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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO PARÁ, CAMPUS TUCURUÍ


CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM
INFORMÁTICA

MAXSUWELL DA SILVA BARBOSA


SANDRA TAIANE MOIA BATISTA

TRABALHO DE PESQUISA SOBRE ESTRUTURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Tucuruí – PA
2023
MAXSUWELL DA SILVA BARBOSA
SANDRA TAIANE MOIA BATISTA

TRABALHO DE PESQUISA SOBRE ESTRUTURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Atividade avaliativa apresentada ao Instituto


Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Pará, Campus Tucuruí, como requisito
complementar para a obtenção de nota na
disciplina de Sistemas Operacionais.

Professor: Prof. Ronnaro dos Santos Jardim

Tucuruí – PA
2023
• Estruturas básicas de sistemas operacionais
Os sistemas operacionais desempenham um papel fundamental no
funcionamento eficiente e organizado de dispositivos eletrônicos, desde computadores
pessoais até smartphones e sistemas embarcados. Eles atuam como intermediários
cruciais entre o hardware subjacente e os aplicativos de software, proporcionando uma
interface abstrata que permite aos usuários interagir com o sistema de maneira eficaz.
Por trás dessa interface aparentemente simples, existem complexas estruturas e
componentes que trabalham em conjunto para gerenciar recursos, oferecer serviços e
manter a integridade do sistema.

• Arquitetura de Sistemas Operacionais


Sistemas monolíticos: Chamada de estrutura simples ou composta, essa é a
base dos primeiros sistemas operacionais e hardware. Essencialmente, consiste em um
programa dividido em sub-rotinas e retinadas. Na estrutura monolítica, é permitido que
qualquer uma dessas sub-rotinas chame outra(s) sub-rotina(s) em qualquer parte do
programa. A construção do programa final ocorre com base nos módulos compilados
separadamente, que são unidos por meio de um linker. Uma definição precisa dos
parâmetros de ligação entre as diversas rotinas existentes melhora significativamente o
desempenho. No entanto, um problema em uma dessas rotinas pode causar a interrupção
do sistema. Exemplos dessa estrutura incluem o próprio UNIX, o MS DOS e o
FreeBSD, entre outros.
Sistemas em camadas: com o aumento da complexidade dos sistemas
operacionais, a abordagem monolítica tornou-se impraticável. Surgiu a arquitetura em
camadas, na qual componentes similares são agrupados em "camadas", se comunicando
apenas com as camadas vizinhas. Cada camada fornece serviços à camada acima, que
solicita sem detalhes de implementação. Embora flexível, essa abordagem pode levar a
degradação de desempenho devido à passagem por várias camadas para solicitar
serviços, em comparação aos sistemas monolíticos.
Máquina virtual: Uma máquina virtual é como uma cópia em software que
imita uma máquina física real. É uma duplicata eficiente e isolada de um sistema real. A
IBM a descreve como uma réplica protegida de um sistema físico. A JC, pioneira na
criação das máquinas virtuais modernas, promoveu eventos relacionados a elas. Em vez
de ser um computador real construído com hardware e um sistema operacional
específico, uma máquina virtual é um computador imaginário criado por um programa
simulador. Ela virtualiza recursos como memória e processador. A virtualização ocorre
ao inserir o software (máquina virtual) em várias camadas do sistema, dividindo os
recursos de um computador em diversos ambientes de execução.
Sistemas Cliente-Servidor: Os módulos do kernel do sistema operacional se
comunicam ao enviar pedidos de serviços por meio de mensagens de processos clientes
para processos servidores, responsáveis por áreas como memória, arquivos e terminais.
Dividir o sistema operacional em partes facilita o seu desenvolvimento e progresso,
evitando que uma falha em um servidor, como o de arquivos, prejudique todo o sistema.
Essa abordagem também permite uma adaptação fluída a sistemas distribuídos.

• Componentes principais
Kernel: O kernel, após a inicialização, assume o controle do sistema
operacional, gerenciando tarefas, memória, arquivos e periféricos. Sua separação em
tipos como monolítico, microkernel, híbrido, nanokernel e exokernel oferece diferentes
abordagens para o equilíbrio entre desempenho, modularidade e tamanho do sistema. O
kernel monolítico compartilha espaço de memória entre serviços do usuário e do kernel,
resultando em execução rápida, enquanto o microkernel separa esses serviços,
proporcionando maior segurança, mas com alguma perda de velocidade. O exemplo do
Linux, com seu kernel monolítico, demonstra a escolha de trade-offs entre essas
abordagens.

Linguagem de comando: Uma linguagem de comandos, no contexto da


computação, é uma linguagem usada para controlar tarefas e operações. Geralmente
interpretada, é focada em um domínio específico. As linguagens de comandos, como
shells e linguagens de programação em lote, têm aplicação tanto na linha de comando
direta quanto na automação de tarefas que normalmente seriam realizadas manualmente
nesse ambiente. Embora compartilhem a categoria de automação leve com linguagens
de script, as linguagens de comandos estão mais intimamente ligadas ao sistema
operacional subjacente. Elas se caracterizam por possuir gramáticas ou sintaxes simples,
muitas vezes semelhantes à linguagem natural, com o intuito de facilitar a aprendizagem
e operação, sendo assim, similares a outras linguagens de domínio específico. Um
exemplo notável de linguagem de comandos é o Bash, que é um shell utilizado em
sistemas Unix-like e Linux.
Programas Utilitários: desempenham um papel fundamental no
gerenciamento de sistemas de computador e na execução de várias tarefas de
manutenção. Eles podem ser parte integrante dos sistemas operacionais, como o Internet
Explorer, ou funcionar de maneira independente, como o VLC Media Player e o Google
Chrome. Esses utilitários constituem um tipo de software de sistema projetado para
solucionar problemas específicos dos usuários. Eles estão incorporados nos sistemas
operacionais, mas também são disponibilizados como produtos autônomos. Esses
programas têm a finalidade de auxiliar na análise, configuração e manutenção dos
sistemas computacionais. Um exemplo notável de programa utilitário é o antivírus, que
protege o sistema contra ameaças maliciosas, como o Avast Antivirus.

Drivers de dispositivos: Drivers de dispositivos são programas que


possibilitam a comunicação entre o sistema operacional e dispositivos específicos, como
impressoras e placas de vídeo. Eles atuam como intermediários, traduzindo as
instruções genéricas do sistema em comandos compreensíveis para o hardware. Sem
esses drivers, o sistema operacional não seria capaz de interagir adequadamente com os
dispositivos, resultando em mau funcionamento ou incapacidade de uso. Por exemplo,
um driver de impressora permite que o sistema envie instruções de impressão no
formato correto para o dispositivo, assegurando que os dados sejam interpretados e
impressos corretamente. Em resumo, os drivers de dispositivos são essenciais para
garantir uma comunicação eficaz entre o sistema operacional e os dispositivos de
hardware.

• Funções de SO:
Um Sistema Operacional (SO) é um software essencial que atua como
intermediário entre o hardware de um computador e os programas de software que os
usuários executam. As funções de um sistema operacional são diversas e vitais para
garantir uma experiência de computação eficiente e confiável. Dentre elas se destacam
essas funções:
Gerenciamento de memória: O sistema operacional gerencia a memória do
sistema, alocando espaço para programas e dados em memória RAM, monitorando o
uso e liberando memória quando necessário para evitar congestionamentos e falhas.
Gerenciamento de processos: O SO controla a execução dos processos, que
são instâncias em execução de programas. Ele coordena a alocação de recursos da CPU,
garante o compartilhamento justo de tempo de processamento entre os processos e
gerencia a troca de contexto entre eles.
Gerenciamento de arquivos: Envolve organizar, armazenar e manipular
dados como arquivos, permitindo que usuários e programas criem, acessem e organizem
informações de maneira segura e eficiente. Isso inclui definir como os arquivos são
estruturados, nomeados, protegidos e compartilhados, além de cuidar da alocação
inteligente de espaço em dispositivos de armazenamento para otimizar a capacidade.
Em resumo, o gerenciamento de arquivos garante que os dados sejam organizados e
acessados de forma conveniente e segura.
Segurança: Foi examinada no capítulo anterior e faz, como foi visto, o servico
de autenticação de usuários e de controle de permissões.
Portanto, A estrutura de sistemas operacionais é essencial para o
funcionamento eficiente e organizado de dispositivos eletrônicos, mediando a interação
entre hardware e software. Sistemas operacionais podem ser classificados em diversas
arquiteturas: monolíticos, com um programa integrado; em camadas, com componentes
agrupados e comunicando-se apenas com camadas vizinhas; baseados em máquinas
virtuais, que criam ambientes isolados; e sistemas cliente-servidor, onde módulos de
kernel se comunicam através de mensagens. O componente central é o kernel, que
gerencia tarefas, memória e periféricos, podendo ser monolítico (rápido, mas menos
seguro) ou microkernel (seguro, mas com perda de velocidade). As linguagens de
comando controlam operações e automações, como o Bash. Programas utilitários, como
antivírus, auxiliam na manutenção do sistema, e drivers de dispositivos permitem a
comunicação entre o SO e dispositivos como impressoras. As funções do SO incluem o
gerenciamento de memória, processo e arquivo, além de garantir a segurança e
autenticação dos usuários.

Referências:
https://pt.wikiversity.org/wiki/Introdu%C3%A7%C3%A3o_aos_Sistemas_Operacionais
/Estruturas_dos_Sistemas_Operacionais

https://learn.microsoft.com/pt-br/windows-hardware/drivers/kernel/types-of-windows-
drivers

https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-kernel/
https://conselhosrapidos.com.br/quais-sao-os-principais-componentes-de-um-sistema-
operacional/

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