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BIBLIOTECA ERNESTO VON RUCKERT | | GUPLEMENTO DOS TOPICOS AVANCADOS R 398 aoe OT 1.04 4969 Cutter cDD FeT=SeT=CeA TOPICOS AVANCADOS _D0_P_S_S_C INQICE CAP.1 - MOMENTO ANGULAR E SUA CONSERVACAO 1. Led das areas iguais t Momento angular 3 . Energia, momento angular e tnajfetoria 4 Caso especial: o movimento dos satdkites 5. Momento angufan: um vetor? 6 7 8 . Conservagado do momento angular para corpos Antenagindo. A notagdo dos corpas rigidos. Momento angulan dos conrpos rigidos: Momento de inércia. 9 . Torque - Razdo da variag&o do momento anguédn. 10 . Momento angular orbital e Spin 41. Conservacado do momento angular em gerat, 12 . Sepanagao do movimento do centro de massa. 13 . ProbLemas. TRODUCAO:- ‘ ¥ Mania da Conceieao Ganreau REVISAO:- Prof: Welfane Cordeiro Paok: TheodoLindo Soares DESENHOS+-Vanokedo Acconsé 0bs:- Esta PubLicagdo @ pana uso interno e exclusive da EPCAR, nado sendo peamitida a reprodugao ou venda da mesma. LET DA IGUALDADE DAS AREAS: Ja estudamos varios exemplos de movimento rotativo: movdmenl to cinculan unigorme, movimento eLiptico que 04 planetas executam am ténno do sof, 0 movimento de um péndulo que se balanga em um curl $0 eliption. As frgas que atuam no objeto que se move, embora dé-| ferentes, tam uma propriedade em comum: s&o fOrgas centrais - isto %, cada uma & dinigida para um ponto gixo no espago, Em nossos exel plos @48e8 pontos sao, respectivamente, o centro do cinculo, um dod) §ac0s da elipsc, @ 0 centro da etipse. Em todos Gases casos versa camos a aplicagdo da Lei de Kepler da iguatdade das areas. Isto 2, em inteavalos de tempos iguais as arcas cobertas pelo vetonr posicad que vai do centno de forga ao objeto em movimento,sdo iguats. A §ég. 1 mostra dods exemplos do movimento de uma barra ma gnética suspensa do teto, num campo de um iman gixo. 06 detathes day disposigado sdo viston na gig. 2, Fazendo-se as devidas medidas nas fotogragias, pode-se verifican que a Led da iguatdade das aneas @ também aplicada nestes casos. E, pontanto, pergeitamente Logico supor que a Led da igual dade das ancas se apLique a todos 08 movimentos que provém de um §dnga centnal. Na verdade, podemos demonstaan que ela wm déretamen te da Led dos movimentos, de Newton. Por 1840, consideremos, primed namente, o movémento de um corpo S66 0 qual uma forga intermintent age durante curtos periodos de tempo. Podemos imaginak um cokpo a movdmento que recebeu um impulso viokento, digamos, cada segundo .To dos 08 impulsos estdo dinigidos para um centno fixo, mas podem te qualquer valor, Uma trajetoria possivel (ou provavel) do corpo s0b estas condigdes & demonstaado na fig. 3. 0 corpo se poe em movimento on "A" @ se move com uma velocidade constante até "B" em uma unidade e2= de tempo, Em "B" necebe um impulso na dinegao de "0" @ dad se movel, com uma velocidade diferente (constante) ate™"C" Em "C" necebe ou- tho impulso para "0" e, portanto, continua se movendo até "D", Vis- to que 0s impulsos dados om intervatos de tempo iguais, podemos es- cother a escata de vetocidade de modo que os vetonres AB, BC, etc., Aepresentem a velocidade do objc‘o nas unidades apropriadas, 04 ve- Zones mostrados pelas Linhas pontif€hadas sao as mudangas de veloci- dade causadas pelo impulso das forgas que atuam em B, C, ete. Porque o impulso dado ao corpo om B cata na dinegdo BO, ele deixa 0 vetor componente da velocidade AB perpendicular a BT, imutal vel. Isto @, 0 vetonr componente AP de AB antes do impulso @ 0 mesmo que o vetor Oe de BR da velocidade Be antes do impulso em C @ igual ao vetor componen| te de SD depois do impulso. As Greas vannidas pelo destocamento do vetor por unidade de| tempo, sao iguais Gs areas dos tridngulos 0AB, OBC, OCD, etc Veja- mos, primeinto, os thidngulos 0AB e OBC. E£es tim uma base comum 0B, e@ acabamos de ver que suas alturas AP e OC sao iguais; dat os dois BC depois do impulso. Assim, o veton componente tridngulos tém areas iguais. Vejamos agora 0s tridngulos OBC e OCD. Venigicamos que tem também uma base comum OC e@ que as alturas BR=SD, portanto OCD = OBC = 0AB, 0 mesmo raciocénio demonstna que todos os triangulos sucessivos tém areas iguais, Vemos, portanto, que a Led da iguatdade das areas continua demonstnrando sua veracidade. 0 ponto crucial na nosso "prova" @ baseada na natureza cen- thal dos impulsos sucessivos, todos 04 quais sao dinigidos para 0 ponto 0. Quantos impulsos sG0 dadospor segundo, ou quak é a sua du- hagdo, n@o nos interessa aqué, 04 émpulsos recebidos em B, Ce D, por exemplo, sao todos diferentes, o recebido om D & zero. E a proprie- dade central da forga intermitente que nos ganante que o veton com- ponenteda velocédade perpendicular a@ Linha, do centro, & inaltendve| Na verdade, temos f0xgas que atuam constantemente e fazem o corpo se mover atnaves de uma thajetoria curva, Mas sempre podemos aproximar @se curso (ou percurso) por um outro composto de varios Aegmentos retos pequenods e@ aplicar a nossa prova a @ste curso angu- fan Tornando 04 segmentos cada vez menores nos aproximanemos tanto RA Fig. 4 quanto desejarmos do curso real, MOMENTUM ANGULAR Podemos acedtan a Led da iguatdaderdas areas como uma exten| Ado da Let de inercia de Galileu: na auxéncia de qualquer fdrca(naol em equilibrio) a velocidade de um objeto permanece constante.Em pel Senga de uma {6rga central a velocidade mudc, mas 0 pacduto do verr desfocamento da f6r¢a central vézes a componente perpendicueanr dal velocidade, peramanece constante rv, constante, (Esta constante Zé © débro da area percorrida por unidade de tempo), A massa do corpo em movimento nao aparece em nenhuma dessas duas Leis, Usamos quantidades com v e Avy quando descaevemos o movi- mento de um corpo, Quando desejamos reLacionan o movimento a for- $44, a massa se tonna um gator importante. Introduzimos o momentum P = mo e@ descobrimos que para corpos intenagindo o momento total @ conservado enquanto que a soma das velocidades nao 0 é Da mesma forma introduzimos a quantidade L = Ap, = mAvy, @ quak damos o nome de momento angular . Veremos brevemente (na Segdo 6) que sob cin- cunstancias favoraveds o momento angular total perxmanece constante também pata o& corpos om interagdo, enquanto que a soma individual Avy, nao permanece, : Na $49, 4, notamos que o produto rv, @ igual ao produto ayy visto que qualquer um dos dois & 0 débro da area do tnidngulc OAB, Podemos também escacver o mesmo produto simpLesmente como rv sen 0. Usanemos isto para escrever L = may; © masv = may sen 6, para nossa convendéncia, Observe que a definicao de momento angular contém ve- ton %, que & medido de um determinado ponto. Assim, mesmo um corpo simples om movimento com velocidade eonstante tem, garatmente, vate| nes de momento angular diferentes, dependendo do ponto ao qual se nefere, * Algumas vezes nos negerimos ao momentum p como momento. Line| an para distingul-Lo do momento angular Continuaremos a chama-Lo SimpLesmente de momentum, 3. we ENERGIA, MOMENTO ANGULAR E TRAJETORIAS A energia total (cinética mais potencial) de um cohpo em mo vimento num campo de {orga central permanece constante durante +6-| da a trajetéria, Assim também o momento angular de um compo quanto ao centao da f6nga. Pana valores diferentes da energia e do momento} angular deviamos esperar thafeirias diferentes Considene, por exemplo, o movimento de uma partdcula alfa no campo de um nicleo de oudo. Perto do niicfeo a particula alfa s¢| move num campo de fdxga de repulsdo, (Veja PSSC, capitulo 32) A me-| dida que se aproxima do niceo do ouro sua energia cinética diminut| @ a energia potencial aumenta, At@ quando poderd a pantieula alfa se| aproximan do nieleo? A conservagdo da energia nos diz que, na me- Lhor das hipdteses, podera se aproximan ate que téda a sua energia cinética inicial (que possuia quando afastada do niickeo) sefa con - ventida em energia potencial; 1 2) tee mu” indeiag = U Aquela distancia a panticula alfa estana em repouso; nao tem portanto, momento angular, A conservagao do momento angular diz-nos que a particula alfa ndo tinha, em prineZpio, momento angular, isto @ may, = 0, Desde que r nao @ zero, entao Wr 0, ea particula alfa estava se movendo dinetamente em dinegdo ao niackeo do ounro(sig 5). Se, ao contnario, a particula alfa (comegando com a mesma velo- cidade) nao esta, iniciatmente, se movendo em ditegdo ao nacleo,en- tio tem, necessarcamente, momento angular, Se o seu objetivo esta G distancia "b", 0 momento angular da pantieular alfa em volta do nia cleo & Los mau, = mut = mv inioiak b, Vemos, imediatamente, que a particula alfa nao chegara tio pertovdo nicLeo quanto antes porque a distancia mais cunta r' have- Ad uma vekocidade Uy* tal que ma'y;' = mu (indedal) b. Consequente- mente, hd sempre enorgia cinetica, e para uma f0rga de repulsdo is- to significa que a particula alga nunca se aproxima tanto quanto de versa quando nado tem momento angular. (fig.5). Vemos que duas parti- culas alfa aproximando-se do mesmo nuckeo na mesma dinecdo, com a mesma Energia cindtica, terao tnajetorias diferentes se tiverem mo- mentos angufares diferentes, em relacgdo ao nicteo, 4. UM CASO ESPECIAL: 0 MOVIMENTO DOS SATELITES Na seg@o anterior discutimos qualitativamente a refagado en- tre energia, momento angular, e a thafetoria de um objeto em movi- mento num campo de fora central, Para os movimentos dos satelites estudaremos esta reLagdo detalLhadamente, Em nossos calculos usanemos apenas a dependéncia da {6rga de gravidade;cem o inverso do quadnado da distancia; noses conckusoes serdo validas para qualquer outna orga que obedece. al fed do inverso do quadrado e em particular para fOrgas eLetricas. Como sabemos, o& satebites da terra se movem om drbitas eli pticas tendo a terra como f6c0. Uma ellipse & definida como o ugar dos pontos P de tal forma que a soma das déstancias de P a cada um dospontos 4ix0s (conhecidos como "foe0") &@ uma constante 2a(fig. 6), Cada elipse poderd ser canacterizada por este comprimento constante| @ pela sepanacao 2c dos foc0s. Uma eLipse também pode sen descnita om ténmos do semi-cixro, maior a e do semi-cixo menor b. A relagdo entre os dods & demons tral da na $ig,6 Como estdo relacionados a e b a enengia totak E e 0 momen| to angufan 1 do satelite? Primeino acharemos uma equagdo que reLa- cionana Ee L | Decompomos a velocidade do satelite V em duas dinecdes, uma Segundo o vetonr de posigdo, e outna perpendicular a éke. vev.+u ($49.7) @ a energia cinetica poderd ser esanita como. Splat ay, ane Expressamos agora v, em téamos do momento angular L: Dai v? Sean ink € inserimos a exprecsdo pana vi na equacdo para Ep: 1 = us Ep ym, + —+5 bs es, Fae | A energia total sera, entéo: : Back Alas iy te ia cone ft ete er eee er et % onde Mem sa0 as massas da terra e do satelite, respectivamente, e =be Ga constante de gravitagdo universal. Esta expnressdo para a ener- gia @ valida para todos 04 pontos da bxbita, Nos pontos mais afasta dos e mais proximos da terra v, = 0, Denomdnaremos as distancias a Estes pontos como %,, Assim, nésses pontos, a expressao para a ener gia fica reduzida at . cg & amr No - 2 MuLtipLicando ambos 0s téxmos por “o_ , enconthamos uma quagao do 29 grau em r,, Gin fd EuaSE> 0 E conventente medin o @ngueo de rotacao em nadianos, isto é, medé | como o comprimento do areo circular 4 dividido pelo raio x (fig 13). Assim, 0 compriments do arco percornido por um ponto a uma tancia t do eixo & 6 = RR e sua velocidade & v = nw, A velocidade angular, assim como o anguto de Aotagdo,se plica ao bloco inteino. A situacis ndo serta tdo simples se, véz de um b£oco de madeira, usassemos um bLoco de geksia, varias panrtleulas no bfoco de geléia tenriam nao Sémente velocidades dés nentes mas tantém vetocidade angueanes dégerentes, porque a gelé poderia se cuntorcer e mudar sua foxma durante a rotaydo. Nao se a um corpo rigido, eee at elds - MOMENTO ANGULAR DOS CORPOS RIGIDOS; MOMENTO DE INERCIA Consideramos que um corpo rigido & composto de muitas par- tloulas de maténia que conseavam sua posigdo relativa. 0 momento ur gukarx total do corpo @ a soma do momento angular de, tédas essas pat theulas, frequentemente chamadas de massaseLementares. A ig 14,n0s mostra um disco gino, unigorme, yirando om térno de um eixo perpen dicular, pelo seu centro, Quat 2 a relagdo entre seu momento angu- far em relagdo ao seu centho e sua velocidade angular? Concentremo -nos, primeino, em um dos elementos de massa Ame a uma distancia n do centro. Se o désco ginan com velocidade angular Ww no sentido Andicado na figura, o eLemento de massa tend uma velocédade, perpon dicular a % de modulo v= AW. De acdndo com a convengdo "mao di- neita" o momento angular AT do elemento da massa em estudo, tend moeulo. AL = Amu = Amu @ aponte para cima ao Longo do eixo de rotagao. Podemos agora acrescentar um outro eLemento de massa Am'que esteja & mesma distancia r, como Am. 0 modulo de seu momento angu- tan & Ab' « Am'n*y e visto que gina no plano no mesmo sentido que Am, a dénega&o de seu momento anguean sera também para cima segun do 0 eixo de rotagdo, A soma dos momentos angulares désses dois elementos de massa & AL+ AL! = Amaty +A minty 2 (Am +O mt) 2% Podemos conutinuar a acrescentan massas eLementares com mes- ma distancia até que tenhamos coberto o anel inteino (fig.14).! 0 momento angular do anet fino send entéo m,,,,r"W. 0 resultado se ria o mesmo Se a massa estivesse concentrada em uma saliéncia a u- ma disténcia r e girando com a mesma velocidade angular W. Podemos, agora, encontrar o momento angutar do disco todo dividindo-0 em aneds finos (44g 15), e@ Somando od momentos angulars de todos 08 aneis, 0 Gnico fatonr no momento angular de cada anel que send comim a todos, & a velocidade angular, Seus naios e massas Sendo diferentes ( Para distinguin as massas dos aneds das massas das panticutas, nds as denominaremos Am,, Amy, ete. | | one Essas massas estio a distincias r,, 1), etc,,do centro. 0 momento angular do disco inteiho sera: 2 2 Le (Anjn,"w + Alyn, w + } = (AM,n Vemos que L & constituido de dois fatores: a velocidade an gular We outro gator independente de W. Eze contém a massa do dis co, mas nao a soma dineta das massas de todos os anes que compdem Be Amyr,? +. WW 0 disco, A contnribuicao de cada AM aumenta com o quadnado de sua distancia ao centro do disco. CaLculamos o momento angular de um disco fino relativamen~ te ao Seu centno Qual seria o momento angular em nekagdo a um pon to Ko eéxo fora do disco (0' na fig. 16)? Consideremos, primeina- mente, 0 eLemento da massa Am, do Lado dineito da figura, coloca- do a uma distancia 2 do eixo. 0 vetonr posigdo déste eLemento de massa pana 0' temo comprimento 2' = =a . Seuveton de veloci dade aponta para o plano do papel e tem modulo v = xW como antend— orxmente. J momento angular do eLemento de massa tem, portanto, mo ~ duto BL = Amn? w/sen 0 e dineg&o perpendicular a r' no plano do papel, como esta demonstnado na gigura, Devido & simetnia, 0 momen to angular do elemento da massa @ esquerda tera o mesmo modulo e a mesma incLinagdo pana o eixo de rotagdo que o eLemento & déineita. Vemos que 0b componentes do vetor dos dois momentos angulares para ZeLos ao disco se anuLam, enquanto que os componentes paratetos ao ed xo de notagao se somam. (fig 17). 08 componentes verticais tém md dito AL sen 0. subs cetiiindo porn ALa expyeneaio que eran de i: «A caleutanr, encontaanemos: il sen @ =Am fee sen 0 mary 0 vedton da soma dos momentos angulanes dos elementos de m ba Lguats e cokocados simatrican -nte com relagao ao ponto 0' send igual & soma dos momentos angueares do mesmo e£emento da maasa re- Lativamente a 0, Visto que o ponto 0’ fod escoLhido anbitaaniamen te, nossa conckusdo &@ valida para quatquer ponto ao Longo do eixo. Alam disso, nosso angumento @ também valido para dois eLementos d massa iguais em tamanho e simétnicamente Locatizados em rekagao ai eixd de rotagao. ; ee, eS | Visto que cada elemento d& massa Am do disco tem um "com- panheino" Localizado a uma mesma distancia do eixo, mas do Lato o- posto, vemos que o momento angular total do disco, em relagao a qualquer ponto ao Longo do exo, @ igual ao momento angular em re- Lagdo ao centre do disco. Dak, podemos tinanr dua. conclusdes importantes. Primeino , n@o teremos mais que restningin nossas considenragoes ao disco, Po- demos imaginar um disco fino dividido »m muétos outnos, e@ assim pa na a rotagado em torno do eixo de simetnia, o momento angulan dh Gadacwn em reckagdo a quakquer ponto do eixo, @ 0 mesmo; o momento @ngulan do disco inteirc @ também independente do ponto do edxo ém nelacao ao qual avatiames aqui, Isto & valido também para qualquer objeto em que o eéxo de Rotacdo seja simetnico, tais como blocos rAetangulares undgormes con eixo de rAotagao perpendicular a uma das supenrgicies e que passe pe 4o centro do bloco, Pana tais objetos, o momento angukar ao Longo do eixo de rotagao tem médueos | _ TANGA, 2 +8 Wyk? + we etesealY onde a expressao em parénteses & a soma dosprodutos dos elementos da massa vézes o quadnrado das distancias do edxo de rotagao, e que € chamado de momento de marcia, e denominado peta Letra 1.Assim, L= IW. 0 momento de inercia de qualquer objeto depende de sua massa, forma e da Localizagdo do cixo de Aotagao. Pode sen determi nado experimentalmente ¢ - pana formas que nad sao mudto complica- das - também calcufados. Para o momento de inercda do désco em re- Lagdo ao eixo perpendicutan que passa-pefo seu centro o resultado Berd Ty,,,, 7 7 MR’ onde Mé a massa eR @ @ radio do disco: Um anel com massa e rao iguais ao do disco tera um momento de inercd Tanee * dade angular, o ance tem o débro do momento angular. Nossa segunda conckusdo @ que, se o edxo de rotagdo nao for bimetrico, pelo menos alguns dos eLementos da massa de um Lado de um eixo de notacgdo, nao tendo elementos da massa cornedspondentes b outro Lado, e portanto, o momento angular nao sera ao Longo do ei- a duas vézes maio WR®. Se ambos ginam com a mesma velocd: xo de notagao, ALém disso, seu méduto e dinegao podem depender do Ah FIG 418 liA 4a FG 17 ae | ponto do eixo do quak & cabeubado. Por exemplo, considenemos um al teres, duas massas pontuais Léigadas por um basiay aigido e fino, gi nando em t6nno “de varios edxos, como na figura 18. A wtagdo em (a) & em t6ano de um eixo simétrico; em(b} om tanno de um eéxo nao simetrico (assimétnico?} que passa atnaves do centro da massa do altenes; em (c) em toAno de um Cixo ndo simétrico e ndo passa pelo centro da massa. 0 momento angular para cada elemento da massa e para o objeto todo goived&dulado em re?agdo a um ponto anbitnario 9 em cada eéxo no instante em que o altenes repousa no plano do pa pet. X medéda que cada um dos alteres gina com a velocidade anguar Constante, 0 momento angular total em cada um dos tns casos perma mece constante, em modulo, mas tanto em (b) quanto em (c) sua dine ¢do muda contantemente., A extaemidade do vetor de momento angular 4e move ao Longo de um cinaulo centratizado no eixo de rotacdo. Ele munca aponta ao Longo do exo de rotagdo, Para essas rotacdes em 402no ao eines nee simethicos, o momento angular nao é& Aguak as (Myr," + iu. este produto da sdmente o componente do momen to ee ao a do eixo de rotagdo ( Veja probLema 30). “Estas Conelusdes so validas para qualquer objeto que gine em toano de um exo ndo-simétnico. = TORQUE - RAZAO DE “WARTACAONDO MOMENTO ANGULAR At@ agora estudamos, padncipalmente, situagdes em que o mo mente angular permanece constante, 0 que determina sua vanriagao Quando @Le nao permanece constante? Estudanemos primeino, 0 caso mais simples em que as dimensées da trajetorda sdo grandes, compa- Aadas com as dimensces do coapo em movimento, Agnorando as diferen €44 nos movimentos de suas partes. Alem disso, tratanremos do movi- mento idealizado onde as {52¢as agem samente durante pequenos peri odos de tempos a intervalos negukares, como gizemos no principio déste capitulo, Na unidade fixa de tempo 0 conpo se move de AaB (gég.19). A area abrangida pelo vetor de posicdo & 0AB, Em Ba fénca F atua em qualquer periodo curto At na dinegdo BN détenente de BO,mas no plano do papel. Isto provoca uma mudanca na velocidade =16= AV -F Atim, que & demonstrada na figura como vetor BK. Na unk dade de tempo seguinte chegard, portanto, a C, abrangendo a area oBc. Pana encontrar o ponto C que o corpo alcangand com sua nox va velocidade no segundo-intervato de tempo. acrescentamos ao vet BR um vetor KC igual ao veton AB.( Quenemos nelactonanr, as déigenc, ¢as nas reas, OBC - OABa FA t, Ja sabemos, pela Segdo 1, que sé a forga f0s4e dinigida para 0, nao haverta nenhuma mudanga nas ari as. Decomponhamos, portanto, F om dois vetones, F, a0 Longo da Li nha BO e F, a Le perpendicuean: a SimdLanmente, escrevemoss . AV - Av, + AW A Lek do movimento de Newton, nos diz que: ey SFE Ae EA a <3 AV» + e Nvee = Se sdmente F, estivesse presente, 0 cohpo se movimentaria pana C’ na segunda unidade de tempo. Ja sabemos que OBC' = OAB,ai sim: OBC - OAB = OBC - OBC’ Esta diferenca pode ser escrita como: Bs = osc - osc’ = $08 x cc! Nesta equagdo OB = r, 0 comprimento do vetonr de posigao, @ visiie cet = Ay = F.At/m. Dai podemos escrever a expressdo AS da se guinte forma: nf RE Se es MultéipLicando-se ambos co Lados por mf t obtemos, do Lado esqui da, a variagdo do momento angufar: 2m AS/At = AL/Az, e do ta do dineito o produto rFy , veto de posd¢gao” vezes a componente §6rga a GLe perpendicular. Em Sumas Bi AR 0 produto rf, & chamdo de tongue e send simboLizado por T. Observ que assim cur © momento angutar, o torque também & o produto modufo de um vetonr vézes a componente perpendicular de outro vet ee eee | Podemos, portanto expressar o torque como T # Xy-F, ou T = AF sen 9 onde 6 @ o Gnguto entre 08 dois vetores, Alam sso, acneditamos que o torque sefa também um vetor cujo midulo & rh e cuja dire - g@o seja perpendicular tanto a % como a F. A questio agora se apne Senta por si mesma: a equagao | SL/ At = T senda, realmente, uma e- quacdo entre vetones, isto & z. T. Voktemos ao caso especial descrito na gig. 19. 0 vetor velocidade, antes e depais do impulso bem como 0 vetor g6rga, estd0 num mesmo pano do papel. Usando a convengdo "mao dineita” 08 vetores do momento angular antes e depo 44 do impulso apontam dinetamente para fora do papel, Visto que o momento angular &@ aumentado pelo impulso a mudanga do momento angu Lan: 'L, também aponta paha cima, Para que a equacdo vetonria’ sefa valida, temos apenas que aplicar a convencdo "mao dineéta"ao toque 42 0 polegar da mao direita aponta na d&iecdo de % e odedo indi- cadon na dinegdo de F , entdo quando o dedo médio estiven perpendé cular a ambos, apontard na dinecdo de T. Usando a notacgdo de pro- duto vetonrial intnoduzido na Segao 5, temos: Tony hers Podemos, facilmente, estender a equagdo acima a uma aituagdo mais nealista onde o torque atue constantemente, exatamente como ¢izens com a (nga centnal na Secdo 1, mas isto send deixado mna o Leimn, At@ agona discutimos apenas o caso em que o torque mudouw de médulo mas nao mudou a ditegdo do momento angular, woe podenra 4e convencer de que a equacdo vetoniag /L//.t = T send também valida quando 0 tokque n&o estiven paratelo ao momento angular e, portanto, muda sua diregdo. (Veja HDL, Problema 38). 10.MOMENTO ANGULAR ORBITAL E REVOLUCAO (SPIN) Nas segdes nrecedentes discutinos dois casos extremos de mo vimento: no primeiro foi um objeto se movendo em um Srbito basztan | 4e grande em comparagao com seu tamanho, e no Segundo um corpo gi- nando em té4no de um edxo fixo. 0 momento anguar do corpo, no pri metro caso, tem magnitude mavs e perpendicular tanto aK com a v. No segundo caso, restingimo-nos a uma rotagdo em t6nno de um ed xo de simetnia e vémos que o momento angular tem modulo IW e tem ——__) ‘a orpo antes e depois nto N. Desd@ Takk! e BC representam as V rem um impulso diretamente na diregao r ren Grea sombreada.¢ um paralelogramo ¢ CC os vetores AB de é@les recebe que KC = K'C' Fb, 20 campo de um ima fixo. uma barra magnética movel num icd&o do centro de 0 ponto negro na barra magnética indica a pos = =18= a dinegdo do eixo de rotagao. Aphoveitemos, agora, @sses conhecdmentos tra estudar o mo- mento angular de um corpo que se movimenta numa drbéta que & compa Aavel, em comprimento e tamanho ao proprio corpo. A §ig. 20 mostra o movimento de bastdo. Pana diferencian as duas extnemidades do bastdo, uw 2 delas fod recoberta com adesivo, dando a impressao de ser aguda. Na rcalidade o bastao & simetnico; esta suspenso pelo centro de massa, o cue & indicado pelo ponto es euro. 0 movimento do bastao pode ser clanamente descrito como sen- do composto de duas partes: 0 movimento do centro da massa ao Lon- go da 6rbita e a notagao do bastdo em térno de um eixo que passa pe 40 centro da massa. Este nao @ 0 nico meio de descreven o movimen- to do bastao. Podemos também, por exempLo, sepanran os movdmentos mn movimento orbital de uma extnemidade do bastao @ movimento de rota gdo em ténno do eixo que passa pela sua exthemidade. Sepanar o mo- vimento do centro da massa traz uma grande vantagem: o momento an- gular do bastdo, em relacdo a qualquer ponto no espaco fica dividéi do em duas partes adicionais,o momento angular devido mw movimento do centno da massa e 0 momento angular devido a notagao em tonno db centro da massa, A primeina parte & comumente denominada momento @ngulanr orbital e a segunda, momento angular de nevolugdo ou sim- pLesmente spin, Una prova format desta depanracdo & dada no final do capita 40. Aqui desejamos demonstrd-La estudando mais cuidadosamente 49 20. 0 bastio na fotografia & uma barra magnética suspensa do Zeto. Em adicdo a ghavidade sobre Ele atuam também §0rgas magneti- cas de um ima fixo em posigdo vertical dinetamente abaixo do ponto de suspensdo, A extremidade Superior do ima fixo deta no mesmo pla mo horizontal do ima em movimento (fig 21). Como voce sabe, dois | polos norte ou sul ae dois imés se repeLem, enquanto o polo Noate atnai um polo Sul. No nosso caso temos que prestan atengao sdmen- 4e Gs fdrcas exercidas pelo péLlo superion do ima $ixo, porque o po £0 inferior esta distante demais para produzin qualqua efeito con- Sideravel, Na venrdade, se voce companar o comprimento do ima em mo wéimento was varias posicoes da fotografia vend que sao ee Hse —— =198 mesmas, indécando que o im& ndo esta inclinado reLativamente ao pla no da fotognragia. Ha ainda outna §54¢a que temos de considera: a f6rga inte, na que mantém as partes do ima juntas, Para simplificar a figura, imaginemos por um momento que ima & constituido de dois "polos" A 2 B mantidos juntos por uma orca interna. Todas as f5rgas que atu am nésses "polos" so mostnadas, equematizadamente, na fig 22. Es- ta chano, que enquanto as f6rgas gravitacionais e magnéticas 40 fxcas centnais, as fbrgas internas nao o sao. A §6rca interna que atua sobre oMpolo” A produz um torque 41°F, que & igual a razdo de vaniagado do momento angutar do "polo" A. Da mesma forma, a freq interna atuando no "polo" B produz um torque dyFg, que é igual @ nazdo de variacgdo do momento angular do"polo” B. Ads (Orcas que man tim as pegas de um sdLido juntas sdo as 5r¢as Newtonéanas, isto é elas sdo iguais e opostas e agem ad Longo de uma Linha que une du- as partes. Dal F, = - Fg e 0d tonque em Ae B sao também iquace eqostos. Portanto, a variacdo do momento angular do "polo" A @ Aguak & variagdo de B com sinal trocado;em outnas palavaas, a som dos momentos angufanes de ambos nao & modigicada pelas forcas in- tonnas. As forcas centrais nao modigicam, certamente, o momento a) gular de quaisquer dos polos, concluimos, portanto, que o momento angular total do nosso ima simpligicado, seja conservado. Nossa nha de naciocinio pode ser extendida a qualquer nameno de pecad, até ao ima venrdadeino. Em suma, pademos prever que o momento angi Lan do ima visto na fig 20, permanece constante durante todo o mi vimento. Examinemos a figura detathadamente. Escothemos a massa di ima como a unidade de massa e medimos Avs. para o movimento do cel tno da massa. Ito nos dard o momento angular orbital, 08 resulta: dos s@o encontnados na Tabela ? 0 momento angular orbital nao pekmanece constante. Eo que acontece com o movimento de nevolugao Te | * TABEL4.2 © omnar dw MOMENTO ANGULAR ORBITAL REYQLUGKO MOMENTO ANGULAR TOTAL 6.1 (ei 6.3 5.7 0.6 6.3 4.9 is 6.2 4.4 2.0 6.4 4.0 2.3 6.3 3.8 ee 6.4 3.7 2.6 6.3 3.9 255: 6.4 4.3 2.0 6.3 4.7 1.6 63 5.4 0.9 6.3 Gist: 0.6 6.3 58 0, 3 6.1 6.1 0.3 6.4 Para enconthan a revolugdo tivemos que medin a velocidade angular lem radianos por unidade de temp) e muLtiplicd-La pelo mo- mento de inércia, (veja Segao 8.) 0 momento de inércia de um bas - tao de compnrimento L om Aekagdo a um eixo através de seu centro @ B12, Vista Que escothenios a massa do “ime demo unidade, tenemos apenas que multiptioar a velocidade angutar por 12/12. 04 nesulta- dos sao encontnados na segunda coluna da Tabela. A Aevolucto tam- bém varia durante o movimento. A terceina cofluna mostha a soma do momento angular orbital e da revolucdo. E constante dentno da exa- Aidio da expercéncia. TLlustnamos assim a considenagao beéta antere oxmente nesta segdo “e que o momento angular total de um corpo po- de sen sepanado no muvimento angular orbital do centno da massa oe @ Aevolugdo em ztorno do centro da massa. Pana 0S conpos macroscdpicos a Separagao do movimento an- ulan orbital do movimento de revolugdo pode parecer ser apenas u- Conveniéneia. Aginal, podemos dézenr, a revolugdo nada mais & do jue um momento angulan das particufas que se movem em elrculo em el r | | *2l° téano de um edxo, Na verdade, esta sepanagdo vai muito além disso. 0 estudo das pantieulas atdmicas, tais como protons e eketrons, re- vela que e£as também possuem tanto o momento angular orbital como a hevolugdo, ELas procedem como pequenos ginoscdpios. Mas ao contnart o dos conpos macroscdpicos, sua revolugdo nao pode ser reduzida @ nenhuma especie de movimento orbital em tonno do seu "centro de mas sa* 11 CONSERVACAO DO MOMENTO ANGULAR DE MODO GERAL Na GLtima seco vimos que o momento angular total em rela cao a:guatquenr de dois corpos, ainteragindo entre sd apenas, atnavel de uma for¢a Newtoniana, & conservado. Mas afgumas {orcas “da natu za nao s@o0 "Newtonéanas”, As made importantes dessas for¢as sao nesponsdveds pela emissdo de tuz. No PSSC, Capitulo 22, Sedo 7, a prendemos que nos processos que envolvem emissdo ou absorgao de Lu o momento ndo sera conservado, se ignoranmos o momento canregado pi La Luz, AS §0%GaS em questio, nao sdo iguais e ppostas & nado apane com ao Longo da Linha de conexdo de corpos om interagao. Baseando- nos na secdo anterior, nao ficaremos, sunrpreendidos em saber que momento angular (orbital ou de revolugdo) dos corpos em intenragao ndo & eonsenrvado quendo se emite Luz, Mas & recongortante saber q a Luz emitida ou absorvida também tem momento anguéar que reconste tue a conservagdo geraak. A conservacao do momento angular quando ndo hd torque externo, parece ser uma Lei natural, exatamente co! a conservagdo do momentum quando ndo h& nenhuma {orca externa, £1 todos o& casos em que parecta violagdo desta Let, fot vert{ieado qi algumas coisas haviam sido esquecidas ou desprezadas, algo que es pou a deteegdo e que Levcu consigo momento angilan, 0 momento anguéar do corpo visto na Fig 23, om nefagao ponto 0, & a soma dos momentos angulanes de todos 04 ‘elementos massa que constituem o corpo. E costume representa-Lo da seguinte forma: tonamos uma im a cLementar m, @ 05 respectivos vetores posigdo e velocédader | HK, ©U, @ escrevemos.: a te ; oe oe es L 5S, om, %, 2 UV, , onde 2 (sdgmal como Zndd- ce i, representa a soma de todas as quantidades de indice i. A cada instante podemos representar o vetor posdedo %, em fungdo do vetor posigdo R oe do veton a} que d&@ a posigao de m ao centro de massa, ey ee ay Pa mesma forma, representamos a vetocidrde V, de cada eLemento de massa em funcdo da vetocidade V do centro de massa em relacao ao ponto 0.¢ da velocidade V! , do elemento de massa m;, nekativa ao centro de massa, v Substituindo %, eV, na expressdo de L, temos: a te a x (0 ve Multiplicando~-se as expressoes entre parénteses obtemos quatro s0- mas eS Saas ae 1 = aa Tv. met ox 0 ( yma) x Ve Cada," & 0 veton ne posigao em reLagdo ao centro da mas $a, @ por isso 5 soma Zim; hy = 0, (Este & 0 caso da generali za’ zao de duas massas para o an ' at a's ey Ou, escrito vetorialmente: mt," + =O. 1 Fig: 22 - Forcas atuando sobre um ima idealizado constitu ido de dois "polos" A & Para o Problema 4 No tenceino téxmo temos @ soma Sm 2," © Ree tok it A s0ma Zymiv' @ igual & razdo de vaniagéo com o dtempo de = que & sempre zero. Dai Zymjv;! = 0, Fdeamos com o G&timo ténmo Sm Ay" x Vz", Nesta soma ox vetones de posigdo e de vetocidade Sao nekativos ao centro da massa, Este térmo, portanto, @ 0 momento angular devido ao movimento do conpo em rekagdo ao centtorde sua.- massa, ou 0 momento angular de rotagao. TRSBALHOS, PARALCASA,E_ LABORATORTO 1 - Veja as duas fotognagias na fig 1. Pode dizen onde o objeto em movimento necebeu: (a) a inguéncia de uma 6Gx¢a de atnagao(b) uma §6rga de repuledo (c) Que fdngas constituinam sso sistema de §5xgas? (Sedo 1). 2 - Umeobjeto que se move com velocidade constante em Linha neta a- brange areas iguais om aelagdo a qualquer ponto arbitnanio em Antenvatos de tempo iguais ? (Segdo 1). 3 - Se voce soubesse como as fotognatias da géguaa 1 foram tomadas, poderia dizer se 0 corpo em movimento foi submetido a {orcas a- géndo continua ou interamitentemente? 4 - Examine a fotografia da ig 24, E dégledt determinan a velocéda de das extnemidades da dxbita, Como pode voc usan a velocidade do ponto mais prdxdmo pana vencen esta digieutdage? ® - No instante demonstrado na (ig 4, 0 objeto esta Locatidado no ponto Be o veton de pasigdo ~ & OB. Um pouco antes, a posi- edo do vetonr era GA, Qual foi 0 momento angular relativoa 0 “quando 0 objeto -stave no ponto A? (Segao 2.). 6 - Se dois conrpos tém 0 mesmo momento P , devem, necessariamente, 4er 0 mesmo momento angular L em relacao ao mesmo pont? (Sec.2) J 7 - Um objeto movimenta-se em linha reta com velocidades uniforme. Qual é o momento angular em relacdo a qualquer ponto no espaco? Sera esta conclusao valida para um objeto que s€ move em cfreu- lo com velocidade uniforme? = : Se} 10- Um menino gina uma rotha de borracha, présa por um barbante, acé-| - Um menino tem um aero mod@Lo movido a motor, com 5,00 Kg de massa e@ qué esta voando em ciaculo a 18.0 m/seg, com uma Linha de con- tnbLe que tem 15,0 metros de compaimento. a) Qual a Grea descrita pela Linka, por segundo? fb) Qual @ o momento angular do aviao? c) Qual a forca necessania, ao Longo ca Linha, para conaervar' o aviao voando em ciaculo? (Despreze o efecto da causa; con sidene o contrBle da Linha horizontal). = Dois vetoutos, Ae B, Se movem om estnadas paratelas om dinegdes opostas, com velocidade iguais. Qual & o momento angular de A emi nelagdo a: a) um ponto $ixo na estrada em que percorre? b) um ponto gixo na outna estnada? c) ao outno carro? ma de sua cabeca congorme a fig 25. Vagarosamente reduz o raio a motade, puxando 0 corddo com a outna mao. a) Que efeito tend sua agdo sdbne o momento angutar da roLhat b) 0 condoa se parte, Porque? - Se duas pantloutas affa se movem em diregao a um nitcLeo com o me mo @ano de alvo mas de dinecdes difc.entes, Berd possivek que te nham o mesmo momento angular em relagao ao nucleo? (Seedo .3) - Em que ponto de sua tnajetoria, perto do néckeo, sera o momento angular da particula alfa igual ao seu momentum vezes sua distan: dia ao niickeo? (Secao 3.) ' - a) Em que pontos em um Srbita eliptica de satétite da terra (fig = Ve send igual a zeno? b) Como comparemos as componentes perpendicuganes dos vetoreds 7 nesses pontos? (Segad 4.) - Supondo-se que x, @ Xp Sao duas raizes da equacdo do 20 qndus axe + bx +c = 0 (As raizes S40, genakmente, expressas pela orm tas aa ee 2b AVor - tae 2a onde o sina positivo fornece a enquanto que o negativo fornece, Xp) Derioinstne que a soma das naizes é@ xX, + hy © = e@ que o produ: te das raizes & x,x, « £. (Seeao 4.) j ~ Expressanr tanto a enengia potencial como a cinética de um plar'é-| ta na extremidade do edxomenon de sua orbita cliption em funcdo | de sua energia total, exelus. samente. { Pendure um Longo pénduo, e tente conseguin com Le uma Grbita circular, a) porque & mais facil obten uma Grbita eliptical 5) Porque 08 site ites descrevem Gnbitas elinticas mais

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