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Após vermos as causas que levaram a esta reestruturação, veremos agora os

impactos.
Os fundadores da Alphabet acreditam que finalmente poderão administrar em
escalas, permitindo que cuidem de maneira independente dos outros negócios que
não estão diretamente relacionados com a Google. Assim, alocarão o capital de modo
a assegurar o bom desempenho de todas as suas empresas. Como consequência,
esperam ainda que a Google cresça ainda mais nas mãos do novo CEO, enquanto estes
poderão dar mais ênfase a outros projetos.
A nível de estrutura organizacional, a Google era organizada baseada nas suas
funções e nos seus produtos. Ou seja, tinha um executivo responsável por cada um dos
departamentos de venda, marketing, etc. e, para além disso, também tinha executivos
a administrar produtos como a inteligência artificial e a cloud. Atualmente, todas esses
cargos se mantêm, sob supervisão do CEO Sundar Pichai. Em última instância, Larry
Page e Sergey Brin, fundadores da Alphabet, poderão sempre intervir, surgindo assim
esta nova layer na organização.
A nível de mercado, as ações da Google foram substituídas por ações da
Alphabet e, segundo a Bloomberg, após o anúncio da reestruturação as ações
dispararam em 5,8%.
Em 2018, as ações da empresa já tinham registado um aumento de 85% e, a
cada quadrimestre, a Google aumentou as suas receitas e, mais de $13 billions.
O que não é tão claro é se as outras subsidiárias da Alphabet registaram
também um crescimento ou se abrandaram, tendo em conta que foram ainda
realizados spin off’s de vários projetos.
Como podemos ver, em 2018 a Alphabet possuía 13 outras subsidiárias que,
somando todas as receitas, não se equiparavam às receitas produzidas pela Google.

Nos últimos 5 anos, podemos ver que a tendência dos preços das ações da
Alphabet continua a subir, encontrando-se à data de hoje em, aproximadamente,
100$.
A título de curiosidade, os lucros da Google são como sempre muito elevados,
tendo registado no terceiro trimestre um resultado líquido de $16 billions. Este
resultado teve uma queda de 12% face ao trimestre anterior, pois a empresa tem
vindo a investir muito na publicidade dos seus produtos e tem aumentado o número
de funcionários, tendo então aumentado a despesa em 18,4% comparativamente ao
hómologo.

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