Práticas Pedagógicas na Educação Especial

Aluna: Edlaine Ronconi de Abreu Dias

Tarefa - Adequações curriculares

ADAPTAÇÕES CURRICULARES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS DIANTE DE

NECESSIDADES ESPECIAIS DISCENTES

É de direito implícito em qualquer contexto educacional, adaptar-se e entender o

papel inclusivo da prática pedagógica, é um dever de todos, sobretudo no chão de
escolas. Um recorte curricular que excluí especialidades, de longe refletiria a realidade das
salas de aula pelo Brasil adentro, teria de certo modo um caráter excludente.
Segundo a defectologia de Vygotsky (LIMA; ROSSETTO; CASTRO, 2020)
atribui-se uma gama de qualidades negativas às pessoas com deficiência e fala-se sobre
suas dificuldades de manifestação porque tão pouco se sabe sobre suas especificidades
positivas. Assim, homogeneizamos os traços, falamos muito dos seus defeitos e
esquecemos de falar dos traços positivos que os tornam humanos”.
É necessário entender que os currículos formais e ocultos precisam considerar a
existência de especificidades individuais que fogem ao “padrão”. Esta realidade vai,
pois, marcos legais garante esse olhar, a exemplo estão: Objetivos do Desenvolvimento
do Milênio (2000); Fórum Mundial de Educação Para Todos (2000); Declaração de
Salamanca (1994); Declaração Mundial de Educação Para Todos (1990); Constituição
Federal de 1988; LDB 9394/96, e o Decreto 5296/2004 dentre outras.
No processo de ensino aprendizagem e avaliação do professor é
necessário criar estratégia, o considerando que alguns alunos podem demandar:
 ampliação do tempo para a realização dos trabalhos;
 adaptação do conteúdo em possibilidades cognitivas;
 o uso da língua de sinais (neste caso é necessário apoio profissional capacitado);
 de textos em braile (neste caso é necessário apoio profissional capacitado);
 o uso de recursos de informática ou de tecnologia assistiva.
 Diante da realidade de haver PCD na sala de aula exemplifico ações de cunho
pedagógico, metodológico, atitudinal e comunicacional para adaptar o currículo de
qualquer componente curricular. Seguindo os critérios (Quadro 1) de Mantoan (2006):

Quadro 1- Critérios pedagógico, metodológico, atitudinal e comunicacional – adaptação curricular

Fonte: Autora (2023) com base em Matoan (2006)

Seguindo os critérios elencados, no campo atitudinal se faz necessário que a

abordagem durante a realização do ensino-aprendizagem seja:
 Com linguagem clara e simples utilizando-se de recursos escritos orais e
audiovisuais;
 Alternativamente com explanação mediação por intervalos de perguntas
e respostas para sanar dúvidas;
 Estender ou diminuir o tempo das interações e atividades principalmente
uma abordagem acolhedora e respeitosa.
 Fornecer impressões, projetar imagens das explicações e explanações
com textos concisos e objetivos e;
No campo pedagógico e metodológico a disponibilização de formas alternativas
para participação destes estudantes:
 Registro de escrita por desenho, oralidade, escuta.
 O desenho e a transcrição oral e a observação descritiva são
possibilidades viáveis.
 Restruturação das etapas no tempo em que o discente necessitar.
  De leitura e busca de respostas e informações, pois o coletivo traz o
apoio necessário ao outro em determinados momentos, assim sendo, leituras
coletivas, reflexões compartilhadas auxiliam até mesmo os mais introspectivos.
É válido ressaltar que a metodologia ABP corrobora para esta plasticidade e
flexibilidade em certos momentos.