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Apostila 02
Apostila 02
UNIGRANRIO
Vá além da sala de aula !
Os Sólidos Cristalinos
Núcleo de Educação a Distância U N I V E R S I D A D E
www.unigranrio.com.br UNIGRANRIO
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 Vá além da sala de aula !
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Saiba Mais
Modernamente, também se estudam os quasicristais, que foram propostos, teoricamente,
com certo ceticismo, mas descobertos recentemente na natureza. Eles possuem muitas
propriedades interessantes e formas presentes nos materiais, mas, como é um assunto
avançado demais, não o abordaremos em nossa unidade, ficando a cargo do leitor o
aprofundamento desses conhecimentos.
Figura 1: As estruturas cristalinas e os elementos de uma célula unitária. Fonte: Blog Estrutura e Propriedade dos Materiais.
Figura 2: Os sete sistemas cristalinos relativos à célula unitária. Fonte: Barbosa (2013).
de face centrada) com átomos de mesmo tipo. Observe, na Figura 4 (a), que
1
cada vértice do cubo contém do volume da esfera (isso é admitido para que
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cada célula geminada com outra forme esferas perfeitas), e cada face possui
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esfera. São 8 vértices e 6 faces; logo, em uma célula temos um volume total de
1 1
(8 x + 6 x ) x Vesfera = 4 x Vesfera, agora, basta determinar a relação entre o raio
8 2
da esfera ‘R’ (raio atômico médio do átomo) e a aresta do cubo ‘a’. Trace uma
diagonal em uma face (D); é imediato ver que D =4R. O Teorema de Pitágoras
Vcubo=a3.
4
4 x π R3
(volume dos átomos ) 3 2
Logo, FEACFC= = = 3
.π � 0, 74
(volume da célula ) 4R 6
2
Figura 5: As principais redes de Bravais que ocorrem em metais. Fonte: Mundo Educação.
Repare, na Figura 6, que o sódio (Na - metal) é reduzido pelo cloro (Cl
- cloro). Em termos simples, sabemos que a ligação iônica é de curto alcance
e fortemente direcional, e os elétrons não são compartilhados em toda a rede.
Por conta disso, os sais são, de forma geral, frágeis e quebradiços no estado
sólido. O NaCl possui em sua célula uma mistura de dois redes de Bravais:
CCC e CFC. O arranjo é comum e também observado em algumas estruturas
cerâmicas, com a diferença de que, nas cerâmicas, a grande quantidade de
ligações covalentes tende a tornar o cristal bem mais duro do que um sal.
Figura 7: Célula cristalina da ‘Perovskita’, Titanato de Bário. Possível componente de células fotovoltaicas de baixo custo.
Fonte: Martendal (2016).
Importante
Vimos que o estudo dos cristais na escala atômica é importante para se
entender as propriedades macroscópicas dos materiais. A cristalografia
é um grande ramo de estudos, com vários engenheiros, físicos e
técnicos exclusivamente dedicados a ela. Destacamos o método de
Difração de Raio-x para a visualização da estrutura cristalina.
Assista a uma aula sobre difração de raio-x, um dos métodos iniciais que Assista agora
permitiram entender a posição de cada átomo na estrutura cristalina.
Importante
Van der Waals é uma força intermolecular e muito fraca. No grafite, essa força ocorre entre os
planos do grafite (conforme apresentado na Figura 8).
Por isso, alguns processos quentes usam essa transição para fixar
carbonos na célula CCC do Ferro α, que possui menos espaço para acomodar
esse átomo de carbono, o que gera tensões importantes que conferem grande
tenacidade ao aço baixo carbono (0,4 - 2,1% de carbono) quando todo o
processo é feito de forma correta.
Saiba Mais
Este vídeo estabelece os principais materiais da transformação de
minério de ferro em aço. Assista!
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