VIDA
Prof.ª Mestranda
Edlaine Ronconi de Abreu Dias
Base conceitual
Willian Damon; Carmen Leccardi, Erik Erikson, Karl Marx, Demerval Saviani, Paulo Freire, Jean Piaget, Antoni Zabala
e Lev Vygotsky e David Ausubel.
Para muitos, os jovens, as pessoas que frequentam o ensino médio só podem entender a partir
da dimensão aluno. Desta forma, ser estudante torna-se uma referência natural, não uma
construção sócio-histórica. Independentemente do sexo, idade, origem, a experiência social ou social
de vida, que o condiciona como estudante, é quase sempre na sua dimensão cognitiva. Momentos das
fases da vida e suas características, origem social, gênero e raça, e outros aspectos que a compõem
podem não ser considerados, e o construir a vida do aluno fora da escola quando jovem. Como um
tempo vazio significativo, um não-tempo. Nesse entendimento, muito pouca compreensão
multidimensional de assuntos reais na escola sua experiência social, suas exigências e expectativas.
(LECCARDI, 2005)
Apesar de Damon (2007) conceber a juventude como uma época marcada pelo idealismo – ainda
que a realidade imponha limitações a esses sonhos –, ele reconhece que na sociedade competitiva
atual esse idealismo parece perder espaço para as preocupações imediatistas, relacionadas ao ganho
material e à segurança
Observações importantes
1. Às vezes, pode parecer que o tema “Projeto de Vida” se refere a uma escolha unicamente
pessoal, que diz respeito somente ao indivíduo. Embora ela seja, de fato, uma escolha pessoal,
um Projeto de Vida pode ser coletivo, isto é, desenvolvido em um grupo de pessoas visando a
um objetivo comum, como por exemplo, defender uma causa ambiental em um grupo ou
organização.
2. Nesse ponto, o EU, aquilo que identifica meus gostos, valores e preferências –
autodirecionamento, se une ao OUTRO, e daí emerge o NÓS - cooperativação.
3. Projetos de Vida são construídos na interface individual/social, sempre supondo uma
intervenção conjunta de elementos afetivos e cognitivos. Desse modo, um Projeto de Vida pode
ser entendido como uma necessidade humana de satisfação pessoal e também como uma
maneira de participar ativamente da sociedade, no sentido de transformá-la;
4. Aproximando essa ideia do universo escolar, é possível relacioná-la aos projetos temáticos, à
realização de eventos, aos trabalhos em grupo, entre tantas outras atividades que envolvem a
coletividade, que são exemplos de projetos com metas comuns desenvolvidos por sujeitos
coletivos, um grupo, uma classe ou uma escola;
(DAMON, 2009)
O PV pode ajudar na
busca pessoal de um
sentido de vida mais
O PV comunica-se além do aspecto
com o mundo além pessoal
do eu. Isso implica
Pontos-chave um desejo de fazer
diferença no mundo O engajamento no
ideia PV é diferente
da “bitolação” (não
Um projeto de vida reflexiva, portanto,)
verdadeiro é uma em uma causa ou
preocupação em uma
central. É a
fazer diferença no resposta final à
pergunta: Por quê?
mundo, talvez de
contribuir com algo
para os outros
criar algo novo ou
O intento almejado realizar algo de sua
pode ser material ou autoria
imaterial, externo ou
interno, realista ou
puramente idealista
(Autora com base em Erickson, 1979)
Em tese a BNCC define o PV considerando a dimensão do indivíduo e sua
identidade, com destaque para o contexto social e para o papel desempenhado
pela escola sobretudo na participação, na intervenção social e na valorização das
diversidades; todas possibilitadas pela convivência pois faz parte das intenções
educacionais auxiliar os estudantes a aprender a se reconhecer como sujeitos,
interações com o outro, com o mundo, e, na valorização da diversidade,
vislumbrar oportunidades para seu presente e futuro (BNCC, 2018. p. 472).
24/10/2022
Teorias cognitivistas
• Subsunção;
• Socio interacionismo; Equilibrarão;
• Metodologias ativas de aprendizagem;
• Aprendizagem baseada em problemas (ABP) e problematização;
• Conteúdos conceituais, atitudinal e procedimentais.
• Atividades integradoras;
(David Ausubel, Lev Vygotsky, Jean Piaget, Paulo Freire, Antoni Zabala
dentre outros)
Instrumentos metodológicos
CAPÍTULO 2 21
❑ Pertencimento é a necessidade que temos de estar juntos. Em outras palavras, indica como é intrínseco aos
indivíduos o relacionamento com outras pessoas, com o coletivo. Pertencer é tão importante que costuma estar
associado à própria ideia de sobrevivência. Afinal, como podemos nos desenvolver e seguir em frente, sem
pertencermos ou estarmos ligados a algo ou a alguém?
Habilidades cognitivas: percepção visual, leitura reflexão.
Equilibração: (procedimental e atitudinal )
CARMEN LECCARDI
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
E.E.E.F.M. ÁLVARES DE AZEVEDO
8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
BRASIL (2018). Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Conselho Nacional de Educação,
2021.
RONDÔNIA (2021) Referencial Curricular para o Ensino Médio De Rondônia. SEDUC, CONSED, Porto Velho-RO, 2021.
Sassi, Fernanda Celeste de Olivera. Erlei Sassi Júnior . Meu Futuro : Ensino Médio / , – 1. ed. – São Paulo : FTD. ISBN 978-85-96-02730-4
(professor).
Vilhena, 14 de Fevereiro de 2022.
Professor (a)
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Professor (a) Supervisão Escolar