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1. Introdução

O presente trabalho é subordinado ao tema Evolução dos Sistemas Operativos, visa


proporcionar aos estudantes conhecimentos suficientes sobre a Evolução dos Sistemas
Operativos e, factores que determinaram a sua evolução, bem como os avanços registados.
Para efectivação do trabalho recorreu-se as informações dadas pela docente e fontes da
Internet.

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2. Evolução nos Sistemas Operativos

O Sistema Operativo é um conjunto de programas que permitem a criação e manutenção de


arquivos, execução de programas e utilização de periféricos tais como: teclado, vídeo,
unidades de disquete, impressora. O Sistema Operacional serve também de intermediário
entre os aplicativos e o computador, pois é ele que coloca os programas na memória para que
sejam executados.

2.1. Evolução dos Sistemas Operacionais

Inicialmente a partir da década de 40, ou seja, com a primeira geração de computadores, não
havia muita necessidade de um Sistema Operativo padronizado, o uso de computadores era
restrito a poucos profissionais trabalhando em aplicações militares, cientificas, matemáticas.

A partir da década de 50 (1955-1965) os computadores foram desenvolvidos para atender as


necessidades de um novo mercado: as empresas. O ambiente empresarial valorizava muito um
equilíbrio entre os custos e os benefícios de um sistema. Os computadores ainda eram muito
caros. O objetivo dos sistemas operacionais oriundos desse período limitava-se a auxiliar os
programas nas operações de entrada e saída e na tradução nos programa-fonte, escritos em
linguagem pouco evoluídas. Os programas ainda eram executados no modo serial em lotes, ou
seja, um de cada vez.

A partir da década de 60, houve um grande avanço no desenvolvimento de sistemas


operacionais. Já encontramos tradutores simbólicos mais evoluídos, programas de serviços
para transferência de informação entre periféricos e programas de controle de entrada, saída
ou seja, os famosos IOCS (Input Ouput Control System).

Nesse período passou-se a utilizar nos computadores a multiprogramação, ou seja, a ativação


simultânea de vários programas que compartilham a capacidade de processamento de uma
única CPU.

Foram utilizados a partir da década de 70 tradutores de altíssimo rendimento permitindo


utilização de linguagens de programação simbólica quase idêntica a linguagem normal
utilizada pelo homem, estruturas modulares e operações padronizadas, com redução sensível
do tempo gasto na programação bem como o tempo de aprendizagem de novas linguagens,
distanciando gradativamente os programadores das complexidades internas do computador.
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Já os sistemas desenvolvidos na década de 80 produziram grande melhoria na relação


custo/desempenho dos componentes de computação. O hardware tornou-se mais flexível, com
funções lógicas inseridas em placas facilmente substituíveis, tornou-se mais barato, fazendo
com que mais funções de sistema operacional fossem incorporadas ao hardware. O trabalho
do programador mudou radicalmente em relação á prática dos anos anteriores, já que muitas
das funções de programação passaram a ser executadas pelo software do sistema, tornando a
tarefa do programador mais simples e menos dependente do hardware.

Nesse período, a indústria passou a trabalhar com o multiprocessamento e linguagens mais


complexas foram concebidas para coordenar as atividades de múltiplos processadores
executando uma mesma tarefa. “A evolução dos microcomputadores e das comunicações de
alta velocidade promoveu uma mudança em direção ao processamento distribuído e aos
sistemas de rede, permitindo o compartilhamento remoto de recursos de hardware e software.
Esses sistemas requeriam um novo tipo de sistema operacional, que fosse capaz de lidar com
múltiplos gerenciadores de subsistema e com máquinas localizadas no outro lado do
mundo”(FLYNN e MCHOES, 2002).

No decorrer dos anos 90, assistiu-se ainda uma proliferação das aplicações multimídia e os
sistemas operacionais tiveram de incorporar recursos, tornar-se mais flexíveis e proporcionar
uma compatibilidade maior entre os dispositivos.

No decorrer desses avanços os sistemas operacionais que não conseguiram e que conseguem
manter-se em dia com as novas demandas rapidamente se tornam obsoletos. Alguns deles se
consolidaram no mercado, continuaram aprimorando-se e adaptando-se as novas necessidades
exigidas à um sistema. Alguns dos destaques do desenvolvimento de sistemas encontra-se por
exemplo: MS-DOS, WINDOWS, UNIX, OS/390, entre outros.
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3. Conclusão

Feito o trabalho concluiu-se que o Sitema Operativo é um conjunto de programas que permite
a criação e manutenção de arquivos, execução de programas e utilização de periféricos. Serve
também de intermediário entre os aplicativos e o computador, pois é ele que coloca os
programas na memória para que sejam executados.

A Evolução de Sistemas Operativos teve o seu inicio na década 40. A partir da década de 50
os computadores foram desenvolvidos para atender as necessidades de um novo mercado. Já
os sistemas desenvolvidos na década de 80 produziram grande melhoria na relação
custo/desempenho dos componentes de computação.
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4. Referênciais Bibliográficas

Flynn, Ida M e Mchoes, Ann Mcher. Introdução aos Sistemas Operacionais.

Trad. Marcelo Alves Mendes. São Paulo, Pioneira Thonson Learneng, 2002.

www.zémoleza.com.br
www.widesoft.com.br

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