incógnita t.
5. Equação do 1º grau
Uma equação do 1º grau é qualquer equação do tipo ax = b na incógnita x, com a e b reais e a Þ 0. Toda equação do
1º grau pode ser resolvida pela estratégia de isolar a incógnita, sendo suficientes as operações de adição, subtração, multipli-
cação e divisão.
1 (Enem) A expressão “Fórmula de Young” é utilizada para calcular a dose infantil de um medicamento,
dada a dose do adulto:
(
idade da criança em anos )
MATEMçTICA
177
Uma enfermeira deve administrar um medicamento X a 3 (PUC-SP) O texto abaixo é uma adaptação de um extra-
uma criança inconsciente, cuja dosagem de adulto é de to do livro “A Magia dos Números”, de Paul Karlson – Co-
60 mg. A enfermeira não consegue descobrir onde está leção Tapete Mágico, XXXI – Editora Globo, 1961.
registrada a idade da criança no prontuário, mas identifica Devemos aos hindus algumas importantes contribuições
que, algumas horas antes, foi administrada a ela uma dose para a Matemática como, por exemplo, “a descoberta do
de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagem de adulto zero” ou, de modo mais geral, a introdução da notação
é 42 mg. Sabe-se que a dose da medicação Y adminis- numérica ainda em voga nos dias de hoje. Aos enunciados
trada à criança estava correta. Então, a enfermeira deverá dos problemas hindus não faltam nem originalidade nem
ministrar uma dosagem do medicamento X, em miligra- eloquência poética, conforme mostra o problema seguinte:
mas, igual a: 1
“De todas as abelhas de certo enxame, pousaram sobre
a) 15 5
b) 20 1
uma flor de candâmbia e sobre a flor de uma silindra.
3
c) 30
O triplo da diferença entre o maior e o menor daqueles
d) 36
dois números dirigiu-se às flores de um cutaja, restando
e) 40
então uma única abelha, que pairou no ar, atraída, simul-
Denotando por I a idade da criança, do enunciado, temos: taneamente, pelo doce aroma de um jasmim e de um
I
14 5 ? 42 pandano.
I 1 12
I 1 12 5 3I Dize-me encantadora mulher, qual o total de abelhas?”
2I 5 12 A resposta a tão curioso problema nos permite concluir
[I56 que o total de abelhas de tal enxame é um número
Assim, como a criança tem 6 anos, a dose D do medicamento
X será: a) quadrado perfeito.
6 b) divisível por 4.
D5 ? 60
6 1 12
c) múltiplo de 3.
[ D 5 20
Portanto, a enfermeira deve ministrar uma dose de 20 mg. d) primo.
e) maior do que 20.
2 (Unesp-SP) A figura indica o empilhamento de três ca- Denotando por N o número de abelhas no enxame, temos que
deiras idênticas e perfeitamente encaixadas umas nas
N N
outras, sendo h a altura da pilha em relação ao chão. pousaram sobre a flor de candâmbia, pousaram sobre a
5 3
N
Reprodução/UNESP, 2017.
N
flor de uma silindra e, como é maior que , então
3 5
N N
3 ? 2 dirigiram-se às flores de um cutaja. Somando
3 5
178
4 (Uece) Quando eu tiver o dobro da idade que tenho hoje, minha idade será quatro vezes a idade que
minha filha Marta terá daqui a cinco anos. Se, em 2013, há três anos, minha idade era três vezes a ida-
de de Marta, então, Marta nasceu no ano de:
a) 2002
b) 2000
c) 2003
d) 2001
Vamos denotar por x a “minha idade hoje (em 2016)” e, por y, a idade de Marta no mesmo ano.
Futuramente, quando eu tiver 2x anos minha idade será o quádruplo da idade que Marta terá daqui a 5 anos, ou seja:
2x 5 4 ? (y 1 5)
[ x 5 2y 1 10
Há 3 anos, quando Marta tinha y 2 3 anos e eu tinha x 2 3 anos, minha idade era o triplo da dela, ou seja:
x 2 3 5 3 ? (y 2 3)
[ x 5 3y 2 6
Como x 5 2y 1 10 e x 5 3y 2 6, temos:
2y 1 10 5 3y 2 6
[ y 5 16
Como Marta tem 16 anos hoje, em 2016, então ela nasceu em 2000.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
j (FGV-RJ) Bruno e Carlos são irmãos e possuem juntos 78 moedas de 1 real. Bruno, que possuía mais moe-
das, deu a Carlos o dobro do número de moedas que Carlos possuía. Nesse momento, Carlos ficou com
mais moedas que o irmão e deu a Bruno 10 moedas. No final dessas duas transações, Bruno ficou
MATEMçTICA
179
SETOR C
AULA
5 Introdução às inequações
NESTA AULA
1. Inequação
Toda sentença formada por duas expressões relacionadas por um sinal de desigualdade (,, <, ., >) é chamada de ine-
quação.
Por exemplo, as sentenças 3x 2 4 > 7 e 2x2 2 4x , 3 são inequações na incógnita x.
3. Inequação do 1º grau
Uma inequação do 1º grau é qualquer inequação do tipo ax , b, ax . b, ax < b ou ax > b, na incógnita x, com a e b reais
e a Þ 0. Toda inequação do 1º grau pode ser resolvida pela estratégia de isolar a incógnita, sendo suficientes as operações
de adição, subtração, multiplicação e divisão.
No entanto, ao realizar cada uma destas operações, observe o sentido da desigualdade, se será mantido ou invertido.
180
2 Resolva, em R, as seguintes inequações:
x21 22x
a) 2x 2 (3 2 x) < 7x 1 13 b) 1 . 1 c) x 2 3 < 4 2 2x < 7 1 3x
3 2
2x 2 (3 2 x) < 7x 1 13 De x 2 3 < 4 2 2x, temos
x21 22x
3x 2 3 < 7x 1 13 1 .1
3 2 7
24x < 16 x < .
3
x > 24 x21 22x
6? 16? . 6?1 De 4 2 2x < 7 1 3x, temos
S 5 {x [ R |x > 24} 3 2
2x 2 2 1 6 2 3x . 6 3
x > 2 .
2x . 2 5
3 7
x , 22 Logo, temos 2 < x < .
S 5 {x [ R |x , 22} 5 3
3 7
S = x [ R 2 < x <
5 3
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
RETOMAR E PROSSEGUIR
MATEMçTICA
Na próxima aula, vamos estudar modelagem algébrica de problemas e, para isso, é importante retomar intro-
dução à resolução de equações. Acesse nosso vídeo para relembrar o assunto.
SETOR C
181
SETOR C
AULA
NESTA AULA
1. Entenda o problema
AP Photo/Glow Images
Qual é a pergunta (ou o que se quer
determinar)? Quais são os dados?
Quais as condições? Faça uma figura.
Introduza notação adequada.
4. Revise a solução
George Pólya (1887-1985).
É coerente? Convém?
Muitos alunos, mesmo com uma boa base teórica em Matemática, tendem a pular as primeiras eta-
pas, partindo diretamente para a execução da estratégia. Nesta aula, veremos como alguns problemas
podem ser modelados matematicamente.
182
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 (Enem) Em uma cantina, o sucesso de venda no verão são sucos preparados à base de polpa de frutas.
2
Um dos sucos mais vendidos é o de morango com acerola, que é preparado com de polpa de mo-
3
1
rango e de polpa de acerola.
3
Para o comerciante, as polpas são vendidas em embalagens de igual volume. Atualmente, a embalagem
da polpa de morango custa R$ 18,00 e a de acerola, R$ 14,70. Porém, está prevista uma alta no preço
da embalagem da polpa de acerola no próximo mês, passando a custar R$ 15,30.
Para não aumentar o preço do suco, o comerciante negociou com o fornecedor uma redução no preço
da embalagem da polpa de morango.
A redução, em real, no preço da embalagem da polpa de morango deverá ser de:
a) R$ 1,20
b) R$ 0,90
c) R$ 0,60
d) R$ 0,40
e) R$ 0,30
Sendo x, em real, a redução no preço da embalagem da polpa de morango, temos:
2 1 2 1
? 18 1 ? 14 , 70 5 ? (18 2 x ) 1 ? 15 , 30
3 3 3 3
36 1 14,70 5 36 2 2x 1 15,30
2x 5 0,60
[ x 5 0,30
A redução é de R$ 0,30.
2 Duas velas têm o mesmo comprimento, mas são feitas de materiais diferentes. Uma delas queima
completamente em três horas e a outra em quatro horas, ambas queimando com velocidade constan-
te. Quantos minutos depois das 13 horas devem ser acesas simultaneamente as duas velas para que,
às 16 horas, o comprimento de uma seja o dobro do da outra?
a) 24
b) 28
c) 36
d) 40
e) 48
Seja x o comprimento de cada uma das velas. A vela que queima em 3 horas queima à velocidade constante
1 1
(de vela por hora) e a que queima em 4 horas, queima à velocidade (de vela por hora). Logo após algum tempo t,
3 4
t t
uma queima (de vela) e a outra (de vela), de modo que o que sobra de uma vela depois de um tempo t é
3 4
xt xt
x2 e da outra, x 2 . Queremos saber quanto tempo decorre desde o instante t 5 0 até o momento em que
3 4
o comprimento da vela que queima mais lentamente é o dobro do comprimento da que queima mais rapidamente,
t t
o que equivale a resolver a equação x 1 2 5 2x 1 2 .
4 3
12
Como x . 0, resolvendo a equação na incógnita t, temos t 5 horas, ou seja, 2 horas e 24 minutos. Assim,
5
depois de 2 horas e 24 minutos, o comprimento de uma vela é o dobro do comprimento da outra. Como queremos
que isso aconteça às 16 horas, as velas devem ser acesas 2 horas e 24 minutos antes dessa hora, ou seja, às
13 horas e 36 minutos.
MATEMçTICA
SETOR C
183
3 (Fuvest-SP) Um veículo viaja entre dois povoados da Serra da Mantiqueira, percorrendo a primeira
terça parte do trajeto à velocidade média de 60 km/h, a terça parte seguinte a 40 km/h e o restante
do percurso a 20 km/h. O valor que melhor aproxima a velocidade média do veículo nessa viagem, em
km/h, é:
a) 32,5 b) 35 c) 37,5 d) 40 e) 42,5
Dividindo-se o trajeto em 3 trechos de distâncias x cada um, obtém-se o deslocamento total de 3x.
Os intervalos de tempo gastos em cada trecho são:
x x
Dt1 5 [ Dt15
vm(1) 60
x x
Dt2 5 [ D t2 5
vm(2) 40
x x
D t3 5 [ D t3 5
vm(3) 20
O intervalo de tempo total Dt é dado por
x x x 11x
∆t 5 1 1 [ ∆t 5
60 40 20 120
3x 360
Logo, a velocidade média vm na viagem é dada por: vm 5 5 < 32,5
11x 11
120
Portanto, a velocidade média do veículo é de 32,5 km/h.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
RETOMAR E PROSSEGUIR
Nas próximas aulas, vamos estudar equações do 2o grau e, para isso, é importante retomar técnicas algébricas.
Acesse nosso vídeo para relembrar o assunto.
EXTRA!
j (FGV-SP) A Lei de Execução Penal brasileira no 7 210, de 1984, em seu Art. 126, parágrafo 1o, diz que o
condenado que cumpre pena em regime fechado ou semifechado poderá remir, pelo trabalho, parte do
tempo de execução da pena. Essa lei determina que a contagem do tempo será feita à razão de 1 (um) dia
de pena por 3 (três) de trabalho, o que significa que, a cada três dias trabalhados, o condenado terá direito
a redução de 1 dia em sua pena.
Sem considerar os anos bissextos, responda às questões seguintes:
a) Se um réu for condenado a 8 anos de prisão e trabalhar por 3 anos, quanto tempo permanecerá na
prisão?
b) Sabendo que um réu foi condenado a uma pena de 11 anos e que ele trabalhará todos os dias em
que permanecer na prisão, sua pena será reduzida para quantos dias?
c) Considere um réu condenado a uma pena P, que trabalha a metade do tempo, em dias, que estiver
preso. Encontre uma expressão matemática que determine o tempo que o réu permanecerá na
prisão, em função de P.
184
SETOR C
AULAS
NESTAS AULAS
1. Equação do 2o grau
Toda equação na incógnita x, da forma ax2 1 bx 1 c 5 0, com a, b e c reais e a Þ 0, é chamada de equação do 2o grau.
As raízes da equação podem ser obtidas por meio da expressão:
2b ± b2 2 4ac
x5
2a
A expressão b 2 2 4ac é chamada discriminante da equação do 2º grau e costuma ser representada pela letra
grega D (delta).
b
x1 1 x2 5 2
a
c
x1 ? x2 5
a
MATEMÁTICA
SETOR C
185
EM CLASSE DESENVOLVENDO HABILIDADES
1 Resolva, em R, as seguintes equações: 2 (UEL-PR) João é dono de um food truck, uma espécie de
a) (x2 2 7x) ? (x 1 3) 1 10x 5 230 lanchonete estruturada em uma carroceria de um veícu-
lo móvel (caminhão) e utilizada para preparar e vender
(x2 2 7x) ? (x 1 3) 1 10x 5 230
lanches. Ele quer enfeitar uma das faces da carroceria de
(x2 2 7x) ? (x 1 3) 1 10x 1 30 5 0
(x2 2 7x) ? (x 1 3) 1 10 ? (x 1 3) 5 0 seu caminhão, cujo formato é retangular, contornando-a
(x2 2 7x 1 10) ? (x 1 3) 5 0 com fita de led.
Logo, x 5 2, x 5 5 ou x 5 23.
Considerando que João precisa de exatamente 700 cm
S 5 {23, 2, 5}
de fita de led e que a área retangular limitada pela fita de
led deve ser igual a 30 000 cm2, determine as dimensões
desse retângulo.
Sendo x e y as dimensões pedidas, do enunciado temos o
sistema:
{ 2x 1 2y 5 700
xy 5 30 000
[ { x + y 5 350
xy 5 30 000
Da primeira equação, temos y 5 350 2 x. Substituindo na
segunda equação, obtemos:
x(350 2 x) 5 30 000
b) 4x4 2 13x2 1 9 5 0
350x 2 x2 5 30 000
Sendo x2 5 t, temos a equação 4t2 2 13t 1 9 5 0, cujas raízes x2 2 350x 1 30 000 5 0
9 3 3 Resolvendo a equação, temos: x 5 150 ou x 5 200
são 1 e . Logo, x 5 1, x 5 21, x 5 ou x 5 2 .
4 2 2 Se x 5 150, temos y 5 200 e, caso x 5 200, temos y 5 150.
3
{
S 5 2 , 21, 1,
2
3
2 } Assim, as dimensões do retângulo valem 150 cm e 200 cm.
49
a2 1 2ab 1 b2 5
4
1 49
d2 1 2 ? 5
2 4
45
d2 5
4
3 5
d5
2
186
4 (Acafe-SC) Uma biblioteca possui 300 livros, todos do mesmo tamanho. Um funcionário pretende dividi-
-los igualmente entre as prateleiras da loja. Sabendo que, se os livros forem igualmente divididos entre 3
prateleiras a menos, cada prateleira receberá 5 livros a mais do que o previsto inicialmente.
Assim, o número de prateleiras para colocar todos os livros é:
a) Múltiplo de 4.
b) Múltiplo de 3.
c) Entre 10 e 12.
d) Maior que 20.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
EXTRA!
187
RESPOSTAS EXTRAS!
Aulas 1 e 2 Aula 6
(x3 2 14x2 1 49x) ? (ax 2 bx 1 7a 2 7b) j a) Sendo x o número de anos de redução, devemos ter:
j 5
(x2 2 49) ? (2a 2 2b) ? (7x 2 49) x 1
5 [x51
3 3
x ? (x2 2 14x 1 49) ? x ? (a 2 b) 1 7 ? (a 2 b)
5 5 Logo, permanecerá na prisão por 7 anos.
(x 1 7) ? (x 2 7) ? 2 ? (a 2 b) ? 7 ? (x 2 7)
b) Sendo y o número de anos que permanecerá na prisão
x ? (x 2 7)2 ? (a 2 b) ? (x 1 7) x e x o número de anos de redução, temos que x 5
1
5 5 y
14 ? (x 1 7) ? (x 2 7) ? (a 2 b)
2 14 3
y 33
Como x 5 966, temos: e x 1 y 5 11. Daí, temos 1 y 5 11 e, portanto, y 5 .
3 4
x 966 33
5 5 69 Logo, sua pena será reduzida para anos, ou seja:
14 14 4
33
? 365 5 3 011,25, isto é, 3 011,25 dias.
4
Aulas 3 e 4
c) Sendo y o número de dias em que estaria preso, então
y
j Vamos denotar por n a quantidade de moedas que Bruno o número de dias de trabalho seria . Se x é o número
2
possuía inicialmente, de modo que Carlos tinha (78 2 n) 1 y y
de dias de redução, temos x 5 ? , ou seja, x 5 .
moedas. 3 2 6
y 6P
A tabela a seguir mostra a quantidade de moedas que Como x 1 y 5 P, temos 1 y 5 P, ou seja, y 5 .
cada um dos irmãos possuía ao longo das transações: 6 7
Aulas 7 e 8
Bruno Carlos
j a) Com x trabalhadores, cada um deles receberia
Início n 78 2 n 10 800
reais. Com a desistência de 3 deles, cada um
x
10 800
Bruno dá a Carlos dos demais recebeu .
x23
o dobro do n 2 2 ? (78 2 n) 5 78 2 n 1 2 ? (78 2 n) 5
5 3 ? (78 2 n) 5 10 800 10 800
número de moedas 5 3n 2 156 5 234 2 3n Do enunciado, temos 1 600 5 . Divi-
x x23
que Carlos possuía dindo ambos os membros por 600, temos:
18 18
Carlos dá 10 3n 2 156 1 10 5 234 2 3n 2 10 5 115
x x23
moedas a Bruno 5 3n 2 146 5 224 2 3n
18(x 2 3) 1 x(x 2 3) 5 18x
x2 2 3x 2 54 5 0
Após a última transação, Bruno ficou com duas moedas
x 5 9 ou x 5 26
a mais do que Carlos, ou seja:
Logo, havia, inicialmente, 9 trabalhadores; desses, ape-
3n 2 146 5 224 2 3n 1 2
nas 6 realizaram o serviço.
6n 5 372
b) O valor, em reais, que cada um dos 6 trabalhadores
[ n 5 62 recebeu é dado por:
Assim, inicialmente, Bruno possuía 62 moedas e Carlos, 10 800
5 1 800
16. 6
188
A coleção Alfa, com foco na preparação de
alunos para o Enem e para os principais ves-
tibulares do país, é resultado de uma ampla
análise desses exames, tendo em vista não
apenas os conteúdos de maior incidência,
mas também a abordagem adotada nos pro-
cessos seletivos.
A grande experiência dos autores em sala
de aula permitiu a criação deste material,
que traz estratégias pedagógicas eficientes
para cada conteúdo, garantindo a história de
aprovação pela qual o Anglo é nacionalmen-
te conhecido, contribuindo com as mais im-
portantes instituições de ensino superior do
país e propiciando o ingresso de estudantes
mais bem preparados para obter sucesso
nas diversas carreiras universitárias.
A coleção alia a tradição do Anglo às no-
vas possibilidades educacionais, com soli-
dez, responsabilidade, uso de tecnologia e
qualidade pedagógica.
664461