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Misculos da Laringe que Auxiliam na Fala (Figura 11.9) oBsetivo * Descrever a origem, a inserc8o, a acdo e a inervacdo dos musculos da laringe que auxiliam na fala. (Os miisculos da laringe, como aqueles dos bulbos dos olhos € da lingua, so agrupados em miisculos extrinsecos da la- singe ¢ miisculos intrinsecos da laringe. Os misculos extrin- secas da laringe, que estio associados 4 face anterior do pes- ogo, so chamados de misculos infra-hiGideos porque se situam inferiormente ao hicide. Consulte a Expo 11.E ¢ as Figuras 11.8 11.92 ¢ b para uma desericao desses miisculos. Nesta Expo estudamos os miisculos intrinsecos da laringe (Figura 119¢ ed). Enquanto os miisculos extrinsecos movimentam a larin- ge como um todo, os misculos intrinsecos da laringe mo- vimentam apenas partes da laringe. Os miisculos intrinse- cos podem ser agrupados em trés conjuntos funcionais, de acordo com suas agdes. O primeiro conjunto inclui os miisculos cricotiresideo ¢ tireoaritendideo, que regulam a tensio das pregas vocais (pregas vorais verdadeiras). O se- gundo conjumto varia o tamanho da rima da glove (espaco centre as pregas vocais) que ajusta a tensio das pregas vor ais, Esses miisculos inchiem o ericoaritenideo lateral, que aproxima as pregas vocais (aduc3o), fechando dessa forma arima da glote, ¢ 0 cricoaritendideo posterior, que separa 2s pregas vocais (abducdo), abrindo assim a rima da glote. (© miisculo aritendideo transverso fecha a parte posterior da rima da glote. O tiltimo miisculo intrfnseco atua como um esfincter, controlando o tamanho do dito da laringe, que é a abertura anterior da faringe (garganta) para a la- tinge. Fsse misculo 6 o aritendideo obliquo. Correlacao entre Musculos e Movimentos Organize os miisculos intrinsecos da laringe nesta Expo de acordo com as seguintes agdes nas pregas vocais: (1) au- ‘mento da tensio nas pregas vocais; (2) separagio das pre- gas vocais e (8) aproximagio das pregas vocais. O mesmo miisculo pode ser mencionado mais de uma vez. v TESTE RAPIDO Como os misculos intrinsecos da laringe esto funcional- mente agrupados? moscuto ontcem isencko acko inenvagko MUSCULOS EXTRINSECOS DA LARINGE (MUSCULOS INFRA-HIOIDEOS) omeisideo Esemo-iGkleo (Ver Expo 1.£ params detahes sobre exes misclos) Esternotrosideo Treothisideo MUSCULOSINTRINSECOS DA LARINGE lt Eat at ns 2 Aan ans a AR eocecz lens NINGIWG Mc ae ec at aes eet Clee eco oct eerie mae auc eee) poi ae eaten) tretsdon da tac a oe ee ee tema ciaigs mae oes meade etree ae a 00 totic Merges pee a vient aan ei Rea carllagemericdidea da earulagem arken6idea (adugda), permitndo-—-reeoerente do ae ae ee ee re) saiagoe courte Face posieror da eer Sa ecg ar er posterior carllagemcricGldeada earllagem aten6idea (abdugao), permitndo —recorrente do laringe aoe sunt a ctiee ee acres sO ape wii Weems Fciegiales (OMS emo) NEIRGIe ‘transverse © lateral de uma cartilagem opostasdacartilagem fechaaparte posteriorda _—_recorrente do oiaue aritenéides dalaringe _artendidea da laringe mada glote 0M. rervo eago (8) inizedeleo oe Cg carte de fatto da laringe expo1.f 383 Misculos da Laringe que Auxiliam na Fala (Figura 11.9) continuagao Figura 11.9 Masculos da laringe que auxiliam na fala. G]V=== Missculos intrinsecos da laringe ajustam a tenssio das pregas vocals e abrem ou fecham a rima da glote. Hos. Membrana trec-niisea M. constr inferior M.TIREO-HIOIDEO Gariegem trebidea ala Fascia = Mcheotreoidea avioua Carilagem cision salannge Process coracoide , a encdpula : 4 Canagem requea! M.ESTERNG-HIGIDEO. M ESTERNOTIREOIDEO (a) Vista antstior superficial (b) Vista profunda anterior Epiglote Heide wombcona Pate aispiobiica treosicea, Patt teoepigitica Gartagom ‘rete da ange M. ertonddeo Howe Parts treoepigistea Fate arepigética Ccariagom treoioa da laxinge ota) M.TIREOARITENOIDEO Ccaragom trestica ccalannge M, TIREOAAITENOIDEO oblique M. aendideo M, CAICOARITENOIDEO ransverso LATERAL M. CRICOARITENOIDEO LATERAL 4. CRICOTIREOIDEO (cortaso) M. ORICOARITENOIDEO’ Meco POSTERIOR: Canagem eibicea calannge /—— aagem traquee! {Vist posterolateral eta (6) Vista posterolateral desta @ come os misculs extrinsecos¢ intrinsecos da lange se diferencam funcionalmente? 384 ExPo1F Misculos da Faringe que Auxiliam na Degluticao ena Fala (Figura 11.10) oBsetivo * Descrever a origem, a inserglo, a acto e a inervacio dos ‘miscues da faringe que auxiliam na deglutigio e na faa. A faringe é um tubo relativamente afunilado, posterior as cavidades oral e nasal. E uma cimara comum para os siste- mas respiratorio ¢ digestério, abrindo-se anteriormente na laringe € posteriormente no esbfago. ‘Os misculos da faringe estao dispostos em duas camadas, uma camada circular externa ¢ uma camada longitudinal in- terna (Figura 11.10). A camada eircular é composta por trés miisculos constritores, cada um se sobrepondo 20 miisculo acima, um arranjo que se assemelha a vasos de plantas em- pilhados. Os nomes dos miisculos sio constritores inferior, médio ¢ superior. A camada longitudinal é composta de trés iisculos que descem do processo estiloide do temporal, da tuba auditiva (trompa de Eustéquio) e do palato mole. Os nomes dos misculos sao estilofaringeo, salpingofaringeo ¢ palatofaringeo, respectivamente. O misculo constritor inferior é 0 mais espesso dos miisculos constritores. Suas fibras inferiores sio continuas com a musculatura do eséfago, enquanto suas fibras supe- riores encobrem 0 miisculo constritor médio. O miisculo constritor médio é flabeliforme e menor do que o misculo constritor inferior, e encobre 0 misculo constritor superior. Omiisculo constritor superior ¢ quadrilatero e mais fino do que os outros constritores. Como um grupo, os miisculos constritores comprimem a faringe durante a degluticao. A contragio sequencial desses miseulos movimenta alimento e liquido da boca para o eséfago. ‘O misculo estilofaringeo ¢ um miisculo delgado lon- go que, como seu nome indica, se origina do proceso es- tiloide e entra na faringe entre os misculos constritores médio e superior. Suas fibras se fundem nos constritores, e algumas se inserem com o misculo palatofaringeo na cartilagem tiredidea. O misculo salpingofaringeo é um misculo delgado que desce na parede lateral da faringe também se insere junto com 0 miisculo palatofaringeo. 0 misculo palatofaringeo também desce na parede lateral da faringe e se insere junto com os miisculos preceden- tes na margem posterior da cartilagem tiredidea. Todos (8 trés mtisculos da camada longitudinal elevam a faringe ea laringe durante a deglutic3o e a fala. Com a elevacio, a faringe se alarga para receber alimento ¢ liquidos, ¢ a elevagdo da laringe faz. com que uma estrutura chamada epiglote se feche acima da rima da glote, fechando as vias respiratGrias. Alimento e liquido so mantidos fora do trax to respirat6rio pelos misculos supra-hidideos da laringe, que elevam o hioide. Além disso, a via respirat6ria é selada pela acio dos misculos intrinsecos da laringe, que aproxi arima da glote. Apés a (0.05 miisculos infra-hidideos da laringe abaixam ohioide ea laringe. Correlagao entre Musculos e Movimentos Organize os mifsculos nesta Expo de acordo com as seguin- tes acdes na faringe: (1) constricao € (2) elevagao, € de acordo coma seguinte a¢do na laringe: elevagio. O mesmo ‘mtiseulo pode ser citado mais de uma ver. v TESTE RAPIDO ‘© que acontace quando a faringe ea laringe sto elevadas? MUSCULO- ORIGEM INSERCAO- AgAO INERVACAO- AMADA CIRCULAR Cerne «Galas cen otic peesrave ml Crstrinres patie etic oa Pace Carey inferior trediden da laringe Ga rfe da fringe (axa fringe, paraimpulionar ramos do nervo fina de brascoligenas) alimento. liquido em ago 00 Cirecio ao extfago Constitor mille Comot malore menor do Parte mediana posterior Constringea pane média da Plexo faringeo, olde e gamentoestilo- da rae da fringe faringe,paraimpulsionar ramos do nervo hisides Sisco tee acd Alreclo ao exSlago Consuitor ‘Proceso piedigeide «Pane mediana posterior Constinge apart superior Plexo farfngeo, ‘superior acseeucede ee Seeate iain (6x tant pg pare tmacrile | Weasels elo) Peoeeere ee Meee eeeen tage 00 ‘medial da mandfbula Ginegto 20 xbngo CAMADA LONGITUDINAL Estlofarngeo Procesoctloe do Cartilage tedden -Eleenalaringe ea faringe —-Nerwo ae Sete ena comer pelarofaringeo ax) Salpingofaringeo art inferior da tuba -Gartlagem tiredidea—levaallaringe ea fringe Plexo faringeo, aoe eae ep Geo oes rire palatcaringeo tage 00 Palatofucingeo Palato mole Crilagem resides -Elevaalaringe eafaringe Plexo faringeo, Seneca ae conriree: aon ae Sees eda eteee Serena CO depict expo11G 385 Masculos da Faringe que Auxiliam na Degluticao ena Fala (Figura 11.10) connmuacao Figura 11.10 Musculos da faringe que auxiliam na degluticao e na fala. == 6s mascuios da faringe auxitiam na degluticao e no fechamento das vias respiratorias. exer axils Progeseneatiolce do temporal 1M. dgatco (verte 1M opbicuar posterior ead) a boca, 1M. CONSTRITOR SUPERIOR DA FARINGE, 1M. estiogiosso (eortado) Mandtbula M. ESTILOFARINGEO fom WM bueiador M. CONSTRITOR MEDIO 1 digastico DA FARINGE (vont artrer) M. CONSTAITOR INFERIOR 1M. mito-icideo DA FAAINGE M.nioalosso| 1M. eatio-nibidao (cortaco) Hise Marbrana eo-hibidea CCarilagem trebidea alennge M.crictrebiceo CGartogem enicidea Esotag0 Z alarngo Cartagem traqueal Meat acisteo exerne 1M. consTarToR ‘SUPERIOR DA FARINGE 1M. digastrco (verte poster crt) 1M. estlegiosso IM. bucinador 1M. esicidiéeo Manaibula MCONSTAITOR MéDIO M mionniideo IM cigtsten (vente anterior) M. ogioso | CCattiagem tretidea (0) Vista proturds lateral arta 386 EXPO 11.6 Concha nasais superior e mécia Processo mastece {temporal Proceso mastoide nieve ube so temporal susiiva Processo esilide rane oui) 0 temporal 1M, CONSTATTOR SUPERIOR M, SALPINGOFARINGEO. DA FARINGE Tonsfipalatna M. PALATOFARINGEO Manaiou'a Lingua 1M. CONSTAITOR NEDIO DA FARINGE, Epigiote 1M, ESTILOFAAINGEO M entendieo waraverso WM atendidse bau 1M CONSTRITOR INFERIOR IM ctlcastondidee posterior DA FARINGE Esotago IM ovantador ener Osto da tuba augiva [tompa ce Eustqu) na fringe M.cONSTATTOR M.SALPINGOFARINGEO ‘SUPERIOR DA FARINGE: Tonaia IM. ESTILOFARINGEO. M.PALATOFARINGEO Manca M.CONSTRITOR MEDIO DAFARINGE Lingus Enigote Matern obtiquo M. CONSTRITOR INFERIOR M. aftendiceo transverso DAFARINGE WM. ctlcoartendlceo posteror Esttago (@) Vita posterior @ uss stows fungSes dos misculoslongitudinals antagonists da fringe e dos misculosinfra-hiskleos? expo11G 387 a Musculos do Pescogo que Movem a Cabega (Figura 11.11) [jowerivo * Descrever a origem, a insercdo, a a¢do e a inervacao dos musculos que movem a cabeca A cabeca esté conectada a coluna vertebral na articulagéo atlantoccipital, formada pelo atlas ¢ pelo occipital. O equi- brio e 0 movimento da cabeca na coluna vertebral envol- vem a acio de diversos miisculos do pescoco. Por exem- plo, atuando em conjunto (bilateralmente) a contracio dos dois miisculos esternocleidomastoideos (ECM) flete a parte cervical da coluna vertebral e flete a cabeca. Atu- ando individualmente (unilatcralmente), cada miisculo ECM lateralmente flete ¢ gira a cabeca. Cada miisculo esternocleidomastéideo é composto por dois ventres (Fi gura 11.114), que sio mais evidentes préximo de suas fi- xagdes anteriores. A separacio dos dois ventres ¢ variavel ¢, portanto, mais evidente em algumas pessoas do que em ‘outras. Os dois ventres se inserem na eabega esternal ¢ na cabeca lavicular do miisculo esternocleidomasisideo. Os ventres também atuam de forma diferente, com espasmo muscular nos dois ventres provocando sintomas relativa- mente diferentes. O grande misculo trapézio, que ¢ im- portante na movimentacao e estabilizacao da escapula (ver Expo 11.N), estende a cabeca. O trapézio é auxiliado pela contragio bilateral dos miisculos semiespinal da cabega, esplénio da cabeca ¢ longuissimo da eabera, que também esiendem a cabeca (Figura 11.92). Contudo, quando esses 'mesmos miisculos se contraem unilateralmente suas ages so muito diferentes, compreendendo principalmente a rotagio da cabeca. moscuLlo —_onicem inseng&o TWapério (Ver Expo I1.N para mais talhes sobre este sais) Gstemedet Cabora extemal eased domast6ideo —Tmanrio do estemo; do temporal e Cabepdemcistiers mettclactal medialdaclavicula da linha nual superior do oeSpitl Semiespinal da Procesosartculaes de Occipital entre cabega CIV Ve processos ‘as linhas mucais Games CC CVIETVIL weperioe einteciee fplénio da Lgamento meal e ieee eee abege Drocessos espinhotos de mastoide do curv temporal Longussimo Processosaticulares de Processo mastoide dacabeta—CIVC Vile process do temporal crunvrenos de T LT IV Espinal da Frequentemente ausente Occipital cabesa cous saiio Cog eeton originate com o M. semiespinal da cabeca 388 EXPO 11.H © misculo esternocleidomastéideo é um importante ponto de referencia que divide o pescoco em dois trigonos principais: anterior ¢ lateral (Figura 11.11d). Os trigonos sio cirtirgica e anatomicamente importantes em razio das eseruturas que se situam dentro de seus limites, (© trigono cervical anterior élimitado superiormente pela mandibula, inferiormente pelo esterno, medialmente pela li- nha mediana do pescogo e lateralmente pela margem anterior do miisculo esternocleidomastsideo. O trigono anterior pos- sui seu dpice no esterno (Figura 11114). O tigono cervical anterior € subdividido em wés tigonos pares: submandibular, ‘caréticoe muscular. Ura trigono submentualiopar é formado pe- las partes superiores dos trigonos cervicais anteriores direito € esquerdo combinadas. O trigono cervical anterior contém 08 linfonodes submentuais, submandibulares e profundos do pescoco; a glandula slivar submandibular ¢ uma parte da ‘glandula pardtida; a artéria e veia faciis; atérias carétidas e veia jugular interna; a glindula tireoide e os miiscules infra- hhididleos ¢ os seguintes nervos cranianos: glossofaringeo (IX), vago (X), acess6rio (XI) e hipoglosso (XID). ( trigono cervical lateral é limitado inferiormente pela lavfcula, anteriormente pela margem posterior do miisculo esternocleidomast6ideo e posteriormente pela margem an- terior do miisculo trapézio (Figura 11.114). O trigono cer- vical lateral é subdividido em dois trigonos, omoclavicular e ‘cervical lateral, pelo vente inferior do miisculo omo-hidiceo. trigono cervical lateral contém parte da artéria subclé- via, a veia jugular externa, os linfonodos cervieais, 0 plexo Draquial ¢ 0 nervo acessério (XI). cho INERVAGAO Extendea cabeca Atmando em conjunto (bilateralmente),flete Suprimento ‘parte cervical da coluna vertebral; flete motor: nervo ‘a caheca nasarticulazées atlantaccipitais; _acessdirio, atuando isoladamente (unilateralmente), (XI) Siralateralmente eflete acabeca para Suprimento ‘lado oposto do miisculo contraido. As sensorial: C2 ‘ibras posteriores do masculo auxiliamna —e C3 extensio da cabeca AMR: eleva o esterno durante a inspiragio forcada Amando em conjunto, estende acabeca; —_Nervos: aniando isoladamente, gira cabeca para espinais lado oposto do misculo em contraio cervical Atmando em conjunto, estende acabeca; -Nervos ‘atuando isoladamente, giraacabeca parae — espinais lacio oposto do miisculo em contracio cervicais Amando em conjunto, estende acabeca; _Nervos. ‘amiando isoladamente, flete ateralmente _espinais egira a cabeca para 0 mesmo lado do cervicals ‘mnsculo em contracio Estendea cabeca Nervos espinais Figura 11.11 Mésculos de pescoge que movem a cabeca. (B= o miscaoesternoclidomattideo divide o pescor em dos trigonos primp: ceniclartrore cea itera! M, SEMIESPINAL DA GABEGA. M. ESPINAL DA CABECA- M. ESPLENIO DA CABECA M. ESTERNOGLEIDOMASTOIDEO Lgemento cal 1M, LONGUISSINO DA CABEGA I espénio do pescaga NU levartacor da ascepula M.levantador da ascapula eae M. ecpénio do povcoge: IM. ecoatono postorior IM longuiesime do pescoga M.romboide menor I acostal do pascoge M ramboide maior 'Mongutesimo oo orax (a) Veta supericisl posteror _(b) Vista profunda posterior M-cocpttrontat ‘wortte cocoa) Lugemento cal M.ESPLENIODA CABEGA sssovcuissivo espn da pescopo sisaceent DACABEGA. WM levartacor da ascepula 1M remboide menor IM longutssimo 40 pescoyo 1M romeo malor IM. locas! do pescope winsertodsome (vere ot ene 14 corn Dp Expo11H 389 Misculos do Pescogo que Movem. aCabega (Figura 11.11) contmuacdo Correlacao entre Masculos e Movimentos (5) rotacao para o mesmo lado da contragio do miisculo. O Organize os miisculos nesta Expo de acordo com as seguintes agdes na cabeca: (1) flexéo, (2) flexko lateral, (8) extensio, (A) rota¢io para o lado oposto da contragio do miisculo & ‘mesmo miisculo pode ser mencionado mais de uma ver. Vv TESTE RAPIDO ‘Que musculos voce contrai para sinalizar “sim” e “nao”? ‘980 estimulado) advinda da divisdo dlaviaular do misculo ‘esternodleidomastéideo pode ser percebida como dor no owvido ‘ounafronte. Os proprioceptoresda miscula esternacleldamast6i- deo também fornecem informagées para a orelha interna, res- ponsivel pelos sintomas de tontura, vertigem e néuseas. ‘A dor proveniente da divisho esternal pode ser refe- rida & parte superior do cranio, e é claramente percebida M.digistico (vente poster) 1M. ctio-nidceo 1M estorrocleidomastoideo Howe Regio cers! ateral “igoro omoclevieuar capega Cabega ‘como sendo superficial (no escalpo). Visto que essa érea é superficial apenas & aponeurose epicrénica (Figura 11.40), alguns terapeutas nao correlacionam tal dor com o M. esternocleidomastéideo. A dor referida também pode ser produzida por dor de garganta, dor de dente, sindrome da ~articulagao temporomandibular (ATM), dor profunda nas 6r- bitas e lacrimacso excessiva. © (vantreanterin) ‘TRIGONO CERVICAL ANTERIOR: “Trigene submancioulat “Trigore submenu ‘rigors eaético “rigor muscular avcular esiemal (c) Vista tateral cata dos wigonos carvicais 1M. agastco (verte poston) M. ESTERNOCLEIDOMASTOIDED 1 levantacor da escépla 1. omerhibides verte interer) Por que os trigonos so importantes? 390 EXPO 11.H M. masseter Mo: Rokde0 'M. cigaatrico (vente anteon) M.omorhiideo (vorire superior) IM. extrro-nvideo (6) Vista lateral cirata co pscogo Misculos do Pescogo e do Dorso que Movem a Coluna Vertebral (Figura 11.12) oBsetivo + Descrever @ origem, a insercao, a acdo e a inervacao dos masculos que movem a coluna vertebral. Os miisculos que movimentam a coluna vertebral sio muito complexos porque possuem miltiplas origens e insergdes, € ha consideravel sobreposi¢ao entre eles. Uma forma de agrupar os musculos é com base na direcio geral dos feixes musculares e scus comprimentos aproximados. Por exem- plo, os miisculos esplénios se originam na linha mediana, estendendo-se lateral e superiormente até suas insergdes (Fi- gura 11.122). O grupo de miisculos eretor da espinha (com- posto pelo iliocostais, longuissimos ¢ espinais) se originana linha mediana ou mais lateralmente, porém em geral corre quase longitudinalmente sem diregio medial ou lateral sig- nificativa conforme segue para cima, Os misculos do gru- po transversoespinais (semiespinais, rotadores, multifido) se originam lateralmente, masse estendem em directo li- nha mediana conforme seguem superiormente, Profundos a esses trés grupos de misculos se encontram os pequenos miisculos segmentares, que se estendem entre os processos espinhosos ou processos transversos das vértcbras. Observe que 08 miisculos reto do abdome, obliquo externo, obliquo interno e quadraco do lombo também atuam na movimen- tacao da coluna vertebral (ver Expo L1,)). ‘Os miisculos esplenios, semelliantes a bandagens, estdo fixados nos lados ¢ no dorso do pescoco. Os dois miisculos nesse grupo sio denominados com base nas suas fixagdes superiores: esplénio da cabeca ¢ esplénio do pescoco. Eles estendem a cabeca ¢ lateralmente fletem ¢ giram a cabeca. O miisculo eretor da espinha é a maior massa muscular do dorso, formando uma proeminéncia saliente em am- bos os lados da coluna vertebral. £ 0 principal extensor da coluna vertebral. E também importante no controle da flexio, flexao lateral e rotagao da coluna vertebral, assim como na manuteng&o da curvatura lombar. Como observado anteriormente, esse miisculo é composto de trés grupos: iliocostais (posicionados lateralmente), lon- guissimos (posicionados intermediariamente) e espinais (posicionados medialmente). Esses grupos, por sua vez, consistem em uma série de misculos sobrepostos, eos miisculos no interior dos grupos sio denominados de acordo com as regides do corpo com as quais esto asso- ciados. O grupo iliocostal consiste em trés miisculos: 0 iliocostal do pescogo, o iliacostal do térax ec 0 iliocostal do lombo. O grupo longuissimo se assemelha a espinha de um arenque € consiste em trés miisculos: o longuis- simo da cabeca, 0 longuissimo do pescogo ¢ 0 longuissi- mo do térax. © grupo espinal também é composto por trés miisculos: o semiespinal da cabeca, 0 semiespinal do pescoco e o semiespinal do torax. (Os miisculos transversoespinais sao assim denominados porque suas fibras correm a partir dos processos transversos para 03 processos espinhosos das vértebras. Os mitsculos se- iespinais nese grupo também so denominados com base na regido do corpo com a qual esto associados: semiespi- nal da cabera, semiespinal do pescoco e semiespinal do 6- rax. Esses miisculos estendem a colina vertebral e giram a cabeca. O miisculo multifido nesse grupo, como seu nome indica, é segmentado em diversos feixes. Ele estende e flete lateralmente a coluna vertebral. Esse miisculo é grande ¢ ¢s- pesto na regio lombar, ¢ é importante na manutencio da curvatura lombar. Os miisculos rotadores desse grupo so curios e encontrados ao longo de toda a extensio da colu- na vertebral. Esses pequenos miisculos contribuem pouco para o movimento vertebral, mas exercem fung6es impor- tantes ao monitorar o posicionamento da coluna vertebral proporcionar feedback proprioceptive para os misculo ver tebrais mais fortes. Dentro do grupo de miisculos segmentares (Figura 11.124), 08 misculos interespinais e os intertransversérios ‘unem 0s processos espinhosos € transversos das vértebras consecutivas, atuando principalmente na estabilizacao da coluna vertebral durante seus movimentos € fornecendo feedback proprioceptive. Dentro do grupo escaleno (Figura 11.12e), miisculo escaleno anterior estd anterior ao misculo escaleno médio, ‘© miisculo escaleno médio é intermediario em localizagao © € 0 mais longo e 0 mais largo dos misculos escalenos, € Z ferry et ed (ol Leer Rca Co (Os quatro fatores associados a0 risco crescente de leso no dorso s80 0 conjunto de for¢a, repeticéo, postura e estres- s@ aplicados & coluna vertebral. Condicéo fisica deficient, _mé postura, falta de exercicios e excesso de peso contribuem para oniimero e a gravidade de entarses e distensSes. Ador has costas provocada por entorse muscular ou distensao do ligamento normalmente sara em pouco tempo e pode nun- ca mais causar problemas. Contudo, se os ligamentos e os, mdsculos estiverem fracos, os discos intervertebrais lomba- res se tornam enfraquecidos e podem sofrer herniagéo (se romper) durante o levantamento excessivo de pesos ou uma ‘queda repentina, provocande dor considerével. ‘A fiexdio completa na cintura, como quando tocamos os dedos dos pés, estica em excesso 0s mGsculos eretores da espi- nha, Mésculos que sao esticados em excesso no conseguem, se contralr efetivamente. A retificagso do dorso a partir de tal posigdo €, consequentemente, iniciada pelos musculos {squiotibiais na parte posterior da coxa e pelo mésculo gli- ‘te0 maximo das ndagas. Os miisculos eretores da espinha participam a medida que o grau de flexZo diminui. O levan- ‘tamento de pesos realizado de forma inadequada, contudo, distende os misculos eretores da espinha. As consequéncias 20 espasmos musculares dolorosos, rompimento dos ten- does e ligamentos da regiao lombar e herniagao dos discos, intervertebrais, Os misculas lembares sao acaptados para manutengdo da postura, ndo para levantamento de pesos. ssa € a razao pela qual é importante dobrar os joelhos ¢ sar 0s poderosos misculos extensores das coxas e nadegas, ‘quando levantamos um objeto pesado. expo1t 391 Misculos do Pescogo e do Dorso que Movem. aColuna Vertebral (Figura 11.12) connmuacao iscuto omicem INsERgéo acho ESPLENIO Esplinio dacaboca Ligamento nucal Occipital processo _Autando em conjunto (bilateralmente), ae eueeb es Bee abana eee Sateen uatmcate (uniliealor ate), Ate every Interalmente eo gram acabeca para ‘o mesmo lado da contracio do miisctlo e estendem a coluna vertebral do pescogo Processos Processos wansversos Awando em conjunto, estendem a espinhososde de CI-C lon cabeca; atuando individualmente, TILT cLew fleter lateralmente ¢/ou giram a cabeca para o mesmo lado da contragio do misculo ERETOR DA ESPINHA Consiste nos misculos iiocostals (laterals), longulssimos (intermedirios)e espinals (medials), Grupe iiocostal (Lateral) Hioeostal do Costelas VI ——_Processos transversos_Atuando em conjunto, os miisculos de pescoco de CIV-CVE cada regido (cervical, tordcica ¢ lombar) esendem e mantém a postura ereta da lligcostal do térax —Costelas VIEXIL = Costelas EVI coluna vertebral de suas respectivas re- sides; atuando individualmente,fletem Wioeostal dolombo Crista ilfaca Costelas VI-XIL lateralmente a coluna vertebral de suas respectivas regides para o mesmo lado da contragao do misculo Grupo Longissimo (Intermediario) Longutssime da Procesos Processo mastoide do Atuando em conjumto, os dois miseulos cabeca articnlaresde temporal longuissimos da eabeca extendem a cwv-CViL cabea;atuando individualmente, © processos giram acabeca para.o mesmo lado da transversos de ontracio da miiecula e estendem 4 Tiny coluna vertebral Longuissime do —_-Procenos Processos wanswersosAnuando em conjumto, o misculo escoco wansversosde de GI-CVI Jonguisimo do pescoco e os dois TITY _miisculos longuissimos do trax catendem a coluna vertebral de suas Longuissimo do —_Procesos Processostranwversos _Tespectivas regies; atmando *orax arses de mdesas individualmente, fletem Iateralmente a dasvércbras _vérecbrastordcicas_coluna vertebral de suas respectivas lombares lombares regides superiores, enona e ddécima costelas Grupo Espinal (Medial) spinal dacabea —Frequentemente Occipital Auuando em conjumto, os misculos de ausente cada regio (cervical, toricica c lombar) (08 muito cstendem a coluna vertebral de suas pequeno: respectivasrepidese estendiem a cabeca originase com co misculo semiespinal da cabera Espinal do pescogo Ligamento nucal Processo espinhoso processo do ix espinhoso de cv Espinal do térax ——_Procesos Processos espinhosos cxpinhososde das vértebras TXLn toricicas superiores 392 ExPom IWERVAGAO ‘Nervos espinais médios ‘Nervos espinais inferiores| Nervos espinais ccervicals Nervos espinais ‘orcicos ‘Nervos espinais lombares ‘Nervos espinais inferiores © méaios ‘Nervos espinais toricicos superiores ¢ [Nervos espinais lombares ¢ ‘Nervos espinais Nervos espinais inferiores Nervos espinais oscuco ‘TRANSVERSOESPINAIS Semiespinal da rabega Semiespinal do pescogo Semiespinal do ‘bran Rotadores SEGMENTAR Interespinais Intertransversérios ESCALENOS Escaleno anterior Escaleno madio Escaleno posterior onicem, Procesos ariculares deC1V-CVI fe processos transversas de cvn-T vin Processos ransversos de TLIV Processos transversos de TVETX Sacro, fo, pprocessos das vértebras Jombares, toricicase de ClV-CVn Procesos rransversos de todas as vyértebras Face superior de todos 08 processos espinhosos Procesos ransversos de tocas as véctebras Processos transversos de cmcvl Processos wansversos de cucvn Processos transversas de cnev INSERGAO Occipital Processos espinhosos deCL-CV Processos espinhosos de CVLTIV Proceso espinhoso de uma vérwebra mais superior Proceso espinhoso dda vértebra superior Aquela de origem Face inferior do ‘Procesto espinhoso dda vértebra superior Aquela de origem Proceso wansverso dda vértebra superior Aquela de origem Leostela Ucostela acho Antando em conjunto, estendem a cabeca; atando individualmente, iam a cabeca para o lado oposto da contragio do miisculo e estendem a colina vertebral Antando em conjunto, os dois misculos semiespinais do pescoco e os dois isculos semiespinais do térax cestendem a coluna vertebral de suas respectivas regides; atuando indivi- ddualmente, giram a caloca para o lado ‘poste a contragZo do mésculo ‘Autando em conjunto, estendem a coluna vertebral; atuando individualmente, Alter levemente a coluna vertebral lateralmente e giram levemente a coluna vertebral para o lado oposto a contracio do misculo Anmando em conjunto, estendem levemente a cola vertebral; atuando individualmente, giram levemente a coluna vertebral para o lado oposto 2 contracao do misculo Atuando em conjunto, estendem levemente a coluna vertebral; atuando individualmente, etahilizam a colina vertebral durante 9 movimento ‘Amando em conjunto, estendem a coluna vertebral; atuando individualmente, fletem leve ¢ lateralmente a cohuna vertebral, estabilizandos durante os ‘movimentos Antando em conjunto, os Mm, escalenos médio e anterior dircito e esquerdo elevam as costelas duramente a inspiragéo profianda AMR: fletem as vértebras cervicaiy awando isoladamente, fetem e giram levemente as vértebras cervicais Amando em conjunto, os Mm. escalenos posteriores dircito e esquerda clevam as segundas costelas durante a inspiracio profinda AMR: fletem as vértebras cervicais, ¢, atuando isoladamente, lever laceralmente e giram levemente as, véntebras cervicais INERVAGAO Nervos espinals Nervos espinals toricicos © Nervos espinais Nervos espinals Jombares, Nervos espinals Jombares, [Nervos espinais Jombares, Nervos espinals Jombares, Nervos espinais Nervos espinais Nervos espinais expo1t 393 Miasculos do Pescogo e do Dorso que Movem. a Coluna Vertebral (Figura 11.12) conrimuacko © M, escaleno posterior encontra-se posterior ao M. esca~ Jeno médio, além de ser o menor dos muisculos escalenos. Esses miisculos fletem, fletem lateralmente e giram a cabe- a, além de auxiliarem na inspiragdo profunda. Correlacgéo entre Musculos e Movimentos (Organize os miisculos nesta Expo de acordo com as seguintes acoes na cabeca, nas articulacdes atlantoccipital ¢ interverte- bral: (1) extensio, (2) flexio lateral, (8) rotagio parao mesmo lado da contragio do miisculo e (4) rotacao para o lado oposto da contragio do misculo; e de acordo com as seguintes agbes ‘da coluna vertebral nas ariculagGesintervertebrais (1) flexao, (2) extensio, (9) flexdo lateral, (4) rotacdo ¢ (5) estabilizacao. © mesmo miisculo pode ser usado mais de uma ver v Teste RAPIDO Qual é o maior grupo de masculos do dorso? Figura 11.12 Maseutos do pescoro e do dorso que movem a coluna vertebral. Os miisculos trapézio e occipitofron- tal foram removidos. B= 0 erup0 de masculos eretores da espinha (Mm. ilfocostal, longuissimo e espinal) & a maior massa muscular do corpo e o principal extensor da coluna vertebral. M.ESPINAL DACABECA M.LONGUISSINO DACABEGA M.ESPINAL Do PEscagO M.LoNaUIssIMO DOPESCOGO M.IUIgcOSTAL 0 TORAX M.ESPINAL DO TORAX, M.IIOGOSTAL DOLOMES (2) Vista posterior 394 EXPO 11.1 LM, SEMIESPINAL DA CABECA LUgamento nucal M, ESPLEMIO DA GABEGA M. ESPLENIO D0 PEscO¢O M. LIOGOSTAL DO FESCOGO M. SEMIESPINAL DO PESCOGO M1 Lonauissimo 90 TOAAX 1M, SEMIESPINAL D0 TORAX M. INTERTRANSVERSARIO M. ROTADOR M. MULTIFIDG @ Que misculos se originam na linha més 1M. ESPINAL DA GABEGA 1M. SEMIESPINAL DACABEGA M.ESPLENIODA CABEGA M. ESPLENIO DO PESCOGO M.SEMIESPINAL Bo PESCOgO. 1M. SEMIESPINAL D0 TORAX M SEMIESPINAL DO TORAX. M.LoNGuissimo 0 TORAK M.tupcosTaL 0 TORAK M.wocosTAL 100 LOMBO M.muLtiFIog (0 Vi str van M. ESCALENO ie satae cece manna un ‘© posterior) M, ESCALENO MEDIO (Grotundo 20 MM escaleno entero MESCALENO POSTERIOR Costa ) (6) Vista posterlatra (Vita antoror @ se estendem lateral e superiormente até suas insergies? expoit 395. a Misculos do Abdome que Protegem as Visceras Abdominais e Movem a Coluna Vertebral (Figura 11.13) [jowerivo * Descrever a origem, a insercéo, a aco ea inervacao dos mascules que protegem as visceras abdominals & mover a coluna vertebral ‘A parede anterolateral do abdome é composta por pele, fis cia e quatro pares de miisculos: obliquo externo, obliqno interno, transverso do abdome ¢ reto do abdome (Figura 11.13). Os primeiros trés mtisculos designados estao dispos- tos de superficial para profundo. ‘O miisculo obliquo externo é 0 miisculo superficial, com seus fasciculos se estendendo inferior e medialmente. O miisculo obliquo interno é o miisculo plano intermediario, € seus fasciculos se estendem perpendicularmente aqueles do misculo obliquo extemo. O miisculo transverso do ab- dome é profundo, com a maioria de seus fasciculos dire- Gionada transversalmente em tomo da parede abdominal. Juntos, os Mm. obliquo externo, obliquo interno ¢ trans- verso do abdome formam trés camadas de misculo em tor- no do abdome. Em cada camada os fasciculos musculares se estendem em uma direcao diferente. Esse € um arran- {jo estrutural que fornece protecao consideravel as visceras abdominais, especialmente quando os miisculos apresen- tam bom ténus. miisculo reto do abdome é um miisculo longo que se ‘estende por toda a extensio da parede abdominal anterior, originando-se na crista e sinfise piibicas e inserindose nas cartilagens da 5a 74 costelas e no proceso xifoide do ester- no. A face anterior do mésculo é interrompida por trés fai- xas fibrosas transversas de tecido chamadas de interseoes tendineas, qui se acredita sejam resquicios dos septos que separaram os mitomos durante o desenvolvimento em- brioldgico (Figura 10.11). Existem habitualmente trés in- tersegGes tendineas, uma no nivel do umbigo, uma préxima do processo xifoide e uma a meio caminho entre as outras ‘duas. Uma quarta intersecdo algumas vezes é encontrada abaixo do nivel do umbigo. Essas inversecdes tendineas se fundem com a parede anterior da bainha do misculo reto do abdome, porém no ha conexdes com a parede poste- rior da bainha, Pessoas musculosas apresentam interseces facilmente demonstradas como resultado de exercicio e hi- pertrofia subsequente do miisculo reto do abdome. A hiper- trofia do misculo, naturalmente, nao infhuencia o tecido conjuntivo das intersecdes, Fisiculturistas dio prioridade a0 desenvolvimento do efeito de seis mésculos bem-definidos do abdome. Pequenos percentuais da populagao tém uma variante de intersecdes ¢ sao capazes de desenvolver oito miisculos bem-definidos do abdome MOSCULO ORIGEM INSERGAO agho INERVAGAO Retodo Crista esinfise piibicas Cartilage das__‘Flete acoluna vertebral, especialmente Nervos espinais abdome costelas VIIa aparte lombat, e comprime oabdome woricicos T7T12 Xeproceso _paraauxiliar na defecacio, na mieqao, na vifoide expiragio forcada ¢ no parto AMR: flee a pelve na coluna vertebral Oblique Costelas 5:12 Cristailiacae —_Agindo em conjunto (bilateralmente), Nervos espinais extemo linha alba Comprimem oabdome ¢fletemacohina _toracicos T7- vertebral; ayindo individualmente TI nerve aioe (unilateralmente), fletem lateralmentea __hipogéstrico coluna vertebral especialmente a parte lombar,¢ giram a coluna vertebral Obliquo —_Cristailiaca, igamento Cartilage das Agindo em conjunto, comprimem oabdome Nerves espinais interme “inguinal efseia costelas VIIa Xe flewem a coluna vertebral; agindo tworicicos T8- toracolombar ¢ linha alba individualmente,fletem Interalmente a 112, nervo lor coluna vertebral, especialmente a parte hipogastrico € Jombar, e giram a eoluna vertebral nervo ilioinguinal Transverso Cristailiaca, igamento Processo xifoide, _ Comprime o abdome Nervos espinais do ‘inguinal, fascia linha alba © toracicos TS- abdome — Jombare cartlagens ibis TI, nerve iliow das costelas 5.10 hipogéstrico e nervo ilioinguinal Quadrado Crista itiaca © Margem inferior Agindo em conjunto, puxam parabaixo a Nervoespinal ‘do ligamento iliolombar da costela Xe décima segunda costela durante a expiragio twricico T12€ lento LiaLy forcada, fisam a costela XII paraevitarsua _nervos espinais 396 EXPO 11 Jombares L1-L3 ou L-Lt clevacao durante a inspiracéo profunda c ajudam a estender a parte lombar da coluna vertebral; agindo individualmente, fletem lateralmente a coluna vertebral, em especial parte lombar AMR: elevam 0 osso do quadril, comumente de um lado ‘Como grupo, os miisculos da parede abdominal anterola- teral ajudam a acomodar e proteger as visceras abdominais; fletem, fletem lateralmente e giram a coluna vertebral nas articulagdes intervertebrais; comprimem o abdome duran- tea expiracao forcada; e produzem a forca necessaria para a defecagio, a miccio eo parto. As aponeuroses (tenddes semelhantes a bainhas) dos misculos obliquo externo, obliquo interno e transverso do abdome formam as bainhas do misculo reto do abdome, que envolvem os miisculos retos do abdome. As bainhas se enconiram na linha mediana para formar a linha alba, uma {aixa fibrosa dura que se estende do processo xiloide do es- temo até a sinfise piibica. Nos estagios finais da gravider a linha ala se distende por causa do aumento da distancia entre os miisculos retos do abdome. A margem inferior livre da aponeurose do miisculo obliquo externo forma o liga- ‘mento inguinal, que corre da espinha iliaca anterossuperior até 0 tubérculo piibico (Figura 11.2%a, bec). Logo acima da extremidade medial do ligamento inguinal se encontra uma fenda triangular na aponeurose, chamada anel ingui- ‘nal superficial, a abertura externa do canal inguinal (Figu- ra 26.2). O eanal inguinal contém o funtculo espermético € onerw ilioinguinal nos homens, ¢ o ligamento redondo do iitero e 0 nervo ilioinguinal nas mulheres. ‘Aparede abdominal posterior é formada pelas vértebras lombares, partes dos flios dos ostos do quadeil, miiseulos psoas maior ¢ ilfaco (descritos na Expo 11.S) € 6 miisculo quadrado do lombo. A parede anterolateral do abdome € capaz de contragao e distensio; em comparacao, a parede abdominal posterior € volumosa ¢ estével. Gaoaeek enn Uma hérnia é a protrusto de um 6rg8o através de uma estrutura que nermalmente o envolve, crlando uma protuberancia que pode ser observada ou sentida através, da superficie da pele. A regizo inguinal é uma area fraca 1na parede abdominal e frequentemente o local de uma hérnia inguinal (ruptura ou separacdo de uma parte da {rea inguinal da parede abdominal, resultando em protru- sao de uma parte do intestino delgado). A hérniaé muito ‘mais comum em homens do que em mulheres, porque os, canais inguinais nos homens s8o maiores para acomodar © funiculo espermatico e o nervo ilioinguinal. 0 tratamen- ‘to de hérnias compreende mais frequentemente cirurgi 0 érgso que se protral ¢ recolacado na cavidade abdo- minal, @ © defeito nos misculos abdominais € reparado. Além disso, uma malha é frequentemente aplicada para reforgar a drea. © Correlacéo entre Musculos e Movimentos ‘Organize os miisculos nesta Expo de acordo com as seguin- tes acées na coluna vertebral: (1) flexao, (2) flexdo lateral, (B) extensio ¢ (4) rotagao. © mesmo miisculo pode ser mencionado mais de uma vez v Teste RAPIDO Que misculos vocé contrai quando “encolhe a barriga”, comprimindo, dessa maneira, a parede abdominal ante- rior? Figura 11.13 Masculos do abdome que protegem as visceras abdominais e moven a coluna vertebral. (B= 6: misculos da parede anterolateral do abdome protegem as visceras abdominals, movem a coluna vertebral e ‘auxiliam na expiragao forcada, na defecacéo, na miccao € no parto. ‘Aponcurose do IM, TRANSVERSO D0 ABDOME Ce M.CBLIQUO INTERNO 1M. OBLIGUO EXTERNO Plano transverso ‘Aponeurase do Méolique interno PROFUNDO ‘Aponeurose co M.ransverso do absome Ccamada postoror fie baiche doy Linha aba Moto do fbcome: M RETO 00 ABDOME CCamada arteror da bana do SUpenEOML crete absome (a) Vista superior de corte vansversal da parede abcominal superior ao unig. expo1is 397 Misculos do Abdome que Protegem as Visceras Abdominais e Movem a Coluna Vertebral (Figura 11.13) conmmuacho Di Ficuna 11.13 connuacio > 1M. poral maior 1w. Bicone braqulal IM. aissime do oreo fisoeléiioie 1M. sonati anterior IM, OBLIQUO EXTERNO (corado} 1M, RETO.00 ABDOME tecoberta pala camada anterior Stared oooane) Imorsogges tora Lina aloe RETO D0 ABDOME saccaleneerees 1M. TRANSVERSO DO ASDOME ee Aponeurose do M.abgu0 ‘Apono.z0co do M.obauo extn inemo (corsa) spina lace anterosupar 1M, OBLIGUO INTERNO Ligament inguinal Ligament inguin -Aponeurose do M.obgu0 ‘Aveling.nal supericil mmo coat) “Tuber pio do pots 1M. eramaster rn toon ‘do funeso asporatica (0) Vista supertcial anterior (©) Vista potunca anterior erm, Lina aba M.TRANSVERSO (D0 ABOOME: Mo8LiQUo EXTERNO M.BLIQUO INTERNO 398 eExpoms (6) Vstaarteror Coste Mm. interes, ‘Aponeurose co Me opkguo ‘nero .08LIQU0 INTEANO (G) Vista protunds anieroateral desta @ Ave mésculo abdominal auxiia na micgso? Mu. RETO DO ABDOME ‘Aponeurose do Mobigue extemno Mon Imroosts exemes serait antoror DO ABDOME: (0 Mista superficial antorolatoral dota Costela Vt en rcostas inimoe MTRANSVERSO DO ABDOWE ‘Aponeurose do Lu vanaverso do abdome Crista ica (6) Vista profunda anteroaterel eta expo1is 399 a Misculos do Térax que Auxiliam na Respiracao (Figura 11.14) [jowerivo * Descrever a origem, a insercao, a aco ea inervacao dos musculos do térax que auxiliam na respiracao. (Os mmisculos do trax alteram o tamanho da cavidade tor cica de forma que a respiracao possa ocorrer. A inspiracio ocorre quando a cavidade tordcica aumenta de tamanho, 2 expiracdo ocorre quando a cavidade torécica diminui de tamanho. diafragma, cupuliforme, 0 miisculo mais importan- te na promocio da respiracao, separando também as cavi- dades abdominal e tordcica. O diafragma possui uma face convexa superior, que forma o assoalho da cavidade tori- cica e uma face cncava inferior, que forma o teto da ca- vidade abdominal (Figura 11.14b). A parte muscular peri- férica do diafragma se origina no processo xifoide do ¢s- terno, nas seis costelas inferiores ¢ suas cartilagens costais, nas vértebras lombares ¢ sens discos intervertebrais e na costela XII (Figura 11.146, d). A partir de suas varias ori- gens as fibras da parte muscular convergem e se inserem no centro tendineo, uma aponeurose resistente localizada préximo ao centro do miisculo (Figura 11.14c, d). O cen- tro tendineo se funde com a face inferior do pericardio coms pleuras. O diafragma possui trés aberturas principais pelas quais passam diversas estrumiras entre o t6rax € o abdome. Essas estruturas incluem a aorta, junto com 0 ducto toricico ea veia dzigo que passam pelo hiato aértico; o esbfago, com os nervos vagos (X) acompanhantes, que passam através do hiar to esofiigico; e a veia cava inferior, que passa através do fox ‘ame da veia cava. Na condicio chamada hérnia de hiato estimago se projeta superiormente pelo hiato esofigico. Os movimentos do diafragma também ajudam a retor- nar o sangue venoso que passa pelas veias do abdome para © coragio. Com os miisculos anterolaterais do abdome, 0 diafragma ajuda a aumentar a pressio intra-abdominal para ‘esvaziar o contetido pélvico durante a defecacio, a miccio € © parto. Este mecanismo é mais atuante quando inspiramos profundamente e fechamos a rima da glote (oespaco entre as pregas vocais). O ar aprisionado no sistema respirat6rio impede a elevacdo do diafragma. O aumento da pressio intraabdominal também ajuda a sustentar a coluna verte- bral, evitando sua flexio durante o levantamento de peso Isso auxilia muito os miisculos do dorso no levantamento de objetos pesados. Outros miisculos implicados na respiracio, chamados tisculos intercostals, ocupam os espacos intercostais, (Fi gust 11.4a, b). Esses misculos esto dispostos em trés cama- ‘das, Os 1] pares de miisculos intercostais externos ocupam 2 ‘camacia superficial, ¢ suas fibras correm obliquamente para Daixo e paraa frente, a partir da costela acima para a costela abaixo. Os misculos clevam as costelas durante a inspiracio para ajudar a expandir a cavidade toracica. Os 11 pares de ‘miisculos intercostas internos ocupam a camada intermedi~ ria dos espacos intercostais. As fibras desses miisculos corer. perpendicularmente aos misculos intercostais externos, em. uma direco obliqua inferior e posteriormente, desde a mar- ‘gem inferior da costela acima até a margem superior da coste- Ia abaixo. Os misculos aproximam as costelas adjacentes dhi- ram a expiracio foreada para ajudar a diminuir o tamanho da cavidade toricica. A camada de misculos mais profunda composta des miisculos intercostaisintimos pareatios. Eses :iiseulos pouco descavolvidos se estendem na mesma direcio ‘que 0s intercostais internos e podem tera mesma fungi. MUSCULO(S) ORIGEM INsERGAO AGA INERVAGAO Diafragma —_Processo xifoide co esterno, Centro. __—_Acontragio do diafragma provoca 0 Nervo frénico cartlagens costaise partes tendineo —achatamento, aumentandoocomprimento que contém adjacentes das seis costelas da cavidade toricica, que resulta na axénios dos inferiores, vrtebras inspiracio; o relaxamento do diairagma faz neervos espinais lombares e seus discos com que ele se mova para cima, diminuindo _cervicais C3.C5, intervertebrais, ea décima ‘0 comprimento da eavidade toracica, segunda costela resultando na expiracio Intercostais Margem inferior da costelaMargem —_A.contraga cleva as costelas ¢ aumenta [Nervos espinais extomes— acimna superior os didmetros anteroposterior e kaeral da tordcicos T2- dacostela _cavidade tordcica, resultando na inspiracé T12 abaixo——orelaxamento abaixa as costelss e diminui ‘os didmetros anteroposterior e lateral da cavidade toracica, resultando na expiragao Margem superior dacostela Margem —_A contrac aproxima simultaneamente as, Nervos espinais abaica inferior _costelas adjacentes, para dimimuir mais torscicos T2- dacosiela os didmetros anteroposterior e lateral da Tg cima, cavidade torécica durante a expiracio forcada Intercostais Margem superior da costela Margem — Aacio €a mesma dos miisculosintercosiais_ __Nervos espinais intimos—abaix inferior _intenos,anteriormente eram considerados __torscicos T2- dacostela uma camada profunda dos Mim. intercostais,— T12 cima, interos 400 ExPo11.K Como vocé aprenderd no Capitulo 24,0 diafagmae os Correlagéo entre Musculos e Movimentos miisculos intercostais externos s4o usados durante a expi- ragio e a inspiragao calmas. Contudo, durante a inspiracio forgada profunda (durante exercicio ou tocando um instru- mento de sopro) os Mm, esternocleidomastoideo, escaleno ¢ peitoral menor também sio usados; durante a expiracio forgada profunda os Mm. obliquo extemno, obliquo inte v TesTe RAPIDO no, transverso do abdome, reto do abdome e intercostais " Quaisséo 0s nomes das trés aberturas no. internos também sao usados. estruturas passam por eada uma? ‘Organize os misculos nesta Expo de acordo com as seguin- tes aces: (1) aumento do comprimento, (2) aumento dos didmetros lateral ¢ anteroposterior e (3) diminuicao dos didmeiros lateral e anteroposterior do trax. Figura 11.14 Masculos do torax que auxiliam na respiragio. P= Averturas no diafragma permitem a passagem da aorta, do es6fago e da veia cova inferior. Mm. INTERCOSTAIS Mm INTEROOSTAIS INTERNOS INTERNOS Mm. INTEROOSTAS EXTERNOS Mm. IsTERCOSTAIS et inns Costes M oblique Esterno ‘ceo (cortado) Canto tenance Mreto do ‘abdome (cotaso) DIAFRAGMA Ligamento anqueaco WM transversa do dome o apcneurose 'M.reto co sbcome (recoberto pl mina antstir da bain [cortada] do M. eto do abdome) 1M. QUADRADO 00 LOMBO 1M. ransverso do ablome Liha abs Mobiiquo itor Espinha tiaca anteresuperior ‘Aponeurose do M-obiiquointemo (Quarta vertebra lombor istics Ligemento inguinal “Tubereuo pico Sinise pibica Furveulo cepormatco (=) Vista superficial anterior (0 Vista prota anterior seo 14 coma Dp expo11k 401 Misculos do Térax que Auxiliam na Respiracao (Figura 11.14) contimvacko [Di Ficuna 11.14 conrinuacao M. ptr malor ostelav Pera (onsda) Mor aracr Preura (ot DIAFRAGMA ae Cons vi nofoame davon ova Cento tenaneo M INTERCOSTAL Nero vago 09) — EXTERNO No nisto esofageo LESefag0 “ Ccoutoa vi M.INTERCOSTAL 4. lnerosta hime INTERNO- DIAFRAGMA Costela vit \ : late do dorso Corpo deT x Pencarsierccbnede © conta ardinco Costes eva (corsa) ‘Vela cava interior sotago DIAFRAGMA 1M, cord anterior Corpo do Tk Macila espinal 1 tsi do dorso Mentor da espinhe (6) Veta superior 402 Expo 11.K a CCattagens costs ‘conto tensines — costeiax M.quacrado colombo DDocima sogunda costa IM. poas malor ‘Segunda costae Pulméo DIAFRAGMA PF costa (cotadas) AM tranaverso do abdome (9 Veta ttoral ta @ awe misculo asociado & respiragéo € inervado pelo nervo frénico? expo11K 403 Misculos do Assoalho da Pelve que Sustentam as Visceras EXPO 11.L [jowerivo * Descrever a origem, a insercdo, a a¢do e a inervacdo dos misculos do assoalho da pelve que sustentam as visceras pélvicas e atuam como esfincteres. (Os mmisculos do assoalho da pelve sio o levantador do anus € 0 isquiococeigeo. Junto coma fascia que reveste suas faces interna e externa, esses miisculos sio chamados de diafrag- ma da pelve, que se estende do piibis anteriormente até 0 céecix posteriormente ¢ de uma parede lateral da pelve até a outra. Esse arranjo da ao diafragma da pelve a aparéncia de um funil suspenso pelas suas fixagdes. O diafragma da pelve separa a cavidade pélvica acima do perineo abaixo (Expo 11.M). Em ambos 0s sexos 0 canal anal e 2 uretra atravessam o diafragma da pelve, ¢ nas mulheres a vagina também atravessa o diafragma da pelve. ‘Os dois componentes do miisculo levantador do anus sio 08 miisculos pubococcigeo iliocoecigeo. A Figura 11.15 ‘mostra esses miisculos na mulher, e Figura 11.16, na Expo 11M, ilustra 08 mtisculos no homem. O miisculo levanta- dor do Anus é 0 maior ¢ mais importante miisculo do assoa- Pélvicas e Atuam como Esfincteres (Figura 11.15) Iho da peve, sustentando as visceras pélvicas € resistindo ao impulso inferior que acompanha os aumentes na pres- sio intra-abdominal durante fungdes como expiracio for cada, tosse, vomito, micgdo e defecagao. O miisculo tam- bém atua como um esfincter na juncao anorretal, uretra ¢ vagina. Além de auxiliar 0 miisculo levantador do Anus, 0 miisculo isquiocoecigeo traciona o eéccix anteriormente, ap6s o masculo ter sido empurrado posteriormente duran- te a delecacio ou o parto. Correlagao entre Masculos e Movimentos Organize os miisculos nesta Expo de acordo com as seguin- tesacdes: (1) sustentacio ¢ manuteneao da posicéo das vis- ceras pélvicas; (2) resisténcia ao aumento da pressdo intra- abdominal; (3) constricao do anus, uretrae vagina. O mes- mo miisculo pode ser mencionado mais de uma ver, TESTE RAPIDO Que musculos sto refarcados pelos exercicios de Kegel? mascuto oniGeM tnsengho acho INERVAGAO Leyantador do Hx misclo€ divide em ds partes: Mm. pubocoesigea¢ ocoegeo Pubococcigeo —Pibiseespinha Cac, wretra, eanal Sustenta e mamtém a posigio _Nerossacrals inquidtica anal,corpodo perinco das isceras pvicasresste _—_espinais S2-St (nasa caneiformede ao aumento a pressio tecido fibroso no cento intra-abdominal durante 2 do perineo) e eorpa expiragio forcada,a toss, anococcigeo (fnixa bros a vémito, amiccaa ea eiuea que se extende do defecario; consringe o anus, Anus até 0 eéecix) avuretra ea vagina iococeigeo Espinha isquidcica Géccix Como acima Nervos sicrais cxpinais S284 Isquiococcigeo —“Espinhaisquiitica Parte inferior dosacroe Suportae mantéma posicia _Nervox sicrais partesuperior do céccix das wisceraspélvicas resiste _—_espinals S485 404 EXPO 11.L ‘a0 aumento da pressio intrnabdominal durante a expiracio foreada, a tosse, 0 vomito, a miccao ea defecagio; tracionao céceix anteriormente ap6s a defecacio on o parto CORRELAGAO CLINICA I Leséo do Mdsculo Levantador do Anus e incontinéncia Urind: Durante 0 parto, © masculo levantador do Anus sustenta a cabeca do feto e pode ser lesado durante um parto dificil ou traumatizado durante uma episiotomia (um corte feito com tesoura cirdrgica para impedir ou direcionar a laceracéo do peringo durante o parto). A consequéncia de tals les6es pode ser a incontinéncia urindria de estresse, isto ¢, extravasa- mento de urina sempre que houver aumento da pressao in- tra-abdominal — por exemplo, durante a tosse. Uma maneira de tratar a incontinéncla urindria de estresse 6 reforcar e con- trait os misculos que sustentam as viseeras pélvicas. Isto é rea- lizado pelos exercicios de Kegel, que alternam 0 relaxamente ‘ea contragéo dos misculos do asscalho da pelve, Para desco- brrir os masculos certos, a pessoa imagina que esté urinando e, ‘em seguida, contral os musculos como se fosse parar no meio. do jato. Os misculos dever ser mantidos contrafdos até uma contagem de trés e, em seguida, relaxados até uma contagem de trés. Isso deve ser feito de 5 a 10 vezes a cada hora —sen- tado, de pé e deitado. Os exercicios de Kegel também s30 reco mendados durante a gravidez, para reforgar os misculos para ‘trabalho de parte. © Figura 11.15 Masculos do assosiho da pelve, que sustentam as visceras pélvicas, auxiliam na resisténcia contra a pressio intra-abdominal e atuam como esfincteres. = o diatrrgna da pee suporta as vaceras pvc M. ESFINCTER EXTERNO DAURETRA M.COWPRESSOR DA URETAA M.ESFINGTER URETROVAGINAL (Corp co porno 1M cbmador interna Anus Corpo anocoesigon M.tsquiococciaco chins Ramo interior 60 pibes Oso ds wet M ISQUIOCAVERNOSO amo isquipibico M. BULBOESPONIOSO Vagina ‘Momorana do porno M.TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERINEO Tuber isquiatico| Lgamento sacrotubera MESFINGTER, EXTERNO D0 ANUS M.LEVANTADOR 00 ANUS: M. PuBOCOCRIGEO M.ILuococcigEO obec IM glateo maximo Vite superiia! nteror do perneo feminine @ unis s80 05 limites do diatragma da pelve? expat 405

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