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PSICOPATOLOGIA

AULA 11-05

CLASSIFICAÇÃ O INTERNACIONAL DE DIAGNÓ STICOS

Em 18 de junho de 2018 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou


a nova, classificação internacional de diagnósticos CID.
A CID é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém
cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. O documento fornece
uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de
saúde em nível global.

Atualmente está na II versã o caracterizado como CID – II (2018) segue a

 OMS -> CID-II (2018) -> A família da classe F trata da saú de mental.

 EUA -> DMS – V (2013) Aborda somente a saú de mental

AS TRÊS ESTRUTURAS CLÍNICAS DA PSICANÁLISE

A Psicanálise afirma a existência de três estruturas clínicas: a psicose a neurose e a perversão.

 A psicose, com o mecanismo da forclusão, reconstrói, para o sujeito, uma realidade


delirante ou alucinatória.
 A neurose, de longe a mais comum, atua no sujeito através do recalque: há um
conflito com recalque.
 A perversão, mantida através da denegação ou desmentido, faz com que o sujeito, ao
mesmo tempo, aceite e negue a realidade, com uma fixação na sexualidade infantil.

Etimologicamente, a palavra psicose se originou a partir do grego “psychosis” que


significa “condição anormal da mente”.
A Psicose é um estado mental patológico que leva o indivíduo a apresentar
comportamento antissocial. É caracterizado por momentos de descontrole, agitação e
também de agressividade. É um quadro de doença mental em que o indivíduo tem
dificuldade de se relacionar com todos em sua volta, criando ideias fantasiosas em seu
contato com a sociedade.

 Compromete o juizo crítico


Psicoses É Desestruturante
 Traz prejuízo ao contato com
a realidade
PSICOPATOLOGIA Estados Psicó ticos
 Nã
A Psicose o diferencia
é um transtorno entre realidade
estrutural que Condiçõ es Psicoticas e fantasia
compromete a estrutura psíquica
sendo:
ID Pulsões
EGO Razão
Super EGO Limites

para exemplificar o que seria a Psicose, vamos lancar mão do exemplo de uma cerca.

ESTADO NORMAL ESTADO PSICÓTICO PSICOSE


Seria uma cerca em Seria uma cerca em ruim Seria a cerca totalmente
bom estado de estado de concervação mas derrubada no chão. ela não
conservação ainda exercendo a função de deixou de ser cerca, mas
cerca, mesmo faltando arames, literalmente perdeu a sua
com furos, mas com a função função.
de cerca.

Na psicose prevalence a quebra de contato com a realidade, ela é composta por:

1) Alucinações estas afetam os sentidos visual, auditivo e tátil

2) Delírio que afeta somente o psiquico causando transtorno das idéias

Não existe cura para a psicose, existe apenas controle através de medicamentos. por este
motivo o tratamento deve ocorrer por psiquiatras principalmente pelo fato de que um
psicanalista não tem autonomia para receitar tratamento medicamentoso.

RAZÃ O
NORMAS
PULSÃ O
SUPER
ID EGO EGO

RECUSA BUSCANDO UM MEC. DEFESA

MUNDO EXTERNO
O ESTADO PSICÓ TICO

NEUROSE
 Manutençã o do juizo critico e do contato com a realidade
 sempre caracterizado pelo excesso.
 nã o implica na desestruturaçã o
 e causado pela pró pria vivencia do indivíduo
 quando o eu necessita relacionar, lidar com o outro
 para o neurotico o outro está demasiadamente “pró ximo” o que faz
com que ele nã o consiga lidar com a situaçã o.

Ex de um caso de rejeiçã o

o Neuró tico pode desenvolver a sindrome da rejeiçã o onde ele pensa que
todas as pessoas o rejeitam entã o ele pode a vir a desenvolver
sentimento de infeiroridade que pode desencadear :

1. buscar ter “coisas” para ser aceito


2. buscar ser “notado” para que o outro o note.
3. buscar se deixar ser “inferiorizado” para ser aceito.

PERVERÇÃ O
 Caracteriza em utilizar o outro para o gozo pró prio!
 nã o aceita de forma nenhuma que o outro seja o sujeito da açã o.
 para haver relacionamento com o perverso o outro deve-se anular.

Como tartar um caso que: uma mulher que apanha, sofre e é maltratada pelo marido
no tratamento clinico deste paciente, o psicanalísta nã o pode dar conselhos para que
a pessoa termine este relacionamento. a funçã o do psicanalista é levar a pessoa a
enxergar o porque que ela se submete à quela situaçã o.
CONDIÇÕES PSICÓTICAS

 Sã o os traços de persolnalidade ou parte psicó tica da personalidade


 tendência ou pré disposiçã o para ser psicó tico, neurotico ou
perversã o.

MECANISMO DE
DEFESA
NORMAS
PULSÃ O RAZÃ O
RECALQUE DENEGAÇÃ O

ID EGO SUPER
DESEJO LIMITE
EGO

NEURÓ TICA PERVERSÃ O


R
E
A
L
I
D
A
PSICOSE D
E

MUNDO EXTERNO

o melhor caminho que a mente acha para nã o gerar a pisicose é a neurotica ou a


perversã o

NORMALMENTE NÓS REPETIMOS EM NOSSOS RELACIONAMENTOS EXTERNOS


A MESMA ESTRUTURA DO SEU RELACIONAMENTO INTERNO COM O SEU
INCONCIENTE.

MANEJO TÉ CNICO

no tratamento das neuroses e perversõ es o psicanalista faz o tratamento com


psicoterapia agindo na causa, e o psiquiatra pode ser ou nã o acionado. se nã o
ocorrer o tratamento da causa o paciente pode usar medicamento por toda a
vida!!!!!
no tratamento da psicose, nã o se trata sem medicaçã o portanto so pode ser guiado
por um psiquiatra podendo ou nã o ter o auxílio de um psicanalista.
BORDERLINE

Psicose

fronteira entre a fantasia e a realidade


Bordeline
Neurose

Psicoses
NEUROSE HISTERIA

PSICOPATOLOGIA Perversõ es

Traços de Personalidade

HISTERIA

iremos estudar a dentro da família das neuroses, a histeria.


é caracterizada como um transtorno psicologico sendo uma conduta descontrolada
e exagerada.

CARACTERÍSTICAS

 instabilidade emocional
 pode trazer sintomas físicos como paralisia, tremors, cegueira
 frequentemente perdem o controle devido ao extreme
 acreditava que sempre originava de um evento traumatico como ponto de
partida hoje nã o se tem este pensamento pois pode ser desencadeada a
partir de um ponto qualquer.
 há um mecanismo de conversã o onde um sintoma psiquico se transforma em
um sintoma sintomá tico
 todo estérico tem um limiar de frustaçã o baixissimo.
 a pessoa tem baixa tolerâ ncia a frustaçã o.
 O MECANISMO DE DEFESA MAIS USADO É A REPRESSÃ O
 o estérico tem a seduçã o como uma forma de dissimulaçã o
 discurso dividido de queixas e demandas insaciá veis. (falta de carinho, falta
de atençã o sempre com chantagem emocional).
CAUSA DA HISTERIA

A histeria, é geralmente associada a algum fato da infâ ncia que gera sintomas
porém pode ocorrer em que alguns casos ela nã o é tã o nítida.
o desenho abaixo representa a formaçã o da histeria.

FATOR EXTERNO
sintomas histéricos

CONCIÊ NCIA

INCONCIÊ NCIA
CATEXIA é um processo que
constantemente traz a memoria
contra
conciente algo que está no inconciente.
catexia
CATEXIA
Catexia (do alemão besetzung; em
inglês cathexis) é o processo pelo qual a energia libidinal disponível
na psique é vinculada à representação mental de uma pessoa, ideia ou
coisa ou investida nesses mesmos conceitos. Em outras palavras, a raiva
que se sente contra uma pessoa é uma catexia ou fixação de energia na
representação mental dessa pessoa (e não nela como objeto externo

SUBDIVISÃ O DA HISTERIA: do ponto de vista psiquiá trico a histeria pode ser


subdividida por 2 grupos.

SOMATOFORMES somatizaçõ es, psicosomatizaçõ es e conversõ es

DISSOCIATIVAS

TERMO SIGNIFICADO
Somatiforme Toda patologia psiquica que se faz representar no orgâ nico
somatoformo através de sintomas copatíveis ou nã o com a patologia clinica
com a anatomia ou com a fisiologia.
Somatizaçã o Quando a parte física envolvida diz respeito aos ó rgã os e
sistemas (curacao, muscular, respirató rio, genital…)
Conversã o Quando a parte física envolvida diz respeito a comunicaçã o
corporal da pessoa (cinco sentidos, muscular, coordenaçã o)
Dissociaçã o Quando a parte envolvida diz respeito ao pró prio psiquismo
(confusã o mental, delirious desorientaçã o).
Psicossomá tica Doenças determinadas, agravadas ou desencadeadas por
razõ es emocionais com alteraçõ es orgâ nicas constatá veis
(asma hipertensã o, dermatites, diabetes)
TEXTO PARA O DIÁRIO DE BORDO

AS TRÊ S ESTRUTURAS CLÍNICAS


https://www.psicologiasdobrasil.com.br/as-estruturas-clinicas-na-visao-da-psicanalise/

A Psicaná lise afirma a existência de três estruturas clínicas: a neurose; a


psicose e a perversã o. A neurose, de longe a mais comum, atua no sujeito através
do recalque: há um conflito com recalque. A psicose, com o mecanismo da forclusã o,
reconstró i, para o sujeito, uma realidade delirante ou alucinató ria. Já a perversã o,
mantida através da denegaçã o ou desmentido, faz com que o sujeito, ao mesmo
tempo, aceite e negue a realidade, com uma fixaçã o na sexualidade infantil.
Sigmund Freud ergueu o edifício da Psicaná lise em alguns pilares, sendo o
Complexo de É dipo talvez sua pedra angular. Como nascemos de um casal,
formamos com ele um triâ ngulo. Nesta configuraçã o, cada elemento exerce uma
funçã o específica. A mã e é o primitivo objeto de amor. O pai, o representante da lei
do desejo e responsá vel para que a lei seja aplicada. A criança transitará entre um e
outro, atravessando diversas fases em seu desenvolvimento até que possa (ou nã o)
constituir-se como sujeito desejante e de linguagem, inserido na cultura.
As estruturas clínicas, portanto, irã o depender da atuaçã o das figuras
parentais, sendo que o pai, por sua presença ou ausência, por sua atuaçã o ou
omissã o, terá um papel predominante. É funçã o paterna provar à criança que tem
desejo e palavra, autoridade e comunicaçã o. Quando há falha na função paterna,
as consequências sempre são devastadoras para a prole. O que determina cada
estrutura clínica é, pois, como o sujeito encena, apreende e interpreta sua histó ria
diante das funçõ es materna e paterna. Logicamente, podem estar implicadas
tendências genéticas ou hereditá rias, mas o que faz com que seja escolhida esta ou
aquela estrutura é o modo como nossa história se desenrola diante de nossos
olhos interiores.
Aquele (mas também pode ser aquela) que exerce a funçã o paterna deve operar no
filho o que a Psicaná lise chama de “castraçã o”. A castraçã o separa o filho da mã e na
unidade simbió tica primitiva. Sempre leva o sujeito à angú stia da perda e da
separaçã o, mas também abre o caminho para a linguagem, a cultura, o desejo, o
amor, a vida em toda a sua plenitude. Contra a angú stia e o sofrimento causados por
tal operaçã o, a criança reagirá com mecanismos de defesa variados. É a
predominâ ncia do mecanismo utilizado que determinará sua estrutura. Como
apontado acima, os mecanismos sã o o recalque; a forclusã o e a denegaçã o ou
desmentido.
AS ESTRUTURAS E SEUS RESPECTIVOS
MECANISMOS E DEFESA

NEUROSE PSICOSE PERVERSÃ O

RECALQUE FORCLUSÃ O DENEGAÇÃ O

Freud, ao contrá rio de alguns psicanalistas mais modernos, acreditava na


possibilidade de mudança de estrutura a partir do tratamento. Embora possa haver
polêmica em torno deste assunto, o que se percebe, na clínica, é uma possível
variação ou trânsito entre as neuroses, mas nunca na psicose ou na perversão.
Há abrandamentos ou a chegada a certo equilíbrio.

A escolha da estrutura, porém, nã o depende da vontade consciente do sujeito. O


psicanalista francês Jacques Lacan afirmará que a linguagem é que nos determina.
Porque tudo dependerá de como a criança integra os acontecimentos de linguagem
que ocorrem à sua volta. Essa reaçã o é pessoal, subjetiva, intransferível e
insondá vel, uma vez que inclui nossas fantasias inconscientes desde o nascimento
ou talvez até antes dele. Dito de modo simplificado:

NEUROSE: é uma patologia cujos sintomas simbolizam um conflito infantil


recalcado. É uma maneira do sujeito se defender da castraçã o a que foi submetido,
numa fixaçã o edipiana. Pode ser através da histeria; da fobia ou da neurose
obsessivo-compulsiva.
 Na histeria, o conflito se mostra de modo dramá tico ou teatral, sob forma de
simbolizaçã o através de sintomas no corpo: ataques ou convulsõ es; paralisias
ou contraturas; cegueira ou outras conversõ es somá ticas.
 Na fobia, que também pode ser vista como um sintoma histérico, o sujeito
traduz a angú stia primitiva da castraçã o num pâ nico imotivado, frente a algo
que, de fato, nã o oferece perigo. Difere, assim, do medo racional e objetivo.
 Já a neurose obsessivo-compulsiva é caracterizada por um conflito infantil e
por uma fixaçã o da libido na chamada fase anal do desenvolvimento.

PSICOSE, Freud, designa uma reconstituiçã o delirante ou alucinató ria, por parte
do sujeito que nã o consegue chegar á simbolizaçã o e à linguagem. Freud sempre
rejeitou a organogênese da psiquiatria e tentou esclarecer as motivaçõ es
inconscientes que levam a essa estrutura.

Podemos classificar as psicoses em: Esquizofrenia; Paranó ia Psicose maníaco-


depressiva.
 ESQUIZOFRENIA, há incoerência de pensamento, do afeto e da açã o, o
“ensimesmamento” (ou autismo) e delírio/alucinaçã o.

 PARANOIA enfatiza um modo de compreender a realidade equivocado,


caracterizado por um delírio sistemá tico, completo e a inexistência de
deterioraçã o intelectual.

 PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVO, hoje dito portador de “transtorno bipolar”,


alterna momentos de grande agitaçã o maníaca e outros de extrema
melancolia, tristeza ou depressã o.

PERVERSÃO O conceito de perversã o sofreu modificaçõ es do início freudiano aos


nossos dias. Nã o devemos confundir a estrutura perversa psicanalítica com as
perversõ es listadas pela psiquiatria ou outras ciências e mesmo religiõ es. A
perversã o é, assim, uma renegaçã o da castraçã o, com fixaçã o na sexualidade infantil.
O sujeito aceita a realidade da castraçã o paterna, que, para ele, é inegá vel; mas,
ainda assim, diferente do neuró tico, tenta desmenti-la e negá -la. Para Lacan, a
perversã o será detectada no discurso de cada um. O perverso se dá o direito de
transgredir a lei e viver segundo seus pró prios requisitos, enganando as pessoas.
Numa linguagem popular, o perverso é um mal-intencionado.

O tratamento psicanalítico depende do diagnó stico por parte do Analista. Este


deverá , apó s algumas sessõ es preliminares, determinar a estrutura do sujeito e
como se dará a sua Aná lise a partir disso. Ater-se a tais estruturas é, portanto, uma
ferramenta e um recurso importantes para o clínico. Todo o sucesso ou fracasso do
tratamento depende, em grande parcela, do diagnó stico.
COMPARAÇÃO ENTRE AS LINHAGENS ESTRUTURAIS
(Bergeret, 1991)
Instancia Natureza Natureza
Principais Relaçao de
ESTRUTURA dominante na do da
Defesas Objeto
Organização Conflito Angústia
SuperEgo
NEURÓ TICA SuperEgo Castraçã o Recalcamento Genital
+ ID
Negaçã o da
ID + Fragmentaç Realidade e
PSICOTICAS ID Fusional
Realidade ão Desdobramento
do Ego
Ideal de Clivagem dos
De perda
LIMITROFES Ideal de Ego Ego + ID + objetos Anaclítica
de Objeto
Realidade Forclusã o

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