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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO – MARTE

CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

SISTEMAS OPERACIONAIS

MARINO CARDOSO LEMES / RA: 409842816526

SÃO PAULO
2024
SUMÁRIO

1. HISTÓRICO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS .................................................. 3


2. DEFINIÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL ......................................................... 4
3. IMPORTÂNCIA DE SISTEMAS OPERACIONAIS ................................................ 5
4. ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS ................................................ 5
5. SISTEMAS COM MULTIPROCESSADORES ....................................................... 6
5.1 Sistemas fortemente acoplados ........................................................................ 6
5.2 Simétricos ......................................................................................................... 6
5.3 Assimétricos ..................................................................................................... 6
5.4 Sistemas fracamente acoplados ....................................................................... 7
5.5 Operacionais distribuídos .................................................................................. 7
6. SISTEMAS MONOPROGRAMÁVEIS E MULTIPROGRAMÁVEIS ....................... 7
7. ELEMENTOS DE HARDWARE PARA SISTEMAS OPERACIONAIS ................... 7
8. ELEMENTOS DE SOFTWARE PARA SISTEMAS OPERACIONAIS ................... 8
9. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 9
1 HISTÓRICO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

Segundo Tanenbaum (2003), a primeira geração de computadores se deu


entre 1945 a 1955 (válvulas e painéis de programação). As máquinas eram
enormes, lentas e compostas por válvulas, ocupando salas inteiras, e as atividades
eram realizadas por uma pessoa por meio de painéis de programação. Segundo ele
não existiam sistemas operacionais e nem linguagens de programação, e as
máquinas basicamente realizavam cálculos matemáticos como logaritmos, sendo
usadas para fins militares. Se durante o processamento de um cálculo um erro
acontecesse, o processamento recomeçava do início e, com isso, perdia-se muito
tempo. Ainda, se uma válvula queimasse, todo o processamento era perdido.

Fonte: https://theinformaticabr.blogspot.com/2014/04/1946-os-engenheiros-norte-americanos.html.
Acesso em: 01 de abril de 2024.

Segundo Tanenbaum (2003), a segunda geração de computadores foi entre


1955 a 1965. Nessa época, surgiram os computadores de grande porte, os
mainframes, porém somente grandes instituições como bancos e universidades
tinham acesso, devido ao alto custo. Os computadores eram utilizados para cálculos
científicos como equações diferenciais presentes na física e na engenharia.

Fonte: < https://tecnologiamoderna.com.br/2023/07/voce-sabia-que-o-primeiro-computador-lancado-


foi-chamado-de-eniac/>. Acesso em 01 de abril de 2024.

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Segundo Tanenbaum (2003), a terceira geração de computadores
compreendeu o período entre 1965 a 1980 (Circuitos Integrados e
Multiprogramação). Nesta geração, os fabricantes de computadores ofereciam duas
linhas de produtos: os computadores científicos de grande escala orientados a
palavras, usados para cálculos numéricos na ciência e na engenharia e os
computadores comerciais orientados a caracteres, usados por bancos e companhia
de seguros.

Fonte:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_gera%C3%A7%C3%A3o_de_computadores>. Acesso


em: 01 de abril de 2024.

A quarta geração de computadores compreende desde de 1980 até a


presente data (computadores pessoais). Com o avanço acelerado dos circuitos
integrados ou microchip, foi iniciada a era dos computadores de uso pessoal. Desde
então, eles tiveram uma grande evolução em agilidade e praticidade, tornaram-se
menores, mais rápidos e mais baratos. Os sistemas operacionais usados nesta
geração foram o MS-DOS e o Unix, quando se iniciou a interface gráfica, sendo o
MS-DOS a base da evolução para o conhecido Windows. Com o desenvolvimento
das redes de computadores pessoais, surgiram os sistemas operacionais de rede,
que permitem conectar-se a máquinas remotas e copiar arquivos de uma máquina
para outra, e os sistemas operacionais distribuídos, que possuem múltiplos
processadores. Hoje, os sistemas operacionais gerenciam redes, aplicações para
redes, sistemas operacionais de servidores, sistemas operacionais em tempo real,
além dos sistemas operacionais para celulares.

2 DEFINIÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL

Sistema operacional vai muito além de programas para computadores, como


o senso comum costuma dizer, ou seja, podemos dizer que sistema operacional é
um software ou conjunto de softwares que estão envolvidos no gerenciamento dos
recursos de um sistema.

Os sistemas operacionais são elementos fundamentais para o


funcionamento de praticamente qualquer sistema de computação, dos
minúsculos sistemas embarcados e telefones celulares aos gigantescos
centros de processamento de dados das grandes empresas. Apesar da
imensa diversidade de sistemas operacionais existentes, eles tentam

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resolver problemas de mesma natureza e seguem basicamente os mesmos
princípios. (Maziero, 2019, p.5)

Com isso podemos afirmar ainda sobre os sistemas operacionais que eles
são cruciais para o funcionamento da relação entre o sistema humano e o sistema
computacional, podendo estar presentes através de diversas interfaces, como por
exemplo, celulares, tablets, computadores entre muitos outros que possibilitam essa
interação.
Segundo Tanenbaum (2003), sistemas operacionais são extremamente
essenciais para o funcionamento de qualquer aparelho, ou seja, sem eles a
realização e o desenvolvimento das interações seria extremamente complexo,
tornando a sua usabilidade no dia a dia quase nula.

3 IMPORTÂNCIA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Segundo Tanenbaum (2003), os sistemas operacionais são importantes para


que haja uma interação entre aplicação e os Dispositivos de Entrada e Saída e o
Hardware.

Em última análise, a indispensabilidade dos sistemas operacionais se revela


como a espinha dorsal dos sistemas computacionais contemporâneos. Ao
permitirem a interação harmoniosa entre aplicações, dispositivos de entrada e saída,
e hardware, esses sistemas viabilizam a execução de uma miríade de tarefas que se
tornaram intrínsecas ao nosso dia a dia digital. Seja para redigir um relatório, relaxar
ao som de uma playlist, explorar a vastidão da internet ou manter contato com
amigos e colegas através de e-mails, é o sistema operacional que torna tudo isso
possível. Assim, diante da complexidade e da crescente interdependência dos
elementos tecnológicos, a importância dos sistemas operacionais surge como um
elemento inegociável na busca por um funcionamento eficiente e produtivo dos
dispositivos computacionais modernos.

4 ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS

Segundo Tanenbaum (2003), é a maneira como o código do sistema é


organizado e o inter-relacionamento entre seus diversos componentes podem variar
conforme a concepção do projeto. São elas:

• A arquitetura monolítica possui vários módulos compilados separadamente,


que depois são linkados para formar um único programa executável.

• A arquitetura em camadas consiste em níveis sobrepostos, onde cada


camada tem um conjunto de funções que podem ser utilizadas pelas
camadas superiores.

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• Na arquitetura de máquina virtual cria-se um nível intermediário entre
hardware e sistema operacional, que cria diversas máquinas virtuais
independentes com uma cópia virtual do hardware.

• A arquitetura de microkernel é pensada para tornar o sistema operacional


menor e mais simples.

Segundo Lown 2018. Um PC moderno é, ao mesmo tempo, simples e complexo.


É simples no sentido de que, ao longo dos anos, muitos dos componentes usados
para construir um sistema foram integrados a outros componentes, reduzindo as
partes reais do equipamento. É complexo, porém, no sentido de que cada parte de
um sistema moderno executa muito mais funções do que os mesmos tipos de peças
em sistemas mais antigos.

5 SISTEMAS COM MULTIPROCESSADORES

Segundo Machado e Maia (2007), os sistemas com múltiplos processadores


possuem duas ou mais CPUs interligadas e permitem que vários programas sejam
executados ao mesmo tempo. Com isso o sistema fica mais rápido e com uma maior
capacidade. Os sistemas com múltiplos processadores podem ser classificados em:

5.1 Sistemas fortemente acoplados

Eles possuem dois ou mais de 2 processadores, eles compartilham uma


mesma memória e os dispositivos de entrada/saída usados são controlados por um
único sistema operacional.

5.2 Simétricos

Neste sistema os processadores compartilham uma única e exclusiva


memória e utilizam o mesmo sistema operacional em uso. Com o processamento
paralelo, há um aumento do processamento e caso haja uma falha em um dos
processadores, não impacta na performance do sistema.

5.3 Assimétricos

Neste sistema existe um processador principal conhecido como (mestre) que


controla todo o sistema e distribui atividades para os processadores. Porem caso
haja algum problema com o processador principal, os demais não continuam o
processamento.

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5.4 Sistemas fracamente acoplados

Eles funcionam de uma forma independente, possui seu próprio sistema


operacional e gerencia seus recursos como memória, CPU e dispositivos de entrada
e saída. Segundo Machado 2007. O sistema é fracamente acoplado por depender
de uma rede para distribuir as atividades do processamento.

5.5 Operacionais distribuídos

Os sistemas operacionais distribuídos permitem que um programa seja


dividido em partes e que cada parte seja executada em nós diferentes da rede.

6 SISTEMAS MONOPROGRAMÁVEIS E MULTIPROGRAMÁVEIS

Segundo Machado (2007), os sistemas operacionais monoprogramáveis


referem-se aos primeiros computadores pessoais criados em 1960. Eles são
capazes de executar somente um programa por vez. Um exemplo de
monoprogramáveis foi o MS-DOS.

Segundo Machado (2007), os sistemas operacionais multiprogramáveis


dividem os recursos do computador com os demais programas e, com isso, a CPU
não fica ociosa como no caso de sistemas operacionais monoprogramáveis. Neste
caso é possível utilizar mais de um programa.

7 ELEMENTOS DE HARDWARE PARA SISTEMAS OPERACIONAIS

Segundo Tanenbaum (2003). Os hardwares são os componentes físicos do


computador, como a CPU (unidade central de processamento), o processador,
memória, mouse, teclado, monitor, entre outros.

• Dispositivos de entrada: são os componentes que o usuário conecta, como


teclado e mouse.

• Dispositivos de saída: são os componentes que traduzem os dados recebidos


para uma linguagem acessível ao usuário, como o monitor e as caixas de
som.

• Componentes internos: são as peças que se conectam entre si para que o


computador funcione.

• Dispositivos de armazenamento secundário: são os componentes


responsáveis por armazenar os dados de forma permanente no computador.

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Exemplos de Hardware:

Fonte: < https://www.todamateria.com.br/hardware-e-software/> Acesso em: 01 de abril de 2024.

8 ELEMENTOS DE SOFTWARE PARA SISTEMAS OPERACIONAIS

Segundo Tanenbaum (2003), o software são programas (conjunto de


instruções) instalados no hardware para executar uma determinada tarefa.

O sistema operacional é um software responsável por controlar o


computador e tem por objetivo gerenciar os recursos de hardware
(processador, memória, periféricos do computador como teclado, mouse e
impressora, dados, dentre outros) e fazer a interação entre o hardware e o
software, além de ser o responsável por conectar o hardware e o usuário do
computador (Tanenbaum, 2003, p. 12)

Eles são classificados de duas formas:

• Software de sistema: são programas que permitem a interação do usuário


com a máquina. Como exemplo podemos citar o Windows, que é um software
pago; e o Linux, que é um software livre.

• Software de aplicativo: são programas de uso cotidiano do usuário, permitindo


a realização de tarefas, como os editores de texto, planilhas, navegador de
internet, etc.

Exemplos de software:

Fonte< https://www.todamateria.com.br/hardware-e-software/>. Acesso em: 01 de abril de 2024.

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9 REFERÊNCIAS

BARBOSA, Cynthia da Silva. B238s Sistemas operacionais. Londrina: Editora e


Distribuidora Educacional S.A, 2018.

Maziero, Carlos Alberto. Sistemas operacionais: conceitos e mecanismos [recurso


eletrônico]. Curitiba : DINF , 2019.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 4. ed. São Paulo:


Pearson, 2016.

MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas


Operacionais: Incluindo Exercícios com o Simulador SOSIM e Questões do ENADE.
Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2007.

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