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UM ROMANCE SHEIK
SOPHIA LYNN
ELLA BROOKE
CONTENTS
1. Capítulo Um
2. Capítulo Dois
3. Capítulo Três
4. Capítulo Quatro
5. Capítulo Cinco
6. Capítulo Seis
7. Capítulo Sete
8. Capítulo Oito
9. Capítulo Nove
10. Capítulo Dez
11. Capítulo Onze
12. Capítulo Doze
13. Capítulo Treze
14. Capítulo Quatorze
15. Capítulo Quinze
16. Capítulo Dezesseis
17. Capítulo Dezessete
18. Capítulo Dezoito
19. Capítulo Dezenove
Epilogue
OBRA ADQUIRIDA POR:
CAPÍTULO UM
LAUREL
A primeira coisa que Laurel queria dizer era: Não, é claro que
não estou bem!
Como ela poderia estar? Estava presa em um condado
estrangeiro, acabara de ser expulsa do mercado noturno e agora
havia ultrapassado todos os limites ao cometer uma
agressão. Bem, a agressão foi para proteger alguém de ser
apunhalado, mas ela havia tido problemas suficientes com a lei para
saber que, às vezes, dependendo de quem tinha o dinheiro, ainda
poderia ser considerada uma agressão.
Aí, ela largou o pote de cerâmica, que felizmente estava intacto
(pelo menos não seria adicionado vandalismo à sua lista de
acusações do dia), e olhou para o homem que havia resgatado.
“Hum... não era eu quem devia estar perguntando isso? Era você
que ele tentava esfaquear.”
O homem, vestido com roupas bonitas, sorriu
levemente. "Ameaçar, não esfaquear", disse ele. "Se eu tivesse
dado a minha carteira, provavelmente não correria nenhum perigo."
Laurel olhou para o homem que ainda estava caído no chão. Ele
estava respirando, e ela felizmente não era uma
assassina. Cautelosamente, chutou a faca da mão dele, porque a
última coisa que queria era que alguém tivesse que lidar com isso
novamente.
Ela olhou de volta bem a tempo para ver que o homem
resgatado falava ao telefone. Laurel não conhecia muito a língua
árabe, mas sabia que ele estava dando coordenadas a alguém.
Ficou aliviada por um momento e por ele estar chamando a
polícia, que teoricamente saberia como lidar com isso, então,
lembrou-se de quão precária era a sua posição.
Oh, não... sem polícia...
Ela tentou fugir de uma maneira astuta e silenciosa. Poderia ser
a mulher misteriosa que o havia ajudado e depois se desintegrado
de volta às sombras, como uma super-heroína. E, claro, foi aí que o
pé dela foi de encontro ao pote, chutando-o e quebrando-o bem ao
meio.
Eu me segurei tanto para isso não virar vandalismo, pensou
retraída, mas foi o que também fez o cara estranho olhá-la.
Refletindo sobre o momento tempos depois, Laurel preferia
pensar que estava tomando a decisão correta. No entanto, do que
ela mais se lembrava era a onda de pânico e a forma com a qual
ela reagia a isso.
Correu de volta para a iluminação forte e para as grandes
multidões do mercado noturno e, atrás dela, ouvia o homem gritar
com surpresa, enquanto a perseguia.
A barulheira do mercado noturno, a música e a atmosfera clara
deveriam ter dado toda a cobertura de que precisava para fazer o
truque do desaparecimento, mas o homem que a perseguia era
tenaz. Laurel se esquivava de um grupo de mulheres discutindo em
torno de uma prateleira de vestidos, perto de um homem que estava
fritando algo com um cheiro incrível e havia acabado de olhar para
trás para ver se tinha despistado o perseguidor, quando se deparou
com um homem empurrando um carrinho cheio de macaquinhos de
brinquedo.
Laurel correu em direção a ele com um baque de doer os ossos
e o homem ficou gritando, havia macacos por toda a parte, e ela
estava com as costas no chão. Tinha uma leve sensação de que
tudo havia terminado.
Como logo se revelou, ela não havia despistado o estranho. Ele
apareceu, deu dinheiro ao vendedor de macacos de brinquedo para
atrair o olhar dele e, depois, virou-se para Laurel, estendendo a
mão. Ela pegou automaticamente, deixando-o ajudá-la a se levantar,
e quando ele sorriu, ela sentiu o coração bater mais rápido.
“Eu só queria agradecer você. Venha comigo?"
Laurel sabia qual era a resposta certa. O mais inteligente – e
seguro – seria aceitar o agradecimento e desaparecer, voltando à
multidão. No entanto... havia algo nela que dizia para não fazer isso.
"Eu nem sei o seu nome", disse ela, apoiando-se, e ele sorriu
pacientemente.
“O meu nome é Kazim. E qual é o seu nome?"
"Laurel."
“Pronto, viu? Já nos conhecemos. Praticamente amigos. E
amigos levam um ao outro para jantar em agradecimento, não é?”
O homem que segurava a mão dela era ridiculamente bonito,
com cabelos pretos grossos e um rosto que fora resgatado da
masculinidade total por uma boca que a fazia corar. Ele era alto e
magro, bonito o suficiente para ser ator, mas não era isso que a
fazia ficar paralisada. Em vez disso, era um sentimento que parecia
emanar dele, de bondade, que parecia assegurá-la de que tudo
ficaria bem.
No fim das contas, ela relaxou o bastante para não ter um
ataque de gritos noite afora.
“Uhm, tá bom. Aonde você quer ir?"
"V ocê não precisava fazer aquilo", Laurel disse quando eles
estavam de volta à limusine com o privacy glass levantado. Ela
parou por um momento para se maravilhar com o fato de estar
realmente em uma limusine com privacy glass, mas voltou a
atenção a Kazim, que estava recostado na cadeira e parecendo
bem pouco satisfeito consigo mesmo.
"Eu devo contestar", disse Kazim, com um leve sorriso. “Halil
abriu a boca e disse o que achava ser algum tipo de observação
relevante sobre eu estar com você. O que eu ouvi foi um convite
aberto para atingi-lo o mais forte que podia. Simples."
Laurel revirou os olhos. “Você parece um garoto que passou por
cima de um rival no pátio da escola. Eu nem sequer estou
particularmente ciente de como essas coisas funcionam, mas sabia
que poderia ter sido um desastre.”
"E, ainda assim, não foi."
“Graças ao assistente daquele homem. E... e..."
Laurel suspirou, frustrada e sentindo-se estranhamente à beira
das lágrimas. Kazim a olhou, e ela podia quase sentir sua mudança
de comportamento. O sorriso caiu de seu rosto e ele se aproximou
dela, passando o braço em volta.
"Você está bem?", ele perguntou suavemente, e algo sobre sua
preocupação fazia com que ela sentisse ainda mais vontade de
chorar. Algumas lágrimas escaparam, mas ela conseguiu sorrir um
pouco para ele.
"Está bem. Está tudo bem, não sei por que estou chorando. Eu
só estava preocupada, eu acho, sobre o que ele poderia dizer e o
que alguém poderia fazer com você e... e eu não aguentaria se você
se metesse em algum tipo de problema por minha causa.”
"Oh, querida, não..."
Pegou o lenço e passou levemente no rosto dela antes de
entregá-lo. O braço de Kazim sobre seus ombros era tão bom e ela
nem sequer queria parar de pressionar o rosto contra ele.
“Laurel, eu não lido com problemas, eu os crio. Está bem. Não
há nada que o homem possa fazer comigo além de me deixar com
raiva...”, o braço dele apertou os ombros dela. "Você está tão tensa."
"Estressada, eu acho", disse ela, um pouco infeliz.
Ele deu um beijo na testa dela. “Eu não culpo você. Está muito
cansada?”
“Hum... na verdade, não. Dormi muito hoje e talvez tenha sofrido
jet lag novamente, de alguma forma. Por que a pergunta? Tem
algum outro lugar que precisamos estar ou alguém que você precise
socar?”
Ele riu com o fato de, apesar de tudo o que havia
acontecido, conseguir fazê-la se sentir um pouco melhor.
“Não, não há mais ninguém que eu precise dar um soco. Eu
estava pensando em mostrar uma coisa que gosto de fazer quando
fico estressado e frustrado.”
"Além de socar com força?"
"Sim. Você está pronta para isso?"
Era mais do que a emoção de prazer que a percorria quando ele
a tocava. Era mais do que comprar roupas caras ou levá-la a
eventos exclusivos. Era algo diferente e ela não sabia como, mas
sabia.
"Sim. Estou."
Ele sorriu e se inclinou. Por um momento, ela pensou que ele a
beijaria. A respiração dela falhou e, então, ele esfregou sua
têmpora, roçando os lábios nos cabelos dela. Não era um beijo, mas
havia uma espécie de promessa sensual lá que fazia o coração
bater um pouco mais rápido.
Com o que ela havia concordado?
O que diabos você está esperando? Tudo o que você quer está
bem aí!
O senso comum de Laurel fez um esforço heroico para
intervir. Ainda havia muito no ar entre eles. Eram completamente
diferentes e o que tudo isso significava? Isso lançaria algum embate
cultural insano?
Instantes depois, a tentação superou o senso comum de maneira
rápida e ordenada. Ela alcançou o zíper ao lado do vestido e tirou os
sapatos. Suas mãos diminuíram a velocidade e quase pararam
completamente quando ela chegou na calcinha.
Kazim pareceu notar sua hesitação e um olhar compassivo
tomou conta dele. "Você pode ficar nela, se quiser, é claro que
pode..."
"Não... acho que não quero."
Ela ergueu o queixo e, com, se não um floreio, pelo menos com
a sensação de que não queria enrolar, tirou o sutiã e a calcinha,
ficando nua na frente dele. Ela pensou que ficaria envergonhada
assim que os pequenos pedaços de tecido caíssem no chão, mas
percebeu que a vergonha que esperava não estava em lugar
algum. Ao contrário, com os olhos brilhantes de Kazim nela, Laurel
se sentia bonita de uma maneira que nunca sentiu antes. Ela tinha
uma sensação como se não existisse uma parte dela de que ele não
gostasse e isso a encorajava.
Quando o vento frio da montanha atingiu a pele nua, Laurel
gritou e saltou para a água. Ela uivou novamente quando entrou na
água, que parecia estar fervendo, e levou mais um momento para
que pudesse se ajustar ao calor. Olhou para Kazim, que agora
estava rindo dela.
"Eu não sabia que estava tão quente!"
"Pois é, esse vapor não é nada."
Ela mostrou a língua para ele, mas isso aparentemente foi um
erro, porque ele se inclinou para beijá-la novamente, desta vez
puxando a língua para dentro da boca dele. Ela ficou um pouco
ofegante, fechando os olhos enquanto ele chupava sua língua por
um momento. Ela nunca imaginou que havia tantos nervos ali,
tantas maneiras com as quais ele poderia fazê-la se sentir bem. O
que ele era capaz de fazer era inimaginável e se pressionava contra
ela. Na água, ela podia sentir quanto ele estava duro, quanto ele a
queria. Era como se suas mãos estivessem por toda a parte,
tocando-a, deslizando por alguns lugares, quase arranhando-a em
outros. Como se tudo o que ele queria era torná-la sensível ao
toque.
Laurel tentou tocá-lo, mas Kazim balançou a cabeça. “Não, eu
quero dar muito prazer a você esta noite. Eu a feri da outra vez...”
"Não feriu, não!" Laurel protestou, mas então, diante de seu
olhar cético, ela deu de ombros. “Não era o que devia
acontecer? Nem doeu por muito tempo, não importa...”
Ele levou a mão dela até os lábios dele e beijou a palma da
mão. A ternura no gesto fez algo ronronar de prazer e felicidade.
"Importa para mim", disse ele, com um ar de finalidade em sua
voz. “Eu nunca quis machucar você, Laurel, e nunca quis deixá-la
infeliz por ter decidido se deitar comigo. Deixe-me mostrar como
isso pode ser bom.”
Ela estava pronta para discutir, mas piscou para ele. "Você quer
dizer... fica melhor do que o que já fizemos?"
A risada de Kazim era quente e rouca. Envolvia Laurel e a
aquecia quase tanto quanto a água.
“Oh, sim, minha querida. Deixe-me mostrar."
Ele a levantou na água, virando-a para a beira da banheira de
hidromassagem. Ela ficou um pouco ofegante quando ele colocou
as mãos na borda de azulejos, beijando-as.
"Fique como está", disse ele atrás dela. "Deixe-me cuidar de
você."
Laurel não esperava que tê-lo atrás dela fosse tão
sensual. Sempre que ela tentava se virar e olhá-lo, ele inclinava a
cabeça para trás e, depois de um tempo mordiscando os ombros
nus dela, sentia o prazer começar a lamber seu corpo, deixando-a
mole como gelatina. Era como se ele estivesse intimamente
familiarizado com a forma como o corpo dela era organizado,
sabendo quais lugares poderiam fazê-la choramingar e se contorcer
de susto.
O que a assustou era quão gentil ele era. Na noite em que se
reuniram, ela lembrou-se da junção como fogo e relâmpago, algo
tão descontrolado quanto as tempestades que se recordava da
infância.
Hoje à noite, no entanto, os movimentos de Kazim eram
totalmente controlados e ele punha o foco formidável no corpo
dela. Ela tinha que se agarrar à beira da banheira enquanto ele a
explorava com uma intensidade e profundidade cruéis. Sua boca se
arrastava sobre a nuca nua depois de afastar os cabelos e as mãos
vagavam como se a possuíssem, subindo para apertar os seios
pesados antes de mergulhar sob a água fumegante para percorrer
os quadris e as coxas.
A gentileza de Kazim era quase enlouquecedora, mas só quando
ela achou que morreria dos tremores de prazer que corriam pelo seu
quadril, ele recuou, virando-a.
“Oh, graças a Deus”, ela murmurou, estendendo os braços para
abraçá-lo, mas Kazim apenas sorriu.
“Ainda não. Ainda não terminei com você, querida...”
Ela começou a perguntar o que ele queria dizer e gritou quando
ele a levantou sobre a borda da banheira de hidromassagem, com
as mãos apertadas em torno das coxas dela. Ele a inclinou para que
se deitasse no ladrilho liso, com as pernas dela ainda na piscina e,
sem nenhum aviso, afastou os joelhos.
Por um segundo, a única coisa que podia pensar era em como o
ar da montanha era tão frio contra a pele rosada, mas depois Laurel
esqueceu tudo a respeito de coisas insignificantes como
temperatura quando Kazim se inclinou entre suas pernas. No
começo, ela só estremecia quando ele depositava beijos nas coxas
molhadas, mas aí ele foi espalhando ainda mais e foi caminhando...
até lá.
"Oh!"
Kazim riu, a bochecha dele descansando contra a perna dela, e
ela ficou extasiada ao perceber que podia sentir o riso dele
transmitido pele a pele.
"Se você não gostar disso, diga-me, querida... mas eu acho que
você vai."
Não havia tempo para formar uma resposta adequada e, na
verdade, ela nem queria se dar ao trabalho. Desde o primeiro toque
de seus lábios em sua carne mais sensível, o prazer que vinha
sendo acumulado nela começou a se contrair no corpo, fazendo os
músculos tremerem e se tensionarem.
Ela estendeu a mão para baixo, passando os dedos pelos
cabelos escuros. Dizia a si mesma que não deveria puxar, mas,
quando Kazim emitiu um som que parecia muito mais um ronronar
do que qualquer outra coisa, ela sabia que não seria capaz de se
conter. Gritou quando a língua maliciosa pressionou entre suas
dobras, sentindo o doce lá dentro e, então, ele caminhou até o
clitóris.
Laurel percebeu a distância que nunca havia considerado a
realidade desse ato, quão perto ele estava dela, quão incrivelmente
íntimo isso era. Ele estava em cima dela, pressionado contra ela de
uma das maneiras mais íntimas possíveis. Sua boca trabalhava no
ponto mais sensível e ela não conseguia parar de se contorcer e de
gemer.
O prazer aumentava cada vez mais e ela tinha que relaxar
conscientemente os dedos para não puxar com muita força o cabelo
de Kazim. Então, como alguém quebrando um pedaço de pau entre
as mãos ou pulando de um penhasco, ela foi direto ao limite. O
prazer aumentou até que ela sentiu que não podia mais se conter e
rompeu. Seus olhos se abriram e tudo o que ela podia ver era a
glória da Via Láctea acima dela e tudo o que sabia era quão bem
Kazim podia fazê-la se sentir.
O orgasmo a deixou cambaleando, como se estivesse fora do
lugar e de tempo, girando pelas estrelas e sem fôlego de tanto
prazer. Quando finalmente sumiu, ela ficou respirando forte nos
ladrilhos, olhando para o céu e ciente de que Kazim tinha se
afastado para vê-la. Havia algo estranhamente primitivo naquele
momento, como se ele fosse algum tipo de Deus das trevas que
surgiu da natureza para cortejá-la, tocá-la, mostrar a ela do que as
estrelas eram feitas.
"Eu quero você", Kazim disse, com sua voz em um rosnado
profundo e aveludado. "Diga-me que posso ter você."
Ela não hesitou. Não havia resposta possível além de um sim
rouco e absorto. Sua garganta estava seca dos sons que vinha
fazendo, mas ela era capaz de dizer sim até o sol nascer.
Laurel se perguntava se ele a puxaria de volta para a água, mas,
em vez disso, levantou-se, passando por cima como se ela fosse
algo que ele havia colocado ao chão. Ele a beijou, e havia uma
contenção, mas, ao mesmo tempo, ela podia sentir quanto ele
estava faminto por ela, quanto ele precisava dela.
Ele abriu as pernas e, por um breve momento, ela sentiu sua
masculinidade pressionando contra sua abertura, excitando-a mais
do que ela pensava ser possível, logo após tê-la feito se sentir de
um jeito tão bom. Ele, então, afundou-se nela com um gemido
profundo e satisfeito. Os dois ficaram parados por um momento e,
quando ele começou a se mover, ela se perdeu de prazer
novamente.
Ela esperava flutuar em uma névoa doce enquanto ele
encontrava o próprio pico, mas, para seu choque, Laurel sentia o
corpo começar a se contrair novamente.
Não, claro que não...
Ela pensava que estava cansada demais para chegar ao clímax
novamente, cansada demais pelo que seu corpo já havia
sentido. Em vez disso, ao sentir os espinhos da necessidade e do
desejo começarem a tocar sua pele, ela percebia que não havia fim
ao que podia sentir com esse homem, do que seu corpo era capaz.
Laurel quase desejou resistir. Era como se mais prazer por cima
do que ela já havia tido fosse exagerado, que isso poderia deixá-la
crua e vulnerável. No entanto, o corpo dela entendia melhor do que
ela mesma, apertando e clamando por mais e mais.
Kazim a empurrava repetidamente, concentrado no próprio
prazer, mas sensível às necessidades dela ao mesmo tempo. Era
quase de tirar o fôlego a maneira como seu corpo dançava com o
dele, como eles pareciam trocar o prazer de um lado para o outro e
deixavam tudo aumentar ao longo do tempo. As sensações que
corriam pelo corpo de Laurel eram excessivamente intensas para
ela conter. Tudo o que podia fazer era cavar os calcanhares no
azulejo, pressionando-se enquanto Kazim impulsionava para dentro
dela. Ela fechou os olhos, concentrando-se naquele aperto peculiar
que ela lembrava tão bem. Suas unhas cravaram nos ombros de
Kazim e ela jurou que pediria desculpas assim que... assim que...
Dessa vez, Laurel realmente gritou quando chegou ao
clímax. Toda a doçura e sensação que ela havia sentido antes
estavam agrupadas no que parecia ser um lugar muito mais estreito,
rompendo-a com uma subitaneidade repentina, quase difícil de
compreender. Seu clímax desapareceu em alguns instantes,
deixando-a deitada de costas e ofegante.
Ela teve poucos momentos para pensar em tudo o que tinha
acontecido, e Kazim empurrou nela várias vezes, rápido e com
força. Ela ofegou e se agarrou a ele quando o sentiu derramar
dentro dela, algo tão doce que ela mal tinha palavras para isso.
Não podia evitar que um sorriso largo se espalhasse por seu
rosto e, quando Kazim se afastou para olhá-la, viu-a sorrir e sorriu
de volta. Eles ainda estavam intimamente unidos e Laurel não
conseguia pensar em um momento em que estivesse mais feliz.
CAPÍTULO TREZE
KAZIM
F IM
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