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CONCURSOS, CONTRATOS E EMPREITADAS –

MAPAS DE TRABALHO, LISTAS DE PREÇOS E


CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO

Manuel Bolotinhai
Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST/Universidade
de Lisboa – 1974)
Consultor em Subestações e Formador Professional

Esta obra encontra-se registada no IGAC com o nº 4324/2016


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formal do seu autor.

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Novembro 2016
Concursos, Contratos e Empreitadas – Mapas de
Trabalho, Listas de Preços e Critérios de Medição

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................2

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................2

3. ENQUADRAMENTO LEGAL DOS CONTRATOS E EMPREITADAS .......................3

4. CONDIÇÕES GERAIS DOS CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E DA FORMAÇÃO DOS


PREÇOS ............................................................................................................................4

5. UNIDADES DE MEDIDA CONSIDERADAS NOS MAPAS DE QUANTIDADES E


PREÇOS ............................................................................................................................6

6. DETALHE DO CONTEÚDO DAS QUANTIDADES E DOS PREÇOS ...................... 13

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IGAC nº. 4324/2016
Novembro de 2016
Concursos, Contratos e Empreitadas – Mapas de
Trabalho, Listas de Preços e Critérios de Medição

1. INTRODUÇÃO
Este artigo, baseado na experiência do Autor na Fiscalização de Empreitadas, destina-
se a dar uma visão sobre a problemática dos Mapas de Quantidades patenteados a
Concurso e dos Mapas de Preços apresentados pelos Concorrentes e que passarão
a integrar o Contrato para a realização da Empreitada.
As quantidades dos equipamentos e materiais a incorporar na obra, entendidos como
a serem fornecidos e montados, indicados nos Mapas de Trabalhos/Quantidades
constantes dos elementos do Caderno de Encargos (CE) do Concurso, quer se trate
de obras públicas quer se trate de obras particulares, e nos Mapas de Preços
(unitários e totais) que integram as Propostas dos Concorrentes são utilizadas para,
em conjunto com as restantes peças do CE, definir o tipo e a natureza dos trabalhos a
realizar e as características técnicas dos equipamentos e materiais, bem como as
eventuais reclamações pelos Empreiteiros seleccionados por erros e omissões do
projecto e para a definição das quantidades realizadas num determinado período de
tempo (habitualmente mensal) e a inscrever nos Autos de Medição, que determinam
o valor a facturar pelos referidos Empreiteiros.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tendo em atenção o explanado no Capítulo 1 revela-se primordial clarificar o
conteúdo de cada item dos Mapas de Trabalhos/Quantidades e que a definição das
quantidades e preços atrás referidos seja clara e inequívoca quanto ao se considera
neles estar incluído (embalagem e transporte, trabalhos acessórios, ensaios, etc.).
Por esse motivo é recomendável que a CE incluam um documento designado por
Critérios de Medição1, tema central deste artigo, que clarifique indubitavelmente a
questão do conteúdo dos itens das medições e das quantidades e preços patentes
nas peças do referido CE do Concurso e das Propostas do Empreiteiros.
Proceder-se-á principalmente à enumeração, embora não integral, dos tipos e
natureza dos trabalhos a realizar (os itens dos Mapas de Quantidades e de Preços)
e à definição de uma metodologia para o estabelecimento dos Critérios de Medição
das Instalações Eléctricas (IE) AT, MT e BT2, das instalações de AVAC
(Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), das instalações de SGT (Sistema de
Gestão Técnica) e das instalações dos SES (Sistemas Electrónicos de Segurança –
detecção de incêndios, detecção de intrusão, CCTV, controlo de acessos, etc.), sendo
também apresentados critérios para a medição dos trabalhos de complementares de
construção civil (que habitualmente são cometidos ao Empreiteiro de subestações, de
linhas aéreas e subterrâneas de transmissão de energia em AT e de redes de
distribuição de energia em MT e BT – linhas aéreas e subterrâneas MT e BT e
postos de transformação) necessários para a realização daquelas instalações que
se considerem não estarem descritos ou incluídos nos respectivos itens (abertura e

1 Alternativamente os Critérios de Medição podem ser definidos nas Especificações Técnicas dos diversos
sistemas, equipamentos e materiais.
De notar que não é habitual explicitar claramente este documento na legislação aplicável à execução de
empreitadas.
2 AT: Alta Tensão. MT: Média Tensão. BT: Baixa Tensão.

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tapamento de valas, movimentação de terras, abertura de caboucos para fundações


de postes e suportes de equipamentos, betão e aço em armaduras para as
respectivas fundações, execução de caixas de visita, etc.).

3. ENQUADRAMENTO LEGAL DOS CONTRATOS E EMPREITADAS


Em Portugal os procedimentos para o lançamento de Concursos e para o
estabelecimento de Contratos de Empreitadas de obras públicas têm um
enquadramento legal que se pode considerar bastante completo, regendo-se pelo
Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março (Regime Jurídico das Obras Públicas),
alterado pela Lei n.º 163/99, de 14 de Setembro e pelo Decreto-Lei n.º 159/2000. Os
anexos do Decreto-Lei n.º 59/99, foram igualmente alterados pelo Decreto-Lei n.º
245/2003, de 7 de Outubro, diploma que foi posteriormente alterado pelo Decreto-Lei
n.º 43/2005, de 22 de Fevereiro, que o republicou.
Aplicam-se ainda o Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro (Código dos Contratos
Públicos3), devendo também serem considerados, entre outros, os seguintes
documentos legais:
 Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro.
 Declaração de Rectificação n.º 18-A/2008, de 28 de Março.
 Decreto-Lei n.º 223/2009, de 11 de Setembro, que altera o Decreto-Lei n.º
18/2008, de 29 de Janeiro.
 Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro, que procede à segunda alteração
ao Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de
29 de Janeiro.
 Decreto-Lei n.º 43/2005 de 22 de Fevereiro.
 Portaria n.º 949/99 de 28 de Outubro.
 Lei 169/99 de 14 de Setembro.
 Decreto-Lei nº 159/2000 de 27 de Julho.
 Decreto-Lei nº 245/2003 de 7 de Outubro.
 Despachos n.º 22637/2004 e n.º1592/2004, do Ministério das Obras Públicas,
Transportes e Habitação - Gabinete do Secretário de Estado da Habitação.
 Decreto-Lei n.º 6/2004 de 6 de Janeiro
 Decreto-Lei nº 159/2000 de 27 de Julho.
 Decreto-Lei n.º 149/2012, de 12 de julho
 Decreto-Lei n.º 131/2010, de 14 de Dezembro
 Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro

3
A revisão deste diploma esteve em consulta pública até 10/10/2016 e até esta data (23/11/2016) ainda não foi
publicada a nova versão, embora já exista um ante-projecto da revisão.
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 Lei n.º 96/2015, de 17 de Agosto (que revoga o Decreto-Lei n.º 143-A/2008, de


25 de Julho).
 Lei n.º 3/2010, de 27 de Abril
 Portaria n.º 701-A/2008, de 29 de Julho
 Portaria n.º 701-B/2008, de 29 de Julho
 Portaria n.º 701-C/2008, de 29 de Julho, que publica atualização dos limiares
comunitários REGULAMENTO (UE) Nº 2015/2341 DA COMISSÃO, de 15 de
Dezembro de 2015 e REGULAMENTO (UE) Nº 2015/2342 DA COMISSÃO, de
15 de dezembro de 2015
 Portaria n.º 701-E/2008, de 29 de julho -
 Declaração de Rectificação n.º 18-A/2008, de 28 de Março
Para os contratos de empreitadas de obras particulares, na ausência de outras
indicações, aplica-se o estabelecido no Código Civil (Decreto-Lei 4734/66 de 25 de
Novembro, com a redacção dada pela Lei 23/2010 de 23/08), designadamente o
Capítulo XII – Empreitadas, Art.os 1207º a 1230º.
É contudo habitual, para este caso, ser utilizado o “Regime Jurídico das Empreitadas
de Obras Públicas”, desde que tal seja expresso no respectivo CE.
Os erros e omissões do projecto são regidos pelos Art.os 14º,15º e 45º do Decreto-Lei
n.º 59/99 e pelos Art.os 61º, 64º, 96º, 370º, 376º e 378º do Decreto-Lei nº 18/2008.

4. CONDIÇÕES GERAIS DOS CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E DA FORMAÇÃO DOS


PREÇOS
O estabelecimento dos Critérios de Medição, bem como a formação dos preços da
Proposta, considera que as quantidades definidas e os preços unitários e totais
levarão em conta não só o conteúdo de todas as peças de projecto do CE (Memórias
Descritivas, Notas Técnicas, Notas de Cálculo, Especificações e Condições
Técnicas e Peças Desenhadas), mas também as obrigações do Empreiteiro
decorrentes do estipulado no CE e no Contrato, das estipulações legais e das regras
da boa arte, devendo também serem considerados, no mínimo, os seguintes aspectos:
 Considera-se que os preços unitários apresentados correspondem a trabalhos,
a executar de acordo com as peças de projecto, as especificações e ou
condições técnicas e nos termos do CE e do Contrato.
 Considera-se também incluído nos preços unitários apresentados todos os
trabalhos auxiliares que, mesmo não estando definidos, se revelem
necessários para a sua perfeita execução.
 Está igualmente incluída a garantia que os sistemas que fazem parte da
Empreitada funcionarão devidamente em todas as situações previsíveis.
 Todos os equipamentos e materiais cotados (excepto quando se referirem a
peças de reserva) incluem a respectiva montagem, incluindo os meios de
montagem e as ferramentas necessárias para a realização dos trabalhos
(especiais ou não), bem como o fornecimento e montagem de todos os

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materiais acessórios necessários para a execução da Obra, designadamente


buchas, parafusos, porcas, anilhas e outros materiais de aperto e fixação, e os
trabalhos auxiliares que, mesmo não estando definidos, se revelem
necessários para o perfeito funcionamento do objecto da Empreitada.
 As quantidades definidas e os preços unitários e totais incluem todos os
custos associados à realização dos ensaios em fábrica (FAT – Factory
Acceptance Tests) e no local da obra (SAT – Site Acceptance Tests), definidos
no CE e também nos regulamentos e nas normas aplicáveis (mesmo que não
estejam claramente explícitos no CE), recomendando-se a utilização das
normas NP, NP EN, EN e IEC4, sem prejuízo de outras normas puderem vir a
ser indicadas no CE. Excluem-se desta recomendação o cálculo e ensaios das
redes de terras (medição da resistência de terra e das tensões de passo e
contacto), para o que se aconselham as normas IEEE5 Std. 80-2000 (cálculo) e
Std. 81-1983 (ensaios).
 Os preços, unitários e totais, e consequentemente as quantidades indicadas
nos mapas anteriormente referidos e associados aos sistemas, equipamentos
e materiais incluem todos os ensaios de entrada em serviço e
comissionamento e a elaboração das telas finais6 e o fornecimento da
documentação necessária para a compilação técnica7 da obra.
 Todos os trabalhos, e consequentemente os preços e quantidades indicados,
incluem a embalagem (quando aplicável), carga, descarga, transporte e a
eventual indemnização por depósito, ainda que provisório, dos equipamentos e
materiais fornecidos e necessários, a incorporar na obra.
 Todos os trabalhos, consequentemente os preços e quantidades indicados,
incluem também a embalagem (quando aplicável), carga, descarga, transporte
e a eventual indemnização por depósito, ainda que provisório, dos materiais
sobrantes.
 Considera-se ainda incluído nos preços unitários e totais, todos os encargos
de estaleiro (eventuais custos de ocupação de terrenos; construção e
manutenção – edifícios, áreas cobertas/telheiros, áreas exteriores de
armazenagem – ligação às redes públicas – electricidade (MT ou BT, incluindo
a construção do eventual Posto de Transformação para serviço do estaleiro),
comunicações, águas, drenagem, etc. – segurança; vigilantes; etc.).
 Estão também incluídos nos preços unitários e totais, bem como nas
respectivas quantidades, todos os custos indirectos resultantes das
actividades da responsabilidade do empreiteiro nos termos do CE,
designadamente ensaios e correcções, desenhos preparatórios, bem como
trabalhos necessários para a implementação dos sistemas de Segurança,
Ambiente e Qualidade, etc.
 Os preços apresentados (unitários e totais) devem também contemplar todos
os custos associados às Recepções Provisória e Definitiva e ao período de

4
NP: Normas Portuguesas. NP EN: Normas Portuguesas harmonizadas com as Normas Europeias. EN: Normas
Europeias. IEC: International Electrotechnical Comission.
5
IEEE: Institute of Electrical and Electronic Engineers (USA).
6 É recomendável que o Dono da Obra não proceda à Recepção Provisória se o(s) Empreiteiro(s) não

tenha(tiverem) entregue estes documentos.


7
Idem.
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garantia, conforme estipulado no CE e no Contrato, e nos documentos legais


aplicáveis em vigor em Portugal (legislação, regulamentos, etc.).
 Todos os custos associados à elaboração do Plano de Segurança e Saúde
(PSS) da obra, ao fornecimento do equipamento de protecção individual
(EPI) e outros equipamentos de protecção aos seus trabalhadores e os
relacionados com as acções de formação de segurança do seu pessoal e
dos seus sub-empreiteiros deverão estar, obrigatoriamente, incluídos nos
preços apresentados.

5. UNIDADES DE MEDIDA CONSIDERADAS NOS MAPAS DE QUANTIDADES E


PREÇOS
Embora de forma não exaustiva apresentam-se as unidades habituais consideradas
nos Mapas de Quantidades e de Preços das Empreitadas designadas “a forfait” ou
por Preço Global8, para a quantificação dos trabalhos a realizar e simultaneamente
indicam-se os itens mais usuais das Listas de Quantidades e de Preços. As unidades
de medição são apresentadas para cada tipo das instalações definidas no Capítulo 1,
e também para os eventuais trabalhos complementares de construção civil.

Nos Capítulos 6 e 7 complementa-se, para alguns tipos de equipamentos e materiais e


para alguns trabalhos complementares de construção civil, a informação
seguidamente apresentada para o conteúdo da unidade de medição dos itens dos
mapas atrás referidos e do que deverá estar incluído nos respectivos preços.
a) Instalações eléctricas AT, MT e BT
- Estruturas metálicas para postes de linhas aéreas AT e MT (incluindo nivelamento,
chapa de perigo de morte, numeração do apoio, ligação à terra e acessórios) e
suportes de aparelhagem AT e MT e de cabos (fornecimento e montagem) – kg
(quilograma).
- Postes em betão ou metálicos pré-fabricados para linhas aéreas MT e BT, incluindo
nivelamento, chapa de perigo de morte, numeração do apoio, ligação à terra e
acessórios (fornecimento e montagem) – un. (unidade).
- Ferragens, em perfis metálicos normalizados para a armação dos postes de betão
das linhas aéreas MT, incluindo acessórios de ligação (pernos, parafusos, porcas e
anilhas) e de fixação de condutores (chapas e estribos) – kg (quilograma).
- Colunas e consolas metálicas para montagem dos aparelhos de iluminação exterior,
incluindo ferragens de suporte, cabos de electrificação, fusíveis e ligação à terra – un.
(unidade).

8
Uma empreitada “a forfait” ou por Preço Global define-se como aquela cujo montante da remuneração,
correspondente à realização de todos os trabalhos necessários para a execução da obra ou parte da obra objecto
do contrato, é previamente fixado.
Simplificando, nas empreitadas por Preço Global existe o Projecto de Execução e o Mapa de Trabalhos, sendo o
Empreiteiro remunerado, através de autos de medição, pelas quantidades constantes do Mapa de Trabalhos,
corrigidas pelos eventuais “Erros e Omissões”, sendo o preço unitário a considerar o constante da lista de preços
da proposta aprovada.
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- Equipamentos (transformadores, GIS (Gas Insulated Switchgear), motores MT e BT,


quadros eléctricos MT e BT (incluindo portinholas, quadros de colunas e caixas de
coluna), sistemas e relés de protecção e IED (Intelligent Electronic Device), relés
auxiliares (se não integrados em quadros ou armários), quadros e armários de
comando, controlo e protecção, aparelhagem AT e MT – disjuntores, seccionadores,
interruptores, transformadores de medida, descarregadores de sobretensões, etc. –
colunas de isoladores, baterias de corrente contínua e rectificadores, UPS, aparelhos
de iluminação (interior e exterior; normal e de emergência – definindo o modo de
instalação), aparelhagem de comando de iluminação (interruptores, comutadores,
botões de pressão, sensores de movimento, etc.) e tomadas (energia normal e
socorrida e dados), caixas de tomadas, bastidores de cablagem estruturada, caixas de
aplique, de aparelhagem, de derivação, de passagem, etc.) – un. (unidade).
- Central de emergência (grupo diesel, radiador incorporado, quadro do grupo, escape
insonorizado, tubagem de escape isolada, cortes elásticos, apoios anti-vibráticos,
sistema de abastecimento de combustível, incluindo cisterna, bombagem, tubagem de
abastecimento e de abastecimento e de respiro, eventuais grelhas, ligação à rede de
terras do neutro do alternador, incluindo ligador amovível, e todos os acessórios
necessários ao seu funcionamento) – cj. (conjunto) ou vg (valor global).
- Sistema de vídeo-porteiro, de áudio-porteiro e de intercomunicadores de porta (posto
externo, incluindo a respectiva programação, se aplicável, postos internos,
alimentador, cablagens, ligação de todos os componentes e todos os acessórios de
montagem, adaptação, funcionamento e ligação) – cj. (conjunto) ou vg (valor
global).
- Sistema de som ambiente e vídeo (centrais, altifalantes, ligação de todos os
componentes e todos os acessórios de montagem, adaptação, funcionamento e
ligação) e outros sistemas de utilização geral (campainhas, distribuição horária, alarme
de deficientes, etc.) – cj. (conjunto) ou vg (valor global).
- Cabos e condutores (isolados ou nus, de potência, de comando e controlo, de
comunicações (coaxiais, pares de cobre e fibra óptica, incluindo fusão das fibras), de
terra, etc.), de acordo com o modo de instalação definido no CE, incluindo a sua
ligação e os respectivos terminais (de cravar, de ponteira, de forquilha, etc.) e os
acessórios de fixação (por exemplo, braçadeiras) 9 – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.10
- Tubos, barras, varetas e cabos e condutores nus (cobre e/ou alumínio), destinados
ao barramento das Subestações (isolados ou não), Postos de Transformação e
ligação dos equipamentos AT e MT – m (metro) – preferencial – ou kg (quilograma).
Os comprimentos (ou pesos) entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de
destino, e consideram todos os comprimentos (ou pesos) necessários para ligações,

9
Esta definição aplica-se igualmente aos cabos das outras instalações e sistemas referidos neste capítulo.
10Decidiu-se repetir este parágrafo nos artigos ao qual é aplicável para reforçar a sua importância, porque de
acordo com a experiência este é um dos aspectos mais controversos das discussões de erros e omissões, de
quantidades e de preços, quando o Caderno de Encargos não explicita claramente esta questão.
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sobreposições e perdas.
- Ligadores dos barramentos e equipamentos e da rede de terras, cadeias de
isoladores e ferragens e pinças de amarração e suspensão: un. (unidade)
- Caixas terminais (AT e MT) e de união (AT, MT e BT) para cabos isolados, incluindo
invólucro exterior, uniões e terminais de cravar e todos os materiais (restauração do
isolamento, continuidade e isolamento da blindagem, controlo dos esforços eléctricos,
continuidade da armadura, etc.) e acessórios necessários – un. (unidade).
- Caminhos de cabos (dos tipos escada, em calha perfurada, aramados, etc., em aço
galvanizado, aço inox, fibra de vidro, etc.), calhas de pavimento, calhas de rodapé e
canalizações pré-fabricadas (incluindo alimentadores, derivadores e peças de ligação),
bem como os respectivos acessórios de fixação11 – m (metro).
- Caixas de pavimento – un. (unidade).
- Tubos de PVC, de polietileno, de ferro galvanizado ou de outro material adequado,
destinados ao enfiamento e protecção de cabos e condutores12, de acordo com o
modo de instalação definido no CE, incluindo acessórios de fixação (por exemplo,
braçadeiras), uniões, curvas e todos os acessórios necessários e normalizados, no
mesmo material do tubo, quando existam no mercado – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.
- Sistema de protecção contra descargas atmosféricas – SPADA (pára-raios e
respectivo mastro, pontas captoras, fita de aço inox, condutores em cobre para as
baixadas e interligações, eléctrodo de terra e todos os acessórios de ligação e fixação)
– cj. (conjunto) ou vg (valor global)13.
- Eléctrodos de terra do tipo “piquet” – un. (unidade)
- Soldaduras aluminotérmicas e ligadores em C, cravados (com prensa hidráulica
calibrada), para ligação dos cabos da malha de terra. – cj. (conjunto) ou vg (valor
global).
- Ligadores de terra amovíveis – un. (unidade).
- Sistema de terra de protecção do Posto de Transformação – cj. (conjunto) ou vg
(valor global).
- Ferragens diversas (celas de rede, poleias e suportes para cabos e tampas de
caleiras) do Posto de Transformação – cj. (conjunto) ou vg (valor global).
- Acessórios regulamentares do Posto de Transformação (livro de registo de terras,
instruções de primeiros socorros, lanterna de emergência, extintor portátil, luvas

11 Os equipamentos de suporte para cabos indicados neste item destinam-se também aos cabos dos sistemas de
som, vídeo-porteiro, de áudio-porteiro e de intercomunicadores de porta, SGT e SES.
12 A tubagem indicada neste item destina-se também aos cabos dos sistemas de som, vídeo-porteiro, de áudio-

porteiro e de intercomunicadores de porta, SGT e SES.


13 Optou-se por utilizar para a medição deste item a unidade un./vg, visto que o SPADA pode ser realizado por meio

de pára-raios em mastro (tipo Franklin ou ionizantes) ou por meio de uma gaiola de Faraday com fita de aço inox e
pontas captoras.
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isolantes, placas de sinalização e de segurança, etc.) – cj. (conjunto) ou vg (valor


global).

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b) Instalações de AVAC
- Equipamentos (chillers, unidades de tratamento de ar (UTA), ventiloconvectores
(VC), ventiladores, unidades multisplit, registos – corta-fogo ou não – grelhas, quadros
eléctricos específicos (potência e comando e controlo) equipamentos de controlo, etc.)
– un. (unidade).
- Centrais de bombagem de água, incluindo quadro de potência, comando e controlo,
tubagens, cablagens e acessórios – un. (unidade), cj. (conjunto) ou vg (valor
global).
- Condutas rectangulares, incluindo suportagem e acessórios – m2 (metro quadrado).
- Condutas circulares, incluindo suportagem e acessórios – m (metro).
- Material para isolamento térmico de condutas e tubagem, incluindo acessórios – m2
(metro quadrado).
- Tubos de cobre, plásticos ou de material metálico, incluindo suportagem e acessórios
(uniões, curvas, etc.) – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.
- Cabos e condutores de comando e controlo – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.
- Esteiras metálicas para tubagem, condutas, cabos, etc., incluindo acessórios de
fixação. – m (metro).

c) SGT
- Equipamentos (posto de central de supervisão (PCS), incluindo PC e impressora,
unidades locais programáveis (UL), a instalar nos quadros eléctricos, concentradores
de dados, igualmente a instalar nos quadros eléctricos, equipamento de campo –
botoneiras de emergência, termostatos de ambiente, interruptores de cartão, botões
de cordão, contactos magnéticos, etc.) – un. (unidade).
- Cabos de comando multicondutores e de comunicação – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.
d) SES
- Equipamentos (centrais de detecção, painéis programáveis, painéis repetidores,
detectores de incêndio – manuais/botoneiras, de fumo, de chama,
termovelocimétricos, etc. – varas de ensaio dos detectores de incêndio, detectores de
intrusão – passivos, de infravermelhos, de dupla tecnologia, sísmicos, de quebra de
vidros, etc. – detectores de monóxido de carbono, avisadores óptico-acústicos,
módulos de entradas/saídas e de endereçamento, sirenes, matriz de vídeo,

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multiplexers, câmaras de vídeo, controladores, leitores de cartão, sensores


biométricos, botoneiras, contactos de porta, trincos eléctricos, etc.) – un. (unidade).
- Cabos de comando e controlo multicondutores, de pares de cobre, de comunicação,
etc. – m (metro).
Os comprimentos entendem-se entre o ponto de origem e o ponto de destino, e
consideram todos os comprimentos necessários para ligações, sobreposições e
perdas.
- Plantas de evacuação e pictogramas – un. (unidade).

e) Trabalhos complementares de construção civil


- Movimentação de terras (escavação e aterro, incluindo bombagem de águas e
fornecimento dos materiais, transporte, espalhamento, compactação, e todos os
trabalhos necessários conforme CE) – m3 (metro cúbico).
- Abertura de caboucos para fundações de postes e suportes de equipamentos,
incluindo esgoto (contínuo ou periódico) das águas acumuladas – m3 (metro cúbico).
- Betão, dos tipos indicados no CE, aplicado em obra, incluindo fornecimento,
colocação, vibração e todos os trabalhos acessórios e complementares – m3 (metro
cúbico).
- Aço das classes indicadas no CE aplicado em obra em armaduras ordinárias
incluindo fornecimento, armazenagem, corte, dobragem, montagem, ganchos,
emendas por sobreposição, arame de atar e todos os trabalhos afins – kg
(quilograma).
- Fornecimento e montagem de chumbadouros em maciços de betão, incluindo
porcas, parafusos e anilhas e todos os trabalhos acessórios e complementares – kg
(quilograma).
- Moldes planos (cofragem) em maciços de fundação, incluindo escoramento e
desmoldagem, bem como todos os trabalhos conforme CE – m2 (metro quadrado).
- Fornecimento e montagem de maciços pré-fabricados para fundações de postes e
suportes de equipamentos, para colunas ou outros equipamentos, incluindo
escavação, chumbadouros, porcas, parafusos e anilhas e todos os trabalhos
acessórios e complementares – un. (unidade).
- Fornecimento e montagem dos maciços de tracção dos transformadores, incluindo
todos os trabalhos preparatórios e acessórios – un. (unidade).
- Fornecimento e montagem do caminho de rolamento dos transformadores, com
bitola compatível com o rodado dos transformadores, incluindo soldaduras e todos os
trabalhos acessórios e complementares – cj. (conjunto) ou vg (valor global).
- Abertura e tapamento de vala, para os perfis definidos no CE, incluindo escavação
(manual ou mecânica), regularização do fundo da vala, camadas de areia, lajetas de
protecção, fita de sinalização, reposição do pavimento e transporte a vazadouro dos
materiais sobrantes – m (metro).

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- Fornecimento e montagem em vala de tubos de PVC ou de polietileno, destinados ao


enfiamento e protecção de cabos em travessias, incluindo todos os trabalhos
acessórios e complementares – m (metro).
- Fornecimento e montagem de caleiras pré-fabricadas e respectivas tampas, incluindo
escavação, sistema de drenagem de águas (sumidouros) e todos os trabalhos
acessórios e complementares – m (metro).
- Fornecimento e montagem de poleias em aço galvanizado para assentamento dos
cabos nas caleiras, de acordo com os critérios definidos no CE – kg (quilograma).
- Fornecimento e montagem de caixas de visita pré fabricadas para cabos eléctricos e
eléctrodos de terra, de acordo com as Peças Desenhadas e demais documentos do
CE, incluindo escavação, sistema de drenagem de águas (sumidouros ou fundo roto –
eléctrodos de terra) e todos os trabalhos acessórios e complementares – m (metro).
- Execução das fossas dos transformadores, de acordo com as Peças Desenhadas e
demais documentos do CE, incluindo escavação, betão, aço em armaduras, colocação
de seixos e todos os trabalhos acessórios e complementares – un. (unidade).
- Execução da fossas da caixa separadora óleo-água, de acordo com as Peças
Desenhadas e demais documentos do CE, incluindo escavação, betão e todos os
trabalhos acessórios e complementares – un. (unidade).
- Fornecimento e montagem dos tubos de ligação entre as fossas dos transformadores
e as caixas separadoras óleo-água incluindo escavação e todos os trabalhos
acessórios e complementares – m (metro).
- Fornecimento e montagem da rede geral de vedação da instalação (por exemplo de
uma subestação), incluindo maciços, prumos, portas e portões, ligações à terra e
todos os trabalhos acessórios e complementares – cj. (conjunto) ou vg (valor
global).
- Fornecimento e espalhamento de gravilha no parque exterior da subestação – m2
(metro quadrado).
- Abertura de negativos (operação habitualmente designada por “carotagem”) para
atravessamento de cabos, tubagem, caminhos de cabos, condutas, etc. – cj.
(conjunto) ou vg (valor global).
- Fornecimento e aplicação de material de selagem corta-fogo de todas as travessias
de cabos, caminhos de cabos, condutas e tubos a realizar no âmbito da empreitada,
de acordo com as especificações do CE – m2 (metro quadrado) ou m (metro)14.
- Abertura e tapamento de roços, incluindo fixação da tubagem – m2 (metro
quadrado) – preferencial – ou cj. (conjunto) ou vg (valor global).
- Assentamento de caixas de aparelhagem e de caixas de derivação ou de passagem
embebidas – un. (unidade).
f) Diversos
- Limpeza e arrumação diária e final da obra e transporte dos resíduos para
contentores e/ou vazadouro, considerando a reciclagem dos mesmos.

14 Depende do tipo de material aplicado.


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6. DETALHE DO CONTEÚDO DAS QUANTIDADES E DOS PREÇOS


Para além do referido nos Capítulos 4 e 5, as unidades de medição e os preços
compreendem ainda a realização dos seguintes fornecimentos/trabalhos para os
diversos equipamentos, materiais e trabalhos em geral.
 Marcação da localização, implantação e fixação.
 Nivelamento (quando aplicável).
 Ligação.
 Etiquetagem exterior e interior (quando aplicável), no idioma definido no CE..
 Ligação à terra.
 Fornecimento e montagem de todos os acessórios necessários e realização de
todos os trabalhos indispensáveis.
 Fornecimento de pesos, dimensões e localização dos furos de fixação.
 Fornecimento dos planos guias de construção civil (quando aplicável).
 Entrega dos relatórios dos FAT e SAT (quando aplicável)15.
 Fornecimentos da documentação de homologação dos equipamentos16.
 Fornecimento das fichas de características técnicas (data sheets) e dos
manuais de montagem, operação e manutenção17, escritos no idioma
definido no CE.
 Fornecimento da lista de peças de reserva (se aplicável).
 Instrução e formação do pessoal do Dono de Obra nas condições previstas no
CE, ou no Contrato, se aplicável.
Adicionalmente aos fornecimentos e trabalhos atrás referidos, particularizam-se, para
alguns tipos de equipamentos e materiais, as tarefas que os Critérios de Medição
também contemplam (ou devem contemplar) e que deverão estar igualmente
incluídas nos preços apresentados pelo(s) Empreiteiro(s).
- Quadros eléctricos MT e BT
 Ligação dos circuitos (potência e comando e controlo) e identificação por
etiquetas (de acordo com os documentos do CE) de todos os condutores de
electrificação e placas de bornes.
 Programação e parametrização dos IED e outras unidades microprocessadas
eventualmente instaladas no quadro.
 Etiquetagem exterior do quadro e dos painéis/celas e interior de toda a
aparelhagem e placas de bornes.
 Fornecimento de uma bolsa em material durável com os esquemas eléctricos
actualizados de potência, comando, controlo e sinalização.
 Remate da base de assentamento, se for o caso.

15 É recomendável que o Dono da Obra não proceda à Recepção Provisória se o(s) Empreiteiro(s) não tiver(em)
entregue esta documentação.
16 Idem.
17 Idem.

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- Quadros, rectificadores e armários de comando, controlo e protecção


 Ligação dos circuitos de comando, controlo e comunicação e identificação por
etiquetas (de acordo com os documentos do CE) de todos os condutores de
electrificação e placas de bornes.
 Programação e parametrização dos IED e outras unidades microprocessadas
eventualmente instaladas no quadro.
 Etiquetagem exterior do quadro e dos painéis e interior de toda a aparelhagem
e placas de bornes.
 Fornecimento, montagem, ligação e ensaio dos interfaces homem/máquina.
 Fornecimento de uma bolsa em material durável com os esquemas eléctricos
actualizados de potência, comando, controlo e sinalização.
 Remate da base de assentamento, se for o caso.
- Transformadores de potência
 Ligação dos barramentos e/ou cabos AT, MT e BT às travessias
(transformadores em banho de óleo) ou aos terminais (transformadores secos).
 Ligação dos circuitos de comando e controlo e identificação por etiquetas (de
acordo com os documentos do CE) de todos os condutores de electrificação e
placas de bornes.
 Utilização dos meios de movimentação de cargas adequados às dimensões e
peso do transformador e meios de montagem e ferramentas adequadas
(designadamente transformadores em banho de óleo de alta tensão e de
potência elevada, onde é necessário montar as peças separadas – travessias,
conservador, ventiladores, etc. – e substituir o azoto pelo óleo).
 Travagem do rodado ou substituição por chapas de fixação ao maciço da
fossa.
 Montagem dos acessórios que não venham incorporados de fábrica.
 Utilização de registadores de impacto, designadamente se o transporte for
marítimo ou rodoviário em estrada com piso irregular e muitas curvas.
- Central de emergência
 Confirmação da implantação e localização previstas no projecto para a central
e respectivo equipamento, propondo eventuais alterações necessárias,
designadamente da saída dos gases de escape.
 Confirmação do nível de ruído.
 Confirmação das condições de admissão de ar novo e de extracção do ar a
partir do radiador.
 Ligação dos circuitos (potência e comando e controlo) e identificação por
etiquetas (de acordo com os documentos do CE) de todos os condutores de
electrificação e placas de bornes do quadro do grupo.
 Fornecimento de uma bolsa em material durável com os esquemas eléctricos
actualizados de potência, comando, controlo e sinalização do quadro do grupo.
 Remate da base de assentamento, se for o caso.
 Execução da instalação eléctrica (iluminação, normal e de emergência) e
tomadas e do(s) sistema(s) de segurança da sala da central.
 Protecção mecânica de toda a tubagem instalada no pavimento.

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 Utilização dos meios de movimentação de cargas adequados às dimensões e


peso dos equipamentos e meios de montagem e ferramentas adequadas à
montagem.
 Fornecimento de eventuais consumíveis.
 Fornecimento de combustível para os ensaios.
 Fornecimento de todas as peças escritas e desenhadas necessárias para a
elaboração do projecto de licenciamento da central e do depósito enterrado de
combustível, se existir.
- Centrais, postos centrais de supervisão e painéis e unidades programáveis do SGT e
dos SES
 Programação e parametrização.
 Fornecimento, montagem, ligação e ensaio dos interfaces homem/máquina.
 Marcação do negativo para embebimento, se for o caso.
 Remate do negativo de embebimento, se for o caso.
- Estruturas metálicas de quaisquer tipos e funções, colunas e consolas galvanizadas
 Análise de corrosão, caso se verifiquem danos no revestimento durante a
carga e/ou transporte.
 Implementação de medidas correctivas, em função do resultado da análise
anteriormente referida.
 Aplicação imediata de zincagem a frio caso se verifiquem danos no
revestimento durante a descarga e/ou transporte ou alargamento das furações.
- Cabos de potência (AT, MT e BT), de comando e controlo, de comunicações e
condutores18
 Etiquetas com a identificação do cabo (habitualmente estabelecida na lista de
cabos do projecto), pelo menos no início, fim e mudanças de direcção.
 Fornecimento e implantação de marcos de sinalização e identificadores do
percurso do cabo (para cabos enterrados em vala).
 Principalmente nos cabos de potência enterrados e em cujo percurso existam
caixas de visita, nestas deve ser deixado um seio no cabo para facilitar futuras
emendas em caso de avaria.
 Execução de eventuais medidas provisórias de protecção contra acções
mecânicas, e/ou corrosivas e fontes de calor e protecção das pontas contra a
penetração de água, humidade e outros contaminantes, quer nos troços
instalados e não ligados quer nos troços que fiquem nas bobinas após o corte.
 Marcação de negativos.
- Cabos de comando e controlo multicondutores
 Etiquetas de identificação de cada condutor, em ambas as extremidades, de
acordo com os esquemas de ligação do projecto.
- Caminhos de cabos, calhas de pavimento, calhas de rodapé e canalizações pré-
fabricadas
 Fornecimento de poleias/estruturas de suporte e montagem, quando aplicável
18
Estas condições aplicam-se igualmente às cablagens das Empreitadas/Trabalhos de AVAC, SGT e SES.
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 Aplicação de tampas, se tal for definido no CE, garantindo a sua fixação segura
mesmo em percursos verticais.
 Ligação à terra dos elementos metálicos, incluindo a garantia da
continuidade dessa ligação, designadamente nos pontos de união dos
caminhos de cabos e calhas.
 Fornecimento e montagem de acessórios pré-fabricados, designadamente
uniões, peças de derivação e curvas, construídos com o mesmo material do
equipamento em causa.
 Fornecimento e montagem de topos de fecho, separadores longitudinais
amovíveis, grampos transversais para retenção dos cabos e acessórios para
fixação de aparelhagem (calhas de rodapé).
 Execução de remates, quando aplicável.
 Marcação de negativos.
- Tubagem para instalações eléctricas
 Marcação de roços (tubagem embebida).
 Ligação à terra (tubagem metálica).
 Fornecimento e instalação de guia em tubos de reserva.
 Execução de eventuais medidas provisórias de protecção contra acções
mecânicas, e/ou corrosivas.
 Execução do tamponamento das extremidades do tubo, para evitar o seu
entupimento ou a entrada de águas e detritos (tubos enterrados).
 Execução do amaciçamento do tubo, se aplicável (principalmente em tubos
enterrados em vala).
 Marcação de negativos.
- Aparelhos de iluminação (normal e de emergência) para interior e exterior
 Fornecimento e montagem de lâmpadas.
 Fornecimento e aplicação dos pictogramas normalizados (aparelhos de
iluminação de emergência).
 Fornecimento e montagem de caixa para alojamento dos acessórios auxiliares
de arranque e sua ligação, nos casos em que estes não estejam incorporados
(aparelhos de iluminação exterior).
 Remate de tubos ou cabos.
- Caixas de pavimento
 Fornecimento e montagem de suportes para as tomadas (energia e
comunicações) e de separadores para cabos.
 Fornecimento e montagem de tampa de trabalho.
 Fornecimento e montagem de tampa de acabamento, com aberturas para
passagem de cabos e aro de remate e com revestimento conforme for definido
no CE.
- Caixas de aparelhagem e de derivação
 Fornecimento e montagem de tampas (caixas de aplique e de derivação).
 Fornecimento, montagem e ligação de placas terminais (caixas de aparelhagem
fundas e de derivação).
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 Fornecimento e montagem de bucins ou boquilhas com sede e porca (caixas


salientes).
 Fornecimento e montagem de batentes ou boquilhas (caixas embebidas).
- Eléctrodos, rede e malha de terra
 Ligação às armaduras dos elementos estruturais do betão por soldadura
autogénea (sapatas, pilares, etc.), se for caso disso.
 Execução das ligações equipotenciais.
 Execução da ligação aos ligadores amovíveis e a todas as massas metálicas da
instalação normalmente sem tensão, utilizando os métodos indicados no CE.
 Fornecimento e montagem de caixas para alojamento dos terminais amovíveis,
com tampa, onde serão identificadas, com o símbolo de terra e com letras a terra
de protecção (TP) e a terra de serviço (TS).
- SPADA
 Espiamento do mastro, se necessário, e fornecimento da documentação técnica
comprovativa da resistência mecânica do mastro aos esforços resultantes da
acção do vento.
 Execução da ligação dos condutores do sistema aos elementos metálicos das
coberturas.
 Execução de todas as ligações de continuidade dos condutores do sistema.
 Ligação dos condutores do sistema ao eléctrodo/rede de terras.
- Baterias de corrente contínua
 Fornecimento e instalação das estantes para a montagem dos elementos das
baterias.
 Ligação dos elementos das baterias.
 Protecção dos bornes dos elementos.
 Medição do nível do electrólito dos elementos antes da energização.
 Fornecimento e instalação da sinalização de segurança aplicável.
- Chillers, unidades de tratamento de ar, sistema de bombagem e ventiladores
 Fornecimento e instalação de apoios anti-vibráticos.
 Confirmação do nível de ruído.
- Condutas e tubagens de AVAC e respectivas esteiras de suporte
 Marcação de negativos.
Para além do referido nos Capítulos 3 e 4, as unidades de medição e os preços dos
trabalhos complementares de construção civil compreendem ainda a realização
dos seguintes fornecimentos e trabalhos
- Maciços de betão pré-fabricados e construídos no local
 Implantação no terreno e altimetria com recurso a meios topográficos.
 Implantação de chumbadouros com “gabarit” de montagem.
- Abertura e tapamento de vala
 Corte e/ou levantamento do pavimento de forma uniforme e com separação e
organização dos materiais de reposição eventualmente reaproveitáveis.

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 Fornecimento e instalação de eventuais sinais de desvio ou trânsito limitado,


protecções para costas, tirantes de travamento e acessórios de fixação, chapas e
passadeiras, incluindo eventuais protecções laterais para acessos, guardas
longitudinais de protecção para peões e fitas de sinalização.
 Proceder a esgoto das águas acumuladas (contínuo ou periódico).

i
O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

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