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I.

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento das máquinas de computação que hoje simplesmente damos o nome de


computador levou um tempo considerável para ser aperfeiçoado em conjunto com os sistemas
que nele era necessário incorporá-lo de uma máquina que cabia uma sala gigante para as nossas
pastas, e que de certa forma foi influenciando as gerações passadas e aos nossos tempos em que
de forma direta e indireta usamos esse equipamento em várias circunstâncias da nossa vida. É
neste sentido que a presente trabalho tem o tema Historial dos Sistemas Operativos.
O tema é de extrema importância para a compreensão da evolução dos sistemas operativos. O
objetivo geral do trabalho é conhecer os sistemas operativos de um computador.

Para sua efetivação recorrem-se as metodologias de consulta bibliográfica numa abordagem


qualitativa e os dados estão apresentados de forma descritiva. A sua estrutura total contempla
capítulos, títulos e subtítulos consoante a sua elaboração, contém ainda uma conclusão, e por fim
uma referência bibliográfica final das fontes consultadas.
II. HISTORIAL DOS SISTEMAS OPERATIVOS

2.1. Conceitos Básicos de Sistemas Operativos


Segundo Foerghierei (s/d), o sistema operacional é o “sistema que gerência e controla todo o
hardware e software de um dispositivo (servidor, computador, celular, tablet ….), permitindo que
o usuário faça uso do dispositivo” (p.4). Como também, é um “conjunto de programas que
permitem uma interação simplificada entre o utilizador e a máquina” (Marques, s/d, p.38).

De acordo com os autores supracitados, o sistema operacional é o conjunto da máquina virtual e


gestor de recursos disponíveis na mesma. Portanto, como salienta Maziero (2019) que:

Um sistema de computação é constituído basicamente por hardware e software. O hardware é


composto por circuitos eletrônicos (processador, memória, portas de entrada/saída, etc.) e
periféricos eletro-óptico-mecânicos (teclados, mouses, discos rígidos, unidades de disquete, CD
ou DVD, dispositivos USB, etc.). Por sua vez, o software de aplicação é representado por
programas destinados ao usuário do sistema, que constituem a razão final de seu uso, como
editores de texto, navegadores Internet ou jogos. Entre os aplicativos e o hardware reside uma
camada de software multifacetada e complexa, denominada genericamente de Sistema
Operacional (SO). Neste capítulo veremos quais os objetivos básicos do sistema operacional,
quais desafios ele deve resolver e como ele é estruturado para alcançar seus objetivos (p.16).
O sistema computacional ou operacional seria o conjunto de recursos computacionais composto
por hardware e software (de Andrade, s/d).

2.1.1. Visão Geral dos Sistemas Operacionais


Um computador de uso geral, moderno, consiste de uma CPU e em uma série de controladoras
de dispositivos que são conectadas através de um barramento comum que fornece acesso à
memória compartilhada. Cada controladora de dispositivo está encarregue de um tipo específico
de dispositivo (por exemplo, unidades de disco, dispositivos de áudio e monitores de vídeo). A
CPU e as controladoras de dispositivo podem executar em modo concorrente, competindo pelos
ciclos de memória. Para garantir acesso correto à memória compartilhada, uma controladora de
memória é fornecida e sua função é sincronizar o seu acesso (ISUTEC, s/d).

2.1.2. Visão Abstrata de um Sistema Operativo


Numa visão mais genérica, o computacional pode ser visto como um binómio: Hardware e
Software. Este último é entendido como um conjunto de programas que comandam o
funcionamento de um computador, isto é sequência de instruções escritas para serem
interpretadas por um computador.
Um do software mais importante do sistema operativo moderno é o sistema operativo, que se
enquadra na categoria do software do sistema, como por exemplo:

 Computador (Ardware: CPU, Disco duro e impressora); e


 (Software: Aplicação: Primavera, corel draw, firefox; Sistema Operativo: Gestor de
recursos, Interface de operação, Provedor de recursos, Ambiente de desenvolvimento: e
Bios: Inicializar controladores, teste básico de hardware) (ISUTEC, s/d).

2.2. Evolução dos Sistemas Operativos (Tipos de Sistemas Operativos)

A diversidade de SO que temos hoje é resultado de muitas pesquisas e evoluções ao longo do


tempo, ou seja, desde o lançamento de 1ª. Versão do 1º. SO, novas melhorias foram sendo
implementadas para atender novos requisitos do usuário, dos sistemas e do hardware (Forghierei,
s/d).
Portanto, os computadores gigantes que ocupavam salas inteiras e necessitavam do auxílio de humanos
nasceram lá pela década de 1950. Mas, no entanto, antes da década de 50, os computadores eram
muito difíceis de serem programados. Era necessário conhecer totalmente sua arquitectura, e tal
operação era efectuada em painéis com cerca de 6.000 conectores, em linguagem de máquina.
Nesta fase os computadores não possuíam ainda dispositivos para interacção com o usuário.

Na década de 50, já com a utilização de transístores, sucedeu-se um grande avanço tecnológico,


melhorando a velocidade dos processadores e a capacidade dos meios de armazenamento, em
especial a memória e os discos magnéticos.

Por volta de 1953 foi introduzido o primeiro sistema operativo, um programa de controle que
permitia uma interação, mesmo que limitada, entre o operador e a máquina, otimizando a
execução das tarefas. Em 1959 foi criada uma versão de sistema operativo que já implementava
conceitos de memória virtual, conceito este largamente utilizado nos sistemas actuais.

Na década de 60, a partir do surgimento dos circuitos integrados, foi possível difundir o uso de
sistemas computacionais em empresas, com diminuição de custos e tamanho dos equipamentos.
Além disso, esta década presenciou inúmeras inovações na área de sistemas operativos, presentes
até hoje, como os ambientes de multitarefa, multiprogramação, multiprocessamento e time-
sharing, tendo o desenvolvimento destas técnicas avançado até o meado da década de 70, onde
também foram implementadas as tecnologias baseadas em arquitetura VLSI (chips), as primeiras
redes de computadores, e o desenvolvimento de diversas linguagens de programação de alto
nível. A década de 80 foi marcada pela criação dos microcomputadores, baseados em
microprocessadores de uso pessoal. Liderados pela IBM, diversos fabricantes seguiram por essa
linha, porém alguns deles não abandonando a fabricação dos computadores de grande porte,
como foi o caso da própria IBM.

Nota-se que, a partir do meado da década de 80, acontece uma divisão de águas, com a indústria
passando a produzir equipamentos de grande porte e muitos modelos de microcomputadores, que
também precisavam de sistemas operativos bastante evoluídos. Foram, então, utilizadas as
técnicas modernas já existentes nos ambientes de grande porte na implementação de sistemas
operativos para os microcomputadores, com versões diversas, todas inicialmente mono-usuário /
monotarefa (devido à baixa capacidade de armazenamento dos computadores, naquela época).
Com o avanço da tecnologia, os computadores passaram a integrar discos rígidos e outros
periféricos, possibilitando a criação de sistemas operativos mais evoluídos nesta categoria de
computadores, quando surgiram os sistemas mono-usuário /multitarefa, que são largamente
utilizados até hoje. (ISUTEC, s/d).

De forma a elucidar o que foi dito acima podemos encontra como tipos de sistemas opcionais
(SO):

 Mono Programeis/Mono Tarefas;


 Multiprogramaveis/Multitarefas; e
 Sistemas com Multiprocessadores.

Segundo Marques (s/d) diz que quanto a diversidade de Sistemas Operativos (OS Zoo) podemos
encontrar os seguintes:

 SO de Mainframes: processar vários trabalhos simultâneamente; número considerável de I/O;


 SO de Servidores: funcionam em servidores; servem muitos utilizadores ao mesmo tempo;
permitem partilha de recursos de HW e SW;
 SO de Sistemas Multiprocessador: gerem vários processadores em termos de escalonamento,
etc;
 SO de Computadores Pessoais: providenciar interface amigável ao utilizador; Windows, MacOS,
Linux, etc;
 SO de Tempo-Real: cumprir metas de tempo; gerir evente k TÊM de ocorrer em determinado
momento → hard real-time system; falhar meta pode ser aceitável soft real-time system (áudio
digital, sistemas multimédia);
 SO Embebidos: PDAs, SO de aparelhos k não são computadores (TV, micro-ondas, telemóveis,
etc); PalmOS, Windows CE (Consumer Electronics); e
 SO de Smart Card: cartões de crédito; uma única função: pagamentos; orientados a Java.

2.3.1. Motivações para Criação dos Primeiros SO


Dentre várias motivações que provavelmente existiram ou teriam existido no tempo temos a
destacar para:

 Diminuir o tempo ocioso dos computadores, que eram muito caros;


 Computadores mais velozes;
 Mais tempo gasto para colocar na máquina do que para executar Não precisar aguardar alguém
inserir o novo programa a ser executado;
 Curiosidade: Cambridge, filas no varal;
 Não parar quando estivesse imprimindo, por exemplo;
 Enfileirar programas para serem rodados automaticamente, uma após o outro; e
 Máquina pode trabalhar sozinha (de Souza, s/d).

Podemos dizer que um computador não possui nenhuma utilidade prática sem pelo menos um sistema
operacional instalado. Resumidamente, ele é responsável pelo funcionamento do computador,
controle dos periféricos, execução de aplicativos, gerência de memória, rede, etc. Mais detalhes
podem ser vistos no artigo específico de sistemas operacionais (Silveira, s/d, p.1).
2.3.2. Objetivos de um Sistema Operacional
Um sistema operacional tem como objetivos:

 Apresentar ao usuário do sistema uma forma amena de utilizar o computador;


 Criar uma máquina virtual, de fácil compreensão para o usuário, com características
diferentes da máquina física;
 Utilizar o hardware disponível da forma mais otimizada possível, para aumentar o
desempenho do sistema;
 Garantir o maior nível de segurança e funcionalidade possível, sem incomodar os
usuários com detalhes técnicos do funcionamento (de Andrade, s/d).
Portanto, os objetivos básicos de um sistema operacional podem ser resumidos em duas palavras
(abstração e gerência) (Maziero, 2019).

III. CONCLUSÃO
Diante do exposto acima percebe-se que o sistema operacional é o conjunto de uma máquina
virtual e gestor de recursos disponíveis na mesma. Em outras palavras, trata-se de um sistema
que gerência e controla todo o hardware e software de um dispositivo.

Quanto a diversidade de SO que temos hoje é resultado de muitas pesquisas e evoluções ao longo do
tempo, ou seja, desde o lançamento de 1ª. Versão do 1º. SO, novas melhorias foram sendo implementadas
para atender novos requisitos do usuário, dos sistemas e do hardware. Os objetivos básicos de um sistema
operacional podem ser resumidos em duas palavras abstração e gerência.

Portanto, como se pode verificar no desenvolvimento deste trabalho, os sistemas operacionais


tiveram uma evolução significativa do ponto de vista técnico e de sua eficácia para o uso pessoal
e institucional.
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

De Souza, P, S, L. (s/d), História dos Sistemas Operacionais SSC0571 – Evolução Histórica da

Computação e Aplicações.

De Andrade, M, R, Q. (s/d), Sistemas Operacionais.

Forghieri, A, S, (s/d), História e Conceitos sobre Sistemas Operacionais. Instituto Federal santa

catarina.

Instituto Superior de Transportes e Comunicações. (s/d), SISTEMAS OPERATIVOS.

Maziero, C, A. (2019), Sistemas Operacionais: Conceitos e Mecanismos. Curitiba: DINF –


UFPR.

Marques, J. (s/d), sistemas Operativos.

Silveira, R, B. (s/d). História do Microsoft Windows.

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