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Metalicas Parte 1 Tracao
Metalicas Parte 1 Tracao
ÍN D I C E PAG.
6.1. Introdução
6.2. Força Normal de Tração
6.3. Força Normal de Compressão
6.4. Exemplos resolvidos
7. LIGAÇÕES
7.1. Introdução
7.2. Ligações com parafusos
7.2.1.Parafusos Comuns
7.2.2.Parafusos de Alta-resistência
7.2.3.Tipos de Ruptura
7.2.4.Tensões de Corte e de Contato
7.2.5.Ligação à Tração
7.2.6.Disposições Construtivas
7.2.7.Ligações Excêntricas à Cisalhamento
7.2.8.Exercícios Resolvidos
7.3. Ligações com Solda Elétrica
7.3.1.Introdução
7.3.2.Tipos de Eletrodos
7.3.3.Tipos de Solda
7.3.4.Tensões em Solda de Entalhe
7.3.5.Tensões em Soldas de Filete
7.3.6.Ligações Soldadas Excêntricas
7.3.7. Exercícios Resolvidos
8. TABELAS
8.1. Perfis Laminados
8.2. Perfis Soldados
9. REFERÊNCIAS
Critérios de Projeto
O Projeto das Estruturas é a escolha dos arranjos e dimensões dos elementos estruturais de
forma que as cargas de serviço decorrentes do uso c outras ações externas sejam resistidas
com segurança e os deslocamentos decorrentes estejam dentro de limites aceitáveis. Partindo
do princípio de que o estudo de viabilidade e a análise financeira já terem sido feitos inicia-se o
projeto, cu jo processo iterativo pode ser resumido nas seguintes etapas:
1) Planejamento - Estabelecimento das funções para as quais a estrutura deve servir
(funcionalidade, segurança, economia, estética etc.) c definição dos critérios que resultarão
em um projeto ótimo.
2) Configuração estrutural preliminar-Arranjo dos elementos estruturais para atender às
funções do item 1. Após uma série de esboços é feita a escolha da configuração estrutural
mais conveniente nessa fase.
3) Determinação das cargas - Levantamento de todas as cargas que atuarão na estrutura.
4) Seleção preliminar dos elementos - Com base nas decisões das etapas 1,2 e 3, é feita a
seleção das dimensões dos elementos para atender a critérios objetivos, tais como menor
peso ou custo.
5) Análise estrutural - Análise estrutural envolvendo as cargas levantadas e o modelo
estrutural adotado para obter as forças internas e deformações desejadas em alguns pontos.
6) Avaliação - Estão sendo atendidos todos os requisitos de resistência e utilização e o
resultado está de acordo com os critérios preestabelecidos?
7) Novo projeto - Dependendo da comparação do item anterior, será necessária a repetição de
qualquer parte da seqüência de 1 a 6, o que representa um processo iterativo.
8) Decisão final - A determinação se foi ou não encontrado o projeto ótimo.
SEGURANÇA E FILOSOFIAS DE PROJETO
As estruturas e os elementos estruturais devem ter resistência adequada, bem como rigidez e
dureza para permitir funcionalidade adequada durante a vida útil da estrutura. O projeto deve
prover ainda alguma reserva de resistência, acima das que seriam necessárias para resistir às
cargas de serviço, ou seja, a estrutura deve prever a possibilidade de um excesso de carga
(solicitação).
Existem duas filosofias de projeto correntemente em uso:
Projeto pelos estados limites
(referenciado pelo AISC como projeto pelos fatores de carga e de resistência ou LRFD "Load &
Resistance Factor Design")
- Projeto pelas resistências admissíveis
(referenciado pelo AISC como projeto pelas resistências admissíveis ou ASD "Alowable
Strength Design").
PROJETO PELOS ESTADOS LIMITES - LRFD (ADOTADO PELA ABNT NBR 8800)
Durante os últimos anos, tem se estudado processos de projeto que utilize a expressão geral
da segurança estrutural, e o Al S C lançou em 1986 a sua primeira especificação para o projeto
de estruturas metálicas, com base no critério dos fatores de carga e de resistência - LRFD,
baseada em adaptações de métodos probabilísticos. Desde então é cada vez maior o número
de normas que adotam o novo código, sendo o método de cálculo adotado também pela NBR
8800 desde a sua primeira edição em 1986.
A edição de 2008 da NBR 8800 passou a adotar também os critérios de verificação da
segurança estrutural da ABNT NBR 8681, que são aplicáveis às estruturas e às peças estruturais
construídas com quaisquer dos materiais usualmente empregados na construção civil e utiliza
a seguinte expressão para a verificação da segurança estrutural:
Rd ≥ Sd
Onde:
Rd = Resistência de cálculo
Sd = Solicitação de cálculo
Ru
Rd = → Representa os valores de cálculo dos esforços resistentes, conforme o tipo de
γm
situação, obtidos dividindo-se as resistências últimas pelo respectivo coeficiente de
ponderação γm que leva em conta as incertezas das resistências (fator de resistência).
combinações últimas das ações, obtidos multiplicando-se cada tipo dc esforço que compõe a
combinação pelos respectivos coeficientes de ponderação γf que levam em conta as incertezas
das solicitações (fatores de carga).
A expressão geral da segurança estrutural para uma solicitação isolada pode ser escrita, como:
Ru
≥γ f ⋅S
γm
Como as ações podem atuar juntas, estas devem ser combinadas de acordo com a
probabilidade de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período
estabelecido e a expressão geral da segurança estrutural para uma combinação de ações será:
m
Ru
≥ ∑ γ fi ⋅ S i
γm i =1
O índice “ii” no coeficiente dc ponderação das ações indica que para cada tipo de solicitação Si
(carga permanente - CP, carga acidental - CA ou carga devida aos ventos - CV), tem o seu nível
de incerteza e estará associada a um correspondente γfi.
Para definir os coeficientes utilizados, vamos definir primeiramente as cargas dadas na NBR
8800/2008.
As ações a serem adotadas no projeto das estruturas e seus componentes são as estabelecidas
pelas normas brasileiras NBR 6120, NBR 6123 e NBR 7188, ou por outras normas aplicáveis, e
também pelo anexo B desta Norma. Conforme a NBR 8681, estas ações são classificadas
segundo sua variabilidade no tempo, nas três categorias a seguir:
- FQ: ações variáveis - ações decorrentes do uso e ocupação da edificação (ações devidas a
sobrecargas em pisos e coberturas, equipamentos e divisórias móveis, etc.), pressão
hidrostática, empuxo de terra, vento, variação de temperatura, etc.;
Nas regras de combinações de ações para os estados limites últimos e de utilização, as ações
devem ser tomadas com seus valores característicos de acordo com a NBR 8681. As ações
excepcionais podem ser tomadas com seus valores convencionais excepcionais.
As combinações de ações para os estados limites últimos, de acordo com a NBR 8681,
são as seguintes:
i =1 j =2
Onde:
• FGi são as ações permanentes;
• FQ1 é a ação variável considerada como principal nas combinações normais, ou como
principal para a situação transitória nas combinações especiais ou de construção;
• FQj são as demais ações variáveis;
• FQ,exc é a ação excepcional;
• γgi são os coeficientes de ponderação das ações permanentes, fornecidos pela tabela 1
(para maiores informações, deve ser consultada a NBR 8681);
• γqj são os coeficientes de ponderação das ações variáveis, fornecidos pela tabela 1
(para maiores informações, deve ser consultada a NBR 8681);
• ψoj são os fatores de combinação das ações variáveis que podem atuar
concomitantemente com a ação variável principal FQ1, nas combinações normais,
conforme a tabela 2;
• ψoj,ef são os fatores de combinação efetivos das ações variáveis que podem atuar
concomitantemente com a ação variável principal FQ1, durante a situação transitória,
ou com a ação excepcional FQ,exc. O fator ψoj,ef é igual ao fator ψoj adotado nas
combinações normais, salvo quando a ação principal FQ1 ou a ação excepcional;
• Q,exc tiver um tempo de atuação muito pequeno, caso em que ψoj,ef pode ser tomado
igual ao correspondente ψ2 (tabela 2).
Onde:
FGi são as ações permanentes;
FQ1 é a ação variável principal da combinação;
ψ1j FQj são os valores freqüentes da ação;
ψ2j FQj são os valores quase permanentes da ação;
ψ1j, ψ2j são os fatores de utilização, conforme Tabela 2.
Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0
Ações decorrentes do uso e ocupação:
- Sem predominância de equipamentos que permanecem fixos por longos 0,5 0,4 0,3
períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas
- Com predominância de equipamentos que permanecem fixos por longos 0,7 0,6 0,4
períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas
- Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens 0,8 0,7 0,6
Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos:
- Vigas de rolamento de pontes rolantes 1,0 0,8 0,5
- Passarelas de pedestres 0,6 0,4 0,3
NOTA:
1 . Os coeficientes ψoj devem ser admitidos como 1,0 para ações variáveis de mesma natureza da
ação variável principal FQ1.
ELEMENTOS ESTRUTURAIS
NORMAS ESTRUTURAIS
As normas são o resumo do resultado da experiência acumulada em cada área de
conhecimento e devem estar em contínuo aperfeiçoamento, com base nas últimas pesquisas e
testes. O seu emprego garante ao projetista um projeto seguro e econômico. Podemos
empregar normas nacionais e estrangeiras, devendo-se entretanto tomar muito cuidado ao se
misturar recomendações de diferentes normas.
As principais normas ABNT aplicáveis para a construção com estruturas metálicas são:
• NBR 5884 - Perfil estrutural soldado por arco elétrico;
• NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas dc edifícios;
• NBR 6123 - Forças devidas aos ventos em edificações;
• NBR 6648 - Chapas grossas de aço carbono para uso estrutural;
• NBR 6650 - Chapas finas à quente de aço carbono para uso estrutural;
• NBR 7007 - Aços-carbono e microligados para uso estrutural geral;
• NBR 8800 - Projeto dc estruturas dc aço e dc estruturas mistas dc aço e concreto de edifícios;
• NBR 14323 - Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação ce incêndio;
• NBR 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações;
• NBR 15279 - Perfil estrutural dc aço soldado por eletrofusão.
MATERIAIS
AÇOS ESTRUTURAIS
Os aços estruturais aprovados para uso nas Estruturas Metálicas são listados a seguir. Na
Tabela 2.1 são apresentadas as propriedades mecânicas utilizadas nos cálculos, algumas
informações complementares, bem como uma lista de outros aços cujo uso é também
permitido.
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Para efeito de cálculo devem ser adotados, para os aços aqui relacionados, os seguintes
valores, na faixa normal de temperaturas atmosféricas:
a) E = 200.000 MPa, módulo dc elasticidade do aço (todos os aços); (20.000 kN/cm2)
b) G = 77.200 MPa, módulo de elasticidade transversal do aço (todos os aços); (7.720 kN/cm2);
c) νa = 0,3; coeficiente de Poisson;
d) β a = 12 x IO-6 por °C-1, coeficiente dc dilatação térmica;
e) γa = 78,5 kN/m3, massa específica (0,000078 kN/cm3) = 7850 kg/m3
1. Cargas permanentes - CP
• Peso dos elementos da estrutura;
• Pesos de todos os elementos da construção permanentemente suportados pela estrutura,
tais como: pisos, paredes fixas, coberturas, forros, escadas, revestimentos e acabamentos;
• Pesos dc instalações, acessórios c equipamentos permanentes, tais como tubulações de
água, esgoto, águas pluviais, gás, dutos c cabos elétricos;
• Quaisquer outras ações de caráter permanente ao longo da vida da estrutura.
2. Cargas acidentais - CA
• Sobrecargas distribuídas em pisos devidas ao peso de pessoas;
• Objetos e materiais estocados;
• Cargas de equipamentos: elevadores, centrais de ar-condicionado;
• Peso de paredes removíveis;
• Sobrecargas cm coberturas;
• Empuxos de terra e pressões hidrostáticas.
DESLOCAMENTOS MÁXIMOS
Os valores máximos requeridos para os deslocamentos verticais c horizontais dados na Tabela
3.6, são os limites para os casos mais comuns nas construções de edifícios, e são valores
práticos utilizados para verificação do Estado Limite de Serviço (ELS) de deslocamentos
excessivos da estrutura, devendo ser entendidos como valores práticos recomendados.
Em alguns casos, limites mais rigorosos podem ter que ser adotados, considerando, por
exemplo, o uso da edificação, as características dos materiais de acabamento, o
funcionamento adequado de equipamentos, questões de ordem econômica e a percepção de
desconforto.
O responsável técnico pelo projeto deve decidir quais combinações de serviço devem ser
usadas, conforme o elemento estrutural considerado, as funções previstas para a estrutura, as
características dos materiais de acabamento vinculados e a seqüência de construção.
Notas:
• L é o vão teórico entre apoios (para vigas biapoiadas) ou o dobro do comprimento teórico do balanço;
• H é a altura total do pilar (distância do topo à base);
• h é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos);
• em telhados de pequena declividade, deve-se evitar também a ocorrência de empoçamento.
• caso haja paredes de alvenaria sobre ou sob uma viga de piso, solidarizadas com esta viga, o deslocamento vertical também não
deve aceder a 15 mm.
Membros Tracionados
Os cabos são utilizados em: ponte suspensa e estaiada, coberturas com estais, coberturas com
telhado apoiado em cabos, e torres com estais.
Área bruta (Ag) de um elemento é a soma dos produtos da espessura pela largura bruta de
cada componente da seção, medida normalmente ao e i x o do elemento. Para cantoneiras, a
largura bruta é a soma das larguras das abas menos a espessura.
Área líquida (An) de um elemento é a soma dos produtos da espessura pela largura líquida de
cada componente da seção, calculado como segue:
a) em ligações parafusadas, a largura dos furos não executados com broca deve ser
considerada 2,0 mm maior que a dimensão nominal desses furos. Como o furo padrão e f e i to
1,5 mm maior que o diâmetro nominal dos parafusos, nesses casos, o diâmetro do furo para
efeito de cálculo da área líquida será igual ao diâmetro d o parafuso mais 3,5 mm;
c) a largura líquida crítica daquela parte da barra será obtida pela cadeia de furos que produza
a menor das larguras críticas, para as diferentes possibilidades de linhas de ruptura;
Exemplo
- Determinar a área líquida mínima da placa da figura abaixo. São utilizados parafusos de 22,2
mm puncionados.
Seção ABCD
Seção ABECD
54 2 54 2
b = 305 − 3 ⋅ 25,7 + + = 305 − 77,1 + 11,39 + 7,15 = 246,44mm
4 ⋅ 64 4 ⋅ 102
Seção ABEF
54 2
b = 305 − 2 ⋅ 25,7 + = 305 − 51,4 + 11,39 = 264,99mm
4 ⋅ 64
Seção ABEGH
54 2 18 2
b = 305 − 3 ⋅ 25,7 + + = 305 − 77,1 + 11,39 + 0,79 = 240,08mm
4 ⋅ 64 4 ⋅ 102
Como a menor distância encontrada foi a da seção ABEGH, ela controla. Assim a área mais
crítica será:
a) Ct = 1,00 quando a força de tração for transmitida diretamente para cada um dos
componentes da seção transversal da barra (abas, alma, ctc.) por soldas ou parafusos;
Ac
b) Ct = ; quando a força de tração for transmitida somente por soldas transversais, sendo:
Ag
comprimento efetivo da ligação na direção da força axial (nas ligações soldadas, é igual ao
comprimento da solda e nas ligações parafusadas é igual à distância do primeiro ao último
parafuso);
d) nas chapas planas, quando a força de tração for transmitida somente por soldas
longitudinais ao longo de ambas as suas bordas;
Ct = 1,00 para l w ≥ 2b;
Ct = 0,87 para 2b > l w ≥ 1,5b;
Ct = 0,75 para 1,5b > l w ≥ 2 ⋅ b;
Figura – Chapa plana com força de tração transmitida por solda longitudinal
ec
e) 0,60 ≤ Ct = 1 − ≤ 0,90; nas barras com seções tubulares, quando a força for transmitida
lc
por meio de uma chapa de ligação concêntrica ou por chapas de ligação em dois lados opostos
da seção, desde que o comprimento da ligação lc não seja inferior à dimensão da seção na
d 2 + 2db d2
ec = ec =
4(d + b ) 4(d + b )
f) nas barras com seções tubulares circulares, quando a força de tração for transmitida por
meio de uma chapa de ligação concêntrica:
- Ct = 1,00 se o comprimento da ligação lc ≥ 1,3 ⋅ D
ec
- 0,60 ≤ Ct = 1 − ≤ 0,90; se o comprimento da ligação 1,3 ⋅ D > lc ≥ D
lc
Para que um elemento tracionado seja estável, devemos ter, com base, na expressão geral
da segurança estrutural:
N t , Rd ≥ N t ,Sd
A ruína de um elemento tracionado sob a ação de cargas estáticas pode ocorrer pelo
escoamento da seção bruta ou pela ruptura da seção líquida (descontados os furos). A
distribuição das tensões na seção transversal é suposta sempre uniforme. Contudo é
importante que se considere o efeito de descontinuidade, tais como furos para parafusos ou
mudanças súbitas na seção.
A ABNT NBR 8800 estabelece que a força axial de tração resistente de cálculo N t , Rd a ser usada
Ag ⋅ f y Ag ⋅ f y m
N tb , Rd = → > ∑ γ fi ⋅ TSd
γ a1 γ a1 i =1
Ag ⋅ f y
N tb , Rd =
1,10
b) para a ruptura na seção líquida efetiva
Ae ⋅ f u Au ⋅ f u m
N te , Rd = → > ∑ γ fi ⋅ TSd
γ a2 γ a2 i =1
Ae ⋅ f u
N te , Rd =
1,35
onde:
Ag é a área bruta da seção transversal da barra;
Ae é a área líquida eletiva da seção transversal da barra (efetivamente tensionada);
fy é a resistência ao escoamento do aço;
fu é a resistência à ruptura d o aço.
Tt ,Sd
0,8 < < 1,03
Tt ,Rd
Aplicação Prática
1) Uma cantoneira de “L 200 x 20” de aço A36 está ligada a uma outra peça por 3 filas de
parafusos M20 (diâmetro 20 mm) furo puncionado, como indicado na abaixo. Os dados do
problema (referidos à figura) são:
b1 = 200mm g1 = 76 mm
b2 = 200mm g2 = 76 mm
t = 20mm g3 = 114 mm
• Solução
1) Escoamento da barra
Ag ⋅ f y 7600 ⋅ 0,25
N tb, Rd = →
γ a1 1,10
N tb, Rd = 1727,3kN
φd = φ + 4 mm = 20 + 3,5 = 23,5 mm
Cálculo de bn
Seção ABDE
b2
bn = b - ∑φd + ∑ = 380 - 2 x 23,5 = 333 mm
4 g
Seção ABCDE
gν = g2 + g3 - t = 76 + 114 - 20 = 170 mm
s2 50 2 50 2
bn = b - ∑ φd + ∑ = 380 - (3 x 23,5) + + = 297,9 mm
4 g 4 x 76 4 x 170
∴bn = 297,9 mm
2
An = bn t = 297,9 x 20 = 5958 mm
2
Ae = Ct An = 1,0 x 5958 mm = 5958 mm
Ae ⋅ f u 5958 ⋅ 0,40
N tu , Rd = →
γ a1 1,35
N tu , Rd = 1765,3kN
N Rd = N tu , Rd = 1765,3kN
1) Selecionar um perfil W 200 de aço ASTM A572 Grau 50, para uma força axial de tração de
630 kN , sendo 130 kN de ações permanentes e 500 kN de ações variáveis. O elemento tem um
comprimento de 7,6 m. Verificar a sua resistência considerando as ligações parafusadas nas
extremidades conforme figura abaixo.
2) Verificar a resistência de uma cantoneira L102 x 12,7 de aço ASTM A36, para uma força axial
de tração de 315 kN, sendo 65 kN de ações permanentes e 250 kN de ações variáveis. O
elemento tem um comprimento de 5,0 m. Considerar as ligações parafusadas nas extremidade
se conforme mostrado.