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Proposta de resolução

GRUPO I

1. Opção (C). A reprodução de Fucus é sexuada, uma vez que se verifica a fusão de gâmetas. Há alternância de fases
nucleares, porque existem estruturas haploides e diploides, mas não há alternância de gerações porque a fase haploide
está representada pelos gâmetas que são unicelulares. Para haver alternância de gerações teriam de existir estruturas
multicelulares haploides e diploides, ou seja, geração esporófita e geração gametófita.

2. Opção (C). É referido no texto, e pode observar-se na Figura 1, que a alga adulta é diploide e desenvolve-se a partir do
zigoto, mas por mitose, não por meiose. A Figura 1 mostra que os gâmetas se formam por meiose em gametângios que se
localizam nos concetáculos da alga adulta.

3. Opção (D). O ciclo de vida de Fucus é diplonte, uma vez que o organismo adulto é formado por células diploides e a
meiose é pré-gamética. É semelhante ao ciclo de vida do gato porque os ciclos diplontes são característicos dos animais. Se
o ciclo de vida fosse haplodiplonte haveria formação de esporos, e se fosse haplonte o zigoto sofreria meiose, o que não se
verifica.

4. Opção (C). O processo é a fragmentação e é vantajoso se as condições ambientais forem favoráveis, porque dá origem a
clones. Se as condições ambientais forem desfavoráveis, a fragmentação não gera variabilidade genética e todas as algas
podem morrer. A multiplicação vegetativa é um processo característico das plantas, e não das algas, e a bipartição é a
divisão a meio.

5.
1 – D, a célula que se forma por fecundação é o zigoto e é diploide. 2 – A, os gâmetas são células haploides e podem formar-
se por mitose ou por meiose, dependendo do tipo de ciclo de vida. 3 – H, em ciclos haplodiplontes, o gâmeta feminino (a
oosfera) desenvolve-se no arquegónio, que é haploide e se localiza no gametófito. 4 – F, o esporângio é diploide, faz parte
da geração esporófita nos ciclos haplodiplontes e contém as células-mães dos esporos, que se dividem por meiose. 5 – E,
nos ciclos haplodiplontes, a germinação dos esporos dá origem ao gametófito, que é multicelular e forma gâmetas por
mitose.

GRUPO II

1. Opção (B). O quartzito é uma rocha metamórfica não foliada, formada por recristalização de grãos de quartzo por ação
de temperaturas elevadas. A forma e as dimensões dos grãos de quartzo não favorecem o seu alinhamento. A rocha
sedimentar formada por diagénese de areias de quartzo é o arenito e os magmas muito ricos em sílica formam o riólito ou
o granito.

2. Opção (A). As tensões compressivas fazem dobrar as rochas com comportamento dúctil e levam à formação de falhas
inversas em rochas com comportamento frágil. Não se formam falhas, normais ou inversas, em rochas com comportamento
dúctil (podem formar-se dobras, estiramentos ou cisalhamentos, dependendo das tensões), e as falhas normais formam-
se em rochas com comportamento frágil como resultado de tensões distensivas.

3. Opção (C). A designação de rochas xistentas é utilizada por comparação com o xisto que é uma rocha foliada que se
divide segundo planos paralelos. As rochas xistentas têm textura foliada devido ao efeito da pressão que leva ao
alinhamento dos minerais na direção perpendicular à atuação das tensões dirigidas. As altas temperaturas, por si só, não
provocam o alinhamento dos minerais.

4. Opção (D). As pistas de locomoção são consideradas fósseis, do grupo dos icnofósseis, porque embora não correspondam
a nenhuma parte do corpo dos animais são vestígios da sua atividade (I – F). As várias espécies de trilobites viveram à
superfície da Terra durante intervalos de tempo relativamente curtos e ocuparam áreas dispersas por muitas zonas da
Terra, pelo que o seu aparecimento em rochas permite inferir a idade relativa das mesmas. (II – V). As formas do corpo das
trilobites escavadas na rocha correspondem a moldes externos, os moldes internos são salientes da rocha (III – F).

5. Opção (C). Um sinclinal é uma dobra com a concavidade voltada para cima e o núcleo ocupado pelas rochas mais
recentes, e no sinclinal de Poiares é o núcleo da dobra que surge à superfície do terreno.

6.

• Como se trata de rochas metamórficas, muito compactas e sem porosidade

1
• Elas devem estar muito fraturadas pelos movimentos compressivos para que as fraturas possam conter a água
• Mas deve existir uma formação impermeável sob esta de modo a reter a água no sinclinal de poiares

GRUPO III

1. Opção (C). O feldspato e a calcite são minerais, como tal são substâncias inorgânicas, com estrutura cristalina e com
composição química definida. Nenhuma das restantes opções preenche todos estes critérios.

2. Opção (A). As águas ácidas causam a meteorização química do feldspato por hidrólise, verificando-se a substituição do
ião K+ pelo ião H+. Não é o oxigénio da molécula da água que reage com o feldspato e a passagem para a água do ião K + e
do SiO2 ocorre após reações químicas de substituição, e não diretamente por dissolução.

3. Opção (B). As argilas não são minerais constituintes do granito e são mais estáveis que o feldspato nas condições de
pressão e de temperatura da superfície da Terra. Durante a meteorização química, os minerais que se tornam instáveis ao
ser expostos a condições muito diferentes das que presidiram à sua génese, participam em reações químicas que dão
origem a minerais mais estáveis nas novas condições.

4. Opção (A). Na meteorização química do calcário, os iões que o constituem dissolvem-se na água acidificada e são
removidos em solução (I – V). O calcário é uma rocha quimiogénica ou biogénica, que resulta da precipitação de CaCO3, não
se forma pela união de detritos de outras rochas (II – F). Quando as águas ficam mais pobres em CO2 diminui a sua acidez
e o CaCO3 passa a precipitar, em vez de se dissolver; o equilíbrio químico da reação altera-se e forma-se calcário (III – V).

5. O tráfego automóvel intenso e a concentração de indústrias nas cidades liberta para a atmosfera grandes quantidades
de CO2, que resulta da queima de combustíveis fósseis. O CO2 reage com a água da chuva, tornando-a mais ácida, porque
se forma ácido carbónico, H2CO3. No norte de Portugal continental, o ião H + contribui para a hidrólise do feldspato dos
granitos, formam-se argilas (e também óxidos de ferro) e o granito degrada-se. No litoral e no sul, as chuvas ácidas
dissolvem o calcário, os iões são removidos em solução, formam-se cavidades nas rochas, os monumentos perdem os seus
relevos e as estátuas os seus pormenores.

GRUPO IV
1. As células procarióticas são mais pequenas que as células eucarióticas. As células procarióticas não têm núcleo, nem
organelos delimitados por membranas, ao contrário das células eucarióticas que possuem núcleo, que contém o DNA, e
vários organelos membranares.

2. 2 – Membrana celular; 3 – Citoplasma; 4 – Retículo endoplasmático; 5 – Núcleo (delimitado pelo invólucro nuclear).

3. A célula hospedeira adquiriu uma maior eficiência energética, devido à realização da respiração aeróbia, pelo
estabelecimento das relações de endossimbiose com os ancestrais das mitocôndrias, e adquiriu independência nutricional,
deixando de estar dependente da obtenção de alimento a partir do meio, pelo estabelecimento das relações de
endossimbiose com os ancestrais dos cloroplastos. Os endossimbiontes passaram a dispor de maior proteção, num meio
de competição crescente por alimento, onde podiam ser alvo de predação.

4. Opção (A). As relações de endossimbiose das células hospedeiras com as células ancestrais das mitocôndrias foram
anteriores às relações de endossimbiose com as células ancestrais dos cloroplastos (I – F). As mitocôndrias e os cloroplastos,
que são organelos com origem na endossimbiose, têm duas membranas, uma membrana interna e uma membrana externa
(II- – V). A endossimbiose é um fenómeno frequente, que aconteceu muitas vezes no passado e continua a ocorrer na
atualidade (III – F).

5. Opção (C). A formação de organelos como o retículo endoplasmático ou o complexo de Golgi a partir de invaginações da
membrana celular é apoiada pela orientação dos folhetos da membrana celular, que são assimétricos, nos organelos. O
folheto exterior da membrana celular (aquele que está virado para o exterior da célula), possui glicolípidos e glicoproteínas,
é diferente e distingue-se bem do folheto interior. Quando se verifica a invaginação da membrana celular, e posterior
isolamento da vesícula formada, é o folheto exterior da membrana celular que fica orientado para o interior da vesícula e
é o folheto interior da membrana que fica orientado para o citosol. Nos organelos membranares da célula eucariótica,
verifica-se esta orientação. As restantes opções não justificam a formação dos organelos membranares por invaginações
da membrana celular.

6. D, C, E, B, A 7. B

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