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REPÚBLICA DE ANGOLA

SECRETARIA DE ESTADO PARA O ENSINO SUPERIOR


ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA DO ONDJIVA, KUNENE

FASCÍCULO DE
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Docente: Prof. Ing. Leonardo Sala Hernández


Fascículo de Introdução à Informática Elaborado por: Ing. Leonardo Sala Hernández

Introdução na Informatica

Tema 1. Sistemas operativos


Objetivos:
1. Identificar os elementos essenciais da arquitetura dos microcomputadores.
2. Interactuar através do Sistema operacional com os recursos disponíveis em
um microcomputador, configurar o sistema e instalar novos periféricos.

Generalidades de Sistema Operativo.


Conceitos gerais
O que é um sistema operativo?
Para sistemas operativos, temos várias definições, umas mais formais que outras,
podemos definir sistema operativo, de uma maneira formal, dizendo que um Sistema
Operativo é um conjunto de programas e dados concebidos especificamente para
gerir os recursos de Hardware e facilitar a criação e execução de Software.
De maneira menos informal podemos definir Sistema Operativo, como sendo o
Software fundamental que controla todo os recursos de Hardware e faz com que o
Software possa ser executado.
A forma mais informal de definir Sistema Operativo, é defini-lo como sendo o interface
entre Hardware/Software/e Utilizador.

Principais sistemas operativos


Um sistema operacional é responsável, basicamente, por gerenciar dispositivos e
recursos a serem usados pelos programas. Os sistemas operacionais podem ser
divididos em várias categorias como em tempo real, multiusuário, distribuídos,
embarcados, para dispositivos móveis entre outros.
A seguir você confere uma lista com 5 sistemas operacionais importantes.
O Windows é o sistema operacional usado em cerca de 90% das máquinas
no mundo todo. Lançado em 1985 como um adicional ao antigo sistema MS-DOS, a
principal novidade foi uma interface amigável ao usuário, diferente dos sistemas que
até então funcionavam apenas com linhas de comando. Ao longo dos anos o
Windows teve os seus altos e baixos como em 1998, quando no meio da
apresentação do Windows 98 que Bill Gates fazia, um erro do sistema travou a
máquina com a famosa tela azul. Hoje, depois do fracasso do Windows, a Microsoft
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parece ter conseguido se recuperar com o Windows 7 que tem sido um sucesso até
agora.
O Linux é um sistema operacional gratuito de código aberto, criado em 1991 pelo
programador finlandês Linus Torvalds. O Linux foi baseado em outro sistema
operacional, o MINIX, um sistema leve e versátil, criado para fins acadêmicos. O Linux
é mantido por uma grande comunidade de desenvolvedores do mundo todo. Pouco
usado por usuários caseiros, o Linux é muito popular entre servidores e
supercomputadores, sendo executado em 459 dos 500 supercomputadores mais
poderosos do mundo. O Linux é comumente distribuído em forma de distribuições,
que são como personalizações do sistema. Entre as distribuições mais populares
atualmente estão o Ubuntu, Fedora, Debian e openSUSE.
O Mac OS é o sistema operacional utilizado nos computadores Mac da Apple.
Lançado em 1984, foi o primeiro a ter uma interface gráfica com janelas. Uma das
principais características do OS X é a sua integração com outros dispositivos
da Apple, como o iPod, iPad e iPhone. O OS X também tem a sua Mac App Store,
com diversos programas pagos e gratuitos. O OS X pode ser executado apenas em
computadores Mac.
O Android é um sistema operacional para dispositivos móveis baseado em Linux e
desenvolvido pelo Google. Com um crescimento incrível na sua popularidade, o
Android já se tornou o sistema operacional móvel mais usado no mundo com cerca
de 48% do mercado de sistemas operacionais para Smartphones. A loja de
aplicativos do Android, a Android Market, conta com mais de 250 mil aplicativos
disponíveis.
O Chrome OS é um sistema operacional baseado no Linux desenvolvido pelo
Google. Ainda em versão beta, o Chrome OS foi lançado em junho de 2011
juntamente com notebooks conhecidos como Chromebooks. A principal
característica do Chrome OS é utilizar a web, tanto para programas quanto para
armazenar dados. Nele, não há instalação de programas ou configurações
complicadas para o usuário. A interface do Chrome OS é uma versão modificada do
navegador Google Chrome, o que tem por intenção facilitar a vida do usuário e criar
um sistema operacional transparente, deixando para o usuário apenas experiência de
uso dos aplicativos.
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Evolução dos sistemas operativos


Inicialmente a partir da década de 40, ou seja, com a primeira geração de
computadores, não havia muita necessidade de um SO padronizado, o uso de
computadores era restrito a poucos profissionais trabalhando em aplicações militares,
cientificas, matemáticas.
A partir da década de 50 (1955-1965) os computadores foram desenvolvidos para
atender as necessidades de um novo mercado: as empresas. O ambiente empresarial
valorizava muito um equilíbrio entre os custos e os benefícios de um sistema. Os
computadores ainda eram muito caros. O objetivo dos sistemas operacionais oriundos
desse período limitava-se a auxiliar os programas nas operações de entrada e saída
e na tradução nos programa-fonte, escritos em linguagem pouco evoluídas. Os
programas ainda eram executados no modo serial em lotes, ou seja, um de cada vez.
A partir da década de 60, houve um grande avanço no desenvolvimento de sistemas
operacionais. Já encontramos tradutores simbólicos mais evoluídos, programas de
serviços para transferência de informação entre periféricos e programas de controle
de entrada saída, ou seja, os famosos IOCS (Input Ouput Control System).
Nesse período passou-se a utilizar nos computadores a multiprogramação, ou seja,
a ativação simultânea de vários programas que compartilham a capacidade de
processamento de uma única CPU.
Foram utilizados a partir da década de 70 tradutores de altíssimo rendimento
permitindo utilização de linguagens de programação simbólica quase idêntica a
linguagem normal utilizada pelo homem, estruturas modulares e operações
padronizadas, com redução sensível do tempo gasto na programação bem como o
tempo de aprendizagem de novas linguagens, distanciando gradativamente os
programadores das complexidades internas do computador.
Já os sistemas desenvolvidos na década de 80 produziram grande melhoria na
relação custo/desempenho dos componentes de computação. O hardware tornou-se
mais flexível, com funções lógicas inseridas em placas facilmente substituíveis,
tornou-se mais barato, fazendo com que mais funções de sistema operacional fossem
incorporadas ao hardware. O trabalho do programador mudou radicalmente em
relação á prática dos anos anteriores, já que muitas das funções de programação
passaram a ser executadas pelo software do sistema, tornando a tarefa do
programador mais simples e menos dependente do hardware.
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Nesse período, a indústria passou a trabalhar com o multiprocessamento e


linguagens mais complexas foram concebidas para coordenar as atividades de
múltiplos processadores executando uma mesma tarefa. “A evolução dos
microcomputadores e das comunicações de alta velocidade promoveu uma mudança
em direção ao processamento distribuído e aos sistemas de rede, permitindo o
compartilhamento remoto de recursos de hardware e software. Esses sistemas
requeriam um novo tipo de sistema operacional, que fosse capaz de lidar com
múltiplos gerenciadores de subsistema e com máquinas localizadas no outro lado do
mundo”(FLYNN e MCHOES, 2002).
No decorrer dos anos 90, assistiu-se ainda uma proliferação das aplicações
multimídia e os sistemas operacionais tiveram de incorporar recursos, tornar-se mais
flexíveis e proporcionar uma compatibilidade maior entre os dispositivos.
No decorrer desses avanços os sistemas operacionais que não conseguiram e que
conseguem manter-se em dia com as novas demandas rapidamente se tornam
obsoletos. Alguns deles se consolidaram no mercado, continuaram aprimorando-se e
adaptando-se as novas necessidades exigidas à um sistema. Alguns dos destaques
do desenvolvimento de sistemas encontra-se por exemplo: MS-DOS, WINDOWS,
UNIX, OS/390, entre outros.

Gestão da informação organização de ficheiros e num sistema operativo


A gestão de informação num sistema operativo se faz a partir de criação de pastas e
arquivos que ficam armazenados num dispositivo magnético como discos duros,
CD/DVD ou pendrives. Cualquer sistema operativo vai a permitir criar pastas a partir
das quales se consegue organizar nossa informação.

O laboratório de Computação.
Introdução.
Iniciamos os estudos de Computação com salas-de-aula dotadas com ordenadores
ou computadores de nova tecnologia, conformando uma rede.
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Como se aprecia, segue sendo o computador um elemento muito importante em


Informática e embora o professor aprofundará nas características particulares dos
computadores instalados, é conveniente precisar algumas noções gerais.
O que é um computador ou ordenador?
Diversas são as definições existentes sobre o término ordenador e, na atualidade, a
maioria das pessoas têm uma noção intuitiva deste conceito. Nesta classe propomos
o seguinte:
Equipe composta por dispositivos eletrônicos, capaz de receber e executar
ordens ou instruções para processar informações.
Neste conceito se pode distinguir claramente que são imprescindíveis os
dispositivos eletrônicos para que o computador exista fisicamente e, de uma vez,
requer-se de um conjunto de instruções ou programa para que trabalhe ou processe
informações.
O conjunto de instruções necessárias para que o ordenador possa processar
dados ou informações, escritas em um código determinado, denomina-se
programa.
No expresso anteriormente, ficam de manifesto os duas componentes inseparáveis
de todo sistema de computação, quer dizer:
• A parte física, denominada hardware. Formada pelos componentes
internos (cartões, fonte de alimentação, etc.) e os externos (teclado,
monitor, etc.), interconectados ao ordenador.
• A parte lógica denominada software. Programa ou conjunto de
programas interrelacionados com funções tão diversas como operar e
controlar o ordenador.
Os computadores atuais são fruto da atividade criadora do homem, para dar resposta
a necessidades crescentes da sociedade, em relação com a conservação,
processamento e acesso a colossais volúmenes de informação. Alguns momentos
principais nesse processo de desenvolvimento são os seguintes:
• No século XIX, o matemático e inventor britânico Charles Babbage, elabora
os princípios do computador digital moderno.
• Na década dos anos 40 do século XX, cria-se o primeiro ordenador digital
totalmente eletrônico.
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• Na década dos anos 80 se criam os microcomputadores, usualmente


denominados PC (Computador Pessoal).
• Na década dos anos 90 se produziu um desenvolvimento acelerado dos
microprocessadores; criam-se os primeiros microprocessadores Pentium e
conseqüentemente uma nova geração de microcomputadores.
Independentemente de uma ou outra geração particular de ordenadores, pode-se
caracterizar ao ordenador como um sistema composto de cinco elementos principais,
que são:
• Uma CPU (Unidade Central de Processo).
• Dispositivos de entrada.
• Dispositivos de armazenamento.
• Dispositivos de saída.
• Dispositivo de comunicação.
A CPU realiza operações lógico aritméticas, temporiza e controla as funções de
outros elementos do sistema. Nos ordenadores atuais é um chip denominado
microprocessador, que incorpora um sistema de circuitos e memória adicionais.
Os dispositivos de entrada permitem ao usuário introduzir dados, ordens e
programas na CPU. Os mais comuns som o teclado e o camundongo. Também são
exemplos destes dispositivos: o Scanner, o microfone e outros.
Os dispositivos de armazenamento podem armazenar os dados, tanto de forma
permanente como temporário. As memórias internas estão integradas ao ordenador
e se caracterizam por seu rápido acesso. As mais comuns som as denominadas RAM
(Ramdom Access Memory, memória de leitura e escritura; os programas ou dados se
podem armazenar por um tempo) e ROM (memória de só leitura; a informação não
se perde em ausência de eletricidade). Os dispositivos de armazenamento externos
mais freqüentes som os disquetes, pen drive, discos rígidos e discos compactos
(CD, DVD).
Os dispositivos de saída permitem ao usuário visualizar os resultados dos
processamentos de dados, obter cópia em papel ou enviar informações através de
redes informáticas. Os dispositivos de saída mais comuns som:
Monitor, impressora e modem.
O dispositivo de comunicação enlaça todos os elementos do sistema e conecta a
este com o exterior. É uma rede de cabos que se denomina BUS. Uma vez
examinados os componentes principais de um computador, surge a interrogante:
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Como se representam as instruções, os dados e outras informações nos


diferentes dispositivos que intervêm na resolução de um problema mediante o
ordenador?

Introdução ao Universo Digital


Independentemente da natureza dos diferentes fenômenos físicos, que se
manifestam na representação e conservação da informação (elétrico, magnético, ou
óptico), existe um denominador comum a todos eles, que é sua representação lógica
utilizando o sistema numérico binário. Assim surge em Informática o BIT, do BInary
DigiT (dígito binário); o valor 1 ou 0 para representar a unidade de informação mais
pequena com a que trabalha o ordenador. Quer dizer, o ordenador só “entende” ceros
e uns, e mais ainda, todo seu trabalho tão versátil o faz operando com estes dígitos.
Fabuloso, verdade!
Para representar instruções e dados, é evidente que se requer de grupos de bits que
possibilitem um maior número de informações. Assim surgiu o conjunto de 8 bits como
norma de codificação, denominado BYTE. Por exemplo, cada letra do alfabeto, os
dígitos do 0 aos 9 e muitos caracteres especiais, codificam-se utilizando um byte
Como o byte representa só uma pequena quantidade de informação, a quantidade de
cor e de armazenamento dos suportes de informação revistam indicar-se no
Kilobytes (1 024 bytes), Megabytes (1 024 Kilobytes, 1 048 576 bytes), Gigabyte
(1 024 Megabytes, 1 073 741 824 bytes) etc.
Já conhecemos os componentes principais de um ordenador e temos idéias de como
se digitalizam as informações, mas quando conectamos e se ativa o ordenador, como
é que funciona todo o sistema?, quer dizer, como cada dispositivo que a integra
pode cumprir suas funções ou tarefas, na ordem ou momento desejado?
A explicar estas interrogantes estão dedicadas as restantes parte deste fascículo.

Os sistemas operacionais. Funcionamento e evolução


Como sabemos, coexistem hoje em dia, inclusive em um mesmo local, computadores
das mais diversas marcas.
A que se deve que todas possam trabalhar com um mesmo programa, por
exemplo um processador de texto, uma folha de cálculo, etc.?
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Quando ativamos o computador, inicia-se um processo de verificação e verificação,


controlado pelos programas armazenados de forma permanente na memória ROM.
Especificamente, dessa tarefa se encarrega um dispositivo chamado ROM-BIOS.
Entre outras coisas, checa a memória, os dispositivos instalados e tem as rotinas de
inicialização ou arranque do sistema (figura 1).

Figura 1. Esquema de funcionamento do processo de verificação e verificação

Os computadores da geração AT (Tecnologia de avançada), possuem uma memória


grabable (SETUP), cuja função é armazenar informação a respeito da configuração
da equipe e a qual tem acesso o usuário.
Os dados permanecem quando se apaga a equipe, por efeito de uma bateria que a
alimenta de forma permanente. Parte desta verificação é controlar se o disco, que
tem indicado como de "arranque" (pelo general o disco rígido C:), tem os programas
cuja função principal é instalar em memória o sistema operacional (se este último
processo apresentar dificuldades, então não podemos começar a trabalhar). O
sistema operacional se instala residente na memória RAM e a compartilha com os
programas de aplicação.
O que é o sistema operacional?
O sistema operacional (SO) joga no ordenador o mesmo papel que o diretor em uma
orquestra, encarregado de que cada músico intervenha no momento preciso, para
obter um adequado balanço e harmonia entre todos os instrumentos e seus
intérpretes.
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O sistema operacional é um conjunto de programas que controlam e verificam


todas as operações internas do ordenador, sem os quais não é possível seu
funcionamento para resolver um determinado problema.
Entre estas operações, têm particular importância as seguintes:
• Coordenação e controle dos diferentes elementos ou dispositivos do
hardware do computador (memórias, impressoras, unidades de disco,
teclado, camundongo, etc.).
• Manipulação integral da informação (permite organizá-la e operar com
ela).
• Detecção dos enganos de hardware (por exemplo, informa se ao disco
lhe falta "espaço" para armazenar um determinado arquivo, se à
impressora falta papel ou não está instalada, etc.).
O sistema operacional realiza as funções de controle de todo o sistema de cômputo
de forma automatizada, mas uma grande parte de suas operações as executa por
mandato rápido do usuário. Até recentemente, a forma mais usual de comunicar o
usuário estes mandatos rápidos ao ordenador, era através de uma "linha de
comando", quer dizer, uma ordem teclada pelo usuário, tendo em conta determinados
requerimentos ou regras em dependência do SO. Para isso, era necessário que o
usuário conhecesse sortes regras para poder operar a equipe, tarefa que em ocasiões
era muito complexa.
Como alternativa a esta forma de operar, surgiram os chamados sistemas gráficos,
com um ambiente de trabalho que, além de ser mais agradável do ponto de vista
estético, é essencialmente funcional e muito mais singelo de utilizar, pois não requer
do conhecimento das regras para escrever as ordens ou comandos, mas sim estas
se podem indicar através de uma lista (menu), ou a partir de uma representação
gráfica (ícone). Esta última forma de identificação, quer dizer, o uso de ícones,
adquiriu uma notável significação nos sistemas operacionais, como Windows, com
facilidades gráficas para a comunicação do usuário com o ordenador.
Outra característica dos SO atuais, ainda mais importante que a facilidade de
comunicação, é o fato de que permitem interactuar a vários usuários com a
informação armazenada em uma determinado equipe (multiusuario) e a um usuário,
executar várias tarefas simultaneamente (multitarea); por exemplo, escrever um texto,
ao mesmo tempo que outro se imprime. A evolução destes sistemas operacionais
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esteve muito estreitamente ligado ao desenvolvimento da tecnologia, do hardware,


especialmente as referidas ao microprocessador e as memórias.
Entre os SO mais difundidos e populares estão os criados pela Microsoft:
• A família MS-DOIS; linha de comandos, um usuário, uma tarefa.
• A família Windows (janela); ambiente gráfico, com amplas facilidades para
multitarefas e trabalho multiusuario.

O sistema operacional Windows 7. Generalidades


As primeiras versões do Windows dependiam do MS-DOIS; não eram propriamente
um sistema operacional. A partir da versão Windows´95 lhe considerou um sistema
operacional e constituiu uma verdadeira revolução tecnológica no mundo da
Informática. Neste tema se estudará os conteúdos do Windows 7.

Evolução do SOU Windows


Versión Año
Windows 1.0 (Interface 1985
Manager)
Windows 2.0 1987
Windows 3.0 1990
Windows NT 3.1 1993
Windows´ 95 1995
Windows´ NT 4.0 1996
Windows´98 1998
Windows´ 2000 2000
Windows ME 2000
Windows´ XP 2001
Windows´ Vista 2007
Windows´7 2009
Windows´8 2012

WINDOWS está muy difundido en el mundo; se estima que 9 de cada 10


computadoras lo usan, y es el Windows está muito difundido no mundo; estima-se que
9 de cada 10 computadores o usam, e é o sistema operacional no que se desenvolvem
a maioria das aplicações informáticas atualmente.

Que características tem Windows para estar na preferência dos usuários


informáticos?

Algumas das mais relevantes são:


 Interfaz de usuário gráfica (maior informação e mais acessível, fácil de
aprender e com elementos comuns a todas suas aplicações).
 Multitarefa (permite executar várias aplicações ao mesmo tempo)
 Possibilidade de integrar recursos multimeios (textos, imagem e som).
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 Poderosas ferramentas para o trabalho em rede, transmissão de informação e


comunicação entre usuários (INTERNET, correio eletrônico, etc.).
 Incorporação de importantes programas (acessórios ou utilitários) para
diversos usos: Um bloco de papel de notas, um processador de textos
(WordPad), um programa para desenhar (Paint), Calculadora, e outros
recursos para a gestão e manutenção do computador.

O novo ambiente de trabalho.


A tela inicial do Windows (figura 1.3) é uma área muito especial, em que seus
criadores procuraram uma semelhança com um escritório ou mesa de trabalho real
e simularam as condições de um entorno habitual.

Figura 1. Amostra de um escritório do Windows´ 7.

O Escritório do Windows pode ter elementos tais como: Computador, impressora,


documentos, aplicações.
O Escritório (desktop) é a primeira tela e área de trabalho que aparece ao arrancar o
ordenador e iniciar-se Windows. Sua imagem, geralmente abrange toda a tela do
monitor e sobre ela podemos apreciar, dispostos em certa ordem:
 Figuras ou gráficos que representam elementos informáticos: Meu PC, Cesto
de papéis de Reciclagem, etc.
 Uma zona retangular em sua parte inferior que lhe denomina Barra de tarefas.
Através de Início se desdobra um menú3 com opções, que permite acessar a
todas as aplicações e controles do Windows. Entre estas opções estão:
acessar à Ajuda, Apagar o sistema, etc.

Que tarefas se podem realizar do escritório?

Cada recurso que tenha sido aberto se verá refletido na denominada Barra de tarefas.
Podemos alternar entre um recurso ou outro através desta.
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Figura 2. As aplicações Bloco de Notas e Calculadora, abertas simultaneamente


para o intercâmbio de informação entre elas.

As aplicações abertas se refletem como botões na Barra de Tarefas. A aplicação


ativa se distingue por sua aparência ¨outra coloração¨.

Como abrir os recursos ou aplicações do Windows 7?

Podemos ir a um objeto já conhecido no Escritório, o botão Inicio. Se fizermos clique


sobre este botão, desdobra-se o Menu Inicio. Esta é uma das facilidades que brinda
Windows para acessar de forma organizada e fácil a todos os recursos instalados em
nosso ordenador.

Esta forma de organização se pode repetir em vários níveis (subniveles). Por


exemplo, para acessar à aplicação Bloco de papel de Notas, o "caminho" ou "rota" a
percorrer o podemos denotar como:
Menu Inicio/Programas/Accesorios/Bloc de Notas.

Aos recursos do Menu Inicio sempre se pode acessar, qualquer seja a tarefa que
estejamos desenvolvendo. Utilizaremo-lo preferentemente para:
 Acessar à Ajuda
 Acessar a aplicações através da pasta Programa e seus submenús em
distintos níveis.
 Procurar, para localizar elementos dentro do sistema.
 Apagar o sistema (Sempre!)

Continuando, descreveremos com maior profundidade alguns términos informáticos


aos que nos referimos em algum momento e outros elementos do sistema,
necessários para continuar.
Ícones
Imagem: Representa graficamente o tipo de ícone.

Título: Identifica ao ícone.


Um ícone pode representar a:
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 Um dispositivo: O ordenador, o leitor de disco compacto, o disco rígido, etc.


 Uma pasta: Armazém de documentos e programas.
 Uma Aplicação: Programa que permite criar um documento.
 Um documento: Uma carta, um desenho, etc.
 Um utilitário: Programa descontaminadores de vírus, calculadoras, relógios,
compactadores de informação, etc.

Dispositivos de entrada interativa

O teclado
É um periférico de entrada de dados ou informações. complementa-se com o uso do
camundongo.

a. Zona de teclas funcionais


b. Zona de teclas alfanuméricas
c. Zona de teclas de direção
d. Zona de teclas numericas

O rato
O rato (mouse) é um periférico de entrada de informação muito importante no
Windows. É um dispositivo eletrônico com componentes mecânicos, geralmente uma
esfera que ao mover-se indica ao ordenador direção e quantidade de movimento.

Botões
O botão é um objeto com as características seguintes:
 Executa uma determinada ação.
 Quando se pulsa: Pode funcionar igual a uma tecla normal, quer dizer, ao
oprimir-se retorna a sua aparência original.

Inicio

Figura 4. Amostra de botões do Windows.

A ação resultante de pulsar um botão tem uma função. Pelo general:


 desdobra-se um menu.
 faz-se uma seleção.
 executa-se uma ordem ou comando.
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Primeiro encontro com uma JANELA


Já conhecemos que no Escritório, existem diferentes objetos representados por seus
ícones correspondentes e que estes objetos podem ser muitas. Imediatamente surge
uma interrogante:

Como proceder para ver o conteúdo de um objeto?

Podemos utilizar um recurso já conhecido: fazer clique com o botão secundário sobre
o ícone.

Figura 5. Menu contextual do objeto Meu PC

A opção Abrir é a primeira que aparece nos menus contextuales. Isto é comum
à maioria dos objetos do Windows, com a exceção de uns poucos objetos da
Barra de Tarefas e de muitos botões.

Fazemos clique na opção Abrir e obtemos um elemento desconhecido até o


momento. Além disso, na Barra de Tarefas, observamos um botão para o objeto Meu
PC.
O novo elemento obtido é o objeto mais transcendental do Windows. Lhe denomina
Janela. Sua função principal é visualizar o conteúdo de um objeto e podemos
encontrar novos objetos e ferramentas para manipular todos seus componentes.
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Figura 6. Janela do objeto Meu PC (Equipe) sobre um fragmento do Escritório.

Barra de título: Em sua extremo esquerdo amostra o ícone de controle da janela. À


direita deste ícone, o título do objeto e em sua extrema direita os botões minimizar,
maximar/restaurar e fechar. Além disso esta barra possibilita as ações restaurar,
mover, modificar tamanho, minimizar, maximizar e fechar a janela ativa. Para isso,
basta fazendo clique com o botão direito do camundongo nela e escolher a ação a
realizar no Menu de Controle que aparece.

Barra de menus: Aparecem os menus para realizar as operações com o conteúdo


da área de trabalho ou com outros elementos da janela.

Área ou zona de trabalho: Zona onde aparece o conteúdo do objeto. Em outros tipos
de objetos, a zona pode ter uma aparência diferente e, em qualquer caso, pode-se
personalizar esta área.

Barra de estado: Oferece informação sobre aspectos de interesse do objeto.

Borde e esquinas: São elementos de desenho das janelas que, além disso, servem
para modificar seu tamanho.

Outros elementos são incorporados pelo próprio sistema quando o conteúdo é


mais amplo que a área de trabalho, Windows incorpora as barras de
deslocamento horizontal e vertical.
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Figura 7. Barras de deslocamento horizontal e vertical.

Devemos conhecer, além disso, que existem diferentes gradeia de ferramentas. A


que assinalamos na figura 6 está presente na maioria das janelas e lhe denomina
Barra de Ferramentas Padrão. Esta barra possui as opções de uso mais freqüente
que aparecem nos diferentes menus, para facilitar o acesso mais rápido a estas
ações.
No caso de Meu PC e de todas as janelas do Windows associadas a objetos do tipo
Pasta, existe uma barra de ferramentas muito útil para trocar de uma janela a outra,
sem necessidade de fechar a ativa e abrir a desejada. denomina-se Barra de Direção.
Esta se encontra situada justo em cima da Padrão (vê-la na figura 6).

Deslocamento ou movimento e modificação do tamanho.

Como realizar estas e outras operações com janelas?

Tomemos como referência a figura 8 que mostra as janelas de dois objetos já vistos
anteriormente: Meu PC e Bloco de papel de notas.
Depois de uma simples observação da figura, vemos que a janela ativa é Meu PC.
Para ativar Bloco de papel de notas, propomos duas alternativas muito singelas:
 Fazer clique sobre qualquer parte livre da Barra de Título de Bloco de papel de
notas.
 Fazer clique sobre o botão do objeto Bloco de papel de notas da Barra de
Tarefas.
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Figura 8. As janelas Meu PC e Bloco de papel de notas sobre o Escritório.

Windows 7 incorpora as possibilidades de deslocar ou mover uma janela ou de trocar


seu tamanho.
Para mover uma janela utilizaremos uma possibilidade muito rápida, mediante o uso
do rato:
1. Fazer clique sobre qualquer parte livre da barra de título.
2. Manter pulsado o botão primário do rato e deslocar a janela até a posição
desejada.
3. Liberar o botão primário do rato.
É conveniente que conheçamos também, que esta ação é possível realizá-la
mediante o uso do teclado, com a combinação de teclas ALT+ Barra Espaciadora,
ou fazendo clique direito no bordo superior da janela e selecionando a ação mover,
logo desagrademos a janela com o uso das teclas de direção do teclado, para sair
damos clique em qualquer parte da barra superior da janela.
Com ambas as alternativas obtemos o Menu de Controle, já mencionado
anteriormente. Ali, selecionamos a opção mover e realizamos os passos 2 e 3 do
procedimento anterior.
Se, em troca, o que precisamos é modificar o tamanho de uma janela, podemos
proceder como segue:
1. Localizar-se o ponteiro do rato sobre um dos borde da janela ou sobre uma
das esquinas.
2. Manter pulsado o botão primário do rato e deslocar o bordo, ou esquina
selecionada, na direção desejada.
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Figura 9. Formas que adota o cursor ao situar o ponteiro do rato nos borde ou
as esquinas.

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