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Oração Santa Rosália

Ó Santa Rosália, vós, pela penitência e pela oração, alcançastes a santidade e chegastes a uma
amizade tão grande com Deus que conseguistes d’Ele o poder de interceder a favor dos
homens, especialmente no sentido de afugentar doenças e epidemias.

Ó grande Santa, vede a dor e o sofrimento de tantos doentes! Socorrei os pobres que não têm
assistência médica e nem dinheiro para comprar remédios. Intercedei junto a Jesus, amigo dos
pobres e doentes, para que Ele cure os nossos males, afaste de nós as moléstias e faça voltar a
saúde plena e a alegria de viver.

Dai-nos uma vida sadia e uma grande disposição de louvor a Deus Pai, autor da vida; de
agradecer a Deus Filho, o Divino Médico; de implorar ao Espírito Santo que aquece os corações
e de confiar na Virgem Maria Nossa Senhora da Saúde.

Santa Rosália, em vossas mãos confio o meu bem-estar, a minha saúde e a saúde de todos os
meus semelhantes.

Amém!
História de Santa Rosália

Nascida em Palermo, em 1125, viveu por alguns anos na corte de Rogério II, rei da Sicília,
sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno.

Na adolescência foi dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília.
Aos quatorze anos, a Santíssima Virgem apareceu-lhe e aconselhou-a a deixar o mundo.
Rosália foi então viver numa gruta no monte Quisquita durante alguns meses, e depois foi para
o cimo do monte Pellegrino onde acabou por escolher este lugar até o fim de sua vida como
lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos inclinando sobre o
mar azul.

Durante seus últimos dezesseis anos de vida, Rosália levou uma vida de dura penitência sendo
alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu no dia 4 de setembro de 1160.

No Século XVII foi encontrado os restos mortais de Santa Rosália, mas os ossos recolhidos em
uma gruta escavada entre as rochas não traziam inscrição. O Arcebispo de Palermo, D.
Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos que,
em 11 de fevereiro de 1625, pronunciou-se pela autenticidade das relíquias.

Isso reacendeu a devoção popular. Inseriu o nome da santa no Martirológio Romano em 15 de


julho e em 4 de setembro.

Em 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros,
enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de
Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina muito rudimentar que dizia: “Eu, Rosália
Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta
gruta de Quisquina.” Confirmando assim as tradições orais da época.

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