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Escolas | João de Araújo Correia

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

GRUPO DE RECRUTAMENTO: 400

Ano Letivo de 2019/2020

Planificação Anual de História A

Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades


11º Ano de Escolaridade

Carga Horária: 6 tempos semanais de 45 minutos

AULAS PREVISTAS
1º Período 2º Período 3º Período Total
Tempos letivos 80 68 46 194
Avaliação 10 9 9 28
Atividades de Recuperação 3 3 2 8
Atividades de Enriquecimento
2 - 4 6
Curricular
Desenvolvimento Programático 65 56 31 152

1
Módulo 4. A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII - SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS
COLONIAIS.
Unidades Conteúdos Tempos
1. A população europeia nos séculos XVII e 1.1. Economia e população 1
XVIII: crises e crescimento. 1.2. Evolução demográfica
1.2.1. O modelo demográfico antigo: características
1.2.2. O século XVII – Balanço demográfico 2
1.2.3. O século XVIII
2. A Europa dos estados absolutos e a Europa 2.1. Estratificação social e poder político nas
dos parlamentos. sociedades do Antigo Regime:
2.1.1. Uma sociedade de ordens assente no privilégio
- O clero ou primeiro estado
– A nobreza ou segundo estado
3
– O Terceiro Estado
– A diversidade de comportamentos e valores
- A mobilidade social
2.1.2. O absolutismo régio
- Os fundamentos do poder real
– O exercício da autoridade. O rei, garante da ordem 3
social estabelecida
– A encenação do poder: a corte régia
2.1.3. Sociedade e poder em Portugal
- A preponderância da nobreza fundiária e
mercantilizada
– A criação do aparelho burocrático do Estado 5
absoluto
– O absolutismo joanino

2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade e poder


político
2.2.1. A afirmação política da burguesia nas
Províncias Unidas
– A burguesia nas estruturas do poder
– A jurisprudência ao serviço dos interesses 2
económicos:
Grotius e a legitimação do domínio dos mares

2.2.2. A recusa do Absolutismo na sociedade inglesa


– A primeira revolução e a instauração da república
– A restauração da monarquia. A Revolução Gloriosa 2
– Locke e a justificação do parlamentarismo

2
Unidades Conteúdos Tempos
3. O triunfo dos estados e dinâmicas 3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do
económicas nos séculos XVII E XVIII. comércio.
3.1.1. O tempo do grande comércio oceânico
1

3.1.2. Reforço das economias nacionais: o Mercantilismo


– O Mercantilismo em França
– O sistema mercantil em Inglaterra
3

3.1.3. O equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais 2


3.2. A hegemonia económica britânica
3.2.1. Condições do sucesso inglês
– Os progressos agrícolas
– O crescimento demográfico e a urbanização
– A criação de um mercado nacional 3
– O alargamento do mercado externo
– O sistema financeiro
3.2.2. O arranque Industrial
– A indústria têxtil
– A metalurgia 3
– A força do vapor
– Um tempo de mudança
3.3. Portugal -- dificuldades e crescimento económico
3.3.1. Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação
do ouro brasileiro pelo mercado britânico
– O surto manufatureiro
3
– A inversão da conjuntura e a descoberta do ouro brasileiro
– A apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico

3.3.2. A política económica e social pombalina


– A prosperidade comercial de finais do século XVIII 3
4. Construção da modernidade 4.1. O método experimental e o progresso do conhecimento do
europeia. Homem e da Natureza.
4.1.1. A revolução científica
4.1.2. O conhecimento do Homem
4.1.3. Os segredos do Universo 1
4.1.4. O mundo da ciência

4.2. A filosofia das Luzes

4.2.1. A apologia da razão e do progresso


4.2.2. O direito natural e o valor do indivíduo
4.2.3. A defesa do contrato social e da separação dos poderes 3
4.2.4. Humanitarismo e tolerância
4.2.5. A difusão do pensamento das Luzes
4.3. Portugal – o projeto pombalino de inspiração iluminista

4.3.1. A reforma pombalina das instituições e o reforço 2


da autoridade do Estado
– A reforma das instituições
– A submissão das forças sociais
4.3.2. O reordenamento urbano
4.3.3. A reforma do ensino
A modernização do Estado e das instituições.
A ordenação do espaço urbano: a reconstrução de Lisboa.

3
A reforma do ensino.
Pontos de aprofundamento 2.1., 3. e 4.2

4
Módulo 4
A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII - SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS.

Aprendizagens Relevantes:

- Reconhecer nas crises demográficas um fator de agravamento das condições do mundo rural e de
perturbação da tendência de crescimento da economia europeia;

- Compreender os fundamentos da organização político-social do Antigo Regime e as expressões que a


mesma assumiu;

- Compreender a importância da afirmação de parlamentos numa Europa de Estados absolutos;

- Compreender que o equilíbrio político dos Estados no sistema internacional dos séculos XVII e XVIII se
articula com o domínio de espaços coloniais;

- Reconhecer, nas práticas mercantilistas, modos de afirmação das economias nacionais;

- Identificar o poder social da burguesia nos finais do século XVIII como resultado dos dinamismos
mercantis e da aliança com a realeza na luta pelo fortalecimento do poder real;

- Relacionar a formação de um mercado nacional e o arranque industrial ocorridos em Inglaterra com a


transformação irreversível das estruturas económicas;

- Compreender a influência das relações internacionais nas políticas económicas portuguesas e na definição
do papel de Portugal no espaço europeu e atlântico;

- Valorizar o contributo dos progressos do conhecimento e da afirmação da filosofia das Luzes para a
construção da modernidade europeia.

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Módulo 5. O liberalismo - ideologia e revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX.
Unidades Conteúdos Tempos
1. A revolução americana: uma revolução 1.1. Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais
fundadora. Iluministas.
1.1.1. Antecedentes: um conflito económico entre a metrópole
e as suas colónias 1

1.1.2. A reação das colónias: da contestação aos impostos à


declaração de independência 1

1.1.3. Da Guerra da Independência à criação da república


federal dos Estados Unidos da América – Uma república 1
federal
2. A revolução francesa - paradigma 2.1. A França nas vésperas da Revolução:
das revoluções liberais e burguesas. 2.1.1 Uma sociedade desigual
1
2.1.2 A conjuntura económico-financeira
1
2.1.3 A inoperância do poder político e o agravamento das
tensões sociais 1
2.2 Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa
2.2.1 A Nação soberana 2
– A desagregação da ordem social de Antigo Regime
– A monarquia constitucional
– O fim da monarquia constitucional
2.2.2 A obra da Convenção (1792-1795) 2
– Girondinos e montanheses
– A pressão dos sans-culottes
– O governo revolucionário e o Terror
– O fim do governo revolucionário e da república jacobina
2.2.3 O triunfo da revolução burguesa 2
– O Diretório e o regresso à paz civil (1795-1799)
– Do Consulado ao Império
– a nova ordem institucional e jurídica (1799-1804)
3. A geografia dos movimentos 3.1. A Europa e a Revolução Francesa 2
revolucionários na primeira metade do 3.2. As “revoluções em cadeia” da era pós-napoleónica
século XIX. As vagas revolucionárias
liberais e nacionais na Europa e na 1
América.

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Unidades Conteúdos Tempos
4. A implantação do Liberalismo em 4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820).
Portugal. 4.1.1. As invasões francesas e a dominação inglesa em Portugal
– Efeitos das invasões napoleónicas
– Corte ausente, ingleses presentes 2
– A rebelião em marcha
4.2. A Revolução de 1820 e as dificuldades de implantação
da ordem liberal (1820-1834)
4.2.1. O vintismo
– O triunfo da revolução vintista
– A Constituição de 1822 2
– Precariedade da legislação vintista de carácter
socioeconómico
4.2.2. A desagregação do Império Atlântico
– A caminho da separação 1
– A atuação das Cortes Constituintes
4.2.3. A resistência ao Liberalismo
– A conjuntura externa desfavorável e a oposição absolutista
– A Carta Constitucional de 1826 e a tentativa de 2
apaziguamento político e social
– A guerra civil
4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico
(1832/34-1851)
4.3.1. A ação reformadora da regência de D. Pedro
– A importância da legislação de Mouzinho da Silveira 2
– Outras reformas
4.3.2. Os projetos setembrista e cabralista
– A revolução de setembro de 1836
– A atuação do governo setembrista 2
– O cabralismo e o regresso à Carta Constitucional
5. O legado do liberalismo na primeira 5.1. O Estado como garante da ordem liberal
metade do século XIX. 5.1.1 O Liberalismo, uma ideologia centrada na defesa dos
direitos dos indivíduos
– Os direitos naturais ou direitos do Homem 1
– Os direitos do cidadão; o cidadão ator político
5.1.2 O liberalismo político; a secularização das instituições
– O constitucionalismo
– A separação dos poderes 1
– A representação da Nação
– A secularização das instituições
5.1.3 O liberalismo económico; o direito à propriedade e à livre
iniciativa 1
5.1.4 Os limites da universalidade dos direitos humanos; a
problemática da abolição da escravatura
– Na França e nos Estados Unidos da América 1
– A abolição da escravatura em Portugal
5.2 O Romantismo, expressão da ideologia liberal

5.2.1 Sob o signo do sentimento e da liberdade; revalorização 1


das raízes históricas das nacionalidades
– O culto do eu
– A exaltação da liberdade
– A revalorização das raízes históricas das nacionalidades
5.2.2 Uma revolução artística
– A literatura

7
– As artes plásticas e a arquitetura
5.2.3 O Romantismo em Portugal
– Na literatura
– Na arquitetura, na escultura e na pintura
Pontos de aprofundamento 4. e 5.1

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Módulo 5
O liberalismo - ideologia e revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX.

Aprendizagens Relevantes:

- Identificar revolução como momento de rutura e de mudança irreversível de estruturas;

- Compreender o fenómeno revolucionário liberal como afirmação da igualdade de direitos e da supremacia


do princípio da soberania nacional sobre o da legitimidade dinástica;

- Analisar a interação dos fatores que convergiram no processo revolucionário português;

- Relacionar a desarticulação do sistema colonial luso-brasileiro e a questão financeira com a dinâmica de


transformação do regime em Portugal;

- Distinguir na persistência das estruturas arcaicas da sociedade portuguesa um fator de resistência à


implantação do liberalismo;

- Reconhecer que a ideologia liberal, resultante de uma longa maturação, se consolida no período de
estabilização posterior ao processo revolucionário;

- Identificar as alterações da mentalidade e dos comportamentos que acompanharam as revoluções liberais;

- Valorizar a consciencialização da universalidade dos direitos humanos, a exigência de participação cívica


dos cidadãos e a legitimidade dos anseios de liberdade dos indivíduos e dos povos.

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Módulo 6. a civilização industrial -- economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas.
Unidades Conteúdos Tempo
s
1. As transformações 1.1. A expansão da Revolução Industrial
económicas na Europa e no
1.1.1 A ligação ciência - técnica novos inventos e novas fontes de
mundo.
energia
– Inovações na química e na siderurgia 2
– Novas fontes de energia
– A aceleração dos transportes
1.1.2 Concentração industrial e bancária
– A concentração industrial 1
– A concentração bancária
1.1.3 A racionalização do trabalho 1
1.2. A geografia da industrialização
1.2.1 A hegemonia inglesa 1
1.2.2 A afirmação de novas potências
– A Alemanha
– A França 2
– Os Estados Unidos da América
– A emergência do Japão
1.2.3 A permanência de formas de economia tradicional 1
1.3. A agudização das diferenças
1.3.1 A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado: o 1
livre-cambismo
1.3.2 As debilidades do livre-cambismo; as crises cíclicas 1
1.3.3 O mercado internacional e a divisão internacional do trabalho 2
2. A sociedade industrial e 2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo
urbana. urbanismo; migrações internas e emigração
2.1.1 A explosão populacional
– Os motivos da explosão populacional europeia 1

2.1.2 A expansão urbana


– Os motivos
– Os problemas 1
– O novo urbanismo
2.1.3 Migrações internas e emigração
– Migrações internas
– Emigração 1
– Os motivos
– A emigração portuguesa
2.2. Unidade e diversidade da sociedade oitocentista
2.2.1 Uma sociedade de classes 1
2.2.2 A condição burguesa: heterogeneidade de situações; valores e
comportamentos
– A alta burguesia empresarial e financeira
3
– A formação da consciência de classe burguesa
– Proliferação do terciário e incremento das classes médias
– O conservadorismo das classes médias
2.2.3 A condição operária: salários e modos de vida; associativismo e
sindicalismo; as propostas socialistas de transformação
revolucionária da sociedade 5
– Condições de trabalho

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– Condições de vida
– O movimento operário: associativismo e sindicalismo
– As propostas socialistas de transformação revolucionária da
sociedade
– O socialismo utópico
– O marxismo
– As Internacionais operárias
3. Evolução democrática, 3.1. As transformações políticas
nacionalismo e imperialismo.
3.1.1 A evolução democrática do sistema representativo; os excluídos 1
da democracia representativa
– Da Monarquia à República
– O sufrágio universal
3.1.2 As aspirações de liberdade nos Estados autoritários 1
– A autocracia
– O conservadorismo
– A submissão das nacionalidades.
3.1.3 Os movimentos de unificação nacional – A unificação italiana – 1
A unificação alemã.
3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre 1
o Mundo
3.2.1 Imperialismo e colonialismo
3.2.2 Rivalidades imperialistas

Unidades Conteúdos Tempos


4. Portugal, uma sociedade capitalista 4.1 A Regeneração entre o livre-cambismo e o
dependente. protecionismo (1851-1880)
4.1.1 O desenvolvimento de infraestruturas: transportes e
meios de comunicação 1
– Os resultados
4.1.2 A dinamização da atividade produtiva
– Sob o signo do livre-cambismo
1
– A exploração capitalista dos campos
– A industrialização
4.1.3 A necessidade de capitais e os mecanismos da
1
dependência
4.2 Entre a depressão e a expansão (1880-1914)
4.2.1 A crise financeira de 1880-1890 1
4.2.2 O surto industrial de final de século 1
4.3 As transformações do regime político na viragem do
século
4.3.1 Os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da
monarquia
- A crise político-social e a emergência das ideias republicanas 2
- A questão colonial e o Ultimato britânico
- Do reforço do poder real à implantação da República
4.3.2 A Primeira República
- O sistema parlamentar 2
- A concretização do ideário republicano
5. Os caminhos da cultura. 5.1 A confiança no progresso científico
5.1.1 O avanço das ciências exatas e emergência das ciências
1
sociais
5.1.2 A progressiva generalização do ensino público 1
5.2 O interesse pela realidade social na literatura e nas

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artes
- as novas correntes estéticas na viragem do século
5.2.1 O Realismo
5.2.2 O Impressionismo
2
5.2.3 O Simbolismo
5.2.4 Uma “Arte Nova”
5.3 Portugal: o dinamismo cultural do último terço do
século
1
5.3.1 O impulso da Geração de 70
5.3.2 O primado da pintura naturalista
Pontos de aprofundamento 1.3, 2.2, 4 e 5

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Módulo 6
A civilização industrial - economia e sociedade; nacionalismos e choques imperialistas.

Aprendizagens Relevantes:

- Relacionar a dinâmica do crescimento industrial com o carácter cumulativo dos progressos técnicos e a
exigência de novas formas de organização do trabalho;

- Relacionar os desfasamentos cronológicos da industrialização com as relações de domínio ou de


dependência estabelecidas a nível mundial;

- Reconhecer as características das crises do capitalismo liberal;

- Relacionar o papel da burguesia, como nova classe dirigente, com a expansão da indústria, do comércio e
da banca;

- Identificar as oportunidades oferecidas pelo capitalismo oitocentista à formação de uma nova classe média;

- Reconhecer, nas formas que o movimento operário assumiu, a resposta à questão social do capitalismo
industrial;

- Relacionar as rivalidades e a partilha coloniais com a vontade de domínio político e com a necessidade de
mercados de bens e de capitais por parte dos Estados;

-Integrar o processo de industrialização portuguesa no contexto geral, identificando os fatores que a


limitaram; -**compreender as condições em que ocorreu o esgotamento do liberalismo monárquico e o
fortalecimento do Projeto republicano de transformação social e política; -**caracterizar o movimento de
renovação no pensamento e nas artes de finais de século;

-Valorizar a afirmação dos regimes demoliberais, não obstante a permanência de formas de discriminação.

_________________________
(Ana Paula Lages Pereira Morgado)

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