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Humana Jovem - O CANSAÇO EXISTENCIAL E A DEPRESSÃO
Humana Jovem - O CANSAÇO EXISTENCIAL E A DEPRESSÃO
Hoje em dia, já não é tão difícil falar sobre depressão; afinal, ela já foi
classificada como “o mal do século”. Mas, ainda há muito preconceito quando
se fala nela. Muitas pessoas acham que depressão é doença “de quem não
tem o que fazer”, “de pessoas fracas”, “que não reza, nem luta”, “doença de
rico”, “doença fantasma para chamar a atenção dos outros”, mas isso não é
verdade. Depressão é uma doença e, com certeza, todos os que sofrem desse
mal não gostariam de estar nesta situação. Assumir a depressão chega a ser
humilhante, pois, além de tudo, é preciso consultar um psiquiatra; daí outro
preconceito: psiquiatra é “médico de louco”.
Porém é preciso compreender que, o maior risco da depressão é
camuflá-la. Quanto mais tempo demoramos em buscar ajuda, mais sofrimento
enfrentamos. O intuito dessa formação é nos ajudar a abrir os olhos sobre este
assunto, para que possamos ajudar aqueles que estão a nossa volta que estão
passando ou ainda irão passar por esse problema, precisamos como cristãos e
propagadores da misericórdia de Deus estarmos atentos à nossa volta, assim
como muitas pessoas podem precisar da nossa ajuda, nenhum de nós está
livre de adoecer.
A DEPRESSÃO
O primeiro ponto que precisamos entender é que a depressão é uma
doença, e uma doença muito comum nos dias de hoje, mais do que
imaginamos. E ninguém, está livre de adoecer, por isso nunca julgue alguém
que esteja doente, e busque sempre ajudar as pessoas a sua volta. Outro
ponto que precisamos compreender é que a Depressão não é a manifestação
de uma imperfeição de caráter ou de uma fraqueza humana. Aquele que está
em luta contra esse distúrbio não é um indivíduo fraco ou emocionalmente
frágil, é alguém que precisa de ajuda, de compreensão, de oração, e neste
momento a ajuda da família e dos amigos é essencial. É imprescindível
estabelecer a diferença entre a depressão de caráter endógeno e a depressão
decorrente de lutas e angústias, que também podemos chamar de psico-
espiritual.
A FÉ E A DEPRESSÃO
A crença de que religiosos não são nem devem ser atacados pela
depressão e de que devem desconfiar de sua fé caso o seja é tanto quanto
cruel. Admite-se que padres, religiosos e pessoas altamente crentes e
religiosas possam sofrer de pressão alta, diabetes, esclerose, entre outras
enfermidades, e não se percebe que a depressão é uma perturbação grave da
saúde tanto quanto os outros males citados o são. E o é até mais, tendo em
vista que ela não afeta só o físico, mas toda a fisiologia do paciente, ou seja,
todo o funcionamento do corpo, tanto na parte biológica como na mental.
Percebendo este aspecto da doença, podemos entender por que razão as
pessoas depressivas sentem seu relacionamento com Deus enfraquecer-se.
PÓS-DEPRESSÃO
Muitos frutos podem ser colhidos nesse tempo; podemos lembrar de
algumas frutas próprias do inverno e de como alegram os dias chuvosos e
sombrios. Passada essa época, permanece a lembrança, não das chuvas e do
frio, mas dos frutos da estação.
Muitos de nós consideramos a depressão um tempo sombrio, uma
página vergonhosa de nossa história, uma doença que aleija a alma. Difícil
considerá-la um tempo de crescimento, de maturidade, de transformação…
Afinal, reconhecer-se confuso, admitir que o mundo não lhe satisfaz, que a
felicidade é simples, que o trabalho não lhe preenche, não é lá muito fácil! É
preferível não mexer nisso, vestir o luto e ver no que vai dar. Sim ou não?! Não.
Vejamos o por que: a depressão enquanto condição humana, se bem
orientada, deve conduzir o ser humano à tomada de consciência da sua própria
vida e do seu sentido último (nada de fugir de si mesmo!). (Quando isso
acontece, estamos falando de maturidade espiritual, uma vez que é
reconhecida a necessidade de orientar-se para Alguém que o transcende –
para quem fomos criados), para uma missão a realizar e/ou uma pessoa a
conhecer e amar. Isso é próprio do ser humano, é uma lei inscrita em seu
coração, não dá para negar esta verdade. Temos desejo de Deus.
1. Cuide das suas rotinas: sono (durma o suficiente para que seu corpo possa
descansar), alimentação (busque uma alimentação saudável), exercício físico
(caminhar, por exemplo, é um excelente primeiro passo). Em geral, começar a
apropriar-se da sua vida faz bem, iniciando pelas condutas de autocuidado.
Ame-se a si mesmo, tenha tempo para si, cuide-se de si mesmo.
2. Tenha foco no presente, porque o passado não pode ser mudado e o futuro
não existe. Se a pessoa fica olhando para as dificuldades anteriores, ela se
frustra e, se pensa no que está por vir, se angustia.
4. Procure ser útil: uma pessoa, mesmo com depressão, pode prestar um
serviço aos outros ou a si mesmo. Esta experiência de ajudar a diminuir a dor
do outro, ou de ajudá-lo a ser feliz, é algo que cura, porque, entre outras
coisas, induz a pessoa a deixar de olhar o tempo todo para si mesma, para os
próprios problemas, caindo na autocompaixão.
5. O apoio espiritual e o terapêutico são especialmente necessários para deixar
o passado para trás, perdoar os outros e perdoar a si mesmo, bem como para
construir uma agenda que permita enfrentar o futuro com esperança.
SUGESTÃO
FONTE:
1. http://www.comshalom.org/depressao-o-que-faz-a-vida-parecer-tao-sem-
sentido/
2. http://www.comshalom.org/alguns-santos-passaram-por-depressoes-
mas-todos-eles-buscaram-o-equilibrio/
3. http://formacao.cancaonova.com/atualidade/saude-
atualidade/depressao-e-agora/
4. http://formacao.cancaonova.com/atualidade/saude-
atualidade/depressao-e-fe/