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GROWING ECO -CANNABIS AGROECOLÓGICA › Annotations

Cannabis Agroecológica: Criando o


solo orgânico permanente
JUNE ,

O solo orgânico permanente imita o funcionamento do solo florestal.

Este é o terceiro texto da série sobre Cannabis orgânica cultivada em regime


de técnicas agroecológicas e de cultivo natural. Neste irei explicar como
preparar o solo orgânico permanente do zero e explicar quais substratos,
aditivos e outras estratégias usar para mantê-lo saudável, com uma microvida
intensa e rico em nutrientes. Basicamente um chãozin de floresta pra suas
plantas.

Com a compostagem produzimos menos lixo (que seria destinado


incorretamente) e criamos ouro vivo. Com o consórcio de plantas
favorecemos o ar, o solo e as plantas. São diversos pequenos passos
importantes que não só trazem qualidade pro plantio mas também nos
aproximam de um modo de vida como aquele estimulado por movimentos
como a Agroecologia e a Permacultura. Harmonia com a natureza não é só
história de hippie.

Masanobu Fukuoka(-) do Japão, um dos mais renomados


defensores da agricultura orgânica, era agricultor e microbiologo e criou a
chamada Agricultura Selvagem, era grande estimulador das pequenas ações.
Em seu livro, “A Revolução de uma Palha”, ele fala constantemente da não-
ação para a agricultura orgânica dar certo, assim como ocorre na natureza.
Claramente, o que ele quis dizer é que, ao criarmos um ambiente natural
para o processo agrícola, deixaremos então que os mecanismos naturais ajam
com pouco de nossa interferência.

O ético agricultor japonês, percebeu que a questão sobre a agricultura não é


não fazer nada, mas sim questionar o que se está fazendo. Ele disse (pessoa à
frente do seu tempo, pensou tudo isso em meados da Segunda Guerra
Mundial) que a agricultura moderna criava inúmeras tecnologias e processos
para a agricultura e que a mesma se tornava cada vez mais refém dessa cadeia
de insumos, agrotóxicos, pesticidas e maquinário pesado. O solo precisa de
cada vez mais elementos vindos de fora, enquanto perde aos poucos sua
qualidade.

E a agricultura selvagem elaborada por ele, segue na contramão desse


caminho. O solo se torna a cada ciclo mais fértil, mais vivo e mais rico.
“O objetivo final da agricultura, não é o crescimento das colheitas, mas sim o cultivo e a realização dos
seres humanos[…] Estar aqui, cuidar de um pequeno campo, em plena possessão da liberdade e da
plenitude de cada dia -de cada um dos dias – deve ter sido o caminho original da agricultura”. Masanobu
Fukuoka em A Revolução de uma Palha.

Neste sentido, as informações passadas aqui trazem não só a oportunidade


de conhecer mais sobre as técnicas de cultivo mas também de, aos poucos,
poder criar “independência” de insumos e mais do que isso, favorecer a
cadeia ecológica. E dessa forma fazer com que seu solo fique mais rico e mais
saudável do que quando você o montou.

Ao preparar o solo nós o estamos dando tudo que ele precisará a curto,
médio e longo prazo para se desenvolver bem com o manejo correto. Então,
agora que você já preparou sua compostagem e já selecionou as plantas para
consorciar com a cannabis, você pode escolher qual substrato e aditivos irá
adicionar à montagem do solo.

Do que vive um solo orgânico permanente para a Cannabis?

Como já falamos em outro momento, no cultivo agroecológico buscamos


cultivar o solo. Solo saudável, planta saudável. Ao invés de remediar
questões, como as pragas, de maneira imediata o cultivador orgânico deve se
antecipar e garantir um solo são para que suas culturas sejam fortes e
resistentes. Soluções imediatas e de curto prazo, como os pesticidas, adubos
sintéticos e solúveis e tecnologia intensa são pilares da agricultura
convencional. Soluções lentas e duradouras, portanto semelhantes aos
processos naturais, são os pilares da agricultura orgânica.

Assim, o solo quase florestal que queremos criar para nossos pés de maconha
com certeza é:

-Rico em vida;

-Com constante acréscimo de matéria orgânica (mulch) fruto das podas de


plantas de adubação verde para alimentar a micro-vida e as plantas, manter a
umidade do solo e protegê-lo de intempéries;

-Com um nível de umidade constante;

-Rico em macro e micronutrientes;

– Descompactado (aerado) favorável para as raízes.

É interessante também relembrar quais são os tais macro e micronutrientes.


Os macronutrientes são requisitados em maiores quantidades, e são
responsáveis pela função estrutural da planta. Já os micronutrientes são
necessários em menor quantidade e tem grande participação no processo
enzimático das plantas (enzimas são proteínas que catalisam e aceleram a
maior parte das reações químicas dos seres vivos sem serem destruídas no
processo).
Macronutrientes: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Magnésio (Mg),
Cálcio (Ca), Enxofre (S).

Micronutrientes: Ferro (Fe), Manganês (Ma), Cobre (Cu), Molibdênio


(Mo), Cloro(Cl), Boro (Bo) e Zinco (Zn).

Sabendo disso existem alguns substratos e aditivos que podemos escolher


para favorecer os atributos necessários para termos o solo ideal.

Substratos

Solo montado com Perlita, Turfa e Húmus. Gesso agrícola, Pó de basalto e Torta de Neem.

Como queremos manter as características ideais de umidade e aeração do


solo, devemos escolher corretamente os substratos escolhidos para montar o
solo permanente. A principal escolha dos growers é usar principalmente
perlita, turfa e húmus na mesma proporção mais os aditivos em pequena
quantidade explicados mais abaixo neste texto.

A perlita é uma rocha vulcânica expandida que se assemelha fisicamente a


um isopor e tem capacidades de aerar o solo, deixando-o pouquíssimo
compactado. A turfa é uma espécie de terra decomposta por ação de água
inerte e fofa que ajuda a compor o solo e reter umidade. Em outros países
usa-se muito as pedra pomes picadas para aerar o solo pelo fato de com o
tempo não compactarem como a perlita, mas no Brasil o acesso a esse
material é difícil.

Para ajudar a perlita, é possível fazer uso também casca de arroz carbonizado
que auxilia esse processo de manter a terra aerada por mais tempo.

Outros substratos utilizados no cultivo orgânico são pó e fibra de coco


(aeração e manutenção da umidade), vermiculita (manutenção da umidade),
terra vegetal (faz o papel da turfa mas pode compactar muito rápido).

Dessa maneira, busque a combinação que manterá os seus substratos


inalterados pelo maior tempo possível mantendo as melhores características
para o desenvolvimento das plantas.

Aditivos para o solo orgânico

Adubos e aditivos minerais: esta categoria inclui aqueles resíduos de


atividades de mineração que não passam por processos químicos ou térmicos
e são permitidos e muito utilizados principalmente no início do cultivo
orgânico na preparação do solo. Posteriormente podem ser usados em escala
muito menor somente para reposição a cada transplante de novas mudas de
Cannabis naquela cama/canteiro de cultivo.

Pó de Rocha (preferencialmente de basalto): o pó de basalto é o pó de rocha


mais indicado por derivar de solos basálticos (os mais férteis). Sendo um
resíduo da britagem de rocha basáltica passando somente pelo processo de
moagem da rocha, este aditivo ecológico é conhecido por ser um
remineralizador de solos.

Fornecendo lentamente tanto macro e micronutrientes, entre outros


elementos benéficos como a sílica que atua fortemente na proteção da planta
contra pragas. O pó de basalto tem baixa solubilidade, o que é ideal para
nosso clima tropical de intensos ciclos biológicos (como a rápida
decomposição de matéria orgânica). Os nutrientes então são liberados
quando entram em contato com ácidos orgânicos produzidos pelas plantas e
microrganismos, e por isso é muito mais interessante seu uso em conjunto
com a adubação verde.

No cultivo externo seu uso também tem grande importância pelo fato de o
pó de rocha quase não lixiviar (lixiviação = percolação do excesso de
nutrientes para as camadas muito profundas dos solos, o que ocasiona a
poluição das águas subterrâneas).

Gesso agrícola (sulfato de cálcio): o gesso agrícola é um subproduto da


indústria de fertilizantes fosfatados e fornece cálcio e enxofre em boas
quantidades. Efetivo em controlar a acidez elevada do solo em camadas mais
profundas fornecendo cálcio nas áreas que somente a calagem não é capaz de
suprir. É um condicionador de solos e age de maneira lenta, garantindo
maior penetração de raízes por também diminuir a toxicidade de Alumínio
(metal pesado que prejudica o crescimento de raízes) na camada profunda.
Aumentando a área de raízes se obtém mais nutrientes e água para as
plantas.

Para quem planta indoor e pretende fazer uma cama de cultivo permanente,
o gesso agrícola vai impedir a compactação do solo e liberar cálcio e enxofre
lentamente. Para os cultivadores de áreas externas é interessante saber que
grande porcentagem das terras brasileiras é composta de solos mais ácidos e
neste sentido o gesso é grande aliado em conjunto com a calagem para
reconstituir o solo, fortalecendo-o até que se torne um sistema agricultável
resiliente.

Foto própria. Raiz bem desenvolvida por conta dos aditivos orgânicos usados para o solo.

Calcário de conchas: outra prática mais antiga na agricultura, é a da


calagem. Para o cultivo agroecológico de Cannabis é interessante dar
preferência para o calcário de conchas ao invés do calcário de rochas natural.
O mesmo é mais solúvel, dispõe o cálcio mais rapidamente e permanece no
solo a longo prazo.

Também é um corretor de acidez do solo, o uso do calcário é ainda mais


eficiente junto ao gesso agrícola.

Adubos e aditivos de resíduos vegetais:

Nestes aditivos orgânicos vemos resíduos de beneficiamentos de plantas de


diferentes espécies. Sempre lembrando que são diversas combinações que
podem ser feitas com o que temos de mais fácil acesso. Não devemos nos
limitar com aquilo que não podemos incluir em nosso cultivo ou que será
muito custoso por vir de longe ou ser caro, e sim, de maneira criativa lidar
com as limitações que nos aparecem para criar o melhor que podemos
naquele momento.

Torta de Neem: resultado da produção do óleo de Neem (também indicado


para Manejo Integrado de Pragas no cultivo da Cannabis), a torta de Neem
é o resíduo da prensagem das sementes que se torna um adubo rico em
nitrogênio e carbono orgânico e que contém propriedades fitohormonais
que atuam na proteção das plantas. Essa proteção acontece principalmente
na rizosfera (área das raízes) contra os nematóides que podem atacá-las.

Torta de Mamona: a torta de mamona é o principal subproduto da


produção de óleo de mamona, e resulta dos resíduos das sementes de
mamona. Um adubo rico principalmente em Nitrogênio de liberação nem
tão rápida quanto a de fertilizantes químicos e nem tão lenta quanto a de
estercos animais. Com boa ação nematicida.
Este é um dos adubos que você pode fazer em casa. Receita no final do texto.

Biochar: um “tipo” de carvão, o biochar é o resultado de um processo de


pirólise com matéria orgânica (pirólise é um processo de decomposição de
matéria orgânica em altas temperaturas em um ambiente quase sem
oxigênio). Deste processo resulta uma matéria prima para reconstituir solos.

Tem sido muito utilizado em cultivos orgânicos por garantir boas condições
químicas, físicas e microbiológicas e por ser boa alternativa para o sequestro
de carbono que poderia poluir a atmosfera.

Também repõe macro e micronutrientes ao solo, mas a composição destes


nutrientes pode mudar dependendo da matéria prima submetida ao processo
de aquecimento.

Kelp (algas): a agricultura orgânica tem feito muito uso de um tipo de algas
endêmicas do oceano atlântico norte, as chamadas Ascophilum Nodosum.
As algas em geral podem trazebenefícios para agricultura, mas esta espécie se
destaca por ser a melhor delas (até o presente momento).

A alga é um reservatório de nutrientes como Cálcio, Fósforo e Potássio entre


outros micronutrientes, mas é muito reconhecida por sua característica
bioestimulante. Ela contém reguladores de crescimento, tais como
citocininas, auxinas, giberelinas, betaínas que muito auxiliam em
transplantes e enraizamento das plantas. Seu uso pode ser feito em pó na
construção do solo, ou também como biofertilizante liquido para
fertirrigação e rega foliar.

Outros aditivos:
Estercos: provavelmente o adubo orgânico que mais é utilizado na história
da agricultura mundial, o esterco animal tem alta concentração de nutrientes
como o Nitrogênio e é aliado do agricultor orgânico quando bem utilizado.
Recomenda-se o uso principalmente de esterco de vacas e galinhas, mas é
importante atentar para a alta concentração do esterco de galinha que deve
ser usado em menor proporção para não causar grandes alterações ao solo e
as plantas com por excesso de nutrientes

Para que isso não aconteça, o interessante a se fazer com os estercos é


compostá-los. Adicionando-os a uma pilha de composto ou a composteira, o
solo não só irá aproveitar melhor os nutrientes ali existentes, como também
vai ter um fortalecimento de microvida. Se o esterco for incorporado muito
fresco ou pouco curado pode ocasionar acidificação do solo por gerar ali um
processo de decomposição.

Guano de morcegos: fezes de morcego curadas. o Guano de morcegos


(guano é a acumulação de fezes e urinas de morcegos e aves em ambientes
naturais), é um dos “estercos” animais e o coloquei em destaque aqui por ser
considerado o melhor deles. A alta concentração de nutrientes deriva da
alimentação dos morcegos, caso se alimentem mais de insetos o resultado é
um adubo rico em Nitrogênio perfeito para a fase vegetativa da planta, e
caso se alimentem de frutas o adubo resulta rico em Fósforo, necessário em
maior quantidade durante a flora. Hoje é possível conseguir inclusive um
guano exclusivamente brasileiro.

Entre os growers e cultivadores, é muito utilizado para conferir mais sabor às


flores após colheita.
Tem poder nematicida, agindo contras os nematóides parasitas do solo e
auxilia condicionando o solo, tornando a textura do mesmo menos
compactada. O guano pode ser usado tanto para incorporar ao solo e em
coberturas, quanto em chás orgânicos (receitas no fim do texto) e na
compostagem.

Farinha de Ossos: resultado da calcinação de ossos de animais(queima dos


ossos em altas temperaturas para eliminar gases e qualquer resíduo de
matéria orgânica) que se tornam mineralizados e garantem um adubo rico
em fósforo e cálcio. Além de repor nutrientes ao solo ela também tem efeito
corretor de pH. Como fazer em casa no fim do texto.

Biofertilizantes e Adubos caseiros

O fato de reproduzir as condições naturais em um ambiente “controlado” dá


ao cultivador orgânico algumas vantagens para obter o melhor resultado
possível. Durante os anos de cultivo o solo pode gostar de alguma “comida”
extra e você pode ajudá-lo com biofertilizantes e chás orgânicos aeróbicos,
fermentados de plantas e frutas (KNF – Agricultura Natural Koreana) e
adubos que podem ser feitos em casa e trazem resultados incríveis.

Aqui vou deixar receitas que utilizo no cultivo aqui no Growing Eco.
Algumas utilizo já a alguns anos e outras como os fermentados, foram
incluidas ao plantio recentemente após algum estudo e testes!

Para fazer a TORTA DE MAMONA você vai precisar:

-Sementes de mamona
– Saco de Pano e Martelo ou Liquidificador

O processo é simples, colha frutos de mamona e deixe-os secando por 


dias em local sombreado e arejado e livre de crianças e animais de estimação
(a semente da Mamona antes de secar contém substâncias tóxicas e muito
perigosas pra quem que a ingere).

Após esse tempo é só moê-los em um liquidificador utilizado somente para


este uso, ou ponha dentro do pano e da-lhe martelada. Use como adubo em
uma concentração menor do que a de produtos comprados pois a
concentração de nutrientes na torta caseira pode ser maior.

Para fazer a FARINHA DE OSSOS você precisará:

-Ossos de animais

-Churrasqueira ou fogueira

Ao juntar uma quantidade boa de ossos, coloque-os numa churrasqueira ou


fogueira sem resíduos como sal. Queime-os com uma quantidade de
madeira sem resíduos químicos até que fiquem branquinhos, quando terá
ocorrido a calcinação e mineralização.

Então é só moer os ossos já frágeis, e usar como adubo orgânico.

O BIOFERTILIZANTE AERÓBICO é um biofertilizante bem vindo no


cultivo orgânico. Sua receita é feita com o que você tem em casa mas é
interessante que contenha ingredientes principais como húmus ou esterco e
açúcares como o melaço, caldo de cana ou açúcar mascavo. A oxigenação
serve para priorizar a reprodução de microorganismos aeróbicos que vão
criar uma vida benéfica naquele chá para alimentar nosso solo e plantas e
pode ser feita por meio de bomba de aquário ou remexendo a mistura todos
os dias.

Ingredientes para L de Biofertilizante (para fazer menos é só reduzir a


proporção):

-kg de esterco de vaca fresco

-,kg de açúcar mascavo

-, de pó de basalto

– Uma braçada de plantas espontâneas vigorosas preferencialmente retiradas


do local (urtiga, picão, beldroega, serralha, dente de leão, etc)

-L de água não clorada (pode ser água da chuva)

Passo a passo:

-No º dia você deve preencher metade do seu balde com L de água e as
plantas espontâneas picadas. Misturar metade dos ingredientes e colocar no
balde.

-Mexa a mistura duas vezes ao dia por  dias.

-No º dia você vai adicionar a outra metade dos ingredientes e preencher
com água até quase a borda do recipiente. Use um recipiente com pouco
mais do que a capacidade que você vai fazer de biofertilizante.
-Depois misture todos os dias por mais (verão) a (inverno) dias ou
deixe oxigenando com a bombinha, totalizando de  a  dias o processo
todo e estará pronto. Quando estiver pronto haverá uma nata fina formada
na superfície e um aroma que lembrará vinagre/leite fermentado.

-O biofertilizante pode ser armazenado em local fresco e sombreado por um


ano.

-Para aplicação no solo dilua L de biofertilizante em L de água. Para


irrigação foliar use  ml diluídos em L de água.

KNF

Aqui tenho utilizado duas receitas entre as várias do KNF e que trouxeram
alguns resultados interessantes ao cultivo, principalmente no que diz respeito
ao vigor durante a flora e sabor das flores colhidas.

A primeira é o chamado FFJ (Fruit Fermented Juicy), basicamente um


fermentado de frutas com uma fonte de açúcar (preferencialmente açúcar
mascavo ou melado de cana) que eu aprendi com o amigo cannabico
@organicodomestre. Ele é rico em microvida e nutrientes para o solo,
trazendo resultados muito positivos. Pode ser feito com frutas mais verdes
para uma fase inicial de flora e com frutas maduras para o final da flora.

Passo a passo:

-Escolha frutas como manga, mamão, banana e até mesmo batata. Não
misture frutas diferentes no mesmo fermentado.
-Use o mesmo peso de açúcar e frutas picadas.

-Cubra o pote usado com papel toalha ou pano para a mistura respirar.

-Deixe fermentar por cerca de  dias e estará pronto para uso.

-O resultado final deve ter cheiro e gosto doce, algo que lembra uma
cachaça.

-Pode armazenar em local sombreado e arejado, se preciso adicionar acúcar


para manter o fermentado vivo.

FFJ de mamão.

WSCa (Water Soluble Calcium) – Esta receita do KNF que eu aprendi com
o @venenodalata é usada da vega até a colheita e consiste de uma solução de
cálcio natural disponível para a planta. Mais útil do que parece a primeira
vista. Pode ser usado para tornar as folhas mais vigorosas durante a vega e
para suprir a grande quantidade de cálcio requisitada pela Cannabis durante
a flora.
Passo a passo:

-Em um recipiente preencha o fundo com cascas de ovos limpas (podem ser
limpas deixando no forno aquecido por  minutos) ou conchas marítimas.

-Preencha o restante com vinagre integral e sem conservantes de arroz ou


maçã, a proporção de conchas e vinagre deve ser de :.

-Após o término da reação (ficam saindo bolhas das conchas no fundo do


recipiente) a solução estará pronta pra usar em mais ou menos  dias.

-A diluição para rega é de ml de WSCa para L de água.

É isso pessoal, espero que tenham gostado do conteúdo. O retorno de vocês


é muito importante pra continuidade desse trabalho, para podermos todos
melhorar e trocar as melhores técnicas para cultivo conhecidas. Comentem e
compartilhem com os cultivadores de ganja desse Brasilzão! Grande abraço.

Dê uma olhada também em outros textos Growing Eco:

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