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Pós laboral – AP Nome: Benigna Alfeu Chichango

RESUMO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dos santos, Theotonio. A teoria da dependência: balanço e perspectivas. Rio de Janeiro:
civilização brasileira. 2000

APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Theotonio dos santos, nascido em 27 de Julho 1936 em brasil, e falecido em 27 de
Março de 2018, no rio de Janeiro. foi um economista, sociólogo e activista político
brasileiro, Ele foi um dos principais teóricos da teoria da dependência, que defende que
os países subdesenvolvidos dependem dos países desenvolvidos para o seu crescimento
e desenvolvimento económico.

PRESPECTIVA TÉORICA DA OBRA


Theotonio dos Santos traz uma perspectiva crítica em relação à teoria da dependência e
às políticas económicas adoptadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Faz
uma apresentação analítica detalhada das origens e das críticas à teoria da dependência e
a importância da questão social e da inclusão social durante o governo de Fernando
Henrique Cardoso.

BREVE SÍNTESE DA OBRA


Neste livro, A teoria da dependência: balanço e perspectivas, Theotonio procura
abordar a teoria do desenvolvimento que buscou localizar os obstáculos e implantação
da modernidade. Definir os instrumentos de intervenção capazes de alcançar os
resultados desejados no sentido de aproximar cada sociedade existente desta sociedade
ideal, destaca que, por mais que essas construções teóricas pretendessem ser universais,
elas foram elaboradas a partir de uma perspectiva ocidental e, portanto, não levavam em
conta as particularidades culturais e históricas de outras sociedades. também menciona
que, na década de 1950, a teoria do desenvolvimento alcançou seu momento mais
radical e divulgado através da obra de Rostov, que definiu todas as sociedades pré-
capitalistas como tradicionais. A questão do desenvolvimento passou a ser assim um
modelo ideal de acções económicas, sociais e políticas interligadas que ocorreriam em
determinados países, sempre que se dessem as condições ideais à sua decolagem. Esses
estudiosos desenharam um modelo ideal de sociedade moderna, que se baseava em
valores ocidentais como a democracia, a liberdade individual e o livre mercado. Eles
também estabeleceram técnicas de verificação empírica para detectar o grau de
modernização alcançado pelas sociedades concretas, o que permitia avaliar o sucesso ou
fracasso das políticas de desenvolvimento.
No segundo capitulo, Theotonio aborda, a teoria da dependência: um balanço, apresenta
uma visão geral da evolução dessa teoria e do amplo debate que ela suscitou. Continua
dizendo que a teoria da dependência surgiu na década de 1960 como uma crítica às
teorias de desenvolvimento que pressupunham que o desenvolvimento era um processo
linear e que todas as sociedades deveriam seguir o mesmo caminho para alcançar a
modernidade. A teoria da dependência argumentava que as relações entre países
desenvolvidos e subdesenvolvidos eram desiguais e que os países subdesenvolvidos
estavam em uma posição de dependência em relação aos países desenvolvidos. Essa
dependência se manifestava em diferentes áreas, como comércio, finanças, tecnologia e
cultura. O autor destaca que a teoria da dependência foi influenciada por diferentes
correntes de pensamento, como o marxismo, a teoria da modernização e a teoria da
economia política internacional, a teoria da dependência gerou um amplo debate entre
os estudiosos, com críticas e defesas de diferentes posições.

REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE OBRA E IMPLICAÇÕES


O livro discute o surgimento da Teoria da Dependência na segunda metade de 60 que
pretendia compreender as limitações do desenvolvimento num período histórico em que
a economia global era dominada por grupos económicos poderosos e forças
imperialistas, ainda que alguns deles entrassem entrou em crise e abriu oportunidades
para a descolonização. Argumenta que o desenvolvimento e o subdesenvolvimento
foram os resultados históricos do desenvolvimento do capitalismo como um sistema
global que produziu ambos os desenvolvimentos.

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