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Lei #7655
Lei #7655
CAPÍTULO IV - DA ADMISSÃO
Art. 8º Os empregos classificam-se em empregos de preenchimento efetivo e em comissão.
Parágrafo Único - Os empregos em comissão serão preenchidos por empregados de carreira no percentual mínimo
de 20% (vinte por cento).
Art. 9º Os empregos efetivos, constantes do Anexo I desta Lei, serão preenchidos:
I - pelo enquadramento dos atuais empregados, conforme as normas estabelecidas nesta Lei;
II - por admissão, precedida de concurso público, nos termos do artigo 37 da Constituição da República, tratando-se
de emprego de carreira;
III - pelas demais formas previstas em lei.
Art. 10 Para admissão nos empregos efetivos, serão rigorosamente observados os requisitos básicos e específicos
para a classe inicial, sob pena de ser declarado o ato nulo de pleno direito, não gerando obrigação de espécie alguma
para a Fundação ou qualquer direito para o beneficiário, além de acarretar responsabilidade para quem lhe der
causa:
§ 1º Para ser admitido no Quadro de Pessoal da Fundação o empregado deverá:
I - ser aprovado em concurso público, nos termos do inciso II do artigo 37 da Constituição Federal, tratando-se de
emprego correspondente a classe e padrão salarial iniciais da carreira ou a classe isolada,
II - ter preenchido os requisitos básicos para a sua contratação em emprego público:
a) ser brasileiro;
b) estar no gozo de seus direitos políticos;
c) ter cumprido as obrigações militares, se do sexo masculino, e as eleitorais;
d) ter idade mínima de 18(dezoito) anos;
e) ter condições de saúde física e mental compatíveis com o exercício do emprego, de acordo com prévia inspeção
médica oficial, admitida a incapacidade física ou mental parcial, conforme a legislação em vigor;
f) possuir o nível de escolaridade exigido para o emprego, estabelecido no Anexo VI desta Lei;
g) estar legalmente habilitado para o exercício da profissão, no caso de ser ela regulamentada.
§ 2º É vedada a realização de concurso público enquanto houver, para os mesmos empregos, candidato aprovado
em concurso anterior com prazo de validade ainda não expirado.
§ 3º Dar-se-á admissão a exclusivo critério da Fundação, dentro do prazo de validade do concurso e na forma da Lei.
§ 4º A aprovação em concurso público não gera direito à admissão.
§ 5º Lei Municipal especifica definirá os critérios para admissão de estrangeiros na Fundação, observada a lei federal.
Art. 11 A admissão do empregado será autorizada pelo Presidente da Fundação, mediante solicitação do órgão
competente, desde que exista vaga e dotação orçamentária para atender às despesas.
Art. 12 Fica reservado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 5% (cinco por cento) dos empregos
públicos do Quadro de Pessoal da Fundação Municipal da Infância e da Juventude.
§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos empregos para os quais a lei exija aptidão plena.
§ 2º Não será reservada vaga para portadores de deficiência quando a quantidade de empregos a ser preenchida for
inferior a 10 (dez).
§ 3º Quando a quantidade de empregos a ser preenchida for superior a 10(dez) e o percentual do caput
corresponder a número decimal, o número de vagas a ser reservado corresponderá ao primeiro número inteiro
acima.
Art. 13 Compete ao Presidente da Fundação expedir os atos de admissão para os empregos de preenchimento
efetivo e em Comissão da Fundação.
CAPÍTULO V - DA PROGRESSÃO
Art. 14 Progressão é a passagem do empregado, por merecimento, de seu padrão salarial para outro,
imediatamente superior, dentro da faixa salarial do emprego que ocupa.
Art. 15 As progressões ocorrerão, por merecimento, segundo critérios técnico-administrativos, previstos em
regulamento específico.
Parágrafo Único - O merecimento será aferido durante a permanência do empregado em um mesmo padrão salarial.
Art. 16 As progressões ocorrerão 02 (duas) vezes ao ano, nos meses de março e setembro, da seguinte forma:
I - Os empregados que cumprirem o interstício mínimo estabelecido no artigo seguinte desta Lei até o último dia do
mês de fevereiro, poderão concorrer à progressão em março;
II - Os empregados que cumprirem o interstício mínimo acima referido até o último dia do mês de agosto, poderão
concorrer à progressão em setembro.
Art. 17 Terá direito à progressão o empregado que, cumulativamente:
I - cumprir o interstício mínimo de 2 (dois) anos de efetivo exercício no padrão salarial em que se encontre;
II - obtiver, pelo menos, o grau mínimo na média de suas 2 (duas) últimas avaliações de desempenho apuradas pela
Comissão de Avaliação de Desempenho.
Parágrafo Único - Para obter o grau mínimo indicado no inciso II deste artigo, o empregado deverá receber, pelo
menos, 70% (setenta por cento) do total de pontos em sua avaliação de desempenho.
Art. 18 Havendo disponibilidade financeira, o empregado que cumprir os requisitos estabelecidos neste Capítulo
passará automaticamente para o padrão salarial seguinte, reiniciando-se a contagem de tempo e a anotação de
ocorrências, para efeito de nova apuração de merecimento.
Art. 19 Na indisponibilidade de recursos financeiros para a concessão da progressão a todos os empregados que a
ela tiverem direito terá preferência o empregado que contar maior tempo de serviço na Fundação Municipal da
Infância e da Juventude e, ocorrendo empate no tempo de serviço, o mais idoso.
Art. 20 É vedada a concessão de novas progressões enquanto houver candidato que tenha adquirido esse direito e
que por falta de recursos financeiros da Fundação Municipal da Infância e da Juventude, tenha deixado de receber o
salário a ela correspondente.
Art. 21 O empregado permanecerá no padrão salarial em que se encontra e cumprirá o interstício exigido de efetivo
exercício nesse padrão, para efeito de nova apuração de merecimento, caso não alcance a pontuação mínima
quando da avaliação de seu desempenho.
Art. 22 Os efeitos financeiros decorrentes das progressões vigorarão a partir do primeiro dia do mês subseqüente à
sua concessão.
Art. 23 As normas e os critérios técnico-administrativos referentes à progressão serão objeto de regulamentação
específica.
Art. 24 Somente poderá concorrer à progressão o empregado que estiver no efetivo exercício das funções e
atribuições do emprego que é titular e ocupante.
Art. 24. Somente poderá concorrer à progressão o servidor que estiver no efetivo exercício do seu cargo.
§ 1º O servidor efetivo e estável que no ano civil de referência da avaliação estiver exercendo cargo em comissão ou
função gratificada deverá ser avaliado considerando a função que estiver exercendo no momento da aplicação do
formulário.
§ 2º Apenas o servidor estável e efetivo que esteja executando ou tenha executado suas atividades para o Poder
Executivo deste Município por, no mínimo, 6 (seis) meses, dentro do mesmo exercício civil, poderá ser avaliado.
CAPÍTULO VI - DA PROMOÇÃO
Art. 25 Promoção é a passagem do empregado para a classe imediatamente superior àquele que ocupa, dentro da
mesma carreira, observadas as normas estabelecidas neste Capítulo e em regulamento específico.
Parágrafo Único - A promoção, cujas linhas estão representadas graficamente no Anexo III desta Lei, ocorrerá se
houver disponibilidade financeira.
Art. 26 A promoção por merecimento, com o objetivo de apurar a capacidade funcional do servidor para o
desempenho das atribuições da classe a que concorra, ocorrerá mediante:
I - seleção competitiva; ou
II - avaliação de títulos.
§ 1º A comprovação da capacidade funcional através de seleção competitiva basear-se-á em testes de habilidade
específica e de conhecimentos teóricos, práticos e prático-teóricos.
§ 2º A seleção competitiva não estabelecerá ordem de classificação, apenas relação dos servidores aprovados nos
testes.
§ 3º Será considerado aprovado o servidor alcançar 70% (setenta por cento) do total de pontos dos testes.
§ 4º A comprovação da capacidade funcional por avaliação de títulos basear-se-á na escolaridade da classe superior
à que o empregado ocupa na seguinte seqüência:
I - 4ª série do ensino fundamental;
II - Ensino fundamental completo;
III - Ensino médio completo;
IV - Ensino superior;
V - Pós graduação lato sensu;
VI - Pós graduação stricto sensu.
Art. 27 Para concorrer à promoção, o empregado deverá, cumulativamente:
I - cumprir o interstício mínimo de 03 (três) anos de efetivo exercício na classe que ocupa;
II - obter, pelo menos grau mínimo na média de suas 2 (duas) últimas avaliações de desempenho.
Parágrafo Único - O grau mínimo a que se refere o inciso II deste artigo é aquele definido no parágrafo único do
artigo 17 desta Lei.
Art. 27. Para concorrer à promoção o servidor efetivo e estável deverá cumprir o interstício mínimo de 3 (três) anos
de efetivo exercício no cargo em que ocupa, e apresentar titulações superiores às exigidas para o ingresso inicial no
cargo, adquiridas em instituições legalmente credenciadas, com pertinência na área de atuação do cargo efetivo.
§ 1º O servidor efetivo e estável que tenha exercido ou que estiver exercendo cargo em comissão ou função
gratificada para este Poder Executivo Municipal, terá computado o tempo da função desempenhada nestes para fins
de cumprimento do interstício mínimo disposto no caput deste artigo.
§ 2º A análise da correlação da titulação com as atividades desenvolvidas pelo servidor no cargo que ocupa será de
atribuição da Comissão de Avaliação de Desempenho. (Redação dada pela Lei nº 9254/2022)
Art. 28 Terá preferência para promoção o empregado que contar maior tempo de serviço na Fundação Municipal da
Infância e da Juventude e, ocorrendo empate no tempo de serviço, o mais idoso.
Art. 29 O empregado promovido ocupará, na classe imediatamente superior, o mesmo padrão salarial que ocupava
na classe de origem.
CAPÍTULO IX - DA REMUNERAÇÃO
Art. 36 Remuneração é o salário correspondente ao emprego, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes ou
temporárias estabelecidas em lei.
Art. 37 Salário é a contraprestação devida e paga diretamente pela Fundação, com valor fixado em Lei, nunca
inferior a um salário mínimo, sendo vedada a sua vinculação ou equiparação, conforme o disposto no inciso XIII, do
artigo 37 e no inciso IV, do artigo 7º da Constituição da República.
Parágrafo Único - Os salários dos ocupantes dos empregos públicos são irredutíveis, conforme dispõe o inciso XV, do
artigo 37 e inciso VI, do artigo 7º da Constituição da República.
Art. 38 Nos termos do inciso XI, do artigo 37, da Constituição da República, a remuneração dos empregados e dos
ocupantes de emprego em comissão da Fundação Municipal da Infância e da Juventude, percebida cumulativamente
ou não, com as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderá exceder o subsídio mensal, em
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Art. 39 Os empregos que integram o Quadro de Pessoal da Fundação Municipal da Infância e da Juventude estão
hierarquizados por níveis salariais nos Anexos I e II desta Lei.
§ 1º A cada nível salarial corresponde uma faixa, composta de 14 (quatorze) padrões salariais designados
alfabeticamente de A a O, conforme a Tabela constante do Anexo IV desta Lei.
§ 2º Os aumentos dos salários, bem como o seu escalonamento e correspondentes distanciamentos percentuais
entre níveis e padrões respeitarão preferencialmente, a política de remuneração definida nesta Lei.
Art. 40 A revisão geral dos salários correspondentes aos empregos, bem como dos valores relativos aos empregos
em comissão, deverá ser efetuada anualmente, por lei especifica, sempre na mesma data e sem distinção de índices,
conforme o disposto no artigo 37, inciso X, da Constituição da República.
Art. 41 O Presidente da Fundação publicará anualmente os valores dos salários correspondentes aos empregos
públicos da Fundação Municipal da Infância e da Juventude, os termos do artigo 39, § 6º da Constituição da
República.
CAPÍTULO X - DO TREINAMENTO
Art. 42 Para promover o desenvolvimento de seus empregados, a Fundação adotará o treinamento com objetivo de
formar o empregado, integrando-o ao ambiente de trabalho, dotando-o de conhecimentos e técnicas que
aperfeiçoem suas atribuições ou preparando-o para executar outras, mais complexas.
Art. 43 Do desenvolvimento de programas de treinamento poderão participar instrutores da própria Fundação,
especialmente os chefes de quaisquer de seus níveis hierárquicos.
Art. 44 Na montagem e implementação dos programas de treinamento caberá, ainda, às chefias:
I - identificar as carências de treinamento do órgão que dirige;
II - permitir a participação de seus subordinados nos programas de treinamento;
III - participar, ele mesmo, dos programas de treinamento relacionados às suas atribuições.
Art. 45 Os programas de treinamento serão elaborados e gerenciados pela Fundação Municipal da Infância e da
Juventude.
Art. 46 A execução formal dos programas mencionados no artigo anterior não excluirá a realização de atividades de
treinamento em serviço mediante reuniões, análise e discussão de temas ou problemas, divulgação de normas
técnicas e legais relativas ao trabalho e discussão dos programas de trabalho de cada órgão, com a adoção de
quaisquer métodos didáticos que possam ser adequados a cada caso.
Art. 47 A Fundação poderá, também, encaminhar seus empregados para cursos e estágios em instituições
especializadas, das quais poderá contratar especialistas, observada a legislação pertinente, ou inscrevê-los em
programas preparados pela Secretaria Municipal de Administração.