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Tema B2
Tema B2
de contacto: quando o corpo que exerce a força está em contacto com o corpo que
sofre a ação desta – por exemplo, a força exercida pelo pé de um jogador sobre a bola
de futebol – e que deixa de se manifestar quando o contacto deixa de existir.
Interação eletromagnética: manifesta-se entre partículas com carga elétrica e pode ser
atrativa ou repulsiva.
Sempre que um corpo exerce uma força sobre o outro, este reage, exercendo sobre o
primeiro uma força com a mesma intensidade e direção mas com sentido oposto.
Estas forças, que constituem um par ação reação, apresentam as seguintes características:
As forças atrativas que se verificam entre dois corpos têm intensidade diretamente
proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância existente entre os seus centros de massa.
A direção da força é a linha que une os seus centros de massa e o sentido é dirigido
para o centro de massa do corpo que exerce a força.
2. As interações e os movimentos. Segunda lei de Newton e Lei da Inércia
Quando dois corpos interatuam, a s forças que atuam durante a interação provocam efeitos
que podem ser:
Deformação
A alteração do estado de repouso ocorre sempre que um corpo esta em repouso e por
ação de uma força adquire velocidade.
O modo como a velocidade varia, com o decorrer do tempo, quer em sentido, quer em
direção, quer em módulo, é traduzida pela aceleração.
A aceleração média, é definida como o limite para que tende a variação de velocidade quando
o intervalo de tempo tende para zero.
A força resultante de um sistema de forças que atua sobre um corpo, considerando-o como
uma partícula material, é diretamente proporcional à aceleração imprimida, tendo a mesma
direção e sentido.
Para a mesma resultante das forças, quanto maior for a massa do corpo menos será a
aceleração que adquire – maior será a resistência à alteração da sua velocidade, maior
será a sua inércia;
com velocidade constante no instante, , em que sobre ele passa a atuar uma força
constante, , paralela a superfície de apoio.
Como , então:
A aceleração e a velocidade inicial do corpo têm a mesma direção. A velocidade varia apenas
em valor e o corpo fica animado de movimento retilíneo uniformemente variado.
A expressão que relaciona o valor da aceleração e o valor da variação da velocidade,
no intervalo de tempo é:
Esta equação traduz a lei das velocidades do movimento retilíneo uniformemente variado.
O gráfico velocidade-tempo para este movimento é um segmento de reta cujo declive é o valor
da aceleração.
A partir do gráfico representado na figura e fazendo coincidir o eixo dos xx com a direção da
trajetória, pode concluir-se que o valor do deslocamento, Δx, é dado por:
Esta expressão traduz a lei das posições do movimento uniformemente variado, onde
x0 e v0 são as condições iniciais do movimento.
Mas, caso a resultante das forças que atuam sobre um corpo , que se desloca com
Em conclusão:
Durante o movimento no ar, segundo a vertical, o corpo fica sujeito a duas forças: a
força gravítica e a resistência do ar ao movimento.
Quando a resultante das forças é constante, a aceleração também, o que provoca uma
variação uniforme da velocidade e o movimento é retilíneo uniformemente variado.
Lei da aceleração:
Nas situações em que não é possível desprezar a resistência do ar, a força de atrito
existente entre o corpo e o ar vai aumentando à medida que a velocidade aumenta. À medida
que o corpo desce, a intensidade da força resultante vai diminuindo e quando a força de atrito
adquire uma intensidade igual à do peso do corpo, a força resultante anula-se.
Se um corpo for lançado horizontalmente com velocidade, fica submetido apenas a penas à
ação da força gravítica, caso se despreze o efeito da resistência do ar, descrevendo uam
trajetória parabólica no plano, resultante de dois movimentos independentes, um segundo o
eixo dos xx e outro do eixo dos yy.
Uma partícula esta animada de movimento circular e uniforme quando a resultante das
forças que sobre ela atuam é uma força centripta, pois, em cada instante, é perpendicular a
velocidade, de módulo constante, radial e dirigida para o centro da trajetória.
Para se lançar um satélite artificial é necessário imprimir-lhe uma velocidade inicial elevada, de
modo a conseguir escapar à ação da força gravítica e atingir a altitude desejada.
Na altitude de órbita é-lhe imprimida uma velocidade horizontal - velocidade de órbita – cujo