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CARTA PASTORAL

Tema: A Disciplina da Oração


Texto Bíblico: Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que
está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.

Há uma frase que Timothy Keller diz: A oração nada mais é que a chave para tudo o que necessitamos
fazer e ser na vida. Estamos diante de um grande desafio que todo o cristão precisa estar atento, que é
a vida diária de oração a Deus. Mas, como ter acesso a essa vida de comunhão? O que posso
experimentar quando incluo isso na minha vida? Iremos refletir alguns pontos.

APRENDENDO A ORAR

A verdadeira oração é algo que aprendemos. Os discípulos pediram a Jesus: “Senhor, ensina-nos a orar”
(Lucas 11.1). Perceba que os discípulos se atentaram que eles mesmos não sabiam orar e pediram a
Jesus que os ensinasse o caminho da comunhão e da intercessão. Logo, se os seus discípulos tiveram
esse entendimento, precisamos também reconhecer que a oração é um aprendizado e quando
entendemos isso, a nossa vida não se move por coisas terrenas ou falas vazias, pois a nossa mente
estará sendo transformada para viver a dinâmica espiritual. O entendimento de que a obra da oração
demanda um processo de aprendizado livra-nos de arrogantemente descartá-la como falsa ou irreal. A
prática da oração e da intercessão é quando não desistimos de buscar e aprender a ter uma vida de
oração, Jesus certa vez vai dizer: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Ouvir ao Senhor é a primeira coisa, a segunda coisa e a terceira coisa necessária à oração bem-
sucedida. Soren Kierkegaard certa vez observou: “Alguém orava pensando, a princípio, que a oração era
falar; mas foi-se calando mais e mais até que, afinal, percebeu que a oração é ouvir.”

OS PICOS MENOS ELEVADOS DA ORAÇÃO

Nunca deveríamos complicar demais a oração. Somos propensos a isso uma vez que entendemos que
a oração é algo que devemos aprender. O aprendizado se dará quando estamos perto de Deus e por
meio desse aprendizado iremos ter a nossa vida de oração inundada de graça e autoridade, de favor, de
entrega, de clamor e de intimidade com a sua voz. Jesus nos ensinou a dirigir-nos como crianças a um
pai.
Franqueza, honestidade e confiança marcam a comunicação do filho com o Pai. Concluo essa reflexão
dizendo que vivemos em dias que precisamos estar com a nossa comunhão viva com Deus. Vivemos
em dias em que há muitos ensinamentos quanto a oração mais pouco poder de Deus, que os nossos
lares possam ser cheios da presença de Deus através de pessoas que vive em comunhão com Deus.
Em Cristo Jesus esperança da Glória, até a última casa.

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