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Braga, 18 de Novembro de 2012

AMOR

Na simplicidade da vida conseguiremos realizar as mais belas e profundas tarefas.


Seremos como realeza, a fazer por eles e para eles. Tudo para eles, o amor supremo, e derradeiro é
sempre em prol do Pai, sempre, tudo. E todas as suas obras, magníficas e esplêndidas, e que não são
elas a própria extensão do pai, portanto fazem parte do Pai, podemos afirmar que tudo é amor, o
Pai.
Tudo é amor, o Pai e só a Ele nos viramos toda a nossa energia e atenção, porque é o derradeiro
propósito de ser.
Se nós somos amor, fazemos as nossas vidas, várias e variadas, aqui e noutros planetas, tempos e
espaços, a viagem completa para nos refinar, “ lapidar o diamante” que apesar de sempre ter sido
valioso, porque já era detentor de tudo, foi só uma questão de o lapidar, dar-lhe o verdadeiro brilho,
dar-lhe a verdadeira forma, “coloca-lo” simplesmente numa “obra prima” por excelência.
Então, voltamos, somos amor, “viajamos”, “lapidamos”, mas somos amor, como ir ao encontro do
verdadeiro amor, amor de tudo, não daí, amor, que só conheceis a palavra.
Nascemos no amor, caminhamos na amor, refinar-nos, lapidar-nos, sem reparar que o que
estávamos a refinar, a lapidar era somente o que somos e nós somos de amor, viemos de amor que
tudo é e distingue dos demais.
Mesmo dos nossos aliados de eras e eras.
E o grau mais elevado de amor é juntar-nos ao amor que nos criou, ao amor mais sublime de tudo
e todos, ao verdadeiro amor, ao que verdadeiramente amamos.
O nosso amor e viagem de amor faz tornar o nosso amor tão grande que só podemos amar o amor,
e o amor é o Pai, e aí entregamo-nos, por amor ao nosso amor.
Há uns que têm que lutar por esse amor, e é mais cansativo para esses, terem o seu amor tão perto
de se entregarem e terem que lutar por ele, não contra, por ele.
Ter que ficar mais tempo à espera e a vontade de se entregar é tanta que mesmo sobre clausura da
encarnação, e todos os seus vícios e corrup ções, nada é comparado à vontade que cansa em se
entregar ao seu amor, mas para esses, ele, o que os outros amores lhe fizeram saber. Ele sabe porque
está dentro deles igualmente. E sabe, porque dentro dele, esse amor, anseia ainda há mais tempo
entregar-se a esses amores, pois este amor já era perfeito na nascença do outro amor, e teve e tem
que esperar sempre mais por o amor dele.
Mas o amor vence todos os obstáculos, e destrói tudo que se quer juntar que não for amor
verdadeiro.
E o amor, para esses amores que têm que esperar um pouco mais, porque precisa deles para outros
desafios, esses são cuidados cuidadosamente, carinhosamente, como se não houvesse amanhã. Pois
o que existe é o hoje, o agora.
E faz e concretiza.
É também mais uma prova de amor pelo amor que somente alguns passam e terão que continuar a
passar.
Mas são tratados como nenhuns outros, porque o amor é amor e o amor conquista o amor e se o
amor for conquistado tudo mostrará que vale a pena ser e concretizar, e onde há amor só existe
amor e os outros amores saúdam os amores que tem que ficar mais perto e lutar pelos outros amores
pelo amor que o amor é.
Isso é amor.
Por isso os que lutam, perto de estarem do amor, são tratados de forma diferente. Pelo amor que é
amor, e pelos amores que vêm a fazer isso pelo seu amor e o amor consegue crescer ainda mais
pelos que ficam a lutar, por isso são tratados de forma diferente.
Por saberem que os outros amam, por defenderem o que amam.
Lutando por os que amam.
E o amor, como é amor, vive amor, continua sempre a dar amor aos que ficam e lutam, porque os
que lutam, lutam por amor.
Isto é o verdadeiro amor, amar o amor e os que amam.
O amor é o estado perfeito de qualquer outro sentimento que já ele seja nobre.
Tudo que evolui dos outros irá ter no seu final de lina não o que era no início, mas transformando-
se no amor, que tudo é e tudo faz.
O estado de laminar, lapidar o diamante.
Porque muitos esses sentimentos já é amor em si. Reparem:
São uma parte do amor, como um amor que se fragmentou e está em pedacinhos, esses
pedacinhos são os sentimentos nobres, como respeito, humildade, lealdade, fraternidade, amizade,
coesão, solidariedade, compaixão, misericórdia, paciência, sapiência, sabedoria, conhecimento,
serenidade, harmonia, paz... entre outros, vários outros.
Quando se juntam formam o amor, no seu estado puro, não o vosso.
Como dissemos, cada um começa a ser algo e termina a ser amor, é aí que eles estão todos juntos.
Daí as aprendizagens que a alma de amor tem que ter até ser o que tornar-se-á completa na sua
forma e conteúdo, una em si com o amor do amor.
Já sabeis o que é o amor puro e como o amor se forma.
Mas para dar valr e significado ao amor, ás vezes é preciso saber o que não é o amor. E esta é a
das partes mais difícies para os que amam, alguns deixam de amar, outros somente por um curto
perpétuo tempo, caminho tortuoso.
O que é o amor não quer a infelicidade, e na verdade não é ele, o amor, que o cria, são outros que
proporcionam as condições para tal se dar, mas o amor sofre pelo o outro amor, esperando que ele
continue a amar apesar de todas as dificuldades que lhe são impostas à frente para provar que o
amor que tem é forte e saia de lá ainda mais forte, com o amor ainda mais intenso por ter vencido as
dificuldades e o amor ainda estar lá e continuar a amar mais, então o amor que vê o amor a amar
mais ainda, mesmo debaixo de sofrimento, negação, dor, apatia, reclusão, enfim sã vários, demais
para quem os passa. Mas o amor que vê o amor a amar depois de tudo isso, enche-se ainda mais de
amor para dar e distribuir, feliz por ver o seu amor a amar o amor.
Tudo é intemporal, barreira que não existe no amor. O amor amar amor.
O amor tudo faz pelo seu amor, nada consegue impedir o amor tocar sua luz e encher outro amor.
Para o amor que ama o amor e ama os que amam o amor ele tudo pode, tudo é, pois ele é o amor em
si.
O que deu primeiro amor para os outros amores amarem.
Pois estão todos ligados a ele, todo o amor que ele espalhou por tudo que é todo ele lá está, ele e
parte dele.
Estamos todos ligados a esse amor que nos faz um só.
O amor de amar o amor que ama o amor por amar os que amam o amor.
Estamos todos ligados por algo demasiadamente superior e a tornar-nos no que realmente somos,
o amor.
Aliás, meus amores, o meu amor ama-vos por estarem na frente da batalha, onde alguns de lá é
que virão, estão perto da fundição com o amor do amor e estão e continuam e continuarão a fazer o
que fazeis.
Lá está novamente, lutar por amor os que amam o amor.
E vós amais os que amam o amor, pois vós sois amor. Mas tendes que continuar a amar.
Amar, enclausurado, é igualmente derradeiro, em fazê-lo, em sê-lo, só assim vos aproximais do
verdadeiro amor e sentireis o que é sentireis o que é ser amado e amar, ireis experienciar o amor.
Amor que tudo é e tudo faz.
Amor que tudo torna possível realizar.
Se tendem alguns problemas, medos, esses medos tornam-se, perante o amor, fáceis de
ultrapassar, viver, vencer, tornam-se pequenas falhas suportáveis de alterar por completo.
O amor que tudo faz.
O amor que tudo faz em si e nos outros. O amor por si e por si o amor.
Que tudo move, que tudo faz alterar, onde alguém era fraco, o amor tornou-o forte.
Onde alguém era vazio, o amor fê-lo cheio.
O amor faz provir tudo, pois ele tudo é e faz.
Mesmo, enclausurados, conquistem esse amor, conquistem o amor para amar o vosso amor pelo
amor.
Derradeiro estágio de ser, na encausura.
Sede o máximo que sois, porque não podeis ser o vosso mínimo, porque o mínimo não sois vós.
Amai o amor.
Recuperai o amor, conquistai o amor.
Sede cada um de vós e sereis o que vos digo.
Sereis amor.
Sereis o amor a amar o amor que ama o amor que amam os que amam o amor.
É sublime tudo isto, é amor.
Foi um privilégio amar-te a explicar o amor, porque eu amo-te e já ansiava este momento há umas
centenas e centenas de anos em estar contigo, meu amor. Ama o amor, sê o amor para amar o amor.

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