Você está na página 1de 7

CHERLIHAM PEREIRA FERREIRA

ESTUDO DIRIGIDO
TEORIAS DA PERSONALIDADE II

JOÃO PESSOA
2023
CHERLIHAM PEREIRA FERREIRA

ESTUDO DIRIGIDO
TEORIAS DA PERSONALIDADE II

Estudo Dirigido, realizado


para obtenção de nota na
disciplina Teorias da
Personalidade II, ministrada
pela Profª. Leda Maia.

JOÃO PESSOA
2023
ESTUDO DIRIGIDO
Teorias da Personalidade II

RGM:29299004
1- QUAL A POSIÇÃO DE BANDURA SOBRE O PAPEL DO REFORÇO?

Bandura , assim como Skinner, reconhecia que muito aprendizado ocorra como
resultado de reforçamento, ele também enfatiza que praticamente todas as formas de
comportamento podem ser aprendidas sem que se experiencie diretamente qualquer
reforço.

2- DESCREVA OS TRÊS FATORES QUE INFLUENCIAM A MODELAÇÃO.

Para Bandura e seus colaboradores, três fatores influenciam a modelação:

1-As características dos modelos;

Influenciam nossa tendência a imitá-los. Na vida real, é provável que sejamos mais
influenciados por quem parece ser mais semelhante a nós do que por alguém que seja ,
de maneira significativa, claramente diferente de nós.

2-As características dos observadores;

Os atributos dos observadores também determinam a eficácia da aprendizagem de


observação. As pessoas com autoconfiança e auto – estima baixas são muito mais
propensas a imitir o comportamento de um modelo do que auelas com autoconfiança e
autostima altas. Uma pessoa que obteve reforço por imitar um comportamento – por
exemplo, uma criança premiada por comporta-se como o irmão mais velho – é mais
suscetível a influencia de modelos.

3- As consequências recompensadoras associadas aos comportamentos.

Podem influenciar a extensão da modelação e até mesmo anular o impacto das


características dos modelos e dos observadores.

3- DESCREVA COMO A MODELAÇÃO PODE SER UTILIZADA PARA


MODIFICAR O COMPORTAMENTO. DÊ DOIS EXEMPLOS ESPECÍFICOS.

Concentra-se em aspectos externos, nos comportamentos inadequados ou destrutivos, é


o comportamento ou o sintoma o alvo da abordagem da aprendizagem social. Se a
modelagem é a forma como originariamente aprende-se os comportamentos, deve ser
um modo eficaz de reaprender ou modificar o comportamento. Uma técnica
denominada participação guiada implica assistir a um modelo vivo e depois participar
com ele.

Na modelação encoberta as pessoas são instruídas a imaginar um modelo lidando com


uma situação temida ou ameaçadora; elas não veem, realmente, um modelo. A
modelação encoberta vem sendo utilizada para tratar fobias de cobras e inibições
sociais. Vários comportamentos podem ser modificados por meio da abordagem de
modelagem. Existem dois exemplos: medo de tratamento médico e ansiedade frente a
testes. Algumas pessoas têm tanto medo de situações medicas que são impedidas de
buscar tratamento. Utilizam-se procedimentos para reduzir o medo de hospitalização e
de tratamento dental em adultos.

A ansiedade frente a testes é tão séria que o desempenho em exames não reflete com
precisão o conhecimento da matéria em avaliação.

As técnicas de modificação de comportamento provocaram críticas por parte de


educadores, políticos e psicólogos, sugerindo que explora as pessoas, manipulando-as e
controlando-as contra a sua vontade. Porém, ela não ocorre sem o conhecimento do
cliente. Sendo a autoconsciência e a autorregulação vitais para eficácia de qualquer
programa de modificação ou reaprendizado de comportamento.

O determinismo recíproco é o conceito de que o comportamento é controlado pelo


individuo, por meio de processos cognitivos e pelo ambiente, por meio de eventos de
estimulo social externo.

A reciprocidade triádica é o conceito de que o comportamento é determinado pela


interação de variáveis comportamentais, cognitivas ou situacionais.

4- QUAIS OS PROCESSOS DA APRENDIZAGEM OBSERVACIONAL? COMO


ELES SE RELACIONAM?

Os processos de aprendizagem são: processos de atenção; de produção e processos


motivacionais e de incentivo motivacionais. Bandura notou que o reforço pode auxiliar
a modelação, mas não é vital para que ela aconteça.
5- QUAL O É O OBJETIVO DO AUTO REFORÇO?

O processo de auto reforço regula boa parte do nosso comportamento. É necessário que
haja padrões internos de desempenho, critérios subjetivos ou pontos de referencia
segundo os quais comparamos nosso desempenho. Adquirimos nosso primeiro conjunto
de padrões internos a partir do comportamento de modelos, tipicamente nossos pais e
professores. Uma vez que adotemos um determinado estilo de comportamento,
iniciamos um processo que dura a vida toda, de comparar nosso comportamento com os
deles.

6- COMO AS PESSOAS COM ELEVADA AUTO-EFICÁCIA DIFEREM


DAQUELAS COM BAIXA AUTO-EFICÁCIA EM TERMOS DE SUA
CAPACIDADE DE LIDAR COM A VIDA? EM QUAIS FONTES DE
INFORMAÇÃO BASEAMOS NOSSO JULGAMENTO SOBRE NOSSO
PRÓPRIO NÍVEL DE EFICÁCIA?

As pessoas com baixa auto- eficácia sentem-se desamparadas, incapazes de exercer


controle sobre os eventos da vida; acham que qualquer esforço que façam será em vão.
As pessoas com elevada satisfatoriamente. Já que esperam ser bem- sucedidas na
superação de obstáculos, são perseverantes em suas tarefas e muitas vezes apresentam
desempenho de alto nível. O julgamento sobre nossa auto- eficácia baseia-se em quatro
fontes de informação:

 Aquisição de desempenho.
 Experiencias vicariantes.
 Persuasão verbal.
 Estimulação fisiológica e emocional.

7- DESCREVA AS MODIFICAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO QUE


OCORREM NA AUTO-EFICÁCIA DESDE A INFÂNCIA ATÉ A VELHICE.
COMO SE PODE AUMENTAR A AUTO-EFICÁCIA?

A auto - eficácia se desenvolve gradualmente. Os bebes começam a desenvolvê-la à


medida que buscam exercer maior influências de suas próprias habilidades física e
social. Os comportamentos de pais e mães que levam à elevada auto- eficácia entre
meninos e meninas. Estudos mostraram que os homens com elevada auto- eficácia
tiveram, quando crianças, relações carinhosas com o pai. A mãe era mais exigente que o
pai, com expectativas de níveis mais elevados de desempenho e realizações. Em
contraposição, as mulheres com alta auto- eficácia experienciaram, quando crianças,
pressão de bom desempenho por parte do pai(Schneewind,1995). Na adolescência ,
Bandura observou que o sucesso deste estágio depende do nível de auto – eficácia
estabelecido durante a infância. A vida adulta foi dividida por ele em dois períodos,
adulta jovem e meia- idade. A primeira, compreende adaptações como casamento,
paternidade (ou maternidade) e ascensão profissional. As pessoas com reduzida auto -
eficácia não são capazes de lidar com essas situações adequadamente, e é provável que
não consigam se adaptar. É necessário que exista elevada auto – eficácia para que essas
experiencias apresentem resultados positivos. Na velhice as reavaliações de auto –
eficácia são difíceis. O declínio das capacidades mental e física, a aposentadoria e o
afastamento da vida social exigem nova auto – avaliação. Uma diminuição de auto –
eficácia pode posteriormente afetar os funcionamentos físico e mental, como um tipo de
profecia auto – realizadora, como por exemplo a autoconfiança reduzida quanto ao
desempenho sexual pode levar a redução da atividade sexual.

8- DÊ UM EXEMPLO DE COMO A MODELAÇÃO PODE SER APLICADA PARA


REDUZIR A ANSIEDADE.

A terapia de modelação, particularmente usando técnicas de filme e de vídeo, oferece


várias vantagens práticas. Comportamentos complexos podem ser vistos como um todo.
Comportamentos alheios podem ser cortados, de maneira que o tempo das pessoas
tratadas é empregado na observação apenas de comportamentos relevantes. Um estudo
inicial trabalhou com crianças para as quais estavam agendadas cirurgias e que nunca
haviam estado num hospital. Elas foram divididas em dois grupos: um experimental,
que assistiu a um filme sobre a experiencia de um manino num hospital, e outro de
controle, que assistiu a um filme de um menino fazendo um passeio ( Melamed e
Siegel,1975). A criança no filme do hospital era o modelo exemplar. Apesar de alguma
ansiedade inicial, lidou muito bem com os médicos e os procedimentos médicos. As
avaliações eram feitas na noite anterior a cirurgia e repetidas algumas semanas depois.
Os resultados informaram que o filme de modelação foi eficaz na redução de ansiedade.
As crianças que assistiram ao filme do hospital apresentaram menos problemas de
comportamento depois de terem sido hospitalizadas do que as do grupo de controle.

9- QUAL É A POSIÇÃO DE BANDURA QUANTO À QUESTÃO DO


LIVREARBÍTRIO VERSUS DETERMINISMO?

A posição de Bandura é clara, com relação do livre-arbítrio versus determinismo.


Enfatiza o determinismo recíproco, ideia de que o comportamento é controlado ou
determinado pelo indivíduo, por meio de eventos de estímulo social externo. Ele
afirmou que as pessoas não são “objetos incapazes, controlados por forças ambientas,
nem agentes são determinantes recíprocos uns dos outros”(19977,p.vii).

Você também pode gostar