conchas, que formar, © unateing on sazsbaqui, & um sitio arqueoldzico composto pelos restos de Came 2 SEAT fue do 10 metus de alt; ch André Prous, Arquecogia brs, ature of North-West Iberia”, em European xl in the Archaeological Study of Spanish Pedro Paulo A. Panari, Andzés Zarankin textual yoices and contemporary thoughts, farperCollins, 2002 P. P. A. Funar, ganizad por Ariieé Leonardo Chet espn Maes Capo = itas e arqueologicas de Palmares, consultar Pedro Paulo A. Funari ¢ Aline Carvalho, jorge Zahar, 2005. sn descent’, © Mark P. Leone ¢ Gladys Marie Fry, “Spirit management among Americans of African d Tin Charles E Onset (ed) ace and the Archaeology of identity. Salt Lake City, The University fof Uiah Press, 2001, pp. 149-67. 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Nao se pode desprezar o peso de certa tradigao, dominante durar oséculo xXx e as décadas iniciais do xx, associada ao ideal de busca da verdaFontes hitcas dos fatos, que se julgava atingivel por intermédio dos documentos, cu natureza estava longe de ser isrelevante. Para trazer & luz 0 acontecido, 0 ‘historiador, livre de qualquer envolvimento com seu objeto de estudo esenhor de métodos de critica textual precisa, deveria valer-se de fontes marcadas pela objetividade, neutralidade, fidedignidade, credibilidade, além de suficientemente distanciadas de seu proprio tempo. Estabeleceu-se uma hierarquia qualitativa dos documentos para a qual o especialista deveria estar atento. Nesse contexto, 08 jornais pareciam pouco adequados para a recuperacao do pasado, uma vez que essas “enciclopédias do ” continham registros fragmentarios do presente, realizados sob 0 influxo de sm captar 0 ocortido, interesses, compromissos ¢ paixdes. Em vez per! dele forneciam imagens parciais, distorcidas e subjetivas ‘A critica a essa concepcio, realizada ja na década de 1930 pela chamada Escola dos Annal plicou 0 reconhecimento imediato das wotencialidades da imprensa, que continuou relegada a uma espécie de limbo. Percorrer o caminho que vai da desconsideracao a centralidade dos perisdicos na produgao do saber hist6rico implica acompanhar, ainda que de forma bastante sucinta, a renovacio dos temas, as problematicas ¢ os procedimentos metodolégicos da disciplina. 1 nao el A Histéria Nova ¢ além [A prética historiogréfica alterou-se significativamente nas décadas finais do século xx. Na Franga, a terceira geragao dos Annales’ realizou deslocamentos que, sem negar a relevancia das questoes de ordem estrutural turagao, nem a pertinéncia dos estudos de natureza 1a levados a efeito a partir de fontes passiveis de propunha “novos objetos, problemas e abordagens” Os aportes analiticos provenientes de outras Ciéncias Humanas, como ‘a Sociologia, a Psicandlise, a Antropologia, a Lingiiistica e a Semictica, 20 mesmo tempo em que incentivavam a interdisciplinaridade e traziam contribuigdes metodolégicas importantes, forcavam o historiador a refletir sobre as fronteiras da sua prop! ina, cada vez mais dificeis de precisar. Na introducdo da coletnea que pretendia dar conta das transformagoes em Jacques Le Goff e Pierre Nora explicitaram: te do, cs por mew dos pecs (bra coletva e diversificada, protende, no entanto, ihustrar © promover um novo tipo de “A novidade parece nos star ligada a tr processos: nots problemas colocam em causa 2 propria histéria; novas abordagens modificam, enriquecem, Subvertem os setorestradicionais da historia, nea ojos enfin, aparecem no campo epistemoldgico da historia’ A face mais evidente do proceso de alargamento do campo + Preocupacio dos historiadores foi a renovacao tematica, imediatamer perceptivel pelo titulo das pesquisas, que inclufam o inconsciente, o mito, mentalidades, as praticas culindrias, o corpo, as festas, os filmes, 0s joven: as criancas, as mulheres, aspectos do questoes antes ausentes do territ6rio da Histéria, Outras menos apesar de talvez, mais profundas, apontavam para a “passage de u paradigma em que a ai ¢ macroeconémica era primordial para un Hist6ria que focaliza os sistemas culturais”, a fragmentacao da disciplina, esmaecer do projeto de uma Hist6ria total e o interesse crescente pe iferencas, proceso que recebeu elegante formulagao « historiador Michel de Certeau: toriador nfo é mals um homem capaz de constaisuin Xen vis mais pi de un tsa bal He lar em tomo des aconazagbes conquistadas. Ele trabalhe nas margens Sob esse aspect, ele setorna um erradio® Tais mudancas alteraram a propria concepgio de documento e st critica, cujos pontos essenciais foram sistematizados pelo historiador franc Jacques Le Goff Ao lado do vendaval causado pela Historia Nova, ha que se mencion, 4 profunda renovagdo do marxismo, partcularmente marcante nos estudt de Raymond Williams, Perry Anderson, Christopher Hi sobretudo, E. P. Thompson, reunios em tomo da New Left Rev abandono da ortodoxia economi o1 elementos cul sta, o reconhecimento da importincia & nao mais encarados como reflexo de realidades ma profundas, 0 que era comum em leituras reducionistas, e a verdadesi revolucdo copernicana efetuada por Thompson ao propor que se s, "Depoimento de Filia Viotti da Costa,em Conversas com 1, Iniciagio aos Estudos Hist6ricos, 5. ed, Sdo Paulo, Bertrand, 1986, pp. 177-8 oti da Costa, ‘O volume caniou coma colaboragio de Pedro Moacyr Campos e Ema Vi 2 Ver as seguintes obras de Gilberto Freyze, Um engenbeiro francés no Brasil, Ria de Janeiro, José Clympie 1940; ngleses no Bas, Roo de Janeiro, exe Olympio, 1948; O earavo nos anincios de jomais brasileiros do eéculo xx, Recife, Imprensa Unive ta. Ver, por exemplo, B. Fas 1976; Alexandte Fortes etal Hina dos, es po mo dos peas ccaborcagens das pesquisas nollivzo que rene as conferénciss € Imprensa, realizado pela Unis _Alegre/Si0 Leopoldo, Eigdes rr Joaquim Nabueo Linhares, Itinerdrio da imprensa de Fandagéo Joao Pinheiro, Contr de Estudos Histéncose: > Ana Luiza Martins, Revistas em revista: mprensae pt jo Paulo, Edusp/Fapesp /Iimprensa Oficial do Estado, 2publicidade no capitalismo monopolista foi tema do estude ‘A embalagem do sistema, S50 Paulo, Duas Cidades, 1985. © Marcia Padilha Lotito, A ddade como espetéculo: publicidade e vide urbana na Sto Patil dos wn Anna, “Propaganda & (Mestrado), Sao Paulo, F © Ana Maria Mauad de Sousa Andrade, Sob o signe da imagem: a producao da fotografia e ocontrcle dos ebigos de representa social da classe dominante no Rio de Janeiro, Tese (Doutoredo), Rio Sie Janeiro, ut, 1990. Ver especialmente o eapftule 4, Numa outra pespectiva, a imagem tambén foco: a imagem fotogéfi da América Latina 20 dlirigentes e mandatarios politicos da oligar crinicas, discursos,elogios, artigos de fundo, fodernismo no Rio de Janeiro: Tununas e Quixotes, Rio de Janeiro, iho originalmente apresentado como tese de doutorado em Historia José Aderaldo Castello, “A andlise de peri poli, Lanterna Verde 0 modernismo, So “+ Angela de Castro Gomes, “Essa gente do Rio.”, em Modernism ¢ necionalismo, Rio de Janeiro, rev, 1999, Hin ds, nose por mt do peor © espeidculo das raga, centsta, instituigbes e questio racional no Bras 193, Tania Regina De Lace, Revista do Brasil: 1. heres pela imprensa feinina brasil 2, Sko Paulo, Atia, 1986 Potpolis, Voz Brasil, Braslis/Goiania, UnB/#, 1998. Ambos integram a série Violéne Gongalo Silva Jénior, A guerra dos gibi: a formacio do mercado editorial bresileixo ea cers ‘aos quadinkos no Brasil (1958-1968), Sé0 Paulo, Companhia das Letras, 2008. 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Paulo para ror censutainclufa @ publicagio de trechos de Cares no lugae dos artigos censurados, edo. “Gboutds no livelo que acompanhou A Reis, 1.7, Sio Paulo, Takano Editors Gries et 2Fonte itv encem 9 surgimento do Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2008, p. 17 és i ro expago pablic © as 7 Refloxses para 0 caso eiropen a re tervencio dos jornais no espaso Pi oadificagdes que se introduzemn a aio dos perdicos foram desenvolvi or jurgen Habermas, Macanga etrutral da ester pablic, Rio de Janeiro, Tempo Brasileio, 1868 Hat dos, nose or mea dos perder Lima, Histéria da caricatura no Brasil, Rio de Janeiro, Jost Olympio, 1963, v ‘0 mais compieo esti sobre o tema a agora realizado, compose de quato volun A respeitn da histria da carcatura, ver também Joaguim da Fonseca, Cariatura: a imagem grat do humor, Foro Alegre, Artes e Ofieios, 1998. ‘ato reunidos no catdlogo = Pentoado (25 de abril e 22 ‘bana: de Dauner a Porto-Aleg Barros era uma senhora da alta Sociedade paulistana, nasceu em Sdo Paulo « filha de Luis Antonio de Souza Barros, Casou-se com © prime, Antonio Paes de Barros, < © Maria Paes de Barras, © tempo de ds ® Ponto que evidencisdo por Maria Helena Capelato, Os arautos do liberaismo, op. ct © Herman Lima, op. ® Alem da obra citada na nota anterior, ver: Alzra Alves de Abreu, A modemizaci 1970-2000, Rio Jorge Zahar, 2002 e Alzira Alves de Abres, Femando Lat: «© Dora Rocha (orgs), Hles mudaram a imprensa: depoimentos 20 crooc, Rio de Jere Danton Jobim, Espitito do jornalismo, 2. ed, Sto Paulo, Edusp, 2003 p inior, “A maquiagem do mundo", em Folha de Pa 8, grifo no original LMA, pe IL * Jean-Frangois Sirinella, “Os inelecuais”, em René Rémond (org), Poe ume Rises getics, § de Jancizo, Ed. ur, 1996, p. 249.Fores hnsies| Hina do, no por mals do pos bation « Vhistoire des intellectuclsles revues”, em Nicole (Charts, Roger. 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