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Aula 12 - Convecção Interna Forçada
Aula 12 - Convecção Interna Forçada
CONVECÇÃO FORÇADA
ESCOAMENTO INTERNO
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
Um dos processos de transferência de calor por convecção mais importante, de um ponto de vista industrial, é aquele de
aquecer ou resfriar um fluido que está escoando dentro de um conduto fechado.
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CONSIDERAÇÕES FLUIDODINÂMICAS
Escoamento Dinamicamente
Desenvolvido: a partir do local
onde ocorre a fusão da
camada-limite no eixo central
do tubo (𝑥𝑐𝑑,𝑣 ). A velocidade u
não varia mais com x, apenas
com r.
𝜌𝑣𝑚 𝐷
𝒙𝒄𝒅,𝒗 → Comprimento de entrada dinâmico para a velocidade ∗ 𝑅𝑒 =
𝜇
𝒙𝒄𝒅,𝒗 A velocidade média é normalmente
Escoamento Laminar (Re < 2300): ≈ 𝟎, 𝟓𝟓𝑹𝒆 calculada na região plenamente desenvolvida
𝑫
𝒙𝒄𝒅,𝒗 2 𝑟
Escoamento Turbulento (Re ≥ 2300): > 𝟏𝟎 𝑣𝑚 = 2 න 𝑢 𝑟 ∙ 𝑟𝑑𝑟
𝑫 𝑟0 𝑟0
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CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS
Escoamento Termicamente
Desenvolvido: a partir do
local onde ocorre a fusão da
camada-limite no eixo central
do tubo (𝑥𝑐𝑑,𝑡 ).
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CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS
𝑞ሶ = 𝑚𝐶
ሶ 𝑃 𝑇𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑒𝑛𝑡
𝑚𝐶
ሶ 𝑃 𝑇𝑚 = න 𝜌𝑢 𝑟 𝐶𝑃 𝑇 𝑟 𝑑𝐴
𝐴
𝒓𝟎
𝟐
Para 𝐶𝑃 e 𝜌 constantes: 𝑻𝒎 = 𝟐 න 𝒖 𝒓 𝑻 𝒓 𝒓𝒅𝒓
𝒗𝒎 𝒓𝟎 𝟎
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CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS
ሶ 𝑷 𝑻𝒎,𝒔𝒂𝒊 − 𝑻𝒎,𝒆𝒏𝒕
𝒉𝑨 𝑻𝑺 − 𝑻𝒎 = 𝒎𝑪
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CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS
CONDIÇÕES NA SUPERFÍCIE DO TUBO
CASO B: TEMPERATURA CONSTANTE AO LONGO DE X 𝑻𝑺 = 𝒄𝒕𝒆
𝒒ሶ = 𝒉𝑨∆𝑻𝑴𝑳 = 𝒎𝑪
ሶ 𝑷 𝑻𝒎,𝒔𝒂𝒊 − 𝑻𝒎,𝒆𝒏𝒕
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EXEMPLO 1
Vapor d’água condensando sobre a superfície externa de um tubo circular de parede fina, com diâmetro D = 50 mm e
comprimento L = 6 m, mantém uma temperatura na superfície externa uniforme de 100°C. Água escoa através do tubo a
uma vazão de 0,25 kg/s, e suas temperaturas na entrada e na saída do tubo são 𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 = 15°𝐶 e 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 = 57°𝐶. Qual é o
coeficiente convectivo médio associado ao escoamento da água? Avalie o Cp da água em sua temperatura média.
𝒒ሶ = 𝒎𝑪
ሶ 𝑷 𝑻𝒎,𝒔𝒂𝒊 − 𝑻𝒎,𝒆𝒏𝒕
𝐷 = 50 𝑚𝑚 𝐿 =6𝑚
Temperatura na superfície
externa uniforme:
𝒒ሶ = 𝒉𝑨∆𝑻𝑴𝑳
𝑚ሶ = 0,25 𝑘𝑔/𝑠 𝑇𝑆 = 100°𝐶 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 = 57 °𝐶
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𝑚𝐶
ሶ 𝑃 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 = ℎ𝐴∆𝑇𝑀𝐿
𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 + 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 15 + 57
*Avalie o Cp da água em sua temperatura média: 𝑇ത𝑚 = = = 36°𝐶 ≅ 310 𝐾
2 2
𝐽
𝐶𝑃 = 4178
𝑘𝑔. 𝐾
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𝑚𝐶
ሶ 𝑃 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 = ℎ𝐴∆𝑇𝑀𝐿
∆𝑇𝑀𝐿 = 61,6°𝐶
𝑚𝐶
ሶ 𝑃 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 − 𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 0,25 ∙ 4178 57 − 15 𝑾
ℎ= ℎ= = 𝟕𝟓𝟓 𝟐
𝜋𝐷𝐿∆𝑇𝑀𝐿 𝜋 ∙ 0,05 ∙ 6 ∙ 61,6 𝒎 .𝑲
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
A) FLUXO TÉRMICO NA
B) TEMPERATURA NA
SUPERFÍCIE UNIFORME
SUPERFÍCIE UNIFORME
𝒉𝑫
𝑵𝒖 = = 𝟒, 𝟑𝟔 (𝒒′′ = 𝒄𝒕𝒆) 𝒉𝑫
𝒌 𝑵𝒖 = = 𝟑, 𝟔𝟔 (𝑻𝑺 = 𝒄𝒕𝒆)
𝒌
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
A) CORRELAÇÃO DE HAUSEN:
𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 + 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖
*Todas as propriedades devem ser avaliadas no valor médio da temperatura média: 𝑇ത𝑚 =
2
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
2. CONDIÇÕES DE ENTRADA
B) CORRELAÇÃO DE SIEDER-TATE:
*Todas as propriedades, excedo 𝜇𝑆 (avaliada a TS) devem ser avaliadas no valor médio da temperatura média:
𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 + 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖
𝑇ത𝑚 =
2
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
𝒉𝑫𝑯
𝑵𝒖 =
𝒌
4𝐴𝑡𝑟
𝐷𝐻 =
𝑃
∗ 𝑘 avaliado a 𝑇ത𝑚
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
A) CORRELAÇÃO DE DITTUS-BOELTER:
𝑅𝑒 ≥ 10.000
𝐿
𝑵𝒖 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟑𝑹𝒆𝟒/𝟓 𝑷𝒓𝒏 ≥ 10
𝐷
𝑛 = 0,4 (𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
𝑛 = 0,3 (𝑟𝑒𝑠𝑓𝑟𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜)
Pode ser aplicada tanto para fluxo constante ou temperatura superficial constante.
Propriedades avaliadas a 𝑇ത𝑚
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
B) CORRELAÇÃO DE SIEDER-TATE:
Pode ser aplicada tanto para fluxo constante ou temperatura superficial constante
Propriedades avaliadas a 𝑇ത𝑚
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
Ambas podem ser aplicadas para escoamento plenamente desenvolvido, com fluxo ou temperatura da superfície constante.
Propriedades devem ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 .
𝑓 = 0,790 ln 𝑅𝑒 − 1,64 −2
(Tubos lisos)
*FATOR DE ATRITO:
Diagrama de Moody (Tubos rugosos)
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DIAGRAMA DE MOODY PARA CÁLCULO DE FATOR DE ATRITO
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
Propriedades devem ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 . Propriedades devem ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 .
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
Para escoamento turbulento plenamente desenvolvido em tubos de seção não circular, utiliza-se as correlações anteriores
para seção circular substituindo o diâmetro D pelo diâmetro hidráulico da tubulação (DH)
𝐴𝑡𝑟 = 𝑙² 𝟒𝒍 ²
l 𝑫𝑯 = =𝒍
𝟒𝒍
𝑃 = 4𝑙
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
𝒉𝒊 𝑫 𝑯 𝒉𝒆 𝑫 𝑯
𝑵𝒖𝒊 = 𝑵𝒖𝒆 =
𝒌 𝒌
𝝅 𝑫𝟐𝒆 − 𝑫𝟐𝒊
𝟒𝑨𝒕𝒓 𝟒 𝟒
𝑫𝑯 = = = 𝑫𝒆 − 𝑫𝒊
𝑷 𝝅𝑫𝒆 + 𝝅𝑫𝒊
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
1. CONDIÇÕES NA SUPERFÍCIE:
Propriedades devem
ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 .
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
1. CONDIÇÕES NA SUPERFÍCIE:
Propriedades devem
ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 .
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CONVECÇÃO INTERNA FORÇADA
𝑅𝑒 ≥ 10.000
𝑵𝒖 = 𝟎, 𝟎𝟐𝟑𝑹𝒆𝟒/𝟓 𝑷𝒓𝒏 𝐿
≥ 10
𝐷
𝑛 = 0,4 (𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) ∗ 𝑫𝑯 = 𝑫𝒆 − 𝑫𝒊
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EXEMPLO 2
Considere uma região anular entre dois tubos concêntricos na qual os diâmetros interno e externo são de 25 mm e 50 mm.
Água entra na região anular a 0,03 kg/s e com uma temperatura média de 25 °C.
a) Se a parede do tubo interno for aquecida eletricamente a uma taxa (por unidade de comprimento) de 3000 W/m,
enquanto a parede do tubo externo é termicamente isolada (taxa nula), qual deve ser o comprimento dos tubos para que
a água atinja uma temperatura média de 85 °C na saída?
b) Qual é a temperatura na superfície do tubo interno na saída, onde condições plenamente desenvolvidas podem ser
consideradas?
𝑇𝑚 = 25°𝐶
𝑚ሶ = 0,03 𝑘𝑔/𝑠
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Cálculo do comprimento L do tubo:
𝑇𝑚,𝑒𝑛𝑡 + 𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 25 + 85
𝒒ሶ = 𝒎𝑪
ሶ 𝑷 𝑻𝒎,𝒔𝒂𝒊 − 𝑻𝒎,𝒆𝒏𝒕 𝑇ത𝑚 = = = 55°𝐶 ≅ 328 𝐾
2 2
𝑱
𝑪𝑷 = 𝟒𝟏𝟖𝟑
𝒎𝒐𝒍. 𝑲
𝐷𝑒 = 0,050𝑚
𝑇𝑚 = 25°𝐶
𝑞ሶ ′ = 3000 𝑊/𝑚
𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 = 85°𝐶
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Cálculo da temperatura na superfície do tubo interno na saída:
𝒒"𝒊 = 𝒉𝒊 𝑻𝑺,𝒊 − 𝑻𝒎
𝑇𝑚 = 25°𝐶
0,03 0,05 − 0,025
𝑅𝑒 = = 1002,4 (𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟)
𝑞ሶ ′ = 3000 𝑊/𝑚 1,47 ∙ 10−3 ∙ 509 ∙ 10−6
𝑇𝑚,𝑠𝑎𝑖 = 85°𝐶
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B) UMA SUPERFÍCIE ADIABÁTICA E A OUTRA COM FLUXO TÉRMICO UNIFORME
𝐷𝑖 0,025
= = 0,5 𝑁𝑢𝑖 = 6,2475
𝐷𝑒 0,05
ℎ𝑖 0,025
6,2475 =
648 ∙ 10−3
𝑾
Propriedades devem ser avaliadas a 𝑇ത𝑚 . 𝒉𝒊 = 𝟏𝟔𝟗, 𝟒 2
𝒎 .𝑲
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Cálculo da temperatura na superfície do tubo interno na saída:
𝑞ሶ 3000 ∙ 𝐿 3000
𝑞"𝑖 = = = = 38197,2 𝑊/𝑚²
𝐴 𝜋𝐷𝑖 𝐿 𝜋0,025
𝑻𝑺,𝒊 𝑳 = 𝟑𝟏𝟎, 𝟓 °𝑪
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