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Saiba como infecção pode ter causado falência múltipla dos órgãos e matado

estudante de medicina aos 26 anos


Lucas Borba, de 26 anos, chegou a ir para a UTI, mas sofreu uma parada cardíaca e
os rins e fígado não aguentaram. Médico infectologista explicou quais as causas
gerais e quais são os diferentes sintomas que podem indicar doenças infecciosas.
O estudante Lucas Borba, de 26 anos, que morreu em decorrência de uma infecção,
apresentou diversos sintomas quando ainda estava em Belém (PA), onde cursava
medicina. Segundo a família, ele sentiu dores abdominais e apresentou diarreia e
vômito há quase um mês, ele pediu ajuda aos parentes para receber atendimento
médico em Palmas.
Lucas morreu no domingo (22) com insuficiência renal e hepática. A real causa da
infecção não foi informada. Mas segundo o médico infectologista e professor da
Universidade Federal do Tocantins (UFT) Flávio Augusto de Pádua Milagres, infecções
graves no organismo podem ser ocasionadas por bactérias ou vírus.
“As principais são as chamadas infecções por bactérias. Nós temos também infecções
causadas por vírus, que podem ser agressivas e justificar a morte de uma forma
rápida”. O médico explicou também que existem ainda infecções originadas por
protozoários ou de ação fúngica, que não costumam ter tanto risco.

Com o estudante de medicina, a infecção se espalhou, comprometendo órgãos vitais.


Segundo o primo de Lucas, Arthur Wieczorek, o jovem estava em Belém (PA), onde
cursava medicina, quando começou a passar mal. Pediu ajuda a uma tia para viajar
até a capital tocantinense e chegou à cidade no dia 13 de outubro, sendo internado
logo em seguida.

O quadro piorou na quinta-feira (19) e o jovem precisou ser transferido para a UTI
de um hospital da capital. No domingo (22), segundo Arthur, Lucas foi intubado e
teve uma parada cardíaca. Os rins e o fígado não aguentaram. O estudante de
medicina sofreu falência múltipla dos órgãos e a morte foi confirmada às 18h.

“Muitas dessas infecções quando comprometem o organismo como um todo, chamada de


forma sistêmica, podem sim causar alterações no fígado e no rim, levando à
insuficiência e hepática e insuficiência renal”, afirmou o infectologista,
explicando ação da doença.

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