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Cap 5 Estudos de Penetr Harm
Cap 5 Estudos de Penetr Harm
CAPITULO 5
f= frequência [Hz}
µ = µO . µR [H/m]; µO = 4π .10−7 [H/m]
µR = permeabilidade relativa
( mr ) 2 ( mr ) 6 ( mr )10
bei ( mr ) = − 2 2 2 + 2 2 2 2 2 −.... (3)
22 2 .4 ..6 2 .4 .6 .8 .10
Para f/Ro>1350:
Rca 1
= 0,25 + 0,0225 f / Ro + 2,0846 /( )
Ro f / Ro
• Em cabos:
Rh = R1( 0,187 + 0,532 h )
5.1.4) TRANSFORMADORES
____________________________________________
Figura 11: Modelo para transformadores sugerido pela CEGB
Valores típicos para Rs e Rp, são 0,04 e 60 para transformadores de 30 MVA e 0,01 e
20 para transformadores de 100 MVA.
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____________________________________________
Figura 12: Modelo alternativo para transformadores
X2
L= X 2 ( Xd "+ Xq ") 2
2π 60 Onde:
Sendo Xd” e Xq”: reatâncias subtransitórias de eixo direto e em quadratura,
respectivamente.
Xd " 1 ( Xd "+ X 2 )
L= ; L=
2π 60 2 2π 60
Sendo:
11
V2 V2 L
R= ; L= e R1 =
P (1 − K ) 1,2. K . K1. P.ω K2
Onde:
P= demanda total [W]
R1= resistência que representa o amortecimento do motor.
K= fração da demanda total, correspondente aos motores. Para cargas industriais,
adotar K=0,80. Para cargas comerciais e domésticas, K= 0,15.
K1: situa-se entre 4 e 7.
K2= 0,2
Método 1:
Este método só pode ser adotado se a barra já dispuser de tensões
harmônicas nas frequências em que se deseja medir as impedâncias. Neste sentido, a
figura 18 mostra a barra B, onde uma tensão harmônica Vsn já está presente. Para as
medições, será requerida uma impedância auxiliar “Zaux”, que tanto poderá ser um
resistor, um reator ou um capacitor, desde que seu valor (R, L ou C) seja conhecido.
b) A seguir, com a chave S2 fechada, permite-se que uma corrente In= In< ϕin , que
fluirá através da impedância auxiliar “Zaux”, seja também medida.
A figura 20 ilustra esta situação. Novamente, a referência desta medição será a tensão
fundamental presente nesta medição, V1, e que será diferente daquela tensão
fundamental presente na medição “a”, uma vez que, agora, o circuito possui carga e
da primeira vez, não. A figura 20 mostra o diagrama fasorial resultante das duas
etapas de medição do método I.
V sn
= ( Zn + Zaux ). I n
Onde:
.
.
V sn =Vsn ∠n.θ 1 − θsn + ϕin = Vsn ∠α
*
In = I N ∠00
.
Z n = Rn + jX n
Rn = In
e Xn = In
Desvantagem deste método: somente as impedâncias harmônicas que possuem as
mesmas frequências das distorções presentes na tensão “Vsn” é que podem ser
obtidas.
Método 2:
Este método assume que, antes das medições, a tensão na barra é puramente
senoidal (o que nem sempre é verdade). Assim, conectando-se uma fonte de corrente
harmônica nesta barra, haverá injeção de corrente (In), a qual produzirá uma
correspondente tensão harmônica (Vn). Isso implica que a impedância harmônica será
calculada pela relação entre a tensão harmonica e a corrente harmônica:
*
* *
Vn Vn
Zn = Zn = *
= ∠ϕin − ϕvn
In
In
O circuito equivalente dessa situação está na figura 21 e o correspondente
diagrama vetoral na figura 22.
Método 3:
Este método supre as deficiências dos métodos 1 e 2.
Para fornecer os dados necessários a este método, a primeira etapa do método
I deve ser realizada:
a) Como no método I, com as chaves S1 e S2 abertas (figura 1.38) medem-se as
tensões harmônicas Vsn=Vs ∠θsn . Novamente, a referência desta medição é a tensão
fundamental correspondente, Vo1, na qual o equipamento medidor estará
referenciado.
Para fins de comparação, a tabela abaixo mostra os resultados teóricos, que foram
possíveis de serem obtidos porque esta parte experimental foi realizada em
laboratório, em um modelo reduzido de linha de transmissão, cujos parâmetros já
eram conhecidos:
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DESENVOLVIMENTO DO EXPERIMENTO:
• Método I:
As tensões harmônicas Vn obtidas com as chaves S1 e S2 abertas foram:
Tabela MIa
Método I( Rn = sn e Xn = ) serão:
In In
Tabela MIc
n Método I
Rn [OHMS] Xn [OHMS] Zn [OHMS] ϕn [graus]
5 0,75 16,66 16,88 87,48
7 0,6 23,2 23,21 88,52
18
• Método II:
Este método, conforme já mencionado, assume que não há nenhuma distorção
harmônica de tensão prévia no barramento a ser medido. Por outro lado, o método
requer a injeção de corrente harmônica na barra em questão. Assim, na figura 21, com
a chave S1 fechada e S2 aberta as tensões e correntes medidas na barra serão:
Tabela MIIa
*
* *
Vn Vn
Com estes dados nas equações Zn = Zn = *
= ∠ϕin − ϕvn tem-se os seguintes
In
In
resultados:
Tabela MIIb
• Método III:
Conforme já mencionado antes, este método usa parte daquilo que foi adotado nos
dois métodos anteriores. Assim, a primeira etapa, que consiste de medir as tensões
harmônicas na barra, estando esta a vazio, já foi realizada no Método I e está na
Tabela MIa. Em seguida, deve-se injetar as correntes harmônicas na barra, conforme
já realizado no Método II, cujos resultados estão na Tabela MIIa.
Os resultados obtidos para as impedâncias harmônicas, obtidos com as equações
V .cos β2 − Vsn .cos β1 Vn .sen β2 − Vsn .sen β1
Rn = n e Xn = foram:
In In
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Tabela MIII
Este tipo de estudo destina-se à obtenção das tensões nas barras e correntes nos
ramos, para todas as ordens harmônicas. Considerando-se que em geral, os sistemas
elétricos são balanceados, os estudos podem ser feitos apenas para uma fase, como
nos estudos de fluxo de carga e curtos circuitos trifásicos.
Para que haja uma maior precisão nos cálculos, os seguintes cuidados devem
ser tomados por ocasião desses estudos:
5) Para cada barra onde houver uma fonte harmônica, as correntes harmônicas
injetadas por estas, devem ser conhecidas. Montar o correspondente vetor das
correntes harmônicas [Ibus].
a) EXEMPLO ILUSTRATIVO:
Considere um sistema elétrico de 3 barras, que possua uma carga não-linear
na barra 3, que injeta a corrente de 0,5 pu, na ordem harmônica “h”. Esta corrente foi
obtida através de medição na alimentação desta carga harmônica.
Calcular para esta ordem harmônica “h”, as tensões nas 3 barras e as
correntes nos ramos 1-2, 1-3 e 2-3.
Solução:
O objetivo deste exemplo é mostrar a sequência de procedimentos, não
havendo preocupação com respeito a detalhar os modelos dos equipamentos e linhas.
Assim, para uma certa ordem harmônica, o diagrama de impedância (passo 3) será:
1 1 1 −1
y22 = + + = − j33,33 y12 = y21 = = j10
j0,075 j0,1 j0,1 j0,1
1 1 −1
y33 = + = − j20,0 y23 = y32 = = j10
j0,1 j0,1 j0,1
21
⎡0 ⎤
⎢ ⎥
Passo 5: Montagem do vetor [Ibus] = ⎢ 0 ⎥
⎢⎣ 0,5⎥⎦
Passo 6:
• Cálculo das tensões harmônicas nas barras: [Vbus] h =[Zbus] h .[Ibus] h
Passo 7: Caso se desejasse calcular o fluxo harmônico para outra ordem harmônica,
deveríamos retornar ao passo 3 e adequar o diagrama de impedâncias para esta
harmônica.
22
Tabela 9 – Resultados dos fluxos de correntes harmônicas para o sistema industrial da fig 1.47
últimas duas colunas desta tabela indicam os limites toleráveis para as distorções
harmônicas individual e total (THD). Observa-se também que, as tensões harmônicas
decrescem quando o nível de curto-circuito do sistema aumenta.
Os resultados mostram que as tensões harmônicas, na barra de 115 kV, estão dentro
dos limites aceitáveis. Entretanto, caso houvesse outros consumidores na barra de 15
kV, esses resultados poderiam ser piorados, pois o nível de curto-circuito poderia
abaixar muito. Se isso ocorresse, este consumidor, que está produzindo correntes
harmônicas superiores aos limites tolerados deveria filtrar essas correntes, de tal forma
que as mesmas ficassem dentro dos limites indicados pela tabela 8. Finalmente, no
barramento de 13,8 kV, as distorções de tensão estão acima dos limites recomendados.
Uma possível solução (embora a empresa concessionária não exigisse isso, para o
presente caso), seria a instalação de filtros sintonizados. Esta providência iria evitar que
outras cargas da indústria, sejam alimentadas e sofram as consequências dessa onda de
tensão.