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ESCOLA SECUNDÁRIA DE NAMPULA

Trabalho de TIC

12ª Classe, Turma: B3/3

Tema:

TCS na Assistência estudantil durante na Pandemia do Covid-19

Docente:

_____________________

Nampula, Setembro de 2023


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Nome dos Elementos do Grupo:

1. Alima Issufo Ibraimo Nº


2. Amina Adelino Bernardinho Nº
3. Esmael Ibraimo Nº
4. Joana Henriques Muiche Nº
5. Marta Ângela Domingos Nº
6. Miuck de Lucilia Varancha Nº
7. Lilia Pedro António Nº
8. Lucília Clemente Nº
9. Laura Lourenço Nº
10. Getulia da Assunção Pedro Nº
11. Joaquina Arune
12. Paula Lopes Namarawe Nº
13. Samira Atumane Saide Nº
14. Verónica Elias Vacane Nº

Tema:

TCS na Assistência estudantil durante na Pandemia do Covid-19

Trabalho de carácter avaliativo da


disciplina de TCS, 12ª Classe
Turma: B3/3, Leccionado pelo;

Docente: __________________

Nampula, Setembro de 2023

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Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Pandemia COVID 19.........................................................................................................5

O uso das TIC na educação...............................................................................................6

O revés no uso das TIC.....................................................................................................7

Medidas tomadas nas instituições para auxílio dos estudantes na assistência estudantil..8

Conclusão........................................................................................................................10

Referências......................................................................................................................11

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Introdução

Frente cenário de pandemia mundial provocado pela COVID19, muitos educadores e


estudantes modificaram os meios utilizados para a comunicação e a aprendizagem.
Actualmente as Tecnologias da informação e Comunicação (TIC), têm um fundamental
papel, como ferramenta para o desenvolvimento da educação, que agora acontece por
meio de actividades não presenciais, com a utilização de aparelhos electrónicos,
Oliveira et al. (2020) descreve que os efeitos causados pela pandemia modificaram a
sociedade e também afectaram “ o processo de escolarização de todas as crianças e
adolescentes, em todas as etapas e níveis da educação formal, no Brasil e no mundo”
(OLIVEIRA et al.2020, p. 2).

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Pandemia COVID 19

No ano de 2019 foi identificada na China a doença causada pelo novo coronavírus,
SARS-CoV-2 (coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave), denominada
Covid-19 (Brasil, 2020a; Brasil, 2020b). Com alta transmissibilidade, em Março de
2020, a doença já era identificada em diversos países no mundo, fazendo com que
acções de prevenção, como o distanciamento social, se tornassem cruciais para a
protecção à saúde das pessoas (Brasil, 2020b).

Diante deste contexto, ambientes educacionais, como as universidades, se


depararam com a necessidade de interrupção do ensino presencial e início de discussões
sobre meios e acções de adaptação durante a pandemia, para a continuidade de forma
eficaz e efectiva do processo de ensino-aprendizagem. Frente ao cenário, novos debates
sobre a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) como um
conjunto de tecnologias associadas ao processamento de informação, envio e
recebimento de mensagens (United Nations Educational, 2005) obteve protagonismo e
representou prática imprescindível nas Instituições de Ensino Superior (IES). Isso
ocorreu com objectivo de motivação e a concretização.

As TIC englobam ferramentas que utilizam softwares, hardwares, redes, internet,


celulares (Oliveira, 2015) e que através de chats, fóruns, grupos de discussões,
conteúdos, imagens, audioconferências e videoconferências (Borges, 2019), ofertam e
compartilham informações e/ou materiais, proporcionando maior interação entre os
discentes e docentes (Andrade, 2019).

Porém, a aceleração da inserção das TIC nas instituições de ensino, imposta pela
pandemia da Covid-19, e o distanciamento social, salientaram obstáculos e dificuldades
no que se refere a recursos institucionais, estruturais, tecnológicos e de qualificação do
docente para o uso destes recursos de modo efetivo (Costa & Sousa, 2020). Este aspecto
é corroborado em pesquisa nacional com docentes da área da saúde em uma Instituição
de Ensino Superior (IES) ao identificar que a idade, participação em curso preparatório
para a docência e titulação apresentaram influência na quantidade de TIC utilizadas
(Pereira et al., 2016).

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Os campos influenciados pela pandemia são grandes, dentre eles um dos mais
afetados é o da educação, assim, essa pesquisa tem por objectivo mostrar a vivência de
duas professoras de matemática.

O uso das TIC na educação

Frente ao actual cenário de pandemia mundial provocado pela COVID19, muitos


educadores e estudantes modificaram os meios utilizados para a comunicação e a
aprendizagem. Actualmente as Tecnologias da informação e Comunicação (TIC), têm
um fundamental papel, como ferramenta para o desenvolvimento da educação, que
agora acontece por meio de actividades não presenciais, com a utilização de aparelhos
electrónicos, Oliveira et al. (2020) descreve que os efeitos causados pela pandemia
modificaram a sociedade e também afetaram “ o processo de escolarização de todas as
crianças e adolescentes, em todas as etapas e níveis da educação formal, no Brasil e no
mundo” (OLIVEIRA et al.2020, p. 2).

Para isso, foi desenvolvido o aplicativo EscoLAR, que permitiu a utilização do


Whatsapp e do Google Sala de Aula, para a sistematização de salas de aulas online, com
transmissões de aulas pela TV e pelo YouTube, nas redes e canais que foram
contratados para prestar um serviço que atingisse o maior número possível de
estudantes. Marques (2020, p. 5) detalha que,

As mudanças emergentes que ocorreram no processo de ensino frente o actual


contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, levaram a adoção de
metodologias, até então, não adoptadas por muitos professores em seus ambientes de
ensino. O que fez urgir a necessidade de inovação perante o ato de leccionar, buscando
alternativas inovadoras para levar conhecimento aos seus alunos, com o intuito,
sobretudo, de prover autonomia aos estudantes no seu processo de aprendizagem.

Muitas escolas públicas ou privadas foram obrigadas a transformar sua maneira


de mediar o processo de ensino e de aprendizagem, tendo como principal ferramenta
pedagógica as TIC. Para cumprir o calendário letivo e promover a necessária interação
entre as famílias e as escolas, bem como proporcionar aos alunos um guia para o seu
aprendizado, visto que, o modo de aprender, deixou de ser, majoritariamente, com aulas
presenciais e tem ocorrido por meios digitais.

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O revés no uso das TIC

Existe uma preocupação, por parte de alguns professores, sobre as mais recentes TIC,
pois há um interesse em verificar se elas são úteis ao processo de ensino e de
aprendizagem. Por conseguinte, muitos professores tendem a pensar nas mais antigas
maneiras de abordar o processo educativo como algo seguro e eficaz. Alguns docentes
acreditam que velhos métodos são mais eficazes do que outros, prevalecendo assim uma
educação puramente tradicional que foca a transmissão de conteúdos e uma
comunicação puramente superficial (MAGALHÃES; MILL, 2013, p. 2).

No contexto dos debates sobre o uso das TIC no âmbito educacional,


especialmente as digitais, entre os docentes há dois pensamentos:

Por um lado, há boa parte que vê as TIC como aquelas que empurram os
estudantes para uma cultura do consumismo e roubam os alunos da sala de aula ―
quando não fisicamente, pelo menos nos seus aspectos de aprendizagem ou
desenvolvimento intelectual. Como resultado, cria-se um movimento de resistência ao
uso pedagógico das TIC pelas suas possíveis repercussões negativas ao educando. Outra
parcela de educadores, por outro lado, acredita que as TIC podem ter muita serventia,
desde que “esterilizadas” de suas características “mundanas” e convenientemente
“adaptadas” aos fins nobres da educação “pura” (MAGALHÃES; MILL, 2013, p. 2).

Deste modo, tornou-se imprescindível mencionar o quão importante o


Tecnologias de Informação e Comunicação estão sendo em meio à pandemia da
COVID-19, não queremos aqui salientar que antes elas não eram profícuas, mas sim,
ressaltar a importância delas, neste período e que sem elas, seria muito mais difícil ou
até mesmo inviável dar continuidade aos nossos sistemas de ensino formal.

Martins (2019) nos trazem que as tecnologias e a internet proporcionam, aos


discentes, gerenciar seu aprendizado por processos formais ou não, sem uma limitação
de espaço e tempo, com as médias digitais disponíveis, indo além dos muros da escola.
Assim, segundo Martins (2019), cabe à escola proporcionar aos alunos, seleccionar em
meio a diversidade das tecnologias, maneiras de apurar as informações mais pertinentes,
possibilitando um debate crítico e eficiente.

O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) veio


acrescentar a todo esse movimento uma verdadeira revolução no ensino da disciplina.

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Numa Sociedade marcada pela utilização massiva das TIC, a Matemática surge como
uma área disciplinar essencial para a formação e integração dos jovens na vida
profissional activa e aqui reside a razão fundamental da importância que a Sociedade,
em geral, atribui à disciplina (MARTINS, 2009, p. 1).

Para além do cenário da pandemia, é importante destacar a dificuldade


pedagógica para o uso das TIC no processo de ensino-aprendizagem, principalmente,
relacionada às interacções educacionais estabelecidas entre docentes e discentes. O
estilo didáctico dos professores e as demandas de aprendizagem dos futuros
profissionais nem sempre confluem e isso gera dificuldades para todos (Bates 2019).

Além disso, situações que há tempos são problemáticas no campo da formação


superior em saúde, como a hierarquização das relações entre professores e estudantes e
as dificuldades de criação de espaços de discussão enquanto prática formativa (Cabral,
et al. 2004; Veras, et al. 2017), em determinados casos, tornam-se obstáculos para o
desenvolvimento de actividades académicas remotas.

Medidas tomadas nas instituições para auxílio dos estudantes na assistência


estudantil

Durante a pandemia do Covid-19, as instituições de ensino têm implementado várias


medidas para auxiliar os estudantes na assistência estudantil. Aqui estão alguns dos
termos e condições (TCs) que podem ser aplicados:

1. Auxílio financeiro: As instituições podem oferecer auxílio financeiro emergencial


para estudantes que enfrentam dificuldades financeiras devido à pandemia. Os TCs
podem incluir critérios de elegibilidade, como comprovação de renda, documentos
adicionais e prazos para solicitação.

2. Moradia estudantil: Para estudantes que dependem das moradias estudantis, os TCs
podem incluir medidas de segurança e higiene, como protocolos de limpeza mais
rigorosos, distanciamento social dentro dos alojamentos e restrições de visitantes.

3. Alimentação: As instituições podem fornecer refeições gratuitas ou a preços


reduzidos para estudantes em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. Os TCs
podem incluir horários de distribuição, locais específicos e requisitos de elegibilidade.

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4. Acesso a recursos tecnológicos: Com a transição para o ensino remoto, as
instituições podem fornecer acesso a recursos tecnológicos, como laptops, tablets e
acesso à internet, para estudantes que não possuem equipamentos adequados. Os TCs
podem incluir prazos de empréstimo, responsabilidades do estudante e políticas de
devolução.

5. Apoio psicossocial: As instituições podem oferecer serviços de apoio psicossocial


para estudantes que enfrentam desafios emocionais durante a pandemia. Os TCs podem
incluir informações sobre os serviços disponíveis, horários de atendimento e formas de
contacto.

É importante ressaltar que os termos e condições podem variar de acordo com cada
instituição de ensino e suas políticas específicas. Os estudantes devem entrar em
contacto com os sectores de assistência estudantil de suas instituições para obter
informações mais detalhadas sobre os TCs disponíveis durante a pandemia do Covid-19.

Conclusão

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Ao concluirmos o trabalho, chegamos a compreender que hoje em dia, as TIC podem
funcionar como uma tecnologia específica de apoio para estas crianças. Visto que as
TIC constituem uma interessante colecção de novos recursos, podem ser um recurso
pedagógico no processo de ensino e aprendizagem destes alunos e um meio de
motivação, socialização e inclusão para eles. A pandemia da COVID-19 teve forte
influência para a quebra dos paradigmas que professores e alunos, bem como toda a
comunidade escolar, tinham no que tange ao uso de tecnologias digitais na educação,
muitos foram obrigados a utilizá-la e precisaram aprender a usar os seus principais
recursos. É importante enfatizar a similaridade das informações dadas pelas professoras,
pois mesmo actuando em cidades diferentes, foram notadas as mesmas limitações no
uso e manuseio das médias.

Referências

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BARTOLO, Mariana Guedes; ARAUJO, Thamiris Oliveira de. A Gamificação em apps
educacionais: investigando as potencialidades de Memrise e Upmind para a
aprendizagem da língua inglesa. SIMPÓSIO DE HIPERTEXTOS E TECNOLOGIA
DA EDUCAÇÃO, 7. Recife, 2017. Anais eletrônicos: Recife, UFPE, 2017. p. 691-713.

BORBA, Marcelo de Carvalho; SILVA, Ricardo Scucuglia Rodrigues da;


GADANIDIS, George. Fases das Tecnologias Digitais em Educação Matemática: sala
de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

MORAN, José. A integração das tecnologias na educação. Campinas: Papirus. 2013.

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