SISTEMAS OPERACIONAIS

INTRODUÇÃO
SISTEMAS COMPUTACIONAIS

 Um Sistema Computacional é composto por:

 Um ou mais processadores
Se todo programador de aplicativos tivesse de
 Memória principal compreender como todas essas partes
funcionam em detalhe, nenhum código jamais
 Discos rígidos seria escrito
 Dispositivos de entrada e saída (mouse, teclado,
monitores, impressoras etc)

 Programas precisam saber lidar com essa variedade

de elementos

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SISTEMAS OPERACIONAIS
CONCEITOS

Definem a forma pelas quais os recursos são utilizados para resolverem

problemas computacionais do usuário
Controla o HW e coordena seu uso pelos diversos programas
aplicativos dos usuários
Fornece os recursos básicos de execução dos sistemas. Consiste em
chips, placas, discos, um teclado, um monitor e objetos físicos similares

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SISTEMAS OPERACIONAIS
CONCEITOS

O sistema operacional, a peça mais fundamental de software, opera

em modo núcleo (também chamado modo supervisor).

Nesse modo ele tem acesso completo a todo o hardware e pode

executar qualquer instrução que a máquina for capaz de executar

O resto do software opera em modo usuário, no qual apenas um

subconjunto das instruções da máquina está disponível

Uma distinção importante entre o sistema operacional e o software

normal (modo usuário) é que se um usuário não gosta de um leitor
de e-mail em particular, ele é livre para conseguir um leitor diferente
Ou escrever o seu próprio, se assim quiser; ele não é livre para
escrever seu próprio tratador de interrupção de relógio,
o qual faz parte do sistema operacional e é protegido por
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hardware contra tentativas dos usuários
de modificá-lo.
O QUE É UM SO?

 Programa ou conjunto de programas que realiza a

interface entre os softwares aplicativos e o hardware
 É uma camada de Software que controla o acesso a
todos os recursos de hardware e software
(gerenciador de recursos)
 Programa que está entre o usuário e a máquina
 O Sistema Operacional gerencia os recursos, oferece
ao usuário facilidades para se comunicar com o
computador e serve de plataforma para execução de
programas

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O QUE É UM SO?

 Por ser um programa grande e complexo, o SO é

criado módulo a módulo
 Cada um desses módulos é uma parte bem delineada
do sistema com entradas, saídas e funções bem
definidas

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EXEMPLO
 Um disco SATA tem sua interface descrita em um
livro de mais 450 páginas (Anderson, 2007)
 Com as atualizações do HW, essa interface ficou
mais complexa com o passar dos anos
Ab
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 O driver de disco fornece uma interface para ler e
escrever blocos sem entrar nos detalhes do
funcionamento do disco
 Sistemas operacionais contêm muitos drivers para
controlar dispositivos de E/S
çã o
stra
EXEMPLO

 Um computador tem 3 programas que encaminham


impressões ao mesmo tempo para uma mesma
impressora
 Sem o Sist. Oper., as impressões poderiam ser

misturadas, gerando caos para os usuários
O sistema operacional pode trazer ordem para o
caos em potencial armazenando temporariamente
toda a saída destinada para a impressora no disco.
Quando um programa é finalizado, o sistema
operacional pode então copiar a sua saída do arquivo
de disco onde ele foi armazenado para a impressora

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SISTEMAS OPERACIONAIS
IMPORTÂNCIA

Aplicação sem SO Aplicação com SO

 Maior tempo de programação  Maior racionalidade
 Aumento da dificuldade  Maior dedicação aos problemas de alto nível
 Usuário preocupado com detalhes de hardware  Maior portabilidade

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SISTEMAS OPERACIONAIS
RESPONSÁVEIS POR

 Proporcionar uma interface para o usuário se comunicar

com o computador
 Gerenciar os dispositivos de Hardware do computador
 Gerenciar o sistema de arquivo do computador
 Dar suporte a outros programas

 O sistema operacional é o núcleo do mecanismo que faz o

computador funcionar.
 Ele trabalha nos bastidores de intermediário entre as
solicitações dos usuários e dos programas; gerencia e
orienta o hardware do computador. Lê e grava dados de e
para unidades de disco

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EVOLUÇÃO

 1ª Geração (1945 – 1955): válvulas

 não havia um conceito de Sistema Operacional, todo o
trabalho era feito com linguagem de máquina (linguagens
que interpretavam código binário composto por 0 e 1)
 Operações simples demoravam para serem resolvidas
 Não havia linguagem de programação, nem mesmo a
assembly
 Resultados não confiáveis
 Na década de 1950 surgem os cartões perfurados 
instruções eram colocadas nos cartões
 ENIAC, Mark 1, UNIVAC, IBM 650 e IAS

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EVOLUÇÃO

 2ª Geração: (1955 – 1965) Transistores

  Aqui surge o conceito de S.O., por causa da programação em
Batch
 Surgem os mainframes
 Cartões perfurados
 Programação em Batch (ou Lote), separa várias
instruções/comando em um único lote, no qual essa instrução é
executada em uma ordem correta.
 Apenas grandes corporações, órgãos do governo e universidades
conseguiam comprar máquinas devido ao alto custo
 S.O., era único e vinculado a apenas um micro
 S.O. somente para rodar na máquina X da empresa Z,
 IBM 1401, IBM 7094 

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MAINFRAMES

 Os mainframes IBM executam sistemas operacionais,

incluindo o z/OS®, o z/VM®, o z/VSE®, o Linux on
IBM Z® e o z/TPF.
 Na verdade, é comum executar diversos sistemas
operacionais em um único mainframe.
 Cada sistema operacional é um produto sofisticado
com características exclusivas desenvolvidas para
fazer o melhor uso de seu investimento em
mainframe.
 OS SO de mainframes são projetados para otimizar
a utilização do HW.

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EVOLUÇÃO

 3ª Geração (1965-1980): Circuitos Integrados (CI) e

multiprogramação
 IBM cria a série 360  computadores de diversos portes com
softwares compatíveis. OS/360.
 CI favoreciam vários cálculos ao mesmo tempo.
 Separar as operações feitas pelo computador  os sistemas
de entrada e saída de forma paralela sem interrupções (uma
grande redução de tempo).
 Surgiu a multiprogramação (vários programas poderiam ser
alocados na memória)  melhor uso da CPU, redução de sua
ociosidade
 Surgiram os sistemas de tempo compartilhado (time-sharing),
onde as operações esperavam instruções para prosseguir, ou
esperar (intervalos entre entrada / saída e aplicativos)

PROF: JOSÉ COUTO JÚNIOR Dennis Ritchie e Ken Thompson – Criadores da linguagem C
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EVOLUÇÃO

 3ª Geração (1965-1980): Circuitos Integrados (CI) e

multiprogramação
 Memória dividida por tarefas
 Enquanto uma tarefa aguardava E/S, a CPU se ocupava
executando outra tarefa

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SISTEMAS OPERACIONAIS
EVOLUÇÃO

 3ª Geração: Circuitos Integrados (CI)

 O SO Multics, tinha a ideia de ser capaz de
comportar centenas de usuários, mas as diferenças
entre os grupos envolvidos na pesquisa, levaram o
projeto Multics ao fracasso
 Thompson começou a reescrever o sistema com
pretensões não tão grandes utilizando o computador
PDP-7, surge então o Unics. O sistema foi rebatizado
para Unix. 
 Na década de 1970, com a ajuda de Ritchie, a linguagem
empregada no sistema passa ser a Linguagem C (um
dos principais fatores de sucesso do sistema).

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PDP-7
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EVOLUÇÃO
 4ª Geração (1980 – atual): Computadores pessoais
 Computadores pessoais
 Com o advento da tecnologia, a miniaturização dos
componentes e a baixa do preço, os computadores
pessoais começam a ser cada vez mais buscados
 Ainda não tinha um ambiente gráfico criado, o uso era
apenas no terminal do computador.
 Dois sistemas dominaram o uso, o Unix e o MS-DOS
da Microsoft
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 Logo após a revolução da indústria dos
computadores e do lançamento em larga escala, o
software começou a ser o centro de todas atenções,
e com isso, começou a evolução natural, nos
primórdios, haviam poucos recursos gráficos, e
poucos aplicativos que realmente ajudavam o usuário
final.
 São criados os SO de rede. Login remoto e acesso
remoto passam a ser realidade e não alteram a
estrutura essencial de um SO.
 E também os SO distribuídos, o qual aparenta ser
monoprocessado para seus usuários, mas abstrai
onde os programas estão sendo executados e onde
os arquivos estão localizados, de fato.
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PCS E MOBILE

 OS SO de computadores pessoais suportam jogos

complexos, softwares comerciais, dentre outros
 Já os SO de computadores móveis fornecem um
ambiente no qual o usuário pode interagir facilmente

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EVOLUÇÃO

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SISTEMAS OPERACIONAIS
EVOLUÇÃO

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EVOLUÇÃO

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EVOLUÇÃO

 5ª Geração (1990 – atual): Computadores Móveis  L

 O primeiro telefone móvel real apareceu em 1946 e
pesava em torno de 40 quilos. Você podia levá-lo para
toda parte, desde que você tivesse um carro para
carregá-lo
 O primeiro telefone verdadeiramente móvel foi
criado na década de 1970 e, pesando cerca de um
Nokia N9000 Penelope GS88
quilo
 o primeiro smartphone de verdade não foi inventado
até meados de 1990, quando a Nokia lançou o N9000
 Em 1997, a Ericsson cunhou o termo Smartphone
para o seu “Penelope” GS88.

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EVOLUÇÃO

 5ª Geração (1990 – atual): Computadores Móveis  L

 Os smatrtphones tornaram-se onipresentes
 A corrida pelo SO mobile

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SISTEMAS OPERACIONAIS
EVOLUÇÃO

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SISTEMAS OPERACIONAIS

Alguns Sistemas Operacionais são projetados para serem convenientes, outros para
serem eficientes e outros para atenderem os dois aspectos.

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SISTEMAS OPERACIONAIS

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SISTEMAS OPERACIONAIS

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SISTEMAS OPERACIONAIS

Vantagens Objetivos contraditórios

 Apresentar uma máquina mais flexível  O SO é um SW grande
 Permitir o uso controlado e eficiente dos  Como garantir eficiência?
componentes de HW  Como garantir facilidade de evolução?
 Permitir o uso compartilhado e protegido dos
diversos componentes de HW e SW, por diversos
usuários

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SISTEMAS OPERACIONAIS

 Sugestão de filme:

Piratas do Vale do Silício

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REFERÊNCIAS

Tanenbaum, Andrew S. Sistemas operacionais modernos / Andrew S. Tanenbaum, Herbert Bos; tradução Jorge Ritter;
revisão técnica Raphael Y. de Camargo. – 4. ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
 https://www.youtube.com/watch?v=CCHZ_06DoEA
 http://docente.ifrn.edu.br/igoralves/informatica-basica/sistemas-operacionais-1/at_download/file
 http://paginapessoal.utfpr.edu.br/sedianec/disciplina-de-sistemas-operacionais/arquivos/Aula%2001%20-%20Introdu
cao%20aos%20Sistemas%20Operacionais.pdf
 https://www.ibm.com/br-pt/it-infrastructure/z/os
 https://www.tecmundo.com.br/macos/1636-o-que-e-kernel-.htm

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