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Sem a flor da pele.

O erro de Narciso12
Emília Ferreira

1. Palavras prévias

À flor da pele é uma expressão que, durante longos anos, foi usada para descrever uma
emotividade exacerbada. Algo mal visto num tempo que valorizava mais o puro
intelecto do que as emoções. Mas hoje, que sabemos serem estas incontornáveis para
a nossa capacidade de tomar decisões, ou seja, quando sabemos serem elas essenciais
para um papel que pensávamos ser do puro domínio da razão (Damásio, 2012), como
podemos pensar o simulacro do digital e a rejeição do corpo que hoje se expande, na
multiplicação de imaginários assépticos? É esse o mote da exposição de Inês Norton,
Please do (not) touch, que retoma, no MNAC, sob novos contornos, o foco da artista na
análise da dialéctica entre os conceitos de natural e de sintético, avaliando as
contemporâneas tensões entre ambos.
As frases que associamos à sedução e poder do digital (o mundo “à distância de um
toque” ou “o mundo na ponta dos dedos”) tomam, nesta exposição, com objectos
palpáveis e um expresso interdito de tocar, todo um novo sentido. Neste caso, de
negação e lonjura. E, dado o contexto museológico que, desde o início da sua história o
toma como imperativo, de ironia. Porque o museu é, tradicionalmente, um espaço de
distância. O toque é vedado, por imposição de conservação preventiva das obras e,
nesse sentido, o sentido que a pele comunica perde significado em si mesmo. Please do
(not) touch — em português por favor, (não) toque — assume, por essas razões, uma
dupla força e remete para a amarga ironia do nosso tempo: a distância entre corpos, o
medo do contacto, a incapacidade de, pelo interdito, chegar ao outro de modo emotivo
e profundo. Amarga, porque chegar ao outro sempre foi uma necessidade humana.
Irónica, porque num momento em que o digital abre portas a uma mais abrangente
globalização, o contacto e o encontro com o outro acabam por sair francamente
comprometidos.
Além disso, vivemos também um momento histórico paradoxal, em que a privacidade
(que levou séculos a definir, como tão expressivamente lembrou Bologne na sua História
do Pudor, 1986) se esbate nos ecrãs de uma nova suposta vida social (e, mais uma vez,
global). A pele, órgão que nos define e que continua a criar tantas barreiras à
comunicação por constituir o primeiro e mais definido traço visível de cada um de nós,
é simultaneamente exibida, usada, resguardada e até escondida, assumida como tabu.
É nesse território antagónico, em que o vazio se inscreve de modo evidente, que se
movem as 18 peças de Inês Norton que compõem a presente exposição. São elas “As a
souvenir”, “Three doses of visual pleasure”, “Aseptic synesthesia”, “Immersive hug”,

1
Tomo este título, “O Erro de Narciso”, de empréstimo ao filósofo francês Louis Lavelle (1883-1951).
2
Texto para o catálogo da exposição “Inês Norton. Please [do not] touch”, realizada no MNAC, 28 de
Junho – 27 de Outubro de 2019. Curadoria de Adelaide Ginga e Emília Ferreira.
“Cutaneous identity”, “Contactless”, “Induced mutation”, “Intimate encounter, part I,
II”, “Touch skin”, “Da tua pele, faço a minha”, “Collected by a toucher”, “Reciprocal
experience of connection I, II”, “Ephemeral sync”, “Tactile revolution”, “The interlude of
surface” ou “The skin you left behind”. Sublinhando a omnipresença da artificialidade, a
artista confronta-nos com a presença da morte do corpo e da consciência, ou seja, da
condenação essencial do humano.

2. Inquietações sobre o simulacro

Cada objecto patente nesta exposição surge como uma etapa desse pensamento
conceptual que nos vai proporcionando diversas seduções/provocações. Em “Three
doses of visual pleasure”, somos confrontados com uma sedução táctil doseada e
“ministrada” visualmente em embalagens, como que a recordar a necessidade de
contenção face às solicitações do mundo real. Ao mesmo tempo, relembra o modo
como o prazer do tacto é submetido à mera visualização, a um contacto marcado pela
distância e mediado pela ciência, assepticamente controlado em laboratório, como na
nova tendência da reprodução assistida (ASRM).
Além da frieza laboratorial, mais uma vez a ilusão de facilidade que o digital oferece,
ultrapassando a distância física e operacionalizando formas de aceder a tudo, sem o
confronto com os obstáculos da realidade (distâncias, tempo, intempéries, gastos), gera,
ainda, outros problemas. Um deles, não menor, vira-se contra nós mesmos. Contra o
nosso corpo e o modo como vivemos o mundo a partir desse corpo. Ao iludir a distância
e o tempo (Han, 2013), faz-nos esquecer também a nossa própria mortalidade e tudo o
que fizemos, ao longo de milhares de anos, para a contornar: o conhecimento e a
criação. A passagem desse conhecimento num legado que faz do outro o destino do eu.
Inês Norton coloca estas questões em discussão, por via da questão da pele. E trá-las
para um dos locais mais problematizados nos últimos tempos neste debate do digital: o
museu. Na verdade, o digital tem servido para abrir sentidos ao museu,
democratizando-o. Mas muitos se questionam se não tem, igualmente, criado a ilusão
de que a deslocação para o encontro (e, por vezes, para o confronto) com as obras
originais já não é necessária, podendo ser, com vantagem, substituída pelo
visionamento num ecrã, no conforto e segurança da nossa casa.
Nesta exposição em que o rosa domina (“misto de uma tentativa de aproximação ao
universo "pele", com a intenção de reforçar a artificialidade para a qual cada vez mais
caminhamos e emergimos”, sendo “alusivo também a uma certa "sensualidade" que o
tema evoca” — como explica a artista), a pele é sugerida por uma cor próxima do
universo caucasiano ou por superfícies que apelam ao toque ou o evitam. De um modo
ou de outro, toda a mediação é feita através de sucedâneos, obstáculos que se
interpõem entre os corpos.
Pretexto para uma reflexão sobre as nossas prioridades e a nossa própria definição
ontológica (quem somos?), esta é uma exposição em que as perguntas incómodas se
sucedem, abordando o anti-desejo, o centramento em si, o medo e o simulacro do
humano, num sentido mais pleno, que assim se torna descartável.

3. “As a souvenir”

Do ponto de vista do museu, o fragmento é uma presença regular. O museu iluminista


de Setecentos, concebido como enciclopédia visual, complementou cultural e
artisticamente o Grand Tour, na educação das classes altas europeias (Hooper-Greenhill,
2004, 559) e, de muitos modos, fê-lo através de fragmentos. Pinturas que
representavam pontos de vista de paisagens. Fragmentos de corpos escultóricos ou
arquitectónicos. Minerais. Apontamentos de viagem em textos, desenhos, gravuras.
Mais tarde: fotografias, filmes, performances, instalações. Embora nunca tendo
pretendido substituir o mundo, o museu encheu-se de presenças que se afastaram da
vida pelo interdito do toque. Quando a viagem se democratizou, a pressa tomou o lugar
do testemunho. E hoje a virtualidade (a preguiça? O desinteresse? O medo?) toma esse
lugar. Estaremos cientes do faz de conta de uma caixa de acrílico com uma paisagem lá
dentro e de um som que apenas nos chega por via de uma gravação? Essa peça de Inês
Norton, “As a souvenir”, reafirma um aviso. Tudo se torna crescentemente
problematizador, mais ausente no que à pele diz respeito. Já nada se reduz à flor da pele
— expressão que devemos hoje analisar com atenção à sua significativamente
expressiva fragilidade. Num contexto em que a pele desaparece, o que acontece às
emoções? Quem passamos a ser?

4. Ver e conhecer (com) a pele

Tocar na pele é, como todos sabemos, tocar a primeira linha do espaço limite. A pele é
a fronteira estabelecida entre o eu e o outro, após a mediação do olhar e até após a
mediação da palavra. O toque é o passo seguinte, é o quebrar da distância, é a
comunicação e também a comunhão. Não se confundem os amantes quando os corpos
de fundem — se con-fundem?
A pele não nos deixa mentir. A sua escrita é por de mais evidente. Nesse órgão que se
renova inteiramente ao longo da vida, tudo aquilo que vivemos fica inscrito3: o tempo
que passou por nós, a nossa herança genética, a nossa saúde, os nossos hábitos e a
nossa herança cultural (Jablonski, 2006, 2). Descartar a pele, na nossa relação com o
outro, é descartar tudo isso, e ainda a nossa ligação mesma com o mundo. A relação
entre pele e identidade fica clara na frase antiga “sentir-se bem na sua pele”. Essa
adequação que reflecte uma identidade a um nível profundo, por ser o tacto o nosso

3
“Our skin reflects our age, our ancestry, our state of health, our cultural identity, and much of what we
want the world to know about us. People on all known cultures modify their skin in some way, often using
deliberate marking and manipulation to convey highly personal information about themselves to others.”
(Jablonski, 2006, 2)
sentido mais antigo e também aquele que é mais desenvolvido nos mamíferos, em
particular nos primatas, é também sublinhada pela expressão que usamos quando
queremos conservar alguém nas nossas vidas e lhe dizemos “vamos manter-nos em
contacto”4.
O toque, sendo embora cultural e variável — há culturas de não toque, como nos lembra
a antropóloga norte-americana Nina Jablonski (2006, 110-111) e essas são também
aquelas em que os laços familiares são mais frágeis e a violência mais fácil — é uma
determinante ferramenta gnosiológica, pedagógica e terapêutica. Para nos darmos mais
claramente conta do poder do toque, basta pensarmos no modo como se
desenvolveram os castigos para o corpo, sublinhando a importância e o poder da relação
com a pele. Na verdade, da pele poderíamos dizer que nos dá a justa medida da
adequação à comunicação ou da invasão do espaço privado, pessoal, físico. A pele é a
medida da relação. E, pese embora as pontas dos dedos dos primatas — em particular
do sapiens — terem uma sensibilidade particular, a verdade é que o nosso cérebro se
desenvolveu na relação directa não apenas das pontas dos dedos, mas com outras
partes do nosso corpo (mãos, rosto e pés, Jablonski, 2006, 99) e, a um nível mais
complexo, com toda a superfície do nosso corpo. Neste segundo aspecto, basta
pensarmos na quantidade de informação que a pele recebe e transmite. O toque está
intimamente ligado ao nosso desenvolvimento como espécie. Não só porque nos
permitiu escolher os frutos mais maduros e nutritivos (gesto que repetimos até hoje),
mas porque a nossa pele reage ao mundo antes da nossa consciência, suando, corando,
secando, eriçando pêlos, etc. Transmite informação aos outros (tornando, do nosso
ponto de vista, também legíveis as emoções dos outros em relação a nós). É não apenas
o nosso maior órgão, como é o nosso maior órgão sexual. Conhecemos e adquirimos
intimidade através do toque (Jablonski, 2006, 110-119). Uma intimidade que apenas o
olhar, a audição ou um ecrã nos recusam, limitando-se a oferecer uma cultura do
fragmento e do afastamento.

5. Uma cultura do medo?

Em "Cutaneous identity", Inês Norton explora a questão do medo através da metáfora


da segunda pele. Envolvendo pedras reais num tecido de camurça, a artista apaga a
realidade das pedras, o seu toque verdadeiro, a sua capacidade de transmitir a sua
natureza, substituindo-a por uma natureza “outra”, que as adoça ao toque. Porém, esse
adoçar comporta uma distância que é a do conhecimento. O toque no corpo real,
tornado impossível, inviabiliza a passagem da informação. Pode tornar-se mais “fácil”,
mas retira da realidade assim domesticada — alisada, para usar um conceito caro ao
filósofo Byung-Chul Han (2015) — a sua verdadeira capacidade de conhecimento.
Reflectindo sobre o afastamento do toque "real", ao oferecer às pedras estas sucessivas

4
A expressão em inglês sublinha ainda mais essa ligação com o tacto (com o toque), já que refere “Let’s
keep in touch”. (Jablonski, 2006, 97).
camadas que nos afastam do contacto efectivo e afectivo com o mundo (e com o outro),
Inês Norton critica precisamente a criação de um universo paralelo, fictício, mas
assustadoramente presente, de uma natureza obrigada a desenvolver “uma segunda
derme para se relacionar com os novos paradigmas”, como a própria afirma.
Afirmação da ausência e da perda, e clamor pela urgência de uma clara tomada de
consciência, as obras vão afirmando o seu lugar na exposição e reiterando questões.
Que sentiríamos se, de facto, as nossas mãos se tornassem alheias ao contexto, como
meros produtos de supermercado, embaladas e devidamente protegidas por luvas de
látex e envolvidas em película aderente, como em “Aseptic Synesthesia”? Que faríamos
se as nossas mãos se tornassem inúteis, como é questionado em “Induced mutation",
simbolizando uma mão humana mutante para se adaptar à sua disfunção de usar apenas
dois dedos (o polegar e o indicador, os mais solicitados para tocar e activar programas,
enviar mensagens ou, quando usados em conjunto, para aumentar ou diminuir imagens
ou textos à medida das nossas necessidades)? Que sentido encontraríamos na
substituição da pele por simulacros, como se propõe em “Interlude of surface”, peça
que resulta de várias “experiências formais em torno do conceito”, em que a pele é
substituída por cetim?
Resumindo o toque ao digital e, simultaneamente, a uma certa noção de omnipotência
do olhar, tudo se reduz a corpos ou membros amputados, seja em “Induced mutation",
seja nos dois momentos de “Intimate encounter” (I e II) em que o contacto se subjuga
ao asséptico mediado, de novo, pelo digital que nos sanciona um determinado grau de
intimidade. Em qualquer dos casos, o humano (deixado sozinho) apenas se pode
relacionar com corpos sintéticos, digitais — à distância segura das pontas dos nossos
dedos?
Queremos mesmo que o digital substitua a pele e a informação que ela nos dá?
Queremos mesmo que o digital (ou, noutra instância, um algoritmo, uma app) nos
simule o mundo e dite o que sentimos? Em “Intimate Encounter II”, num espaço
fechado, evocando as cabines de peep shows, uma aplicação oferece a simulação do
toque e do som que este produz. O conceito de SLIME volta a ser explorado, numa
sociedade em que se evita o toque de pele com pele, mas que não resiste ao toque a
substâncias sintéticas e viscosas, ainda que muitas vezes digitais.
A referência à superficialidade das relações, na negação do toque, ou na sua mediação
retorna em “Ephemeral sync” ou em “Touch Skin”. Sem a capacidade de ligações mais
profundas, e com o culto da navegação rápida em inúmeras fontes de informação, o
virtual toma o lugar da experiência real. Uma visão previamente construída por outros
ocupa o seu lugar na nossa relação com o mundo, sem qualquer capacidade de avaliação
da nossa parte. O simulacro ganha terreno a cada objecto com que nos confrontamos,
a cada objecto coleccionado a que se dá uma nova pele (uma nova identidade), como
em “Collected by a toucher”. O mesmo acontece de cada vez que a experiência de toque
é negada ou reduzida ao (fetiche?) do látex (“Reciprocal experience of connection I, II”),
de cada vez que plastificamos o corpo (afastando, nessa acção, o corpo do outro) ou que
deixamos as máquinas mediarem os nossos corpos (“Contactless” ou “Immersive hug”)
ou no modo como o abismo do consumo nos torna coleccionadores das peles alheias
(“Da tua pele faço a minha”), como nos troféus escondidos dos sociopatas. A exposição
assume assim um adentramento nesse caminho de aparente não retorno na perda de
relação mais profunda, demorada e única com o real.
Queremos de facto criar mais obstáculos à compreensão, ao instalar um mediador
completamente artificial entre nós e o mundo? Ou seremos capazes de reagir, num acto
revolucionário de exigir o recentramento no nosso corpo, como na proposta resistente
de “Táctil Revolution”?
No final da exposição, “The skin you left behind”, um rolo de 10 metros de látex no
mesmo tom rosado que atravessa a exposição na sua verosimilhança com alguns tons
de pele mais claros, desenrola-se perante os nossos olhos. Como uma cobra que deixou
para trás a sua pele velha, nós deixamos atrás de nós a nossa história, ao abandonar o
órgão que mais nos distingue.

6. O erro de Narciso

Como aproximar o mundo mantendo-o à distância de uma barreira inultrapassável?


Como amar e cuidar (nas suas múltiplas formas) sem celebrar os sentidos? O
conhecimento depende — afirmou-o Kant e reafirmou-o a neurociência — dos sentidos.
E depende de todos os sentidos e não apenas da visão, por mais que este seja a mais
valorizada (e intelectualizada) das nossas portas para o mundo. O tacto (palavra que
usamos também para representar a capacidade de descodificação da medida certa —
ter tacto para alguma coisa é ter capacidade de análise, de avaliação, mas também de
reacção adequada) é o que mais convoca o corpo, em toda a sua extensão.
O corpo fragmentado é sobretudo o reflexo do domínio do olhar. O olhar vive do
instante isolado. Mas o corpo pode sentir tudo ao mesmo tempo. O olhar opera por
síncopes, focando-se em pormenores isolados de cada vez. Ora o corpo fragmentado é
destituído de ser, objectificado (abjectificado) e tornado assunto de percepção exterior,
de análise fria, racional, distante. Será esse o mundo em que queremos viver e em que
nos amputamos, voluntariamente, do nosso maior sentido?
Ao contrário do que se possa pensar, à flor da pele nada tem, afinal, de superficial. E
celebrar a relação com a pele, recolocando-a no centro do debate é chamar a atenção
para a urgência de reabilitar Eros, de nos salvar, nesse passo, da depressão do
centramento em cada um de nós, na agónica e suicidária, mas tentadora, solidão dos
que, desprovidos de mundo, rejeitam a experiência do outro (Han, 2012). É urgente
recordar que Narciso não morreu de pasmo, apaixonado por si mesmo, mas de solidão.
Narciso deixou-se cair nas águas ao perceber que o que via na sua superfície mais não
era do que o seu próprio reflexo.
Desenganem-se os que pensam que o problema que se avoluma no horizonte virá das
máquinas, ameaçando a nossa humanidade. Porque, como sempre, ele virá de nós. Do
nosso bizarro sonho de nada sentir. Da vontade seca, inútil e estéril da racionalidade
absoluta. Do medo do outro que nos conduzirá, se nada arriscarmos, à nossa mais
irredutível e trágica solidão, deixando, atrás de si, a pele perfeita e vazia que nunca
tocou nem se deixou tocar.

Roma-Milão, 15 de Junho de 2019.

Referências
Damásio, António. 2012. Self comes to Mind. Constructing the Conscious Brain. London: Vintage Books.
Damásio, António. 2017. A Estranha Ordem das Coisas. A Vida, os Sentimentos e as Culturas Humanas.
Lisboa: Temas e Debates; Han, Byung-Chul. 2012. A agonia de Eros. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa:
Relógio d’Água; Han, Byung-Chul. 2013. No Enxame. Reflexões sobre o Digital. Trad. Miguel Serras Pereira.
Lisboa: Relógio d’Água; Han, Byung-Chul. 2015. A Salvação do Belo. Trad. Miguel Serras Pereira. Lisboa:
Relógio d’Água; Hooper-Greenhill, Eilean, 2004. “Changing Values in the Art Museum. Rethinking
Communication and Learning”. In Museum Studies. Na Anthology of Contexts. Ed. Bettina Messias
Carbonell. Malden, Oxford and Victoria: Blackwell Publishing. P. 556-575; Jablonsni, Nina G. 2006. Skin: A
Natural History. Berkeluy, Los Angeles, London: University of California Press.

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