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PÓS EM ENGENHARIA DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Estabilidade das Estruturas e


Resistência dos Materiais II
1 – Teorias de Falha
bruno.blvz@gmail.com
Profº Bruno Vaz
Engº Civil, M.Sc. +1 (437) 269 2112

www.linkedin.com/in/brunovaz1991/
Transformação de Tensões

2
Falha de Materiais Dúcteis

3
Falha de Materiais Frágeis

4
Falha em vigas de concreto

5
Exercício 01 (HIBBELER, adaptado)
O estado plano de tensões na superfície de fuselagem de um avião é mostrado
abaixo. Determine o estado de tensões nesse ponto caso o elemento seja
rotacionado em 30° no sentido horário

6
Exercício 01 (HIBBELER, adaptado)

7
Exercício 01 (HIBBELER, adaptado)

8
Convenção de Sinais

9
Orientação genérica

10
Orientação genérica

11
Orientação genérica

Para 𝜎𝑦′ basta rotacionar 𝜃 + 90

12
Exercício 02 (HIBBELER, adaptado)
Determine o estado plano de tensões para uma orientação de 30° no sentido horário

13
Exercício 02 (HIBBELER, adaptado)

14
Exercício 02 (HIBBELER, adaptado)

15
Exercício 02 (HIBBELER, adaptado)
Estado plano de tensões final

16
Tensões Principais

17
Tensões Principais

18
Círculo de Mohr
Tensões genéricas no plano

Reescrevendo

19
Círculo de Mohr
Elevando ambos os membros ao quadrado

Definindo o conceito de Tensão Média e Raio

20
Círculo de Mohr

21
Círculo de Mohr
Faces a se analisar e plotar no círculo

22
Círculo de Mohr

23
Exercício 03 (HIBBELER, adaptado)
Para o estado plano de tensões ao lado,
determine:
• Tensões em um plano a 30° no
sentido horário
• Tensões Principais e suas orientações
• Máxima Tensão Cisalhante e sua
orientação

24
Exercício 03 (HIBBELER, adaptado)

25
Exercício 03 (HIBBELER, adaptado)

26
Exercício 04 (BEER, adaptado)
Para o estado plano de tensões ao lado,
determine:
• Tensões em um plano a 45° no
sentido horário
• Tensões Principais e suas orientações
• Máxima Tensão Cisalhante e sua
orientação

27
Exercício 05 (BEER, adaptado)
Para o estado plano de tensões ao lado,
determine:
• Tensões em um plano a 60° no
sentido horário
• Tensões Principais e suas orientações
• Máxima Tensão Cisalhante e sua
orientação

28
Por que não usamos Mohr no dia a dia?
• Onde as tensões normais são
máximas, as cisalhantes são mínimas
• Onde as tensões normais são
mínimas, as cisalhantes são máximas
• Existe algum ponto intermediário no
qual a composição das duas pode
gerar um estado de tensão mais
nocivo que um dos limites?

29
Por que não usamos Mohr no dia a dia?

30
Por que não usamos Mohr no dia a dia?

31
Teoria de Falhas
Para materiais dúcteis:
• Teoria da Máxima Tensão Cisalhante
(ou Teoria de Tresca)
• Teoria (ou Critério) da Máxima
Energia de Deformação (ou Teoria de
Von Mises)

32
Teoria da Máxima Tensão Cisalhante
Para tensões de mesmo sinal:

𝜎1
𝜏𝑚á𝑥 =
2

Para tensões de sinais opostos:

𝜎1 − 𝜎2
𝜏𝑚á𝑥 =
2

33
Teoria da Máxima Tensão Cisalhante
Para o estado plano de tensões:

34
Energia de Deformação
1
∆𝑈 = 𝑊 = ∆𝐹(𝜀∆𝑧)
2

∆𝐹 = 𝜎∆𝑥∆𝑦

∆𝑈 1
= 𝜎𝜀
∆𝑉 2

35
Critério da Máxima Energia de Distorção
1 1 1
∆𝑈 = 𝜎1 𝜀1 + 𝜎2 𝜀2 + 𝜎3 𝜀3
2 2 2

1 2
∆𝑈 = 𝜎1 + 𝜎22 + 𝜎32 − 2𝜈(𝜎1 𝜎2 + 𝜎2 𝜎3 + 𝜎1 𝜎3 )
2𝐸

36
Critério da Máxima Energia de Distorção
𝜎1 + 𝜎2 + 𝜎3
𝜎𝑎𝑣𝑔 =
3

1 − 2𝜈 2
Δ𝑈𝑉 = 𝜎1 + 𝜎2 + 𝜎3
6𝐸

1+𝜈 2 2 2
Δ𝑈𝑑 = 𝜎1 − 𝜎2 + 𝜎2 − 𝜎3 + 𝜎1 − 𝜎3
6𝐸

37
Critério da Máxima Energia de Distorção
Para um ensaio de tração (uniaxial), a Uma vez que Δ𝑈𝑑 ≤ ∆𝑈𝑇
2 2 2 ≤ 𝜎𝑦2
densidade de energia de distorção 𝜎1 − 𝜎2 + 𝜎2 − 𝜎3 + 𝜎1 − 𝜎3
pode ser calculada, fazendo:
𝜎1 = 𝜎𝑦

𝜎2 = 𝜎3 = 0

1+𝜈 2
Δ𝑈𝑇 = 𝜎
6𝐸 𝑦

38
Critério da Máxima Energia de Distorção
Para um estado plano de tensões, onde
𝜎3 = 0
𝜎12 − 𝜎1 𝜎2 + 𝜎22 ≤ 𝜎𝑦2

“Elipse de Von Mises”


Obs: Equação de uma elipse com eixos
principais coincidentes com eixos
cartesianos
𝑥2 𝑦2
2 + 2=1
𝑎 𝑏

39
Critério da Máxima Energia de Distorção
Para um estado puro de cisalhamento

40
Exercício (BEER 7.4, adaptado)
Determine, para um aço com Fy de 120
MPa, se o elemento ao lado falha:
a) Segundo a Teoria de Tresca
b) Segundo a Teoria de Von Mises

41
Referências Bibliográficas
• BEER, F.P.; JOHNSTON, E.R. Mechanics of Materials. 6. Ed. Nova York: McGraw-Hill,
2012.
• HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. 7. Ed. São Paulo: Pearson, 2010.

42
Obrigado a todos!

Profº Msc. Bruno Vaz | bruno.blvz@gmail.com

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